Lyon, de Paulo Fonseca, despromovido à segunda divisão francesa por motivos financeiros

O Lyon, treinado pelo português Paulo Fonseca, foi despromovido à segunda divisão francesa pela Direção Nacional de Controlo e Gestão (DNCG), anunciou hoje a Liga francesa de futebol profissional (LFP).

A comissão independente da LFP, responsável por controlar as contas dos clubes de futebol, decidiu relegar o Lyon à Ligue 2, depois de ter ouvido em audição esta tarde John Textor, o presidente da equipa orientada por Paulo Fonseca, e Mickael Gerlinger, o diretor para o futebol.

O Lyon pode, no entanto, recorrer da decisão da DNCG, que, em 15 de novembro de 2024, já tinha ameaçado com a despromoção caso a sua situação financeira, então devido a uma dívida calculada em aproximadamente 500 milhões de euros (ME) – sendo que o diário desportivo francês L’Equipe dá conta de uma dívida atual de 175 ME – além de ter impedido a equipa de contratar jogadores no mercado de inverno.

Foi já no fim dessa ‘janela’ de transferências, em 31 de janeiro, que Paulo Fonseca assumiu o comando da equipa principal de futebol, depois de ter começado a temporada no AC Milan, acabando a temporada na bancada, devido ao castigo de nove meses, até 30 de novembro próximo, por intimidar um árbitro.

Liderado desde 05 de maio de 2023 pelo norte-americano John Textor, igualmente proprietário dos brasileiros do Botafogo, de Renato Paiva, o Lyon é um dos maiores clubes franceses – sexto no ranking de campeonatos, com sete.

Durante a audiência de hoje, o clube foi incapaz de convencer o órgão regulador financeiro de suspender as medidas preventivas, apesar da confiança demonstrada por Textor, que preside à Eagle Football Holding (EFH).

“Fizemos vários investimentos nas últimas semanas. Tudo está em boa forma financeira”, assegurou o norte-americano, que, na segunda-feira, acordou a venda dos seus 43% nos ingleses do Crystal Palace ao seu compatriota Woody Johnson, dono dos New York Jets.

O Lyon tem sete dias para recorrer da descida administrativa, mas, caso se confirme a despromoção, a sua vaga vai ser ocupada pelo Reims, que foi derrotado pelo Metz no play-off de acesso à Ligue 1.

Em reação ao comunicado da LFP, o clube diz apenas “aguardar para ter todos os detalhes e motivos da decisão”.

Promovido ao principal escalão do ‘hexágono’ pela primeira vez em 1989, sob a presidência de Jean-Michel Aulas, o Lyon manteve-se entre a elite durante 36 temporadas, tendo dominou a competição na primeira década do século XXI, detendo o recorde de títulos de campeão nacional seguidos, com os sete conquistados entre 2001/02 e 2007/08.

O último troféu do clube remonta a 2012, quando ergueu a sua oitava Supertaça, depois de conquistar a quinta Taça de França, num historial que conta ainda com a vitória na Taça da Liga francesa, em 2001.

A nível europeu, o emblema da terceira maior cidade francesa disputou duas meias-finais da Liga dos Campeões, em ambas perdeu diante do Bayern Munique, em 2010 (1-0 e 3-0), e 2020 (3-0, a uma só mão, em Lisboa, devido à pandemia de covid-19), uma da Taça dos Vencedores das Taças, em 1964, frente ao Sporting (0-0, 1-1 e 1-0 no jogo de desempate), e outra da Liga Europa, em 2017, perante o Ajax (4-1 e 1-3).

Na época passada, ‘les gones’, comandados a partir de 31 de janeiro por Paulo Fonseca, terminaram no sexto lugar do campeonato, em posição de acesso à Liga Europa, com 57 pontos, a longínquos 27 pontos do tetracampeão francês e vencedor da Liga dos Campeões Paris Saint-Germain.

Jean-Michel Aulas, que comandou o clube desde a Ligue 2, em 1987, e o entregou a Textor, reconheceu tratar-se de “um golpe terrível para todos os que amam profundamente o Olympique Lyonnais ».

“Espero, de todo o coração, que o recurso e as garantias que o Lyon possa oferecer – especialmente as de Textor e os seus sócios na Eagle Football Holding – nos permitam reverter esta situação sem precedentes »”, vincou Aulas.

O internacional português Anthony Lopes, que terminou a época no Nantes, é um histórico do Lyon, contando 489 presenças durante os 12 anos que defendeu as balizas do clube, que o tornam no quinto jogador de sempre com mais jogos com este emblema.

 

Com Agência Lusa.

Portugal está entre os piores da Europa na redução das mortes nas estradas

Portugal está entre os países europeus com pior desempenho na redução da mortalidade rodoviária, que praticamente estagnou na última década, segundo o Conselho Europeu de Segurança dos Transportes (ETSC).

O relatório anual do Índice de Performance de Segurança Rodoviária (PIN) do ETSC, hoje divulgado, indica que Portugal registou uma redução de 0,6% no número de mortos na estrada entre 2014 e 2024, passando de 638 para 634 mortes.

Ao longo da última década, o número de mortes nas estradas portuguesas praticamente estagnou, contrastando com os progressos registados pela maioria dos Estados-membros da União Europeia, precisa o documento.

Este desempenho coloca Portugal numa posição preocupante quando comparada com a média europeia, que conseguiu uma diminuição de 17,2% no mesmo período.

O ETSC é uma organização independente e sem fins lucrativos dedicada à redução do número de mortes e ferimentos nos transportes na Europa, da qual faz parte a Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP).

O organismo, que ressalva que os dados referentes a Portugal são provisórios, indica que no ano passado morreram nas estradas portuguesas 634 pessoas, uma ligeira descida face às 642 vítimas de 2023, representando uma redução de apenas 1,2%.

“Estes valores ficam muito aquém da redução anual de 6,1% necessária para atingir a meta europeia de diminuir as mortes rodoviárias em 50% até 2030”, indica o índice.

A taxa de mortalidade rodoviária portuguesa situa-se nos 60 óbitos por milhão de habitantes, superior à média da União Europeia, que se fixa nos 45 mortos por milhão de habitantes.

De acordo com o relatório, esta diferença sublinha o fosso existente entre Portugal e os países com melhor desempenho em segurança rodoviária, como a Noruega (16 mortes por milhão) e a Suécia (20 por milhão).

O ETSC refere que no ano passado se registaram 20.017 mortes nas estradas da UE, uma diminuição coletiva de 2% em relação a 2023, “ficando muito aquém da redução anual de 6,1% necessária para alcançar a meta da UE de uma redução de 50 % até 2030”.

“Apenas a Lituânia reduziu para metade o número de mortes nas estradas na última década. Dezasseis outros países obtiveram reduções acima da média da UE de 17%, incluindo a Bélgica e a Noruega. No entanto, sete países experimentaram aumentos, como Israel e Holanda”, enquanto Portugal praticamente estagnou, indica o mesmo documento, divulgado pela Prevenção Rodoviária Portuguesa.

Além da estagnação no número de mortes, o índice mostra que Portugal enfrenta “um agravamento preocupante no que respeita aos feridos graves”, que aumentam 24,4% entre 2014 e 2024, uma tendência que contraria “os esforços europeus de redução da sinistralidade”.

O PIN do Conselho Europeu de Segurança nos Transportes indica ainda que este indicador revela que, mesmo quando os acidentes não resultam em morte, a gravidade das lesões tem vindo a intensificar-se.

Face a estes resultados, a PRP alerta, em comunicado, para a necessidade de Portugal reforçar o investimento em segurança rodoviária e acelerar a implementação de medidas preventivas, frisando que “a estagnação dos últimos dez anos não pode continuar se o país pretende alinhar-se com os padrões europeus e cumprir os compromissos assumidos no âmbito das políticas comunitárias de transportes”.

“O relatório PIN 2025 serve como um alerta inequívoco: sem uma mudança de paradigma na abordagem à segurança rodoviária, Portugal corre o risco de ficar progressivamente mais distante dos seus parceiros europeus na proteção dos cidadãos nas estradas”, refere a vice-presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, citada no comunicado.

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) entregou em 2023 ao Governo socialista a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária – Visão Zero 2030, que tem como meta a redução em 50% do número de mortos e feridos graves na estrada até 2030, documento que transitou para o anterior executivo da AD, mas até hoje não foi aprovado.

 

Com Agência Lusa.

Mundial clubes: FC Porto eliminado ao empatar 4-4 com o Al Ahly

O FC Porto foi na segunda-feira eliminado do Mundial de clubes de futebol, ao empatar 4-4 com o Al Ahly, em encontro da terceira e última jornada do Grupo A, disputado em East Rutherford, nos Estados Unidos.

Rodrigo Mora, aos 23 minutos, William Gomes, aos 50, Samu, aos 53, e Pepê, aos 89, marcaram os golos do FC Porto, enquanto o palestiniano Wessam Abou Ali, aos 15, 45+2 e 51, e Mohamed Ali Ben Romdhane, aos 64, faturaram para os egípcios, que lideraram por 1-0, 2-1, 3-2 e 4-3.

Os ‘dragões’, que tinham empatado 0-0 com o Palmeiras e perdido por 2-1 com o Inter Miami, acabaram em terceiro do agrupamento, com dois pontos, os mesmos dos egípcios, quartos. O Palmeiras foi o primeiro, com cinco, e o Inter Miami, segundo, também com cinco, depois do empate a dois que eliminou desde logo os ‘dragões’.

 

Com Agência Lusa.

 

PSG e Botafogo nos ‘oitavos’, Atlético de Madrid eliminado do Mundial de clubes

O campeão europeu em título Paris Saint-Germain, dos quatro portugueses, e os brasileiros do Botafogo, de Renato Paiva, qualificaram-se hoje para os oitavos de final do Mundial de clubes de futebol, enquanto o Atlético de Madrid foi eliminado.

No fecho do Grupo B, os gauleses venceram sem dificuldades os anfitriões do Seattle Sounders por 2-0 e foram primeiros, seguidos ‘canarinhos’, que acabaram segundos, mesmo perdendo por 1-0 com os ‘colchoneros’, terceiros.

Franceses, brasileiros e espanhóis acabaram todos com seis pontos, com o confronto direto a ditar leis, sendo decisivo, nestas contas, o 4-0 a abrir do PSG ao Atlético, enquanto os norte-americanos acabaram como começaram, a zero.

No Lumen Field, em Seattle, a formação de Luis Enrique não dependia só de si para ganhar o agrupamento, mas fez a sua parte, ao bater os norte-americanos, com um golo em cada parte.

Sem querer, o georgiano Khvicha Kvaratskhelia inaugurou o marcador aos 35 minutos, ao não conseguir desviar-se de um remate que iria ao lado do português Vitinha, e, aos 67, o marroquino Hakimi deu a melhor sequência a um centro do suplente Barcola.

Na formação parisiense, Nuno Mendes, João Neves (substituído aos 64 minutos, depois de ver um amarelo aos 44) e Vitinha foram titulares, enquanto Gonçalo Ramos entrou aos 77.

O 2-0 serviu para o apuramento e ainda deu mesmo para ganhar o Grupo B, com a ajuda do Atlético, que acabou por derrotar o Botafogo por 1-0, com um golo do francês Antoine Griezmann, assistido pelo argentino Julián Alvarez, aos 87 minutos.

O golo dos ‘colchoneros’, que, com o triunfo do PSG, precisavam de vencer por três golos de diferença, já apareceu, porém, tarde demais e não evitou a eliminação – o FC Barcelona, ao qual ‘tirou’ o lugar, teria feito, certamente, melhor figura.

No Rose Bowl, em Pasadena, o Atlético atacou muito, mas, mesmo derrotado, foi o ‘onze’ de Renato Paiva que saiu a sorrir, rumo aos oitavos de final.

Antes de Paris Saint-Germain e Botafogo, já tinham garantido o apuramento os alemães do Bayern Munique (Grupo C), os brasileiros do Flamengo (Grupo D), e os italianos da Juventus e os ingleses do Manchester City (Grupo G).

 

Com Agência Lusa.

Israel/Irão: Trump diz que países acordaram « cessar-fogo completo e total »

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que Israel e Irão chegaram a acordo para um « cessar-fogo completo e total » a ser implementado no prazo de 24 horas.

 “PARABÉNS A TODOS! Foi plenamente acordado entre Israel e o Irão que haverá um CESSAR-FOGO completo e total (daqui a aproximadamente 6 horas, quando Israel e o Irão tiverem acalmado e concluído as suas missões finais em curso!), durante 12 horas, altura em que a guerra será considerada TERMINADA!”, afirmou Trump na rede social Truth.

Oficialmente, adiantou, o Irão “iniciará o CESSAR-FOGO e, à 12ª hora, Israel iniciará o CESSAR-FOGO »; à « 24ª hora, o FIM Oficial da GUERRA DE 12 DIAS será saudado pelo mundo”.

A publicação de Trump foi feita numa altura em que as agências noticiosas iranianas Fars e Mehr relatavam explosões potentes no centro de Teerão, que se seguiram a um aviso israelita de bombardeamentos iminentes, e enquanto o Irão lançou um alerta para evacuação de Ramat Gan, nos arredores de Telavive, ameaçando atacar.

“Partindo do princípio que tudo funcionará como deve ser, o que funcionará, gostaria de felicitar ambos os países, Israel e Irão, por terem a Resistência, a Coragem e a Inteligência para pôr fim ao que deveria ser chamado ‘A GUERRA DE 12 DIAS’”, referiu ainda o Presidente norte-americano.

 

Com Agência Lusa

Governo alarga prazo para atribuir nacionalidade para um mínimo de sete anos

O Governo português anunciou hoje o alargamento dos prazos para atribuição da nacionalidade para sete anos de residência legal, no caso de cidadãos lusófonos, e de 10 anos de oriundos de outros países.

No briefing do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, afirmou que será apresentada uma proposta de alterações à lei da nacionalidade, reforçando a “exigência de ligação efetiva, de pertença à comunidade nacional”.

Porque é essa “ligação robusta” que assegura a nacionalidade, “aquilo que define o nosso povo, enquanto comunidade política”, salientou.

Nos casos dos candidatos à nacionalidade por cidadania originária – quem nasce em território português, mesmo que filho de estrangeiros -, o Governo vai impor novas regras.

Nos casos dos “descendentes de estrangeiros que residam em território nacional”, as autoridades vão passar a “exigir que os pais tenham residência legal no mínimo de três anos”.

Além disso, disse o ministro, “a nacionalidade é atribuída não por defeito mas apenas se a pessoa manifestar uma vontade positiva nesse efeito”.

Nos casos da naturalização, designada juridicamente de “nacionalidade derivada”, o Governo vai aumentar o atual prazo mínimo de cinco anos de “residência legal para habilitar para a obtenção da nacionalidade”, para sete anos para quem venha dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e “10 anos para os restantes” países.

O “prazo começa a contar com a obtenção do título de residência”, ao contrário do que hoje sucedia, que contava a partir do requerimento inicial, explicou.

Nestes casos, o Governo vai exigir “conhecimento suficiente de língua, mas também de cultura portuguesa” e dos “direitos e deveres fundamentais da República Portuguesa”, estando previstos “testes de avaliação”.

Além disso, será exigida a assinatura de uma “declaração solene de adesão aos princípios do Estado de direito democrático” por parte dos requerentes.

Leitão Amaro salientou ainda que será elevado o “padrão de exigência do percurso criminal do requerente”, ficando excluídos os candidatos que tenham no seu cadastro “pena efetiva de prisão”, ao contrário das atuais limitações (apenas mais de três anos de prisão).

 

Com Agência Lusa.

Eurobasket feminino: Portugal despede-se com vitória histórica sobre Montenegro

Portugal somou hoje a primeira vitória em Europeus femininos de basquetebol, depois de derrotar Montenegro, por 63-49, em jogo da terceira e última jornada do Grupo C, que se disputou em Brno, na República Checa.

Depois das derrotas com a Bélgica, campeã em título, e com a anfitriã República Checa, a seleção portuguesa conseguiu a primeira vitória no Eurobasket de 2025, num encontro em que ao intervalo vencia por 30-24.

Portugal terminou assim no terceiro lugar o Grupo C, à frente de Montenegro e atrás da Bélgica e da República Checa, que seguem para a fase final em Atenas e que hoje se defrontaram para decidir o primeiro lugar, com triunfo das atuais campeãs, por 72-70.

 

Com Agência Lusa.

EUA afirma que programa nuclear iraniano foi devastado, Rússia e China condenam ataques

O secretário da Defesa dos Estados Unidos afirmou hoje que os ataques devastaram o programa nuclear iraniano e representaram um « êxito esmagador », numa operação que resultou de meses de preparação e que não visou tropas ou população do Irão.

Em conferência de imprensa no Pentágono, em Washington, Pete Hegseth disse que todos os envolvidos na operação « atuaram sem falhas », que os ataques demoraram meses e que estavam prontos há vários dias, aguardando apenas a ordem do Presidente Donald Trump.

« A ordem recebida foi concentrada, poderosa e clara. Devastámos o programa nuclear iraniano. É de reparar que a operação não teve como alvo as forças armadas ou a população », frisou Pete Hegseth.

“A operação planeada pelo Presidente Trump foi ousada e brilhante, mostrando ao mundo que a dissuasão americana está de volta. Quando este Presidente fala, o mundo deve ouvir”, vincou Hegseth.

 

Rússia e China condenam ataques dos EUA, MNE iraniano vai a Moscovo falar com Putin.

A Rússia e a China, através dos respetivos ministérios dos Negócios Estrangeiros, condenaram hoje os bombardeamentos norte-americanos contra instalações nucleares no Irão, ataques que levam o chefe da diplomacia iraniana a Moscovo para falar com o Presidente russo.

O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, anunciou hoje que deve reunir-se com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Moscovo na segunda-feira, após os ataques dos EUA, que entraram esta madrugada na guerra entre Israel e o Irão.

« Viajarei para Moscovo esta tarde e (…) manterei consultas sérias com o Presidente russo amanhã (segunda-feira) », disse o ministro iraniano, à margem de uma reunião da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) em Istambul, Turquia.

Pouco antes, Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança russo, liderado por Vladimir Putin, afirmou que vários países estão preparados para fornecer armas nucleares a Teerão.

O também ex-Presidente russo não especificou quais são esses países, mas afirmou que o ataque norte-americano causou danos mínimos e também não impede Teerão de desenvolver armas nucleares.

O ministério dos negócios Estrangeiros da Rússia « condenou veementemente » os ataques aéreos ordenados pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, e considerou-os « uma grave violação do direito internacional, da Carta das Nações Unidas e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU ».

A China juntou-se aos muitos países e organizações mundiais a condenarem “firmemente” os ataques dos EUA, alertando que « levaram a uma escalada das tensões no Oriente Médio ».

« A China apela a todas as partes envolvidas no conflito, e particularmente a Israel, para que alcancem um cessar-fogo o mais rápido possível », lê-se ainda num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

Os Estados Unidos bombardearam esta madrugada três importantes instalações nucleares no Irão, juntando-se à ofensiva militar iniciada por Israel contra o país persa em 13 de junho, alegadamente para impedir o avanço do programa nuclear iraniano para fins militares.

Os ataques dizimaram infraestruturas militares e nucleares do Irão, que tem respondido com vagas de mísseis sobre as principais cidades israelitas, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, assim como várias instalações militares espalhadas pelo país.

 

Com Agência Lusa.

 

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