« Le vrai projet de Trump c’est ‘Make Russia Great Again’ » affirme José Rodrigues dos Santos

José Rodrigues dos Santos présente Protocole Chaos, publié aux éditions Hervé Chopin. Ce roman captivant nous plonge au cœur du projet russe pour l’Occident. Dans cette interview exclusive, le journaliste et auteur revient sur l’intention de ce roman : faire de cette fiction fondée sur des faits un outil de prise de conscience.

Entretien avec Didier Caramalho dans l’ALFA 10/13 du 11 juin 2025 :

 

Journaliste, correspondant de guerre et visage emblématique du journal télévisé de 20h au Portugal depuis plus de trente ans, José Rodrigues dos Santos maîtrise les dérives liées à l’information. En menant des investigations approfondies sur la manipulation des opinions par les réseaux sociaux, les opérations d’ingérence (notamment russes) et la désinformation systémique, il a décidé d’écrire une nouvelle fiction : Protocole Chaos aux éditions Hervé Chopin.

Avec Protocole Chaos, il met en récit cette matière dense pour en faire un thriller haletant. Son objectif : alerter le grand public sur les dérives de l’influence numérique et les dangers invisibles qui minent le fondement de nos démocraties occidentales.

José Rodrigues dos Santos | Protocole Chaos. Hervé Chopin, 640 p., 22,50€
José Rodrigues dos Santos | Protocole Chaos. Hervé Chopin, 640 p., 22,50€

Publié au Portugal en octobre 2024, soit un mois avant le retour au pouvoir de Donald Trump, ce roman résonne aujourd’hui comme une troublante anticipation de ce que nous vivons. À travers sa trame fictionnelle, José Rodrigues dos Santos soulève des questions brûlantes : quels sont les desseins de la Russie ? En quoi les réseaux sociaux participent-ils à l’érosion de nos régimes démocratiques ? Quels liens peut-on établir entre ces stratégies de déstabilisation et Donald Trump ? Et surtout, face à un chaos orchestré avec une telle précision… quelles résistances sont encore possibles ?

Didier Caramalho

Tribuna Desportiva – 09 Junho 2025

Um programa de Manuel Alexandre com Armindo Faria, Marco Martins e Eric Mendes. Atualidade Desportiva, Entrevistas, Comentários, Crónicas e Reportagens.

Tribuna Desportiva é um programa desportivo da Rádio Alfa às Segundas-feiras, entre as 21h e as 23h. Redifusão às zero horas, na noite de quarta para quinta-feira (seguinte).

Primeira hora:

 

Segunda hora:

 

Tribuna Desportiva de 09 de Junho 2025 — Em Estúdio Yanis da Rocha, jogador do SC Braga e Pedro Peixoto, treinador/comentador de Futebol.

 

 

Marcelo termina último discurso com homenagem aos militares e a Eanes

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, terminou hoje o seu último discurso num 10 de Junho com uma homenagem aos militares e ao antigo chefe de Estado general Ramalho Eanes, que condecorou.

No fim do seu discurso na cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas realizada na Avenida dos Descobrimentos da cidade algarvia de Lagos, Marcelo Rebelo de Sousa fez um agradecimento ao « povo anónimo » e destacou o papel dos militares.

« Isto é Portugal, os portugueses e as portuguesas, e nele os nossos combatentes, os nossos militares, esses militares que aqui estão, todos os anos pelo 10 de Junho, mas estão na nossa História desde que nascemos. Nascemos e tornámo-nos independentes por causa da sua intervenção, recuperámos a independência por causa da sua intervenção », afirmou.

O chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas referiu que o Portugal foi um reino « feito por esses soldados » e hoje é uma « pátria que vive em liberdade e democracia feitas por esses soldados ».

« É essa gratidão que queremos testemunhar neste 10 de Junho de 2025 em Lagos, condecorando quem foi, nos mais de 90 anos da sua vida, combatente em África, capitão de Abril, protagonista de Novembro, chefe militar até ao comando supremo, primeiro Presidente da República Portuguesa eleito livremente pelo povo português », acrescentou.

Antes de condecorar António Ramalho Eanes, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que o general « merece como ninguém o primeiro grande-colar da Ordem Militar da Avis, nunca atribuído ».

« Homenagem a este homem e ao seu percurso como militar e cidadão. Homenagem às Forças Armadas Portuguesas. Homenagem ao povo português. Homenagem a Portugal. Viva Portugal », concluiu.

 

Somos uma mistura e ninguém se pode dizer mais puro – Marcelo

O Presidente da República descreveu hoje os portugueses como uma mistura de povos vindos de todas as partes ao longo de séculos e defendeu que ninguém se pode dizer mais puro ou mais português.

Esta mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa no seu discurso do 10 de Junho tinha sido também deixada antes pela escritora e conselheira de Estado Lídia Jorge, presidente da comissão organizadora destas comemorações do Dia de Portugal, realizadas na cidade algarvia de Lagos.

« Aqui, neste lugar simbólico de tanta História feita e a fazer, como nos contou Lídia Jorge, uma das maiores destes tempos, aqui somos chamados a recordar, a recriar e a agradecer », afirmou o chefe de Estado.

Ao « recordar os quase 900 anos da pátria comum », Marcelo Rebelo de Sousa expressou « orgulho naqueles que a fizeram, vindos de todas as partes: gregos, fenícios, romanos, germânicos, nórdicos, judeus, mouros, africanos, latino-americanos e orientais ».

« E desde as raízes, lusitanos, lioneses, borgonheses, gauleses, saxões, os mais antigos aliados políticos. Recordar esses e muitos mais que de nós fizeram uma mistura, em que não há quem possa dizer que é mais puro e mais português do que qualquer outro », acrescentou.

No início da sua intervenção, o Presidente da República referiu que antigamente em Lagos « se somavam os estaleiros das naus do futuro e o mercado dos escravos » e agora se cruzam « emigrantes regressados à pátria conjuntamente com residentes europeus, das Américas, das Áfricas e das Ásias ».

Marcelo Rebelo de Sousa retratou o passado de Portugal como composto por guerras perdidas e vencidas, independências perdidas e recuperadas, epopeias, acertos e erros.

« [Há que recordar] o que delas soubemos acertar, aprender, converter em futuro nosso e da humanidade, mas também o que errámos, o que desperdiçámos, o que não fizemos em continentes e oceanos », disse.

« Tudo isto e muito mais definiu o que somos: experientes, resistentes, criativos, heróis nos momentos certos, capazes de falar línguas, de entender climas e usos, de conviver com todos, de fazer construindo dia a dia pontes », considerou, concluindo: « Nós somos portugueses porque somos universais e somos universais porque somos portugueses ».

 

Temos o dever de nos recriar e cuidar melhor da nossa gente – Marcelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que há o dever de recriar Portugal, que está num novo ciclo da sua História, e de cuidar melhor sobretudo dos mais pobres.

« Este recriar Portugal é a nossa obrigação primeira neste novo ciclo da nossa História, 50 anos depois de termos chegado à democracia e à liberdade », declarou o chefe de Estado, na cerimónia militar comemorativa do 10 de Junho, em Lagos, no distrito de Faro.

Na sua última intervenção como Presidente da República no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que durou cerca de 10 minutos, Marcelo Rebelo de Sousa começou por recordar o passado.

« Mas recordar é também recriar. Temos o dever de nos recriar, de nos ultrapassar, cuidar melhor da nossa gente, para que seja mais numerosa, mais educada, mais atraída a ficar nesta pátria feita de um retângulo e dois arquipélagos, se quiser ficar, ou a partir para voltar, e nunca perder a saudade da terra, se quiser partir », defendeu, em seguida.

Segundo o Presidente da República, é preciso « cuidar mais do que puder e dever ser feito, produzido, inovado, investido, exportado e sobretudo proporcionado a quem é nela a viver ».

« Cuidar dos que já ficaram para trás ou estão a ficar. E são sempre entre dois e três milhões, e são muitos há muito tempo, regime após regime, situação após situação, intoleravelmente são muitos, são de mais », prosseguiu, condenando a pobreza que persiste no país.

O chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas apelou também a que se cuide dos emigrantes portugueses, « compatriotas que todos os dias criam Portugal por todo o mundo », e « do mar, dos oceanos ».

« [Há que] cuidar da fraternidade com os povos e os estados que como nós falam português e fazem do português uma grande língua mundial. Cuidar da nossa pertença na Europa, unida, aberta, que acredita em valores humanos, de dignidade, respeito pelas pessoas, seus direitos e deveres, sua pluralidade de cultura e de vida », acrescentou.

 

Com Agência Lusa.

 

Portugal vence Espanha nos penáltis e conquista Liga das Nações

A seleção portuguesa conquistou pela segunda vez a Liga das Nações de futebol, ao bater na final a Espanha por 5-3 no desempate por grandes penalidades, após 2-2 no final do tempo regulamentar e prolongamento.

Na decisão por grandes penalidades, Gonçalo Ramos, Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes e Rúben Neves converteram os pontapés que dispuseram, enquanto do lado espanhol Morata permitiu a defesa a Diogo Costa.

Durante os 90 minutos, a Espanha chegou ao intervalo a vencer já por 2-1, adiantando-se aos 21 minutos, por Zubimendi, e voltando para a frente do marcador com um golo de Oyarzabal, aos 45, a responder ao tento do empate de Nuno Mendes, aos 26.

Cristiano Ronaldo, aos 61 minutos, voltou a igualar a contenda, num golo que ditou o empate no tempo regulamentar e a decisão desta quarta edição da Liga das Nações no tempo extra e grandes penalidades, acabando favorável a Portugal, que repetiu o feito em 2019, quando venceu a primeira edição da prova.

 

Liga Nações: Portugal conquista terceiro troféu sénior em 104 anos de história.

Portugal players celebrate with supporters after winning the UEFA Nations League final soccer match against Spain held at Allianz Arena, in Munich, Germany, 08 June 2025. MIGUEL A. LOPES/LUSA

A seleção portuguesa de futebol venceu hoje o terceiro troféu sénior em 104 anos de história, ao destronar a campeã europeia Espanha nos penáltis da final da Liga das Nações, dilatando um palmarés liderado pelo Euro2016.

Na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, o conjunto das ‘quinas’ triunfou por 5-3 no desempate da marca dos 11 metros, rumo à sua 16.ª conquista em 33 finais nos diversos escalões, após 2-2 no fim dos 120 minutos, nos quais contou com golos de Nuno Mendes (26) e Cristiano Ronaldo (61), contra os de Martín Zubimendi (21) e Mikel Oyarzabal (45).

Portugal reeditou o sucesso de 2019 e isolou-se no palmarés da mais jovem competição europeia de seleções organizada pela UEFA, ao chegar à segunda conquista em quatro edições, deixando para trás a Espanha, vitoriosa em 2023, e a França, campeã em 2021.

O êxito teve contribuição de Cristiano Ronaldo, de 40 anos, que se estreou a marcar em decisões lusas, antes de ser rendido por Gonçalo Ramos aos 88 minutos, devido a lesão.

Recordista de partidas (221) e golos (138) na seleção principal, o avançado e capitão foi titular em Munique, tal como já tinha acontecido nas finais de 2016 e 2019 e na derrota perante a Grécia no encontro decisivo do Euro2004 (1-0), no Estádio da Luz, em Lisboa.

Angelos Charisteas impediu a equipa então liderada pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari de comemorar em casa, mas o título chegaria em 2016, com o suplente Eder a marcar já no prolongamento, ao minuto 109, para bater a anfitriã França (1-0), nos arredores de Paris.

O resultado mais destacado em 104 anos de história da seleção nacional foi atingido sob orientação de Fernando Santos, que voltou aos êxitos três anos depois, quando Portugal venceu em casa os Países Baixos (1-0), com um golo de Gonçalo Guedes, ao minuto 60, no jogo decisivo da primeira edição da Liga das Nações, no Estádio do Dragão, no Porto.

Se Ronaldo foi o único a participar em todas as finais, o defesa-central Ricardo Carvalho, que atualmente é treinador-adjunto do espanhol Roberto Martínez na seleção ‘AA’, jogou de início frente à Grécia em 2004, mas foi suplente não utilizado com a França em 2016.

Dos vencedores da Liga das Nações, em 2019, outros nove jogadores contribuíram para esse sucesso em território gaulês, casos do guarda-redes Rui Patrício, dos centrais José Fonte e Pepe, do lateral-esquerdo Raphaël Guerreiro e do médio William Carvalho, todos titulares a tempo inteiro na decisão, enquanto o centrocampista João Moutinho entrou na segunda etapa, ficando o companheiro de setor Danilo e o dianteiro Rafa Silva no banco.

Seis anos depois, José Sá, Nélson Semedo, Rúben Dias, Rúben Neves, Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Diogo Jota, João Félix e Ronaldo voltam a ganhar a Liga das Nações – João Cancelo jogou na primeira fase, mas não foi convocado para a ‘final four’, devido a lesão -, na primeira conquista sénior de Pedro Proença como presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), uma semana exata depois do título continental dos sub-17.

Em 01 de junho, Portugal repetiu os triunfos de 2003 e 2016, já na ‘era’ dos sub-17, e em 1989, 1995, 1996 e 2000, no antigo formato de sub-16, ao ganhar na final à França (3-0), em Tirana, para suceder à Itália, que havia vencido os lusos por igual resultado em 2024.

Ao interromper uma sequência de quatro desaires em seis anos em partidas decisivas, a formação das ‘quinas’ comemorou um troféu pela 15.ª vez, 11 dos quais em competições continentais jovens: quatro em sub-16, três em sub-17, dois em sub-18, um nos sub-19 e outro no então Torneio Internacional de Juniores, precursor do Europeu daquele escalão.

Já a nível planetário, os dois títulos mundiais seguidos de sub-20, conquistados frente à Nigéria (2-0), em 1989, em Riade, e ao Brasil (4-2 nos penáltis, após um ‘nulo’ no fim do prolongamento), em 1991, perante quase 130.000 espetadores no antigo Estádio da Luz, registo recorde para a FIFA, eram os maiores feitos das seleções lusas até ao Euro2016.

Nas 33 finais disputadas – 30 em provas continentais e três no plano mundial -, Portugal ganhou 16 e perdeu 17, tendo nivelado o saldo entre tentos marcados e sofridos (36-36).

Os lusos nunca arrebataram Europeus de sub-21, apesar de terem estado em três finais, nem Mundiais de seniores e de sub-17, cujas melhores prestações findaram nas ‘meias’.

 

Com Agência Lusa.

Roland Garros: Carlos Alcaraz vence pelo segundo ano seguido em Paris

O tenista espanhol Carlos Alcaraz conquistou hoje pela segunda vez consecutiva Roland Garros, depois de derrotar o italiano Jannik Sinner, líder do ranking mundial, na final do torneio parisiense do Grand Slam.

Numa final entre os dois primeiros da hierarquia ATP, Alcaraz, segundo do mundo, superiorizou-se a Sinner, que tinha vencido os dois últimos ‘majors’ – Estados Unidos e Austrália –, por 4-6, 6-7 (4-7), 6-4, 7-6 (7-3) e 7-6 (10-2), em cinco horas e 29 minutos, na mais longa final de Roland Garros na Era Open.

Alcaraz, de 22 anos, conquistou o quinto ‘major’ da carreira, depois das vitórias em Roland Garros em 2024, em Wimbledon em 2023 e 2024 e no Open dos Estados Unidos em 2022.

 

Coco Gauff conquista troféu pela primeira vez.

A tenista norte-americana Coco Gauff conquistou pela primeira vez Roland Garros, depois de derrotar a bielorrussa Aryna Sabalenka, em três sets, na final do segundo torneio do Grand Slam da temporada.

Numa final entre as duas primeiras do ranking mundial, que procuravam o primeiro título em Paris, Gauff, segunda da hierarquia, derrotou Sabalenka, primeira, por 6-7 (5-7), 6-2 e 6-4, em duas horas e 38 minutos.

Pela segunda vez na final do ‘major’ parisiense de terra batida, Coco Gauff, de 22 anos, juntou a conquista de Roland Garros à do Open dos Estados Unidos de 2023, sucedendo à polaca Iga Swiatek, que tinha vencido nos últimos três anos em Paris.

 

Com Agência Lusa.

« PASSAGE À NIVEAU » – 08 de Junho de 2025

Passagem de Nível, magazine de informação na Rádio Alfa com coordenação e apresentação de Artur Silva, aos domingos entre as 12h-14h.

******Esta Semana em direto da Festa de Pontault Combault******

Redifusão na noite de terça para quarta-feira (seguinte) às 00h.

 

Ou aqui:

 

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