Cientistas descobrem como transformar plásticos em sabões e detergentes

Uma equipa de químicos da universidade Virginia Tech, nos Estados Unidos, descobriu como transformar certos plásticos em sabões, detergentes, lubrificantes e outros produtos, o que poderá ajudar a resolver o problema da poluição por plástico.

Após cinco anos de investigação, o trabalho da equipa de Greg Liu, professor do Departamento de Química do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia, foi divulgado na revista científica Nature Sustainability, informou hoje a agência noticiosa privada espanhola Europa Press.

Em termos simples, o sistema de Liu consiste em duas etapas, a primeira das quais é o recurso à termólise, ou decomposição de uma substância pelo calor.

O plástico foi colocado num reator construído pela equipa de Liu e aquecido a entre 340 e 400 graus Celsius, decompondo-se em compostos químicos, numa mistura de petróleo, gás e sólidos residuais mínimos.

O gás poderia ser usado como combustível e em relação ao “produto de maior interesse”, o petróleo, a equipa conseguiu alterar a sua química, obtendo moléculas que se tornariam sabões, detergentes, lubrificantes e outros produtos.

Segundo os cientistas, o processo, que demorou menos de um dia, gerou quase zero emissões de poluição atmosférica, o que fornece pistas para uma solução para o problema mundial da poluição por plástico.

Liu considera, no entanto, que a fase seguinte pode ser a mais difícil, ou seja, ampliar o sistema e torná-lo lucrativo, pelo que está a procurar ajuda para testar um modelo de negócio.

Para tal é necessário capital para construir um reator que funcione continuamente no seu laboratório ou numa empresa privada a criar fora do local e que permita experimentar a aceleração do processo.

O cientista promete que tentará “reduzir ainda mais os riscos do processo”, para que as empresas “possam ver o valor real do mesmo e possam adotá-lo”.

 

Com Agência Lusa.

Liga Nações: Portugal, já apurado, empata com Croácia, que também segue em frente

A seleção portuguesa de futebol, já apurada, empatou hoje 1-1 com a Croácia, em jogo da sexta e última jornada do Grupo A1 da Liga das Nações, disputado em Split, permitindo o apuramento croata para os quartos de final.

A equipa lusa, que tinha garantido na ronda anterior o apuramento para os quartos de final e o triunfo no grupo, chegou ao intervalo em vantagem, depois de um golo de João Félix, aos 33 minutos, mas os croatas igualaram na etapa complementar, por intermédio de Gvardiol, aos 65.

Portugal fechou o grupo isolado na frente, com 14 pontos, sendo seguido pela Croácia, com oito, enquanto a Escócia foi terceira, com sete, e a Polónia quarta, com quatro.

 

Com Agência Lusa.

Cantor Paulo Alexandre de “Verde Vinho” morre aos 93 anos

O cantor e locutor de rádio Paulo Alexandre morreu no domingo aos 93 anos, estando as cerimónias fúnebres marcadas para terça-feira, em Lisboa, anunciou hoje a agência funerária.

De acordo com comunicado da Servilusa, que não adiantava mais detalhes sobre a morte, o corpo do artista vai estar em câmara ardente na terça-feira na Basílica da Estrela, em Lisboa.

Conhecido pela adaptação que fez do tema alemão “Griechischer Wein”, de Udo Jürgens, para o português como “Verde Vinho”, Paulo Alexandre nasceu em Vouzela, em 1931, mas mudou-se para Lisboa cedo na vida, iniciando a carreira radiofónica na Emissora Nacional em 1954, como lembra a biografia disponível na página da Meloteca.

“Pouco depois integra o quarteto vocal 4 de Espadas, com Américo Lima, Fernando La Rua e Nuno d’Almeida. Curiosamente, os primeiros passos discográficos tanto em nome próprio como do grupo têm lugar no mesmo ano de 1959. Um EP com quatro composições de [maestro e compositor] Belo Marques, todas elas dedicadas a Lisboa, e com direção de orquestra de João Nobre marca assim o pontapé de saída de uma carreira longa”, escreveu o investigador João Carlos Callixto, num texto para o programa “Gramofone”.

“Verde Vinho”, de 1977, alcançou dois discos de ouro e sucesso também no Brasil, de tal forma que até originou um filme, de 1981, que o próprio protagonizou.

Produtor e locutor de rádio, trabalhou também para a televisão. “Homem de múltiplas facetas, conciliou a vida artística com uma distinta carreira como bancário, culminando na Direção do Departamento de Relações Internacionais do Banco Pinto & Sotto Mayor”, acrescentou a Servilusa, que lembrou que Alexandre se despediu dos palcos em 2000.

 

Com Agência Lusa.

 

Cantor e compositor francês Charles Dumont morre aos 95 anos

O cantor e compositor francês Charles Dumont, que assinou a música de « Non, Je Ne Regrette Rien », cantado por Edith Piaf, morreu na noite de domingo para hoje aos 95 anos, anunciou a família à agência AFP.

Na rede social X, a ministra francesa da Cultura, Rachida Dati, lamentou a morte do músico, que classificou de « monstro sagrado da canção francesa » e de « intérprete de imenso talento » que ficou mais conhecido pelas canções que compôs para Piaf. »A minha mãe deu-me à luz, mas Edith Piaf trouxe-me ao mundo », disse o músico em entrevista à AFP em 2015, acrescentando: « Sem ela, nunca teria feito nada do que fiz, nem como compositor nem como cantor ».Apaixonado pelo jazz a partir do momento em que descobriu o trompetista norte-americano Louis Armstrong, estudou no Conservatório de Toulouse e mudou-se depois para Paris, onde, impossibilitado de tocar trompete por causa de uma operação malsucedida às amígdalas, se vira para a composição.Com o letrista Michel Vaucaire assina « Non, Je Ne Regrette Rien » que insistem em apresentar a Piaf, algo que acontece em 1960, três anos antes da morte da cantora, após várias tentativas falhadas. »Charles, tímido, põe-se ao piano. Apoia-se com força sobre o teclado. Cantarola `Non, Je Ne Regrette Rien`. O que se segue é conhecido. Com o seu instinto infalível, Piaf sabe desde logo que descobriu o compositor que lhe vai permitir fazer o seu grande regresso ao palco », pode ler-se no obituário publicado pelo jornal Le Figaro, que ressalva que seria injusto reduzir a carreira de Dumont ao seu breve período com Piaf.Charles Dumont continua, então, a trabalhar com Vaucaire, assina composições para vários músicos, para a televisão e para o cinema, como o filme « Sim, Sr. Hulot », de Jacques Tati.Dumont edita o seu primeiro disco como intérprete em 1964, aceitando os conselhos de Piaf, como lembra a biografia patente na RFI, que assinala o trabalho com Sophie Makhno, a partir de 1967 que lhe dá uma « nova carreira, mais pessoal ».

A sua última aparição em palco foi em 2019.

 

 

 

Com Agência Lusa.

“Garges à volta da Península Ibérica” consulte o programa

Nestas duas últimas semanas de Novembro, o município de Garges-lès-Gonnesse (95) dedica uma grande parte das suas actividades culturais à Península Ibérica.

De 20 a 30 de novembro:

Na Médiathèque Intercommunale – Le Cube Garges

Visita gratuita à exposição “A Península Ibérica através de Portugal e Barcelona”

Destaques:

Dia 20 de novembro, das 18h30 às 21h30: 

Na Médiathèque Intercommunale – Le Cube Garges

– Inauguração da exposição “A Península Ibérica através de Portugal e Barcelona”

– Visita à exposição acompanhada pela cantora portuguesa Anna Laurie

– Degustação de cocktails de especialidades espanholas e portuguesas

A entrada é gratuita e a exposição está patente até 30 de novembro.

Dia 21 de novembro, das 20h00 às 22h00:

L’Ecran – Le Cube Garges

– Exibição da curta-metragem “Garges ao redor da Península Ibérica: imigração e integração em Garges-lès-Gonesse”

– Divulgação da curta-metragem: entrevistas a imigrantes portugueses e espanhóis e a sua integração nas décadas de 70 e 80

– Intercâmbio com o público e pessoas que trabalharam na realização do filme

– Cocktail no bar Cube Garges MEDIANTE INSCRIÇÃO (180 lugares disponíveis)

Na Médiathèque Intercommunale – Le Cube Garges:

A30 de novembro, continua patente a exposição “A Península Ibérica por Portugal e Barcelona” com entrada gratuita.

Mais info em: 

https://www.villedegarges.fr/agenda/garges-autour-de-la-peninsule-iberique

Um evento com apoio da rádio que nos liga.

Deportações prometidas por Trump podem atingir « cidades santuário » de portugueses, como Newark

Deportações prometidas por Trump podem atingir « cidades santuário » com portugueses – analista

 

A promessa de deportação em massa de imigrantes ilegais feita pelo recém-eleito Presidente norte-americano, Donald Trump, pode atingir « cidades santuário » como Newark, com muitos portugueses, afirmou à Lusa o ‘think tank’ Migration Policy Institute (MPI).

Newark, localizada no estado norte-americano de Nova Jérsia e que acolhe uma das mais significativas comunidades portuguesas nos Estados Unidos, é uma das várias « cidades santuário » do país, onde existem leis locais e estaduais que protegem a população indocumentada e que acabam por ser um refúgio para pessoas que ainda não conseguiram regularizar a sua situação.

Porém, a analista de políticas de imigração do MPI, Colleen Putzel-Kavanaugh, indicou à Lusa que até mesmo essas « cidades santuário » podem tornar-se alvo de operações por parte da agência federal de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, na sigla em inglês).

« Certamente é possível. Acho que começaremos a ver – e muitos estados já têm – legislação que proíbe as suas autoridades locais de cooperar com o ICE, mas isso não significa que os agentes não possam entrar nessas cidades, apesar de uma cooperação das autoridades locais geralmente tornar o trabalho deles muito mais fácil », observou Putzel-Kavanaugh, que é especialista na fronteira EUA-México.

« Acho que veremos um padrão desigual entre os estados, dependendo da disposição de cooperarem ou não com o Governo federal. Mas, para essas cidades santuário, o risco provavelmente ainda estará lá », frisou.

Donald Trump, que foi eleito na semana passada o 47.º Presidente norte-americano, teve como uma das suas maiores bandeiras de campanha a promessa de concretizar a “maior deportação em massa da história” do país.

O ainda chefe de Estado, Joe Biden, chegou a reconhecer que a política de controlo de entradas de imigrantes pela fronteira com o México tinha de ser revista, um problema que acabou por moldar a corrida à Casa Branca e que, potencialmente, contribuiu para a derrota do Partido Democrata.

Em entrevista à agência Lusa, Colleen Putzel-Kavanaugh avaliou que, apesar das promessas de Trump, não será fácil colocar em prática esse plano de deportação devido aos elevados recursos que exigirá – não só financeiros, como também humanos.

« Envolveria recursos para realmente encontrar esses imigrantes onde eles estão. Realizar uma deportação requer espaço de detenção, requer comunicação com o país de origem para aceitar de volta o seu cidadão, requer um avião para remover a pessoa e todas essas coisas são muito caras. Os recursos atuais não permitiriam o tipo de deportação que Trump fala », defendeu a especialista.

O Conselho Americano de Imigração estimou que a deportação em massa na escala prevista por Trump poderia custar 315 mil milhões de dólares (299 mil milhões de euros) ao país, incluindo os custos económicos mais amplos como o impacto no mercado de trabalho.

A favor do seu plano, Donald Trump tem o facto de o Partido Republico ter conseguido o controlo total do Congresso nas eleições de 05 de novembro, o que lhe dará maior acesso a verbas federais para financiar o ICE.

Há cerca de 11 milhões de imigrantes indocumentados nos EUA, segundo estimativas do Departamento de Segurança Interna de 2022, o ano mais recente com dados disponíveis — embora Trump tenha afirmado, sem evidências, que o número real é cerca do dobro.

Apesar da possibilidade de os republicanos conseguirem assegurar um maior financiamento para as deportações, a especialista do MPI frisou que seria ainda necessário encontrar e contratar funcionários para se juntarem ao ICE, uma situação que poderá não ser fácil de contornar.

« Além disso, as deportações exigiriam coordenação com o país de origem do cidadão e há alguns países com os quais os EUA não têm laços diplomáticos muito bons. Logo, é muito mais difícil remover pessoas para esses países. Há também outros Estados que simplesmente não têm a infraestrutura para aceitar um grande número dos seus cidadãos. Tudo isso atrasará ou dificultará as deportações », assegurou.

« Acredito que os recursos são uma grande parte da equação, mas há tantas peças diferentes neste quebra-cabeça que tornariam difícil implementar deportações na escala que Trump está a prometer », advogou Colleen Putzel-Kavanaugh.

Independentemente de restrições e obstáculos logísticos, a analista admite que a conversa que se instalou no país sobre deportações em massa « realmente levou a uma enorme sensação de medo » entre imigrantes.

Essa sensação de medo poderá ter consequências mais profundas, com imigrantes a temerem ir à polícia local para denunciarem, por exemplo, casos de violência doméstica ou abusos no local de trabalho, sinalizou.

O medo de entrar em contacto com as autoridades – com receio de serem deportados – pode levar « imigrantes a perderem benefícios para os quais são elegíveis, terem medo de enviar os seus filhos para a escola ou até mesmo de levar os seus filhos a brincar com os amigos », acrescentou.

« Acredito que esses danos são incrivelmente prejudiciais para as famílias em muitos níveis. Obviamente, há efeitos muito específicos que aconteceriam se essa deportação em massa acontecesse, mas até mesmo os planos já estão a causar prejuízos », defendeu a especialista.

Além disso, a analista do Migration Policy Institute realçou que uma deportação nesse nível poderia afetar economicamente o país, com setores como o hoteleiro ou agrícola a serem os mais penalizados por perderem repentinamente mão-de-obra.

Ucrânia: Biden autoriza Kiev a usar na Rússia mísseis de longo alcance fornecidos por EUA

Ucrânia: Biden autoriza pela primeira vez Kiev a usar na Rússia mísseis de longo alcance fornecidos por EUA

 

O Presidente norte-americano, Joe Biden, autorizou ontem pela primeira vez a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atacar território da Rússia, segundo fontes citadas pela agência noticiosa Associated Press (AP).

Tal decisão constitui uma importante alteração à política dos Estados Unidos e ocorre no momento em que Biden está prestes a deixar a Casa Branca e o Presidente eleito, Donald Trump, prometeu reduzir o apoio norte-americano à Ucrânia e acabar com a guerra o mais rapidamente possível.

Os mísseis de longo alcance serão provavelmente usados em resposta à decisão da Coreia do Norte de enviar milhares de militares para a Rússia, para apoiar a continuação da guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022 pelo Presidente russo, Vladimir Putin, segundo as fontes da AP, que falaram a coberto do anonimato.

PASSAGE À NIVEAU – 17 Novembro 2024

Apresentação e Coordenação: Artur Silva

Domingo 17 Novembro 2024
Entre as 12h00 e as 14h00

Redifusão na noite de terça para quarta-feira (seguinte) às 00h

Aqui fica a emissão:

 

Passagem de Nível, de 17 novembro 2024, com Artur Silva em estúdio o artista Glaçon ( @by_glacon ) e Wilson Ladeiro, co-director e co-organizador do Festival de Cinema Português ‘Olá Paris’ ( Festival Olá Paris ) de 29 de novembro a 1 dezembro 2024 no Cinema Club de l’Etoile em Paris 17 (Foto Manuel Alexandre).

Desporto Associativo – 16 Novembro 2024

O desporto amador e as equipas das Associações portuguesas de França em destaque. Um programa de Sousa Gomes.

Desporto Associativo, esta semana entre as 17h e as 19h (redifusão às 2h, na noite de segunda para terça-feira).

Ouça aqui:

 

Desporto Associativo. Esta semana Eric Mendes (Lusitanos St Maur) e Abílio de Sousa Carneiro (Porto de Amiens) estiveram em estúdio – Foto Manuel Alexandre.

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