O Ministério Público francês pediu uma pena de sete anos de prisão e uma multa de 300 mil euros contra Nicolas Sarkozy, em relação ao financiamento líbio da sua campanha presidencial de 2007.
O ex-Presidente Nicolas Sarkozy pode enfrentar até 10 anos de prisão, uma multa de 375 mil euros e uma pena de inelegibilidade até 5 anos.
Foram também requeridos pedidos de penas de prisão de seis e três anos, respectivamente, além de multas, contra seus ex-ministros, Claude Guéant e Brice Hortefeux, por ajudá-lo a « forjar » um pacto de corrupção com o ditador líbio Muammar Gaddafi.
As autoridades francesas revelaram esta quinta-feira que os restos mortais e a roupa de Émile, o menino de dois anos que desapareceu nos Alpes franceses em julho de 2023, foram “transportados” e “depositados” pouco tempo antes de serem descobertos.
Em conferência de imprensa, o procurador responsável pelo caso revelou ainda que o “corpo não se decompôs nas roupas encontradas” e o crânio apresentava ferimentos compatíveis com um “trauma facial violento”.
Estes dados, dizem as autoridades, dão força ao cenário de intervenção de terceiros na morte da criança.
Envolvimento da família ainda não foi descartado
Recorde-se que os avós maternos e tios da criança foram detidos esta semana – e entretanto já libertados – por suspeitas de homicídio voluntário e ocultação de cadáver. Um cenário que as autoridades ainda não descartam, apesar de não haver acusação.
Não está a ser auspiciosa a caminhada de ‘Deslocado’, dos Napa, rumo ao festival da Eurovisão, que este ano se realiza em Basileia, na Suíça, se tivermos em conta a evolução das hipóteses de sucesso aventadas pelas casas de apostas.
A canção vencedora do Festival da Canção tem descido paulatinamente no ranking mantido pelo site Eurovision World, que congrega palpites das principais casas de apostas, posicionando-se agora no lugar mais baixo de sempre: 28º entre 37 concorrentes.
A composição da banda madeirense vai apresentar-se na primeira semifinal do evento, a 13 de maio, a mesma eliminatória da favorita Suécia. Aqui, as casas de apostas são verdadeiramente pessimistas quanto ao sucesso de Portugal: ‘Deslocado’ é, neste particular, a canção com menores hipóteses de se apurar para a final: ocupa a 14ª posição, longe das primeiras 10, aquelas que permitem apuramento para a grande noite na arena St. Jakobshalle, a 17 de maio. As canções da Suécia, Estónia, Países Baixos, Albânia e Bélgica têm, segundo este indicador, as maiores hipóteses de chegar à final.
Na ‘tabela’ geral, Suécia e Áustria ocupam os primeiros lugares, reunindo um favoritismo de 24% e 22%, respetivamente. França, Israel e Países Baixos completam o top 10.
O Presidente francês anunciou esta quarta-feira uma ajuda suplementar de dois mil milhões de euros à Ucrânia, numa conferência de imprensa ao lado do homólogo ucraniano, em Paris.
« A França cumprirá os seus compromissos », garantiu Emmanuel Macron, depois de se reunir com Volodymyr Zelensky por uma hora e meia no Palácio do Eliseu, acrescentando que « a Ucrânia está a travar uma batalha que ultrapassa as suas fronteiras ».
Por essa razão, « a França está a enviar uma mensagem clara e inequívoca de apoio a toda a nação ucraniana » perante a agressividade da Rússia que « tem um impacto muito direto na segurança na Europa », disse o Presidente francês.
« Os ataques russos têm de parar », afirmou Macron, que considera que os últimos dias foram uma « fase decisiva » no conflito e que « o objetivo continua a ser uma paz duradoura ».
Catarina Campos vai tornar-se a primeira mulher a arbitrar um jogo da I Liga de futebol, ao ser hoje nomeada para dirigir a receção do Casa Pia ao Rio Ave, em Rio Maior, sábado, para a 27ª jornada.
De acordo com o mapa de nomeações da secção profissional do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Catarina Campos, de 39 anos, vai dirigir o encontro entre os lisboetas e os vila-condenses, pouco mais de um mês e meio depois de se ter sido a primeira a chefiar uma equipa de arbitragem totalmente feminina nas competições profissionais, no jogo entre Paços de Ferreira e Feirense (1-2), da II Liga, em 15 de fevereiro.
A árbitra da associação de Lisboa repete agora o feito, juntamente com as assistentes Andreia Sousa e Vanessa Gomes, tendo Fábio Veríssimo como quarto árbitro, enquanto o videoárbitro (VAR) vai ser André Narciso, coadjuvado por Nuno Pires.
Internacional desde 2018, Catarina Campos faz parte da categoria de elite da UEFA há cerca de um ano e meio e vai estrear-se como árbitra principal na I Liga, depois de dois jogos no segundo escalão – arbitrou ainda a vitória do Benfica B no campo do Desportivo de Chaves (2-1), em 28 de fevereiro -, nas mais recentes experiências no futebol masculino.
Do seu currículo constam vários encontros no Campeonato de Portugal, quarto escalão nacional, e na Liga Revelação, ambos sob a tutela da FPF, bem como algumas partidas internacionais de caráter oficial, incluindo uma esta temporada na UEFA Youth League.
Na história já estava Andreia Sousa, de 38 anos, que se tornou a primeira assistente a figurar numa ficha de arbitragem de um jogo da I Liga em 13 de agosto de 2023, quando o Rio Ave triunfou na receção ao Desportivo de Chaves (2-0), da jornada inaugural da edição 2023/24.
Por ter finalizado a última época entre os quatro primeiros classificados na categoria de Árbitro Assistente C2 (AAC2), Andreia Sousa foi promovida ao quadro principal para 2024/25.
Na quinta-feira, a assistente operacional da área educativa com vínculo à Câmara Municipal de Lisboa arbitra o jogo entre Chelsea e Manchester City, da segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões feminina de futebol.
A primeira mulher a arbitrar um jogo das competições nacionais masculinas seniores em Portugal foi Ana Raquel Brochado, que, em 17 de setembro de 2006, dirigiu o embate entre Bombarralensee Monsanto, da III Divisão.
APAF confia que nomeação de Catarina Campos inspire novas gerações de árbitras
O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) disse hoje à Lusa esperar que a inédita nomeação de Catarina Campos para a I Liga, no caso o jogo Casa Pia-Rio Ave, no sábado, inspire novas gerações.
Contactado pela Lusa, José Borges enalteceu a escolha da árbitra de Lisboa, de 39 anos, para o jogo da 27.ª jornada da I Liga, marcado para Rio Maior, pouco mais de um mês e meio depois de se ter sido a primeira a chefiar uma equipa de arbitragem totalmente feminina nas competições profissionais, no jogo entre Paços de Ferreira e Feirense (1-2), da II Liga, em 15 de fevereiro.
“Este é um momento que simboliza progresso, igualdade e reconhecimento do talento da arbitragem feminina em Portugal. Esta nomeação reflete o excelente trabalho desenvolvido ao longo dos anos no futebol feminino e a crescente valorização das nossas árbitras, que demonstram, jogo após jogo, competência, dedicação e profissionalismo”, afirmou José Borges.
No encontro, Catarina Campos, que no último mês e meio também foi pioneira ao arbitrar dois jogos da II Liga, vai contar com as assistentes Andreia Sousa e Vanessa Gomes.
“A APAF acredita que esta nomeação pode inspirar as novas gerações da nossa arbitragem”, rematou líder da APAF.
Na história já estava Andreia Sousa, de 38 anos, que se tornou a primeira assistente a figurar numa ficha de arbitragem de um jogo da I Liga em 13 de agosto de 2023, quando o Rio Ave triunfou na receção ao Desportivo de Chaves (2-0), da jornada inaugural da edição 2023/24.
O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), agora liderado por Luciano Gonçalves, que presidia à APAF, nomeou ainda hoje Sandra Bastos para o jogo entre Benfica B e Académico de Viseu, da 27.ª jornada da II Liga.
A árbitra da associação de Aveiro, de 47 anos, que em 2019, se tornou na única portuguesa nomeada até agora para um Mundial feminino, vai ser a segunda a dirigir um jogo das competições profissionais nacionais, depois de Catarina Campos.
Sandra Bastos vai contar com Sandrine Bastos e Vasco Marques como assistentes nesse encontro, marcado para segunda-feira, às 18:00, enquanto Iancu Vasilica vai ser o quarto árbitro, estando Pedro Ferreira no VAR, auxiliado por Luciano Maia.
A primeira mulher a arbitrar um jogo das competições nacionais masculinas seniores em Portugal foi Ana Raquel Brochado, que, em 17 de setembro de 2006, dirigiu o embate entre Bombarralensee Monsanto (1-1), da III Divisão, então o quarto escalão nacional.
O vencedor do Mundial de clubes de futebol de 2025, que contará com a participação de Benfica e FC Porto, pode receber o equivalente a 115 milhões de euros (ME) em prémios, anunciou a FIFA.
O organismo regulador da modalidade, que já tinha anunciado no início de março a dotação global de mil milhões de dólares (926 ME, ao câmbio de hoje), detalhou a repartição desse valor pelas 32 equipas que vão disputar a competição, nos Estados Unidos, entre 14 de junho e 13 de julho.
Os prémios pelo desempenho desportivo ascendem a 440 ME, enquanto os de participação foram fixados em 486 ME, com os 12 clubes europeus, nos quais se incluem os dois portugueses, a recolherem a maior parte, entre 11,9 e 35,4 ME para cada, com base em critérios desportivos e comerciais.
Cada equipa sul-americana vai encaixar 14,1 ME, ligeiramente acima das provenientes de África, Ásia e América do Norte, Central e Caraíbas, que vão receber 8,8 ME, enquanto o único representante da Oceânia, o Auckland City – adversário do Benfica -, terá direito a 3,3 ME.
“Este modelo de distribuição (…) representa o maior prémio monetário alguma vez atribuído a uma competição composta por fase de grupos e fase eliminatória”, observou o presidente da FIFA, Gianni Infantino, em comunicado.
Cada vitória na fase de grupos rende o equivalente a 1,85 ME, o dobro do empate (926 mil euros), valores que disparam para 6,9 ME pela presença nos oitavos de final, 12,2 ME nos ‘quartos’, 19,5 ME nas meias-finais, enquanto o vencedor vai amealhar 37 ME e o finalista vencido 27,8 ME.
“Será também desenvolvido um programa de solidariedade sem precedentes, com o objetivo de redistribuir mais 250 milhões de dólares [231,6 ME] para o futebol em todo o mundo”, assinalou Infantino, especificando que todas as receitas do Mundial se manterão no universo dos clubes.
O FC Porto ficou integrado no Grupo A, em conjunto com Palmeiras, treinado pelo português Abel Ferreira, Al Ahly e o anfitrião Inter Miami, enquanto o Benfica vai defrontar Boca Juniors, Auckland City e Bayern Munique, no grupo C.
Fernando Gomes vai procurar “a partir de amanhã” as empresas para criar “um movimento único e pioneiro de financiamento” para Los Angeles2028, declarou hoje na tomada de posse como presidente do Comité Olímpico de Portugal.
“Queria deixar uma nota especial às empresas: vou procurar-vos a partir de amanhã. Em todas espero poder encontrar uma genuína vontade de se juntar a um movimento único e pioneiro de financiamento aos atletas de alta competição que nos leve a ter em Los Angeles uma equipa mais reconhecida, menos solitária, mais apoiada e mais perto de ganhar”, indicou, recebendo um forte aplauso.
Fernando Gomes discursava na tomada de posse dos órgãos sociais do Comité Olímpico de Portugal (COP) para o quadriénio 2025-2029, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
O novo presidente do organismo olímpico tinha começado por instar todos – “Estado, empresas, comunicação social” – a participarem naquilo que descreveu como o final do silêncio no qual vive o desporto nacional, considerando que o país “vive na idade da ignorância, não das federações, não dos atletas, não das equipas, mas de tudo o resto”.
Interpelando diretamente o Governo, representado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, do ministro dos Assuntos Parlamentares, responsável pela tutela do desporto, e do secretário de Estado do setor, Pedro Dias, Fernando Gomes mostrou-se convicto de que, “aconteça o que acontecer no dia 18 de maio”, o executivo resultante das eleições vai perceber “a ambição de um plano claro e mensurável” para os objetivos comuns.
“Sei que independentemente desse resultado, o desporto precisa de olhar para as suas fontes de financiamento e perceber se elas estão a contribuir para o equilíbrio e competência, ou se estão a aumentar a vertigem que existe entre o futebol e todo o restante universo desportivo de muitos milhares de jovens talentos”, defendeu o portuense, que presidiu à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) durante 13 anos.
O presidente do COP reiterou que “rever a aplicação das receitas provenientes das apostas desportivas é nuclear”.
“Instamos o Governo a criar de imediato um grupo de trabalho que possa, de forma rápida e objetiva, analisar o que aconteceu nos últimos oito anos e perceber onde podemos introduzir ponderadores que fomentem uma distribuição mais concorrente com o êxito desportivo”, acrescentou, num apelo ‘aceite’ por Luís Montenegro no seu discurso.
Numa cerimónia na qual os nomes do desporto estiveram em ‘peso’, desde os antigos presidentes do COP Artur Lopes e Vicente Moura, aos líderes federativos ou o presidente do FC Porto, André Vilas-Boas, o antigo basquetebolista assumiu que é um dirigente “de poucas palavras, muito de fazer e sempre focado em objetivos”.
“O trabalho arranca hoje, o nosso programa foi sufragado, e amanhã [quarta-feira] mesmo já teremos uma reunião alargada com todas as federações para o melhorar ainda mais. Terminou o tempo das palavras, começa agora o tempo da ação”, prometeu.
Num discurso em que cumprimentou Laurentino Dias, o candidato derrotado nas eleições de 19 de março, e reafirmou que as federações que apoiaram o antigo secretário de Estado do Desporto são, aos seus olhos, “tão importantes quanto as outras”, Fernando Gomes recordou ainda José Manuel Constantino, que presidiu ao COP entre março de 2013 e 11 de agosto passado, data da sua morte.
“A honra que sinto por suceder a José Manuel Constantino, um dos maiores pensadores da história do desporto português, é proporcional à responsabilidade que tenho de dar vida ao seu legado e à sua visão”, comparou.
Marcelo pede “acordo de regime alargadíssimo” para próximo ciclo olímpico
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, intervém durante a cerimónia de posse dos órgãos sociais do Comité Olímpico de Portugal (COP) para o mandato 2025-2029, que decorreu no CCB, em Lisboa, 25 de março de 2025. ANTÓNIO COTRIM/LUSA
O Presidente da República pediu hoje um “acordo de regime alargadíssimo” para o próximo ciclo olímpico e salientou a “boa coincidência” que os próximos Jogos se realizem em Los Angeles, voltando a deixar críticas à atual administração norte-americana.
“O que estamos a viver hoje é o unilateralismo, é o isolacionismo, é o protecionismo, é a negação do diálogo, é a negação da tolerância, que é exatamente o oposto do espírito olímpico”, assinalou.
Marcelo Rebelo de Sousa falava na cerimónia de tomada de posse do novo presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), Fernando Gomes, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e em que também discursou o primeiro-ministro, Luís Montenegro.
“É preciso que o mundo melhore muitíssimo. Porque senão o espírito olímpico está a ser construído por um lado e a ser destruído pelo outro. Fecham-se fronteiras, fecham-se diálogos, fecham-se pontes, fica uma hipocrisia”, lamentou, ainda em referência à situação dos Estados Unidos.
Em Portugal, defendeu, vive-se “um momento histórico”, elogiando a “evolução impressionante” em termos de resultados do país nos Jogos Olímpicos das últimas décadas.
“Dito isto, eu sou um otimista realista, fui sempre, não há razão para deixar de ser. E o meu otimismo realista diz o seguinte: que agora é hora da unidade de todos em torno deste novo capítulo da história do movimento olímpico em Portugal”, defendeu.
A menos de dois meses de novas eleições legislativas antecipadas, Marcelo Rebelo de Sousa pediu que, nos próximos três anos de preparação para os Jogos Olímpicos de 2028, haja um acordo de regime nesta área.
“Não vale a pena estar a discutir, tem de haver mesmo acordo de regime. Qualquer que seja o governo, em quaisquer circunstâncias, isto tem de haver. E é um acordo de regime alargadíssimo, porque tem de ser aos atletas, aos clubes, aos autarcas, às famílias, aos portugueses, aos meios de comunicação social, ao mundo empresarial, às coletividades as mais diversas”, afirmou.
“Nós temos vários desportistas, em várias modalidades, que são os melhores do mundo. E se nós somos capazes de fazer isso no desporto, nós somos capazes de fazer isso em qualquer atividade”, defendeu.
O chefe de Estado e de Governo concordaram também na necessidade de aumentar a prática desportiva em Portugal entre as crianças, com Montenegro a considerar preocupantes os resultados do país nesse indicador e no da obesidade infantil.
“Nós às vezes enganamo-nos a nós próprios e pensamos que somos um país com muita prática desportiva e não somos, estamos na cauda da União Europeia em termos de prática desportiva e também estamos com uma performance preocupante ao nível da obesidade”, afirmou.
Fernando Gomes foi eleito a 19 de março presidente do COP para o quadriénio 2025-2029, somando 103 votos contra os 78 do adversário Laurentino Dias, correspondentes a 57% dos votos expressos em urna.
Além de muitas figuras do desporto, como o presidente do Futebol Clube do Porto, marcaram presença o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, deputados do PS e vários autarcas, entre os quais o da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
Montenegro promete Plano de Desenvolvimento do Desporto e reponderar verbas das apostas
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, intervém durante a cerimónia de posse dos órgãos sociais do Comité Olímpico de Portugal (COP) para o mandato 2025-2029, que decorreu no CCB, em Lisboa, 25 de março de 2025. ANTÓNIO COTRIM/LUSA
O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo já tem “trabalho muito adiantado” para uma reponderação da distribuição das verbas das apostas desportivas e prometeu, até maio, um Plano de Desenvolvimento do Desporto.
Estes compromissos foram deixados por Luís Montenegro na cerimónia de tomada de posse do novo presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), Fernando Gomes, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e em que também discursou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Depois de ter salientado o programa já assinado pelo atual Governo com o COP em dezembro, de 65 milhões de euros, o primeiro-ministro respondeu ainda a um dos desafios que o novo presidente do Comité Olímpico tinha deixado ao Governo na tomada de posse.
“O ministro dos Assuntos Parlamentares e o secretário de Estado do Desporto já têm trabalho muito adiantado para a reponderação que farão já com o Comité Olímpico das verbas das apostas desportivas”, afirmou o primeiro-ministro.
Segundo Montenegro, o Governo está disponível para garantir que “haja maior equidade na distribuição dessas verbas para que todos possam ter a possibilidade de usufruir das receitas provenientes dessas atividades”.
O primeiro-ministro anunciou ainda que o Governo PSD/CDS-PP, tal como tinha previsto no seu programa, “está a terminar o trabalho de elaboração do Plano de Desenvolvimento do Desporto”
“Nós éramos um dos três países da União Europeia que não tínhamos esse plano. Já finalizámos a fase da consulta às autarquias, às federações, aos clubes, às universidades, às escolas. Estamos já numa fase de definição final da estratégia e até ao próximo mês de maio será apresentado o Plano de Desenvolvimento do Desporto”, afirmou, sem se referir às legislativas antecipadas previstas para 18 de maio.
Durante a campanha para o COP, Fernando Gomes defendeu que o modelo de distribuição das verbas das apostas desportivas, atualmente concentrado nas escassas modalidades que permitem apostas, deveria ser discutido.
“Faz todo o sentido que as modalidades desportivas que não são objeto de aposta desportiva e que por essa via não têm qualquer tipo de retorno mereçam da parte das entidades governativas uma análise aprofundada para criar um mecanismo de compensação […] que as ajude a ser financeiramente mais sustentáveis”, afirmou enquanto candidato.
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