O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) venceu hoje a Volta à Suíça, ao triunfar na oitava e última etapa em cronoescalada, em que anulou a diferença de 33 segundos para o então líder, o francês Kévin Vauquelin (Arkéa-B&B Hotels).
João Almeida, que ao longo da clássica helvética fez um esforço enorme para anular os três minutos de atraso que somou na primeira etapa, foi o mais rápido no contrarelógio em subida de 10 quilómetros, entre Beckenried e Stockhütte, que cumpriu em 27.33 minutos.
O austríaco Félix Gall (Decathlon AG2R La Mondiale) fez o segundo melhor tempo, a 25 segundos de João Almeida, o britânico Oscar Onley (Team Picnic PostNL) o terceiro, a 1.12 minutos, e Kevin Vauquelin quarto, a 1.40, perdendo a amarela.
O ciclista português terminou a Volta à Suíça em 29:29.01 horas, com uma vantagem de 1.01 minutos sobre o francês Kévin Vauquelin e 1.58 sobre o britânico Oscar Onley.
João Almeida, que em 2024 foi segundo, junta a Volta à Suíça aos triunfos na Volta à Romandia e ao País Basco e passa a integrar um grupo restrito de ciclistas que conseguiu três vitórias na mesma época em provas de uma semana do World Tour.
A seleção portuguesa feminina de futebol sub-19 qualificou-se para as meias-finais do Europeu da categoria, e garantiu uma inédita qualificação para o Mundial de sub-20, ao bater os Países Baixos por 2-0, na terceira jornada do Grupo B.
Em Mielec, na Polónia, uma grande penalidade convertida por Marta Gago aos 58 minutos, e um golo de Dária Kaminska (71) garantiram o triunfo de Portugal e o segundo lugar do Grupo B, com seis pontos, em igualdade com a Espanha, primeira, que hoje venceu por 1-0 a Inglaterra, terceira classificada, apenas à frente dos Países Baixos.
Nas meias-finais, agendadas para terça-feira, Portugal vai defrontar a seleção da França, que venceu o Grupo A, enquanto a Espanha vai discutir a presença na final com a Itália.
A seleção orientada por Marisa Gomes, que também assegurou uma inédita presença no Mundial de sub-20 – reservada aos dois primeiros da cada grupo e um terceiro – entrou na prova a perder com a Espanha por 2-0, goleando depois a Inglaterra por 4-1 na segunda jornada, num encontro em que esteve a perder.
A seleção portuguesa de futebol de sub-21 foi afastada do Europeu da categoria, ao ser derrotada pelos Países Baixos por 1-0, no encontro dos quartos de final, no qual esteve em superioridade numérica desde os 21 minutos.
Em Zilina, na Eslováquia, um golo de Ernest Poku, aos 84 minutos, ditou o afastamento de Portugal, que procurava a quinta presença em meias-finais da competição.
A seleção orientada por Rui Jorge jogou em superioridade numérica desde os 21 minutos, após a expulsão de Ruben van Bommel, e viu Geovany Quenda atirar ao poste na conversão de uma grande penalidade, aos 31 minutos.
Portugal, que somou na Eslováquia a sua 10.ª participação e terceira consecutiva, já foi finalista vencido em 1994, 2015 e 2021.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou este sábado que as forças armadas dos Estados Unidos atacaram três centros nucleares no Irão, incluindo Fordo, juntando-se diretamente ao esforço de Israel para decapitar o programa nuclear do país.
« Concluímos o nosso bem-sucedido ataque às três instalações nucleares no Irão, incluindo Fordo, Natanz e Esfahan », disse Trump numa publicação nas redes sociais.
« Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo do Irão. Uma carga completa de BOMBAS foi lançada no sítio principal, Fordo. Todos os aviões estão a caminho de casa em segurança », acrescentou.
O Irão prometeu retaliar contra qualquer ataque norte-americano, caso o país se juntasse aos ataques israelitas.
A decisão de envolver diretamente os Estados Unidos surge ao nono dia de ataques de Israel ao Irão, que tentaram erradicar sistematicamente as defesas aéreas e as capacidades de mísseis ofensivos do país, ao mesmo tempo que danificaram várias instalações de enriquecimento nuclear.
As autoridades norte-americanas e israelitas afirmaram que os bombardeiros “stealth” norte-americanos B-2 e uma bomba com mais de 10 toneladas, que só aqueles aparelhos conseguem transportar, ofereciam a melhor hipótese de destruir locais fortemente fortificados ligados ao programa nuclear iraniano, enterrados no subsolo, como é o caso da central nuclear de Fordo, a menos de 100 quilómetros a sul de Teerão, que se acredita proceder a enriquecimento de urânio acima dos 60%.
Trump chegou à Casa Branca com a promessa de manter a América fora de conflitos estrangeiros dispendiosos e zombou do valor do intervencionismo americano protagonizados pelos dois presidentes democratas anteriores, Barack Obama e Joe Biden.
Israel/Irão: MNE iraniano afirma que EUA lançaram « guerra perigosa »
O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano disse hoje que os Estados Unidos lançaram uma “guerra perigosa” contra o Irão, depois dos ataques norte-americanos a três instalações nucleares do país.
“Agora, ao completar a cadeia de violações e crimes cometidos pelo regime sionista, os Estados Unidos lançaram uma guerra perigosa contra o Irão”, afirmou o ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano em comunicado.
Os ataques norte-americanos às instalações nucleares iranianas demonstram que os Estados Unidos não se deterão perante « nada » para apoiar Israel na sua guerra contra o Irão, adiantou.
« É agora muito claro para todos que o regime que goza de estatuto de membro permanente do Conselho de Segurança não respeita qualquer princípio ou moralidade e não se coíbe de qualquer ilegalidade ou crime para servir os objetivos de um regime de ocupação genocida », afirmou o ministério, referindo-se aos Estados Unidos e depois a Israel.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou hoje que os Estados Unidos atingiram “com sucesso” três instalações nucleares iranianas, os primeiros bombardeamentos norte-americanos a ocorrer no meio do conflito entre Israel e o Irão.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano classificou os ataques como uma “violação flagrante e sem precedentes dos princípios mais fundamentais da Carta das Nações Unidas e das normas do direito internacional”.
Considerou que estes ataques, efetuados em “conluio criminoso” com Israel, “demonstram uma vez mais a profunda depravação e corrupção moral que rege as políticas dos EUA”.
O ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que a República Islâmica do Irão “reserva-se o direito de resistir com toda a força” à agressão dos EUA.
O ministro os Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchi, declarou anteriormente que o Irão se reserva “todas as opções” para se defender após o ataque dos EUA às suas instalações nucleares, que, segundo o próprio, “terá consequências duradouras”.
“De acordo com a Carta das Nações Unidas e as suas disposições que permitem uma resposta legítima em autodefesa, o Irão reserva-se todas as opções para defender a sua soberania, os seus interesses e o seu povo”, afirmou na X Araqchi.
Na sequência dos ataques, a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) informou num comunicado publicado na X que “até ao momento não foi registado qualquer aumento dos níveis de radiação fora das três instalações nucleares”.
« Passagem de Nível » na Rádio Alfa, Domingo 22 de Junho de 2025, Entre as 12h00 e as 14h00 com Artur Silva.
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-Eleições legislativas antecipadas em Portugal do dia 18 de Maio 2025, na sequência da dissolução da Assembleia da República pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Resultados no Círculo Eleitoral da Europa, vamos ouvir mais reacções:
-Carlos Gonçalves, deputado da AD (PSD – CDS-PP) que regressa ao parlamento.
Teresa Duarte Soares, candidata do Bloco de Esquerda (BE).
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Paulo Pisco, que foi deputado do PS em sete legislaturas e que desta vez foi afastado pelo seu próprio partido.
Paulo Pisco, que foi deputado do PS em sete legislaturas.
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-Mais um episódio “No retrovisor da Rádio Alfa” .
Vamos voltar algumas décadas atrás para falar da fundação do Partido socialista português (1973), da criação da Livraria Portuguesa (dita de Mário Soares) em Paris, com depoimentos de actores dessas e de outras acções.
Convidados:
-Luís Gaspar da Silva (1931-2014) Foi Cônsul e Embaixador de Portugal em Paris e um dos fundadores do PS
-Dino Monteiro (1941-2019) anti-fascista exilado em França, fundador do PS e da Livraria portuguesa.
-António Brotas, exilado político em França (chegou em 1957) fundador do PS
Germano Lima, militante socialista em França.
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“No retrovisor da Rádio Alfa”. Fundação do Partido socialista português (1973),
-BD “À L’INTÉRIEUR – Police, gendarmerie, opérations spéciales… cinq saisons au coeur du plus secret des ministères” de Mathieu Sapin, publicado pelas éditions Dargaud, autor entre outras da BD que já foi traduzida em português e publicada pelas edições Palvo com o título “Edgar, de Lisboa a Paris, nos passos do meu sogro REVOLUCIONÁRIO”.
« Estou preocupado. Digo isto sem ironia ou brincadeira. Há um grande potencial de conflito que está a crescer (…). O conflito que estamos a viver na Ucrânia, o que está a acontecer no Médio Oriente e, claro, estamos muito preocupados com o que está a acontecer em torno das instalações nucleares do Irão », declarou o líder russo durante o Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, esta sexta-feira.
Vladimir Putin comentou que todos estes conflitos exigem não só a atenção do Kremlin, « mas também a procura de soluções, de decisões, de preferência por meios pacíficos ».
Vladimir Putin afirmou esta sexta-feira, no Fórum Económico Internacional em São Petersburgo, que não procura a capitulação da Ucrânia, mas ao mesmo tempo insiste que russos e ucranianos são um só povo.
« Estou preocupado. Digo isto sem ironia ou brincadeira. Há um grande potencial de conflito que está a crescer (…). O conflito que estamos a viver na Ucrânia, o que está a acontecer no Médio Oriente e, claro, estamos muito preocupados com o que está a acontecer em torno das instalações nucleares do Irão », declarou o líder russo durante o Fórum Económico Internacional de São Petersburgo.
Numa intervenção transmitida em direto pela televisão russa, Vladimir Putin comentou que todos estes conflitos exigem não só a atenção do Kremlin, « mas também a procura de soluções, de decisões, de preferência por meios pacíficos ».
Em relação ao seu aliado Irão, Putin disse que Moscovo cumpre todos os seus compromissos com a República Islâmica, mas afastou o envolvimento russo ao lado de Teerão na guerra iniciada por ataques israelitas em grande escala desde 13 de junho, justificados por Telavive com a necessidade de parar o programa nuclear iraniano.
« Sempre cumprimos os nossos compromissos, e o mesmo se aplica às relações russo-iranianas. Apoiamos o Irão na luta pelos seus interesses legítimos, incluindo a sua luta por um programa nuclear pacífico », sustentou, criticando aqueles que o acusam de não ter feito o que estava ao seu alcance para apoiar o Irão.
« O que mais deveríamos fazer? Iniciar algum tipo de operação militar, ou quê? », questionou Putin, acrescentando que o Kremlin « tem as suas próprias operações militares contra aqueles que considera inimigos das ideias que defende e contra aqueles que representam ameaças à Rússia ».
O Presidente russo afirmou que não procura o papel de mediador no conflito entre Israel e o Irão, mas está « simplesmente a propor ideias » para resolver a situação.
« Se forem apelativas para ambos os países, ficaremos felizes », disse Putin, ao referir que mantém contactos com Israel e os seus « amigos iranianos » quase diariamente, após a diplomacia de Moscovo ter considerado as justificações de Telavive para os seus ataques no Irão como cínicas.
Putin reivindicou posse de toda a Ucrânia
Na sua intervenção, o Presidente russo referiu-se também à Ucrânia e reivindicou a posse de todo o país vizinho, que mandou invadir em fevereiro de 2022, num conflito que persiste há mais de três anos e que envolveu o apoio militar do Ocidente a Kiev.
« Já o disse muitas vezes, considero o povo russo e ucraniano o mesmo povo. Nesse sentido, toda a Ucrânia é nossa », defendeu, citando « uma regra antiga » ao moderador do debate « Onde a bota de um soldado russo pisa, é nosso ».
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