Trump « furioso » com Putin ameaça novos impostos sobre petróleo russo

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou-se hoje « muito zangado » e « furioso » com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, por causa da guerra na Ucrânia, e ameaçou impor novos impostos sobre o petróleo russo, numa entrevista televisiva.

« Se a Rússia e eu não conseguirmos chegar a um acordo para pôr um fim ao banho de sangue na Ucrânia, e acho que a culpa é da Rússia, eu vou impor tarifas secundárias sobre todo o petróleo que sai da Rússia », alertou Donald Trump, numa entrevista concedida à rede norte-americana NBC.

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) adiantou que planeia falar com Vladimir Putin nos próximos dias.

Na mesma entrevista, Trump ameaçou o Irão com bombardeamentos caso falhem as negociações sobre o acordo nuclear iraniano.

« Se eles não concordarem, haverá bombardeamentos », garantiu, evocando também a possibilidade de impor novas taxas alfandegárias ao Irão.

O Presidente iraniano, Masud Pezeshkian, reiterou hoje que o país está aberto a negociações indiretas com os Estados Unidos e disse que é o comportamento dos norte-americanos que determina a continuação do caminho do diálogo.

Essa foi a mensagem transmitida pelo Irão aos EUA, numa resposta à carta de Donald Trump, que instava Teerão a negociar o seu programa nuclear.

 

Com Agência Lusa.

PASSAGE À NIVEAU – 30 Março 2025

Passagem de Nível, magazine de informação na Rádio Alfa com coordenação e apresentação de Artur Silva, aos domingos entre as 12h-14h.

Redifusão na noite de terça para quarta-feira (seguinte) às 00h.

Ou aqui:

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Associação de Autarcas Portugueses em França celebra 25 anos em Paris

A Cívica, Associação de Autarcas Portugueses em França, celebrou hoje no Senado francês 25 anos, numa cerimónia que realçou o papel dos lusodescendentes em França, segundo o seu presidente e autarca de Aulnay-sous-Bois, Paulo Marques.

Estes 25 anos de Cívica significam “uma intervenção pública, política e cidadã de portugueses a residirem em França, mas também de muitos franceses, já nacionais franceses, filhos ou netos de portugueses que quiseram ter um papel preponderante nos seus municípios, através das suas eleições, como presidentes de câmaras, como vice-presidentes, deputados municipais ou autarcas”, disse o presidente da Cívica à Lusa.

Neste momento, existem cerca de oito mil autarcas de origem portuguesa de todas as forças políticas eleitos em França, incluindo na Assembleia Nacional francesa.

O presidente da Cívica espera que este número aumente devido a “uma comunidade portuguesa interventiva”, com uma grande participação cívica.

Para Paulo Marques, “com a conjuntura atual geopolítica, onde há muitas dificuldades em perceber as diferenças de uns e de outros, e como se disse tão bem hoje no primeiro painel de manhã, nós abdicamos de diferenças. É um trunfo, cada origem, cada pertença é um trunfo para o dia de amanhã e para as nossas funções”.

Criada 05 em fevereiro de 2000, a Civica reúne autarcas, mas também deputados franco-portugueses, com o intuito de promover a comunidade portuguesa e criar uma rede de apoio entre franceses com origens portuguesas na França.

O presidente da Cívica destacou “a disponibilidade” e “a lealdade” dos luso-eleitos para continuar em funções por vários anos.

“É incrível como é que eles, com o trabalho, com a sua vida, o quotidiano, quando se solicita uma mobilização, eles vão estar presentes, e isso vem, penso eu, do movimento associativo dos anos 70, porque os nossos pais, os nossos avós, iniciaram algo que nos tocou”, referiu.

Numa sala do Palácio do Luxemburgo, no centro de Paris, portugueses, lusodescendentes e franceses passaram o dia entre vários painéis de debate com autoridades portuguesas e francesas, como o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, o vice-presidente da região Île-de-France, Patrick Karam, e Valérie Terranova, antiga conselheira do Presidente Jacques Chirac.

Durante a tarde, decorreu “um painel sobre a energia, sobre os impostos, sobre o ambiente”, mais relacionado com a “realidade como autarcas, de dia a dia, e que permite contribuir uns com os outros sobre ideias e formação”, como a problemática da língua portuguesa nas escolas em França, de acordo com Paulo Marques.

Questionado sobre os planos futuros para a Civica, o autarca afirmou o foco nas eleições municipais de 2026 nas mais de 36 mil autarquias francesas, em que espera ter “mais candidatos (de origem portuguesa) nas listas municipais”.

“Temos uma campanha firme, junto da comunidade polaca, romena e italiana, cujo objetivo é informar que os europeus podem votar nas próximas eleições (municipais) de 2026 e isso é fundamental para a nossa visibilidade”, acrescentou.

Durante o evento, o presidente da Cívica entregou prémios “para enaltecer uma atividade, uma operação, uma eleição” entre os eleitos que estiveram presentes desde o início, em 2005, na primeira reunião de mobilização que contou com o Presidente Jacques Chirac (1995-2007).

Numa mensagem de vídeo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu os parabéns à associação, lamentando não poder estar presente e, afirmou que a Cívica “é uma referência”,

“Quando se pensa na Cívica, pensa-se no trabalho daqueles que neste quarto século criaram, fizeram crescer, ampliaram ano após ano a importância da Cívica, servindo a França e servindo Portugal”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente português referiu a necessidade de “reforçar a presença autárquica dos lusodescendentes, mas sobretudo de renovar as gerações e motivar as novas gerações”, para “promover a cidadania ativa” e representar “os interesses da comunidade em França”.

Marcelo Rebelo de Sousa mencionou a visita do Presidente francês, Emmanuel Macron, a Portugal, em 27 e 28 de fevereiro, a primeira visita oficial de um Chefe do Estado francês em 26 anos, durante a qual falaram da Associação de Autarcas Portugueses em França, no número de luso-eleitos e « na importância decisiva da França em Portugal (nos setores da economia, da sociedade), mas sobretudo de Portugal em França ».

 

Com Agência Lusa.

Cristiano Ronaldo personagem num videojogo de luta

Cristiano Ronaldo celebra as vitórias com o seu icónico salto e o grito « Siii », enquanto a narração ganha vida através da voz do ator Juan Felipe Sierra. O videojogo « Fatal fury: City of the wolves » chega a 24 de abril.

Cristiano Ronaldo, de 40 anos, é uma das personagens principais do novo videojogo de luta da SNK « Fatal fury: City of the wolves », que será lançado a 24 de abril. O jogo estará disponível para a PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC.

Na rede social X, o português partilhou um vídeo de apresentação, onde é possível perceber que a bola de futebol vai ser uma das armas utilizadas pela sua personagem na realidade virtual. Nas imagens, o jogador é representado com as cores da seleção portuguesa – verde e vermelho – e usa a braçadeira de capitão.

 

 

Ao derrotar os adversários, a personagem comemora com o seu icónico salto, acompanhado do grito « Siiii ». A narração é interpretada pelo ator Juan Felipe Sierra, enquanto os gráficos mantêm a essência da década de 90, quando a indústria dos videojogos teve um crescimento exponencial.

Esta não é a primeira vez que o futebolista português, que atualmente veste a camisola do Al-Nassr, é representado em jogos de vídeo. Cristiano Ronaldo surgiu em vários jogos da EA Sports, além de ser um dos investidores do videojogo de futebol UFL.

Com JN.

 

 

Sporting vence na Amadora e retoma liderança isolada

O Sporting recuperou hoje a liderança isolada da I Liga de futebol no reduto do Estrela da Amadora (3-0), enquanto o Sporting de Braga bateu em casa o Arouca (2-1) e ficou, provisoriamente, na terceira posição.

O campeão nacional, que na sexta-feira viu o rival Benfica ‘colar-se’ ao topo, depois de vencer o Gil Vicente (3-0), num encontro em atraso da 24.ª ronda, deu continuidade ao bom momento vivido na temporada, ainda que hoje as expulsões de Guilherme Montoia, aos 34 minutos, e Rúben Lima, aos 87, tenham sido cruciais para o resultado volumoso no desafio da 27.ª jornada.

No Estádio José Gomes, na Reboleira, e numa altura em que os ‘verdes e brancos’ já estavam em superioridade numérica, uma grande penalidade convertida pelo sueco Viktor Gyökeres, aos 52 minutos, deu vantagem aos visitantes, que tiveram em Quenda ao autor do segundo golo, aos 81 minutos.

O 30.º tento de Gyökeres na prova foi conseguido, novamente, da marca do castigo máximo, aos 89 minutos, ‘selando’ o quarto triunfo seguido para o Sporting.

Este desfecho deixa a equipa orientada por Rui Borges na liderança isolada do campeonato, com 65 pontos, mais três e mais um jogo do que o segundo, o Benfica, que recebe o ‘aflito’ Farense, na Luz, na quarta-feira, no encerramento da ronda.

Já a equipa da Reboleira prossegue no 16.º posto, em lugar de play-off de manutenção, com 23.

O Sporting de Braga teve de sofrer para ultrapassar o Arouca por 2-1, naquele que foi o terceiro triunfo seguido para o conjunto de Carlos Carvalhal.

Ao intervalo, os minhotos já venciam por 2-0, por culpa dos golos de Ricardo Horta (39 minutos) e de Racic (44), com Trezza (68) a encurtar distâncias para os arouquenses, que vinham de dois jogos sem perder.

O triunfo possibilita aos bracarenses isolarem-se no último lugar do pódio, com 56 pontos, mais três do que o FC Porto (quarto), que se desloca a Lisboa no domingo para defrontar o Estoril Praia. O Arouca está no 13.º lugar, com 29.

No jogo de abertura da ronda, o Casa Pia voltou às vitórias, na receção ao Rio Ave (2-1), naquele que foi primeiro jogo de sempre da prova dirigido por uma mulher.

Com arbitragem de Catarina Campos, os vila-condenses até marcaram primeiro em Rio Maior, por Tiago Morais (21), porém, os ‘gansos’ empataram por Cassiano (30), consumando a reviravolta por intermédio de Tchamba (62).

Tiago Morais teve oportunidade para bisar e, eventualmente, dar o empate aos visitantes, mas desperdiçou uma grande penalidade, aos 87.

Desta forma, os lisboetas, que vinham de três derrotas, prosseguem no sétimo posto, com 39 pontos, ao passo que o Rio Ave averbou o terceiro desaire seguido e está na 12.ª posição, com 29.

 

Com Agência Lusa.

Catarina Campos destaca “marco histórico” e espera “abrir portas” para a I Liga

A árbitra Catarina Campos destacou hoje o “marco histórico” que foi dirigir pela primeira vez um encontro do primeiro escalão masculino de futebol, manifestando o desejo de que possa “abrir mais portas”.

“Foi um momento histórico, um marco histórico, representar uma classe e abrir as portas para que mais colegas possam fazer parte deste palco nacional. Estamos mais do que preparadas para este compromisso”, disse a árbitra à Sport TV, no final do encontro entre Casa Pia e Rio Ave, da 27.ª jornada, que os lisboetas venceram por 2-1, em Rio Maior.

Catarina Campos agradeceu ainda o “voto de confiança do Conselho de Arbitragem” da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), mostrando-se “muito feliz” por ter sido a primeira mulher de sempre a dirigir um encontro do principal campeonato masculino.

“Agradeço também às duas equipas, que não complicaram o jogo nem contestaram as minhas decisões. Foi uma excelente prestação das três equipas em campo”, assinalou.

A árbitra, de 39 anos, já tinha sido a primeira a chefiar uma equipa de arbitragem totalmente feminina nas provas profissionais portuguesas, ao dirigir a derrota do Paços de Ferreira na receção ao Feirense (2-1), em 15 de fevereiro, para a 22.ª jornada da II Liga.

À semelhança desse jogo, a ‘juíza’ esteve hoje acompanhada pelas assistentes Andreia Sousa e Vanessa Gomes, tendo Fábio Veríssimo como quarto árbitro.

Internacional desde 2018, Catarina Campos faz parte da categoria de elite da UEFA há cerca de um ano e meio e já teve outras experiências recentes no futebol masculino, ao dirigir jogos no Campeonato de Portugal, quarto escalão nacional, e na Liga Revelação, ambos sob a tutela da FPF, bem como partidas internacionais de caráter oficial, incluindo uma esta temporada na UEFA Youth League.

A primeira mulher a arbitrar um jogo das competições nacionais masculinas seniores em Portugal foi Ana Raquel Brochado, que, em 17 de setembro de 2006, dirigiu o embate entre Bombarralense e Monsanto, da III Divisão.

 

Com Agência Lusa.

Espanha, Portugal e Marrocos estudam candidatura conjunta ao Mundial2035 feminino

Espanha, Portugal e Marrocos estão a trabalhar numa possível candidatura conjunta ao Mundial feminino de 2035, revelou o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Rafael Louzán.

« De que melhor maneira se pode dar visibilidade ao desporto feminino do que com a contribuição do líder mundial desportivo mais importante que existe, um Mundial de futebol. Estamos a trabalhar nisso”, disse Louzán.

O presidente da RFEF falava durante a apresentação de um estudo sobre a igualdade na Universidade Rei Juan Carlos, em Madrid.

Os três países vão já organizar em conjunto o Mundial masculino de 2030, num torneio que vai ter ainda jogos no Uruguai, na Argentina e no Paraguai, numa celebração do centenário do torneio, que se realizou pela primeira vez em território uruguaio, em 1930, com vitória da equipa da casa.

Portugal vai receber o segundo grande torneio, depois de ter acolhido o Euro2004, enquanto para Espanha este será o segundo Mundial, após a organização da edição de 1982, conquistada pela Itália.

 

Com Agência Lusa.

Sismo: Autoridades de Myanmar elevam a 1.644 o número de mortos

O número de mortos na sequência do terramoto que atingiu Myanmar na sexta-feira subiu para 1.644, enquanto 3.408 pessoas ficaram feridas, segundo o mais recente balanço da junta no poder.

Pelo menos 139 pessoas continuam desaparecidas na sequência do terramoto de magnitude 7,7, de acordo com um comunicado da equipa de informação da junta.

Um balanço anterior apontava para 1.007 mortos e 2.389 feridos.

 

Com Agência Lusa.

 

Passagem de Nível – domingo 30/03/25. Os destaques

« Passagem de Nível » na Rádio Alfa, Domingo 23 de março de 2025, Entre as 12h00 e as 14h00 com Artur Silva.

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-O Conselho Regional das Comunidades Portuguesas na Europa e a Comissão Temática para os Assuntos Consulares, Participação Cívica e Política (CCRPCP) realizaram reuniões em Lisboa para debater a situação dos portugueses residentes no estrangeiro, numa altura que em Portugal existe um governo de gestão e as eleições legislativas antecipadas estão agendadas para o dia 18 de Maio.
Convidados:
Rui Ribeiro Barata. Conselheiro (Estrasburgo) , Presidente da CT dos Assuntos Consulares e Participação Cívica e Política do CCP.
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-Livro “Un Peuple em Révolution” da historiadora Raquel Varela, tradução de Hélène Melo, Editions Agone. Um livro que dá uma imagem completamente diferente daquilo que nos é apresentado relativamente ao 25 de abril 1974 (montagem da entrevista realizada em Paris no mês de junho de 2019).
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“Un Peuple em Révolution” da historiadora Raquel Varela.
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-4a edição do Festival de cultura PICTA LUSA, organizado pela Association lusophone Em-Busca-De começa no dia 2 de abril e prolonga-se até ao verão. A projecção do filme “VAL ABRAHAM” do realizador Manoel da Oliveira, dia 2 de abril, marca o ínicio do festival, seguido no dia 5 de abril com um concerto de fado, com a actuação da primeira mulher que fez profissão de tocar guitarra portuguesa Marta Pereira da Costa e a participação da fadista Nani Medeiros.
Convidadas:
Pauline Melchy Marques, Presidente da Association lusophone EmBuscaDa, organizadora do festival.
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Quarta edição do Festival de cultura PICTA LUSA.
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-Livro de poesia “CARICAS” de André Murta Belo, professor de estudos portugueses na universidade de Rennes II e historiador, capa de Vera Tavares. A poesia talvez tenha entrado na sua vida como a continuação do seu brinquedo preferido de criança, um jogo de caricas imitando o futebol…
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Livro de poesia “CARICAS” de André Murta Belo.
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-Um ciclo de projecções de filmes e de debates à volta do tema “Reconstituição histórica cinematográfica” está a decorrer até ao mês de setembro na Université Sorbonne Nouvelle, Campus Nation, 8 av. de Saint-Mandé – Paris 12
Convidada: Raquel Schefer, co-organizadora do evento.
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Ciclo de projecções de filmes e de debates à volta do tema “Reconstituição histórica cinematográfica”.
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Passagem de nível » na Radio Alfa 
Apresentação e Coordenação: Artur Silva
Jornalista Artur Silva
Nota:
-Emissão com redifusão na noite de terça para quarta-feira, entre as 0h00 e as 2h00 e no podcast www.radioalfa.net
Difusão da Rádio Alfa
FM (98.6): Paris et région parisienne
Dab+ : Paris, Lille, Lyon, Strasbourg, Monaco et Côte d’Azur

 

 

Macron insiste em envio de força europeia como parte da solução de paz para a Ucrânia

O presidente francês anunciou esta quinta-feira, no final da cimeira de Paris sobre a Ucrânia, que haverá uma força de segurança europeia no país em caso de paz.

Segundo Emmanuel Macron, a ideia não foi unânime mas vários países concordaram com o que chamou de « força de garantia ». Relativamente às sanções, os líderes europeus rejeitam ceder às exigências russas e estão a ponderar aumentar as sanções para reforçar a pressão sobre Moscovo.

Em conferência de imprensa no final da cimeira, Macron explicou que estas forças de segurança “não pretendem ser forças de manutenção da paz », nem « forças presentes na linha de contacto », nem « forças que substituam os exércitos ucranianos », mas forças « que forneceriam apoio a longo prazo e funcionariam como um impedimento a uma potencial agressão russa ».

Portugal aprova despesa de até 205 milhões de euros para apoio militar.

 

French President Emmanuel Macron (C-R) flanked by Portuguese Prime Minister Luis Montenegro (C-L) arrive to attend a ceremony marking the handover of the organization of the United Nations Conference on the Oceans (UNOC) between Portugal (Lisbon-UNOC) and France (Nice) at Belem Cultural Center, in Lisbon, Portugal, 27 February 2025. French President Emmanuel Macron is in Lisbon on Thursday and Porto on Friday to sign a series of bilateral political, economic and cultural agreements between Portugal and France, as well as to hold institutional meetings. ANTONIO PEDRO SANTOS/LUSA (Foto Ilustração).

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou que Portugal aprovou hoje uma resolução em Conselho de Ministros para autorizar a realização de despesa até “205 milhões de euros para apoio militar à Ucrânia”.

Em “Portugal, ao mesmo tempo que estávamos a realizar esta reunião, estávamos a decidir no Conselho de Ministros, em Lisboa, a autorização da despesa no valor de 205 milhões de euros, que concretiza o apoio militar em equipamento, em várias áreas que vão dotar as Forças Armadas ucranianas para poderem, não só continuar a fazer o seu combate, como assegurar, num processo de paz, toda a dissuasão para que a segurança da Ucrânia e da Europa esteja salvaguardada”, disse o primeiro-ministro à imprensa à saída do Palácio do Eliseu, Paris.

A reunião “coligação dos países dispostos” a apoiar a Ucrânia “mais uma vez acentua um espírito de união que se vive na Europa”, junto dos parceiros da União Europeia (UE) e a Aliança Atlântica, mas também com a Turquia, a Islândia, o Canadá, afirmou o chefe de Governo português.

Segundo Luís Montenegro, este esforço tem como objetivo “um processo de paz que possa trazer uma paz justa e duradoura com o envolvimento da Ucrânia, com o envolvimento da Europa”, mas também assegurando os compromissos dos aliados.

Esta resolução, “no quadro dos compromissos assumidos no acordo bilateral com a Ucrânia”, segundo o seu gabinete, foi anunciada em Paris durante a cimeira sobre a paz e a segurança para o país invadido pela Rússia em fevereiro de 2022.

Questionado quanto às sanções à Rússia, relativamente à pressão para um cessar-fogo no Mar Negro, Luís Montenegro afirmou são um “mecanismo de declaração, como de garantia de compromissos” no âmbito da União Europeia, sendo um “primeiro passo” no processo que pode “trazer um cessar fogo global, que se compagine com uma situação de paz plena, justa e douradora”.

“Nós estamos de acordo com aquela que tem sido a orientação da União Europeia e é nesse contexto que nos vamos manter. Não é ainda o tempo de fazer esse levantamento (de sanções), isso é claríssimo, não há nenhuma dúvida quanto a isso e, portanto, nós continuamos a renovar a cada meio ano as sanções e adequando-as a cada momento”, referiu o chefe do executivo.

Estas sanções garantem “a possibilidade de a Ucrânia ter uma recuperação e garante também que todo o flanco sul da Europa possa usufruir do abastecimento de bens agroalimentares que são essenciais”, acrescentou.

O primeiro-ministro sublinhou ainda o acompanhamento da situação de acordo com « as posições de todos os países”, tendo em conta as questões de “países terceiros, fora da União Europeia, como é o caso dos Estados Unidos”, que sob a administração do Presidente Donald Trump se têm aproximado da Rússia.

Questionado sobre o possível envio de militares para a Ucrânia no âmbito de um processo de paz, Montenegro disse que abordou este tema na reunião. Para Luís Montenegro, uma iniciativa nesse sentido deve ter « perspetivas de uma paz justa e duradoura » e deve considerar « medidas e garantias dos parceiros europeus e transatlânticos ».

“Portugal não vai estar fora desse esforço para precisamente, no âmbito dessas garantias, podermos ter uma política de dissuasão e de manutenção de segurança. Mas estamos longe ainda, muito longe dessa fase. Nós assumimos o nosso compromisso com os nossos parceiros”, afirmou o primeiro-ministro.

O chefe do Governo português foi recebido no Palácio do Eliseu, em Paris, às 09:42 horas locais (08:42 de Lisboa) pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, para a terceira cimeira da “coligação dos dispostos”, que reúne 33 representantes dos países dispostos a ajudar a Ucrânia.

Até ao momento, Portugal já anunciou 455 milhões de euros para a Ucrânia e oito milhões de euros em apoio humanitário, de acordo com o Ministério da Defesa.

Em 15 de março, o primeiro-ministro português já tinha participado por videoconferência na reunião de Londres com o objetivo de alcançar um cessar-fogo na Ucrânia, garantindo que Portugal estará ao lado dos seus aliados “para garantir a paz e a segurança hoje e no futuro”.

 

Com Agência Lusa e RTP.

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