Paulo Gonçalves diz que está “de consciência tranquila” e que não foi abandonado

O ex-assessor jurídico da SAD do Benfica Paulo Gonçalves afirmou hoje, à saída da audição no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, que teve oportunidade de esclarecer as dúvidas em torno do processo ‘e-toupeira’.

“Esclareci tudo e estou aliviado”, disse Paulo Gonçalves, que, depois de uma audição de mais três horas, afirmou que não está ansioso por uma decisão na fase instrutória.

“Já esperei até agora, por isso, a decisão vai sair quando tiver de sair”, avançou o ex-dirigente ‘encarnado’, que declarou ainda estar “de consciência tranquila” e contar com o apoio dos amigos, entre eles Luís Filipe Vieira.

“O presidente do Benfica é um amigo e nunca fui abandonado pelos amigos”, terminou Paulo Gonçalves.

A fase de instrução do processo ‘e-toupeira’, requerida pelos quatro arguidos, incluindo a Benfica SAD, começou na quarta-feira no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa.

A instrução, fase facultativa que visa decidir por um juiz de instrução criminal se o processo segue para julgamento, tem decorrido à porta fechada, com início sempre às 14:00, exceto no debate instrutório, agendado para 26 de novembro, e na leitura da decisão instrutória, sessões que serão públicas.

No Requerimento de Abertura de Instrução (RAI), a SAD do Benfica defende que a acusação do Ministério Público (MP) é infundada e que terá de cair nesta fase. O RAI assenta em três pontos essenciais, nomeadamente o desconhecimento dos factos imputados ao seu antigo assessor jurídico Paulo Gonçalves e restantes dois arguidos, ambos funcionários judiciais.

A acusação do MP considera que o presidente da Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, teve conhecimento e autorizou a entrega de benefícios aos dois funcionários judiciais, por parte de Paulo Gonçalves, a troco de informações sobre processos em segredo de justiça, envolvendo o Benfica, mas também clubes rivais.

A SAD do Benfica está acusada de 30 crimes e Paulo Gonçalves de 79 crimes. O MP acusou a SAD do Benfica de um crime de corrupção ativa, de um crime de oferta ou recebimento indevido de vantagem e de 29 crimes de falsidade informática.

Alfa/Lusa.

Fernando Santos confiante na qualificação e primeiro triunfo em Itália

O selecionador Fernando Santos afirmou hoje que Portugal quer já resolver frente à Itália o apuramento para a fase final da Liga das Nações de futebol e mostrou-se confiante na primeira vitória de sempre em solo transalpino.

« Só trabalhámos o jogo com a Itália. Não pensámos, não comentámos, não falámos sobre o jogo da Polónia. Vai ser seguramente um grande jogo com duas equipas fortíssimas. A Itália evoluiu muito nos últimos dois meses e vai ser diferente do jogo da primeira mão », afirmou Fernando Santos.

O selecionador nacional, que falava na conferência de imprensa de antevisão do encontro do Grupo 3 da Liga das Nações A, em Milão, referiu que Portugal tem capacidade para « vencer qualquer equipa » e alcançar o primeiro triunfo da sua história em Itália.

« Sou uma pessoa de fé, mas fé em Deus. Aqui não há questões de fé. Vamos jogar contra um adversário muito poderoso e eu acredito que a minha equipa pode ganhar qualquer confronto. É isso vamos procurar fazer », disse.

Em toda a sua história, o melhor que Portugal conseguiu sempre que defrontou fora a Itália foi um empate, situação que Fernando Santos desvalorizou.

« Nós não falamos sobre essas coisas. O que interessa é o que fazemos no jogo, a qualidade que apresentamos, o que o adversário faz. Se não fossem os jornais, os jogadores nem saberiam essas coisas », referiu.

Questionado sobre nova ausência de Cristiano Ronaldo, Fernando Santos aproveitou mais uma vez para defender que o avançado português merece vencer novamente a Bola de Ouro.

« Não há nenhuma equipa que tenha Cristiano e não queira ter. É o melhor do mundo. Que seja feita justiça e ganhe a próxima Bola de Ouro », afirmou.

Sobre a ausência do castigado Pepe, que usou a braçadeira de capitão nos últimos dois jogos oficiais da seleção nacional, o técnico, de 64 anos, espera que não tenha efeito na equipa.

« O espírito não muda por causa de um jogador. Temos um grupo muito forte. Temos confiança em nós e sabemos das nossas capacidades », disse.

Fernando Santos explicou ainda que chamou Kevin Rodrigues aos trabalhos da seleção devido à possibilidade de Raphael Guerreiro não recuperar dos problemas físicos.

Na mesma conferência de imprensa, o médio William Carvalho afirmou que os jogadores esperam um ambiente difícil em San Siro e considerou que a Itália é uma « seleção muito difícil e com grandes jogadores ».

« Vamos entrar para ganhar, como em todos os jogos. Queremos garantir aqui a qualificação », disse o jogador do Bétis.

Portugal necessita apenas um empate para se qualificar para a ‘final four’ da Liga das Nações, mas mesmo uma derrota em Milão poderá ser retificada três dias mais tarde, em 20 de novembro, quando receber a lanterna-vermelha e já despromovida Polónia, em Guimarães.

O encontro de sábado está agendado para as 20:45 e terá arbitragem do holandês Danny Makkelie.

Alfa/Lusa.

« Amar Pelos Dois », « Grândola » e « Foi Deus » no « Cancioneiro da União Europeia »

“Amar Pelos Dois”, “Grândola Vila Morena” e “Foi Deus” são três das seis músicas portuguesas a inserir no “Cancioneiro da União Europeia”, projeto da organização dinamarquesa European Union Songbook Association, foi hoje anunciado.

Das 60 canções portuguesas que estiveram a votos, divididas em seis categorias, as mais votadas foram “Amar pelos dois”, (Amor), “Canção do Mar” (Natureza e Estações), “Grândola, Vila Morena” (Liberdade e Paz), “Malhão, malhão” (Canções Populares), “Foi Deus” (Canções de fé) e “A Loja do Mestre André » (Canções infantis), de acordo com informação disponibilizada no ‘site’ do projeto.

O « Cancioneiro da União Europeia” é um “projeto sem fins lucrativos lançado por uma organização dinamarquesa sem ligações monetárias à União Europeia”.

“Amar Pelos Dois”, com letra e música de Luísa Sobral, interpretada por Salvador Sobral, foi a canção que deu a Portugal a primeira vitória no Festival Eurovisão da Canção, no ano passado.

“Canção do Mar”, com letra de Frederico de Brito e música de Ferrer Trindade, foi apresentada pela primeira vez por Maria Odete Coutinho, no programa radiofónico « Os Companheiros da Alegria », e gravada em 1953 por Carlos Fernando, acompanhado pelo Conjunto de Mário Simões. O tema foi recriado várias vezes por outros artistas, como o brasileiro Agostinho dos Santos, pela francesa Yvette Giraud, e, mais tarde, na década de 1990, por Dulce Pontes, tendo entrado na banda sonora do filme « A Raiz do Medo » e constituído o genérico da série policial norte-americana « Southland ».

“Grândola, Vila Morena”, com letra e música de José Afonso (Zeca Afonso), incluída no álbum “Cantigas do Maio” (1971), é uma das canções que serviu de senha à Revolução de 25 de Abril de 1974. Ao longo dos anos o tema teve várias versões, da banda chilena Aparcoa ao pianista Pascal Comelade, passando pela cantora brasileira Nara Leão, a fadista Amália Rodrigues e a norte-americana Liberation Music Orchestra, da pianista Carla Bley e do contrabaixista Charlie Haden.

“Malhão, Malhão” faz parte do cancioneiro popular da região do Douro Litoral.

“Foi Deus”, com letra e música de Alberto Janes, é um fado celebrizado por Amália Rodrigues.

“A Loja do Mestre André” é uma música tradicional infantil.

“Há mais de 50 anos que nós, os cidadãos europeus, trocamos coisas físicas: carvão, peixe e outros produtos. O intercâmbio cultural, por outro lado, limitou-se até agora ao desporto – Liga dos Campeões – e a um único concurso de música – a Eurovisão. Sentimos que chegou a hora de criarmos um símbolo comum mais duradouro, um livro de canções”, lê-se no site.

Até hoje, estavam escolhidas as canções de 19 dos 28 países da União Europeia, incluindo o Reino Unido, que negoceia a sua saída da comunidade, prevista para março próximo.

As primeiras 102 de um total de 168 canções que irão fazer parte do cancioneiro foram escolhidas por cerca de 35 mil votantes.

As canções que faltam serão votadas, de forma faseada, até fevereiro.

Uma primeira versão do “Cancioneiro da União Europeia” será publicada “no Dia da Europa, a 09 de maio de 2019”.

“Ainda que a música seja verdadeiramente uma linguagem universal, ler a partitura das 168 músicas impressas no cancioneiro não é culturalmente satisfatório: por isso, as letras serão impressas numa tradução em inglês, bem como nas 24 línguas da União Europeia, lado a lado. Ainda que o inglês seja falado por cerca de 40% da população europeia, todos os cidadãos devem ter a opção de poderem cantar as canções nas línguas nas quais estas foram escritas”, lê-se no ‘site’ da European Union Songbook Association.

As 60 canções portuguesas que estiveram a votos tinham sido nomeadas “por membros da comunidade musical portuguesa – em particular Associação Portuguesa de Educação Musical (APEM), Associação Musical Lisboa Cantat, Instituto de Etnomusicologia Centro de Estudos em Música e Dança e Academia de Música de Lagos”.

A votação decorreu no ‘site’ do projeto e encerrou a 28 de outubro.

https://www.youtube.com/watch?v=qqtJAI9SGxg

Alfa/Lusa.

Portuguesa que escondeu filha na mala do carro condenada a cinco anos de prisão

A mulher portuguesa que escondeu a filha na mala do carro, e acusada de lhe ter causado profundos atrasos de desenvolvimento físico e mental, foi hoje condenada a cinco anos de prisão, com três anos de pena suspensa, anunciou fonte judicial.

Serena, a filha de Rosa Cruz, foi encontrada em 2013 dentro da mala de um carro quando tinha dois anos.

Rosa Cruz vai já dormir esta noite na prisão e pode recorrer da sentença pronunciada por um tribunal em Corrèze, centro da França.

De manhã, o Ministério Público tinha pedido oito anos de prisão efectiva para a cidadã portuguesa, que manteve a filha escondida durante dois anos na cave da sua casa e mala do carro.

Na leitura da sentença, a presidente do coletivo de juizes referiu que esta decisão poderia « desiludir » muitas das partes envolvidas no caso.

Rosa Cruz perdeu também qualquer poder paternal sobre a sua filha.

« Quero pedir perdão à Serena por tudo que lhe fiz de mal. Apercebo-me agora que lhe fiz muito mal e que sei que nunca mais vou ver a minha filha », disse a portuguesa radicada em França, ainda antes de ter sido proferida a sentença.

Alfa/Lusa.

Portugal vence na Polónia e fica em vantagem no ‘play-off’ do Europeu de sub-21

A seleção portuguesa de futebol de sub-21 venceu hoje fora a Polónia por 1-0, em encontro da primeira mão do ‘play-off’ de apuramento para a fase final do Europeu da categoria de 2019, disputado em Zabrze.

Um golo de Diogo Jota, aos 30 minutos, selou o triunfo da formação das ‘quinas’, que na terça-feira recebe os polacos em Chaves.

O vencedor qualifica-se para a fase final, juntando-se a Itália (coanfitriã), Croácia, Espanha, Dinamarca, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Sérvia, Roménia, França e ao vencedor do ‘play-off’ entre Grécia e Áustria.

O sorteio da fase final, que se realiza em Itália e São Marino, de 16 a 30 de maio de 2019, está marcado para 23 de novembro.

Resultados dos encontros dos ‘play-offs’ de apuramento para a fase final do campeonato da Europa de sub-21 de 2019, que se realiza em Itália e São Marino, de 16 a 30 de junho:

Primeira mão:

Sexta-feira, 16 nov

Grécia – Áustria, 0-1.

Polónia – Portugal, 0-1.

Segunda mão:

Terça-feira, 20 nov

Portugal – Polónia (18:00).

Áustria – Grécia (19:00).

Nota: Os vencedores das duas eliminatórias qualificam-se para a fase final, juntando-se a Itália (coanfitriã), Croácia, Espanha, Dinamarca, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Sérvia, Roménia e França.

O sorteio da fase final realiza-se a 23 de novembro.

Alfa/Lusa.

Grupo francês investe 5ME em fábrica de aeronáutica em Ponte de Sor

Um grupo francês de componentes aeronáuticos adquiriu as instalações da extinta fábrica da Dyn´Aéro, em Ponte de Sor (Portalegre), para criar uma nova unidade industrial, num investimento superior a cinco milhões de euros, revelou hoje o município.

 

O investimento do grupo gaulês Rexiaa engloba a aquisição do imóvel, situado na zona industrial da cidade alentejana, e a criação de novas linhas de produção de componentes para a indústria aeronáutica.

« O grupo francês escolheu Ponte de Sor face à forte dinâmica do nosso ‘cluster’ de aeronáutica. Tornámo-nos, mais uma vez, atrativos para este tipo de investidores”, disse hoje à agência Lusa o presidente do município, Hugo Hilário.

Segundo o autarca, o grupo Rexiaa tenciona iniciar a laboração no segundo semestre de 2019, sendo que nos próximos três anos propõe-se criar “entre 80 e 100 postos de trabalho”.

O grupo tem como clientes grandes fabricantes de aeronaves, como a Airbus ou a Dassault Aviation.

“O investimento não vai surgir no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, mas sim na zona industrial, o que revela que, efetivamente, continuamos no bom caminho”, considerou.

Hugo Hilário congratulou-se ainda com o número de postos de trabalho que o investimento vai gerar, destacando que o combate ao desemprego constitui uma das suas “bandeiras” como autarca.

“Há cinco ou seis anos, tínhamos em Ponte de Sor cerca de 1.600 desempregados e agora temos pouco mais de 300. Temos de trabalhar todos os dias para que este número reduza consideravelmente”, disse.

A extinta fábrica de aeronáutica Dyn’Aéro entrou em « lay-off » (suspensão do trabalho) parcial a 06 de julho de 2010, tendo sido decretada a sua insolvência pelo tribunal pouco tempo depois.

Alfa/Lusa

Em defesa do Folclore português – opinião, por Carlos Pereira

Volte a ouvir aqui a crónica de quinta-feira de Carlos Pereira, jornalista e diretor do Lusojornal. Em defesa do Floclore, a cultura « baixa » e a cultura « alta »:

“Foi o pior momento da minha vida” – Bruno de Carvalho

O ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho disse hoje à porta da sua casa, em Lisboa, que a detenção desde domingo no âmbito da investigação ao ataque à academia de Alcochete “foi o pior momento” da sua vida.

Numa curta declaração aos jornalistas horas depois de ter deixado o Tribunal do Barreiro em liberdade, o antigo líder do clube de Alvalade garantiu ser agora “uma pessoa diferente”.

“Foram cinco dias terríveis. São cinco dias que marcam qualquer pessoa. Dá-nos outra perspetiva. Vou assentar um bocadinho e aproveitar para descansar ao pé da minha família. Só quem passa por esta situação percebe o quão diferente é um ser humano ser privado de coisas tão simples como um banho”, confessou.

Bruno de Carvalho rejeitou ainda responder a qualquer questão relacionada com o processo ou a sua detenção, pedindo também respeito à comunicação social pela sua família.

O ex-presidente do Sporting saiu em liberdade ao final da manhã do Tribunal do Barreiro, depois de ter sido interrogado na quarta-feira, com o juiz Carlos Delca a impor como medida de coação apresentações diárias aos órgãos de polícia criminal, além do pagamento de uma caução no valor de 70.000 euros.

Bruno de Carvalho está indiciado no processo de ataque à academia por 57 crimes: um de terrorismo, 20 de sequestro, 20 de ameaça agravada, dois de detenção de arma proibida, 12 de ofensa à integridade física qualificada e dois de dano com violência.

Em 15 de maio, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, em Alcochete, por um grupo de cerca de 40 alegados adeptos encapuzados, que agrediram alguns jogadores, membros da equipa técnica e outros funcionários.

A GNR deteve no próprio dia 23 pessoas e efetuou, posteriormente, mais detenções, que elevaram para 40 o número de arguidos.

O ataque motivou o pedido de rescisão unilateral de contrato de nove futebolistas, alegando justa causa, alguns dos quais recuaram na decisão e continuam a representar os ‘leões’, e lançou o clube lisboeta em uma das maiores crises institucionais da sua história.

Bruno de Carvalho, que à data dos acontecimentos liderava o Sporting, foi destituído em Assembleia Geral em 23 de junho e impedido de concorrer às eleições do clube de Alvalade, das quais Frederico Varandas saiu como novo presidente.

Alfa/Lusa.

Bruno de Carvalho e Mustafá saem em liberdade do Tribunal do Barreiro

O ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho e Mustafá saíram hoje em liberdade, sujeitos a apresentações diárias às autoridades, no âmbito da investigação ao ataque à academia de Alcochete, anunciou o Tribunal do Barreiro.

Em comunicado divulgado pelo Juízo de Instrução Criminal do Barreiro, lê-se que foi determinado, além das apresentações diárias aos órgãos de polícia criminal, o pagamento por cada um dos arguidos de uma caução de 70.000 euros.

Bruno de Carvalho e Nuno Mendes, líder da claque Juventude Leonina, conhecido por Mustafá, foram detidos no domingo e interrogados na quarta-feira pelo juiz Carlos Delca, num processo que já tinha 38 arguidos em prisão preventiva.

Bruno de Carvalho está indiciado por terrorismo, sequestro, ameaça agravada, detenção de arma proibida, ofensa à integridade física qualificada e dano com violência.

No total, o ex-presidente do clube lisboeta está indiciado de 57 crimes: um de terrorismo, 20 de sequestro, 20 de ameaça agravada, dois de detenção de arma proibida, 12 de ofensa à integridade física qualificada e dois de dano com violência.

Mustafá está indiciado pelos mesmos crimes de Bruno de Carvalho, acrescido de um de tráfico de droga, tendo Carlos Delca considerado que “a atuação dos arguidos revela um manifesto desprezo pelas consequências gravosas que provocam nas vítimas”.

No entanto, o juiz entendeu que apenas em relação ao crime de tráfico de droga, imputado a Mustafá, “se verificam fortes os indícios resultantes dos elementos de prova”, razão pela qual considerou não estarem reunidos os pressupostos para a aplicação de medidas de coação mais gravosas relativamente aos outros crimes.

Em 15 de maio, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, em Alcochete, por um grupo de cerca de 40 alegados adeptos encapuzados, que agrediram alguns jogadores, membros da equipa técnica e outros funcionários.

A GNR deteve no próprio dia 23 pessoas e efetuou, posteriormente, mais detenções – das quais as mais recentes foram as de Bruno de Carvalho e Mustafá, no domingo -, que elevaram para 40 o número de arguidos, suspeitos de terrorismo, ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada, sequestro e dano com violência.

O ataque motivou o pedido de rescisão unilateral de contrato de nove futebolistas, alegando justa causa, alguns dos quais recuaram na decisão e continuam a representar os ‘leões’, e lançou o clube lisboeta em uma das maiores crises institucionais da sua história.

Bruno de Carvalho, que à data dos acontecimentos liderava o Sporting, foi destituído em Assembleia Geral em 23 de junho e impedido de concorrer às eleições do clube de Alvalade, das quais Frederico Varandas saiu como novo presidente.

Alfa/Lusa.

Número de imigrantes em Portugal aumenta pelo quinto ano consecutivo – INE

O número de imigrantes em Portugal aumentou em 2017 pelo quinto ano consecutivo, estimando-se que tenham entrado no território 36.639 pessoas para residir no país, mais 6.714 face a 2016, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Por outro lado, o número de emigrantes diminuiu pelo quarto ano consecutivo, de acordo com os dados hoje divulgados.

As estatísticas demográficas referentes a 2017 revelam que 51% do total de imigrantes permanentes são mulheres, 55% tinham nacionalidade portuguesa, 38% nasceram em Portugal, 47% residiam anteriormente num país da União Europeia e 81% eram pessoas em idade ativa (15 a 64 anos).

Já no que se refere aos que saíram de Portugal para residir no estrangeiro por um período igual ou superior a um ano (emigrantes permanentes), as estatísticas do INE registam que 31.753 pessoas o fizeram, menos 17% do que em 2016 (38.272).

Do total de emigrantes permanentes, 69% eram homens, 99% tinham nacionalidade portuguesa, 71% tiveram como destino um país da União Europeia e 95% eram pessoas em idade ativa.

Segundo o INE, também o número estimado de pessoas que deixaram o país com intenção de permanecer no estrangeiro por um período superior a três meses e inferior a um ano – emigrantes temporários -, registou um decréscimo de 16,3% relativamente a 2016, passando de 58.878 para 49.298 em 2017.

Alfa/Lusa.

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