« Passagem de Nível » na Rádio Alfa, Domingo 08 de Junho de 2025, Entre as 12h00 e as 14h00 com Artur Silva.
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Créée le 3 mars 1875 dans l’indifférence du public bourgeois parisien, Carmen de Georges Bizet a pourtant conquis le monde. Jugée alors trop libre et trop subversive, l’œuvre a survécu mais pas son auteur : Georges Bizet, brisé par les critiques, meurt trois mois plus tard, à 36 ans, sans jamais connaître le destin extraordinaire de son opéra.
C’est ce destin hors du commun que retrace avec brio le documentaire de Jean Rousselot. De la genèse de l’œuvre à ses relectures les plus contemporaines, Carmen, naissance d’un mythe tisse le portrait d’un opéra au souffle inépuisable. L’histoire d’une femme libre, frondeuse, passionnée — devenue icône féministe avant l’heure, muse intemporelle, et symbole universel de liberté et d’amour.
À travers des archives rares, des extraits de représentations cultes et les témoignages de grandes figures de la scène lyrique, le film rend hommage à cette œuvre vibrante. Le musicologue Hervé Lacombe revient sur le rôle essentiel de Célestine Galli-Marié, première interprète de Carmen, qui insuffla à la célèbre habanera son audace sensuelle. Le chef d’orchestre Louis Langrée, à la tête de l’Opéra-Comique, commente la partition avec ferveur. Les chanteurs Elīna Garanča et Roberto Alagna, inoubliables Carmen et Don José, partagent les subtilités de leurs rôles. La sociologue Margot Giacinti offre un regard incisif sur la portée politique de l’œuvre. Enfin, le chanteur d’opéra portugais Jorge Chaminé est fil rouge du documentaire, commentant avec précisions la vie et l’œuvre de Bizet.
Avec élégance et intensité, signes distinctifs de Jean Rousselot, ce documentaire rappelle que Carmen n’est pas qu’un classique de l’opéra : c’est un mythe, toujours en mouvement, toujours en lutte, toujours vivant. Un documentaire qui sera diffusé ce dimanche 8 juin, sur Arte.
Carmen, naissance d’un mythe
Un film de Jean Rousselot
Coproduction : ARTE France, Andaman Films, Théâtre National de l’Opéra-Comique, Centre Européen de Musique
Durée : 52 minutes – 2025
Didier Caramalho
Nico Williams (22 minutos), Mikel Merino (25), Lamine Yamal (54, de penálti, e 67) e Pedri (55) marcaram os tentos da ‘roja’, finalista vencida em 2021 e vencedora em 2023, enquanto Kylian Mbappé (59, de penálti), Rayan Cherki (79), Daniel Vivian (84, na própria baliza) e Kolo Muani (90+3) faturaram para os gauleses.
Na final, marcada para domingo, em Munique, na Alemanha, a Espanha defronta Portugal, que na quarta-feira bateu a seleção anfitriã por 2-1, com tentos de Francisco Conceição (63 minutos) e Cristiano Ronaldo (68), em resposta ao de Florian Wirtz (48).
A formação das ‘quinas’ foi a vencedora da edição inaugural da competição, em 2019, ao bater na final os Países Baixos por 1-0, com um golo de Gonçalo Guedes, num embate disputado no Estádio do Dragão, no Porto.
Resultados da ‘final four’ da Liga das Nações de futebol, que decorre até domingo em Munique, na Alemanha (horas de Paris):
Meias-finais:
– Quarta-feira, 04 jun:
Alemanha – Portugal, 1-2
– Quinta-feira, 05 jun:
Espanha – França, 5-4
Apuramento 3.º e 4.º lugares:
– Domingo 08 jun:
Alemanha – França, 15:00
Final:
– Domingo 08 jun:
Portugal – Espanha, 21:00
Com Agência Lusa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou hoje a lista de 43 secretários de Estado proposta pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, para o XXV Governo Constitucional, mais duas secretarias de Estado do que no XXIV.
No total, o executivo terá 60 governantes, contando com o primeiro-ministro, dos quais 20 são mulheres (33%), quando no anterior eram 24 em 59 (cerca de 40%).
Entre os secretários de Estado hoje conhecidos, há 13 caras novas (30% do total), com destaque para o vice-presidente do PSD Rui Rocha, o antigo vice-presidente na direção de Rui Rio e ex-autarca de Ovar, Salvador Malheiro, ou João Manuel Esteves, que até final de março foi presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, onde cumpria o terceiro mandato.
O deputado e economista do Banco de Portugal João Valle e Azevedo, o antigo assessor jurídico de Passos Coelho Tiago Macieirinha, o diretor-geral da Google em Portugal Bernardo Correia ou a analista da OCDE para o ensino superior Cláudia Sarrico são outras das novidades.
Entre as saídas do Governo (11 ao nível das secretarias de Estado), destaque para José Cesário, que ocupou em vários Governos do PSD a pasta das Comunidades, na qual é substituído por Emídio Sousa, que era até agora secretário de Estado do Ambiente, e foi número dois por Aveiro nas legislativas de 18 de maio.
Saem também do Governo secretários de Estado no XXIV executivo como Cristina Vaz Tomé, na Saúde, ou Paulo Marcelo, na Presidência, que foram eleitos deputados e poderão agora regressar ao parlamento, tal como José Cesário, que foi cabeça de lista pelo círculo de Fora da Europa.
Há secretários de Estado que trocam de Ministério, como Ana Isabel Xavier, que passa da Defesa para os Negócios Estrangeiros, e outros que mudam devido a alterações na orgânica do Governo, como acontece nas pastas da Economia, Cultura e Desporto.
Há vários Ministérios que não alteram qualquer secretário de Estado, como as Finanças, a Coesão Territorial (que ‘herda’ os secretários de Estado da Economia), a Administração Interna (apesar de ter mudado o titular da pasta) ou as Infraestruturas e Habitação ou Trabalho.
Pelo contrário, na Justiça foram mudados os dois secretários de Estado, enquanto os Assuntos Parlamentares são o único Ministério sem qualquer secretaria de Estado (por terem perdido o Desporto e a Comunicação Social para outras pastas).
Além de um novo Ministério, o da Reforma do Estado, com duas novas secretarias de Estado, há também uma mudança com significado político: Rui Freitas, até agora secretário de Estado Adjunto e da Presidência passa a ser também da Imigração, uma área que tem estado no centro do debate.
Lista completa dos membros do XXV Governo Constitucional conforme publicada no portal da Presidência da República:
Primeiro-ministro – Luís Montenegro
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros – Paulo Rangel
Secretária de Estado dos Assuntos Europeus – Inês Domingos
Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação – Ana Isabel Xavier
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas – Emídio Ferreira dos Santos Sousa
Ministro de Estado e das Finanças – Joaquim Miranda Sarmento
Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento – José Maria Gonçalves Pereira Brandão de Brito
Secretária de Estado dos Assuntos Fiscais – Cláudia Maria dos Reis Duarte Melo de Carvalho
Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças – João Alexandre da Silva Lopes
Secretária de Estado da Administração Pública – Marisa da Luz Bento Garrido Marques Oliveira
Ministro da Presidência – António Leitão Amaro
Secretário de Estado Adjunto da Presidência e Imigração – Rui Armindo da Costa Freitas
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros – Tiago Meneses Moutinho Macierinha
Secretário de Estado da Presidência – João Valle e Azevedo
Ministro da Economia e da Coesão Territorial – Manuel Castro Almeida
Secretário de Estado da Economia – João Rui da Silva Gomes Ferreira
Secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional – Hélder Manuel Gomes dos Reis
Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território – Silvério Rodrigues Regalado
Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços – Pedro Machado
Ministro Adjunto e da Reforma do Estado – Gonçalo Matias
Secretário de Estado para a Digitalização – Bernardo Gomes Pereira Correia
Secretário de Estado para a Simplificação – Paulo António Magro da Luz
Ministro dos Assuntos Parlamentares – Carlos Abreu Amorim
Ministro da Defesa Nacional – Nuno Melo
Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional – Álvaro Castello Branco
Secretário de Estado Adjunto da Política da Defesa Nacional – Nuno Maria Herculano de Carvalho Pinheiro Torres
Ministro das Infraestruturas e Habitação – Miguel Pinto Luz
Secretário de Estado das Infraestruturas – Hugo Morato Alface do Espírito Santo
Secretária de Estado da Mobilidade – Cristina Maria dos Santos Pinto Dias
Secretária de Estado da Habitação – Patrícia Gonçalves Costa de Machado Santos
Ministra da Justiça – Rita Alarcão Júdice
Secretário de Estado Adjunto e da Justiça – Gonçalo Pedro da Cunha Viegas Pires
Secretária de Estado da Justiça – Ana Luísa da Silva Gonçalves Machado
Ministra da Administração Interna – Maria Lúcia Amaral
Secretário de Estado Adjunto da Administração Interna – Paulo Jorge Simões Ribeiro
Secretário de Estado da Administração Interna – Telmo Correia
Secretário de Estado da Proteção Civil – Rui Alexandre Novo e Rocha
Ministro da Educação, Ciência e Inovação – Fernando Alexandre
Secretário de Estado Adjunto e da Educação – Manuel Alexandre Mateus Homem Cristo
Secretária de Estado da Administração Escolar – Maria Luísa Gaspar do Pranto Lopes de Oliveira
Secretária de Estado da Ciência e Inovação – Helena Cristina de Matos Canhão
Secretária de Estado do Ensino Superior – Cláudia Sofia Sarrico Ferreira da Silva
Ministra da Saúde – Ana Paula Martins
Secretária de Estado da Saúde – Ana Margarida Pinheiro Povo
Secretário de Estado da Gestão da Saúde – Francisco Nuno Rocha Gonçalves
Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social – Maria do Rosário Palma Ramalho
Secretária de Estado da Segurança Social – Susana Filipa de Moura Lima
Secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão – Clara Marques Mendes
Secretário de Estado do Trabalho – Adriano Rafael Sousa Moreira
Ministra do Ambiente e Energia – Maria da Graça Carvalho
Secretário de Estado do Ambiente – João Manuel do Amaral Esteves
Secretário de Estado da Energia – Jean Paulo Gil Barroca
Ministra da Cultura, Juventude e Desporto – Margarida Balseiro Lopes
Secretária de Estado Adjunta da Juventude e da Igualdade – Carla Maria de Pinho Rodrigues
Secretário de Estado da Cultura – Alberto Fernando da Silva Santos
Secretário de Estado do Desporto – Pedro Miguel Pereira Dias
Ministro da Agricultura e Mar – José Manuel Fernandes
Secretário de Estado das Pescas e do Mar – Salvador Malheiro Ferreira da Silva
Secretário de Estado da Agricultura – João Manuel Moura Rodrigues
Secretário de Estado das Florestas – Rui Miguel Ladeira Pereira
Com Agência Lusa.
Depois de uma igualdade sem golos na primeira metade, os alemães adiantaram-se no marcador logo no arranque da segunda, por Florian Wirtz, aos 48 minutos, mas a equipa lusa, vencedora em 2019 da edição inaugural, reagiu e, no espaço de cinco minutos, virou o resultado a seu favor, com golos de Francisco Conceição, aos 63, e de Cristiano Ronaldo, aos 68.
Na final, agendada para as 20:00 portuguesas de domingo, Portugal vai defrontar, em Munique, o vencedor da outra meia-final, a disputar pelas 20:00 de quinta-feira entre a Espanha, detentora do título, e a França, vencedora da edição de 2020/21, enquanto os germânicos vão discutir o terceiro lugar com o perdedor, em jogo agendado para as 14:00 do mesmo dia, em Estugarda.
Resultados da ‘final four’ da Liga das Nações de futebol, que decorre até domingo em Munique, na Alemanha (horas de Lisboa):
Meias-finais:
– Quarta-feira, 04 jun:
Alemanha – Portugal, 1-2
– Quinta-feira, 05 jun:
Espanha – França, 21:00
Apuramento 3º e 4º lugares:
– Domingo 08 jun:
Alemanha – Vencido Espanha/França, 15:00
Final:
– Domingo 08 jun:
Portugal – Vencedor Espanha/França, 21:00
Com Agência Lusa.
Em relação ao executivo anterior, ficam de fora Pedro Duarte, até agora ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Reis, ministro da Economia, Margarida Blasco, ministra da Administração Interna, e Dalila Rodrigues, ministra da Cultura.
Montenegro aproveitou para fazer algumas alterações orgânicas, criando um novo Ministério, o da Reforma do Estado, mas cortando a Economia e a Cultura como pastas autónomas. A Economia passa estar associada à pasta da Coesão Territorial, enquanto a Cultura fica no mesmo Ministério que a Juventude e Desporto.
O Presidente da República aceitou hoje a lista de 16 ministros proposta pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, para o XXV Governo Constitucional.
A posse dos ministros do XXV Governo Constitucional está prevista para quinta-feira e a dos secretários de Estado é na sexta-feira.
A lista de nomes propostos por Luís Montenegro para ministros do XXV Governo Constitucional é a seguinte:
Primeiro-ministro
Luís Montenegro
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Paulo Artur dos Santos de Castro de Campos Rangel
Ministro de Estado e das Finanças
Joaquim José Miranda Sarmento
Ministro da Presidência
António Egrejas Leitão Amaro
Ministro da Economia e da Coesão Territorial
Manuel Castro Almeida
Ministro Adjunto e da Reforma do Estado
Gonçalo Nuno da Cruz Saraiva Matias
Ministro dos Assuntos Parlamentares
Carlos Eduardo Almeida de Abreu Amorim
Ministro da Defesa Nacional
João Nuno Lacerda Teixeira de Melo
Ministro das Infraestruturas e Habitação
Miguel Martinez de Castro Pinto Luz
Ministra da Justiça
Rita Fragoso de Rhodes Alarcão Júdice de Abreu e Mota
Ministra da Administração Interna
Maria Lúcia da Conceição Abrantes Amaral
Ministro da Educação, Ciência e Inovação
Fernando Manuel de Almeida Alexandre
Ministra da Saúde
Ana Paula Mecheiro de Almeida Martins Silvestre Correia
Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
Maria do Rosário Valente Rebelo Pinto Palma Ramalho
Ministra do Ambiente e Energia
Maria da Graça Martins da Silva Carvalho
Ministra da Cultura, Juventude e Desporto
Ana Margarida Balseiro de Sousa Lopes
Ministro da Agricultura e Mar
José Manuel Ferreira Fernandes
Com Agência Lusa.
Entretien avec Didier Caramalho (et Mathieu Barranger) dans l’ALFA 10/13 du 4 juin 2025:
Dans les studios de Radio Alfa, Desgo a débarqué avec l’aisance de celles et ceux qui savent où ils vont. Franco-portugais, originaire de Fontenay-sous-Bois (94), il a le regard riche d’un artiste qui porte deux cultures dans la voix.
Desgo ne se contente pas de rapper — il raconte la vie des enfants de l’émigration, le quotidien de la deuxième génération de Portugais en France. « Je suis quelque part au milieu entre le Portugal et la France. Je suis en paix avec ça : je suis franco-portugais », dit-il sobrement en évoquant ainsi sa portugalité inné et sa francité acquise. Entre amour du texte et explorations sonores, Desgo écrit comme on assemble une mosaïque identitaire, « dans mes titres, je raconte ma vie, je fais ce que j’aime ». De nouveaux projets arrivent bientôt : « On va enchaîner avec un morceau avant l’été qui s’appelle « On répondra ça va », il est en cours de mixage », nous a-t-il confié.
C’est bien dans la musique que Desgo construit sa trajectoire entre punchlines et saudade. Un artiste à suivre de près. L’ALFA 10/13 vous le recommande chaudement !
Didier Caramalho
Aguiar-Branco foi o único candidato ao cargo, proposto pelo seu partido, que tem a maior bancada parlamentar, na sequência das legislativas antecipadas de 18 de maio, que a AD (PSD/CDS-PP) venceu, sem maioria absoluta, conseguindo eleger 89 deputados do PSD e dois do CDS-PP.
O Chega, a segunda maior bancada, com 60 deputados, e o PS, com 58, anunciaram que não iriam obstaculizar a reeleição do presidente da Assembleia da República – ao contrário do que aconteceu há um ano, em que houve candidaturas alternativas destes dois partidos, em momentos diferentes, no arranque de uma legislatura em que PSD e PS estavam empatados em número de mandatos.
Há um ano, Aguiar-Branco só foi eleito à quarta votação, após um acordo com o PS para a divisão do cargo de presidente da Assembleia da República durante a legislatura – que não se concretizou devido à dissolução do parlamento – e obteve 160 votos, contra 50 do seu adversário Rui Paulo Sousa, do Chega.
Hoje à tarde, na primeira reunião plenária da XVII Legislatura, o antigo ministro da Justiça e da Defesa foi reeleito com 202 votos a favor, 25 votos em branco e três nulos, numa eleição em que participaram os 230 deputados em funções.
Essa votação ficou perto da soma dos deputados das bancadas de PSD e CDS-PP, Chega e PS, 209. Nesta legislatura, há ainda nove deputados da IL, seis do Livre, três do PCP, dum do BE, um do PAN e um do JPP.
Em meio século de democracia parlamentar, apenas Jaime Gama, do PS, teve maior votação para presidente da Assembleia da República, na sua reeleição, em 2009, com 204 votos a favor e sete votos em branco, após ter sido eleito com 197 votos, em 2005.
Aguiar-Branco superou as votações dos seus antecessores Assunção Esteves, do PSD, que foi eleita com 186 votos, em 2011, Eduardo Ferro Rodrigues, do PS, que foi eleito com 120, em 2015, e reeleito com 178 votos, em 2019, e Augusto Santos Silva, do PS, que foi eleito com 156 votos, em 2022.
Superou também as votações de Almeida Santos, do PS, que foi eleito com 164 votos, em 1995, e reeleito com 187, em 1999, e de Barbosa de Melo, do PSD, eleito com 117 votos, em 1991 – ano em que a Assembleia da República passou de 250 para 230 deputados.
Nas legislaturas anteriores, com 250 deputados, a votação mais alta foi a de Fernando Amaral, do PSD, na segunda sessão legislativa da II Legislatura, em 1984: 174 votos a favor, equivalentes a 160 votos num parlamento com 230 deputados.
Em 1976, na I Legislatura, em que havia 263 deputados, Vasco da Gama Fernandos, do PS, foi eleito presidente da Assembleia da República com 215 votos a favor, que equivalem a 188 na atual composição do parlamento.
Desde 1976, depois de Henrique de Barros (PS) ter presidido à Assembleia Constituinte, a Assembleia da República teve 15 presidentes diferentes: Vasco da Gama Fernandes (PS), Teófilo Carvalho dos Santos (PS), Leonardo Ribeiro de Almeida (PSD), Francisco de Oliveira Dias (CDS), Tito de Morais (PS), Fernando Amaral (PSD), Vítor Crespo (PSD), Barbosa de Melo (PSD), Almeida Santos (PS), Mota Amaral (PSD), Jaime Gama (PS), Assunção Esteves (PSD), Ferro Rodrigues (PS), Augusto Santos Silva (PS) e Aguiar-Branco (PSD).
Com Agência Lusa.
Tribuna Desportiva é um programa desportivo da Rádio Alfa às Segundas-feiras, entre as 21h e as 23h. Redifusão às zero horas, na noite de quarta para quinta-feira (seguinte).
Primeira hora:
Segunda hora:
A primeira sessão plenária da XVII legislatura durou cerca de seis minutos e foi conduzida pelo presidente do parlamento cessante e recandidato ao cargo, José Pedro Aguiar-Branco, começando com algum atraso e muitas mudanças nos lugares.
A sessão começou pelas 10:11 – estava prevista para as 10:00 – e com o líder parlamentar do PSD, o partido mais votado, a tomar a palavra.
“Queria, em nome do grupo parlamentar do PSD, aproveitar para desejar a todos um excelente mandato”, afirmou Hugo Soares, dizendo que a todos os 230 deputados eleitos em 18 de maio une o objetivo de “olhar para as pessoas e melhorar as suas condições de vida no dia a dia”.
Em seguida, e seguindo a tradição parlamentar, convidou o presidente do parlamento cessante – e que é também recandidato ao cargo – José Pedro Aguiar-Branco a conduzir os trabalhos.
Aguiar-Branco convidou para o coadjuvar na condução dos trabalhos os deputados Germana Rocha (PSD) e Gabriel Mithá Ribeiro (Chega), que exerceram funções de secretários da Mesa na última legislatura.
“Esta sessão tem em vista a votação da comissão eventual de verificação de poderes dos deputados eleitos e depois será interrompida e recomeçará pelas 15:00 para a leitura do relatório e votações para a eleição do presidente da Assembleia da República, dos vice-presidentes, secretários e vice-secretários e do conselho de administração da Assembleia da República”, explicou.
A deputada Germana Rocha leu, depois, o projeto de resolução, com a composição desta comissão: sete membros do PSD (Emídio Guerreiro, Hugo Carneiro, Hugo Oliveira, Marco Claudino, Sandra Pereira, Joaquim Barbosa e Nuno Gonçalves), cinco do Chega (Bruno Nunes, Bernardo Pessanha, Patrícia Almeida, João Aleixo, Sónia Monteiro) e cinco do PS (Filipe Neto Brandão, Pedro Delgado Alves, Marina Gonçalves, Isabel Moreira e Pedro Vaz).
Os outros grupos parlamentares indicaram um deputado cada: Joana Cordeiro, pela IL, Paulo Muacho, pelo Livre, Paula Santos, pelo PCP, e João Almeida, pelo CDS-PP.
O projeto foi aprovado por unanimidade e a sessão declarada interrompida pelas 10:17, retomando às 15:00.
Com RTP e Lusa.