Óbito/Papa: Francisco foi um « Papa no meio do povo » – Cardeal Re

O cardeal Giovanni Battista Re afirmou hoje que Francisco “foi um Papa no meio do povo, com um coração aberto a todos”, atento ao que “de novo estava a surgir na sociedade”.

Na homilia da missa do funeral do Papa Francisco, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o decano do colégio cardinalício sublinhou “a manifestação popular de afeto e adesão, (…) nos últimos dias”, após a sua morte, mostram “quanto o intenso pontificado do Papa Francisco tocou mentes e corações”.

“Com o vocabulário que lhe era característico e com a sua linguagem rica de imagens e metáforas, procurou sempre iluminar os problemas do nosso tempo com a sabedoria do Evangelho, oferecendo uma resposta à luz da fé e encorajando-nos a viver como cristãos os desafios e as contradições destes anos cheios de mudanças, que ele gostava de descrever como uma ‘mudança de época’”, disse o cardeal Re, perante uma Praça de São Pedro cheia de fiéis anónimos e membros de mais de centena e meia de delegações oficiais.

Para o cardeal Giovanni Battista Re, a decisão do pontífice argentino de adotar o nome Francisco “manifestou-se logo como a escolha do programa e do estilo em que queria basear o seu pontificado, procurando inspirar-se no espírito de São Francisco de Assis”.

“Conservou o seu temperamento e a sua forma de orientação pastoral, imprimindo de imediato a marca da sua forte personalidade no governo da Igreja, estabelecendo um contacto direto com cada pessoa e com as populações, desejoso de ser próximo a todos, com uma atenção especial às pessoas em dificuldade, gastando-se sem medida, em particular pelos últimos da terra, os marginalizados”, acrescentou na sua homilia.

Francisco, “dotado de grande calor humano e profundamente sensível aos dramas de hoje, (…) partilhou em pleno as angústias, os sofrimentos e as esperanças do nosso tempo da globalização”, acrescentou o cardeal italiano.

Para Giovanni Battista Re, o “fio condutor” da missão de Francisco “foi também a convicção de que a Igreja é uma casa para todos, uma casa com as portas sempre abertas”.

“Várias vezes utilizou a imagem da Igreja como um “hospital de campanha” depois de uma batalha em que houve muitos feridos, uma Igreja desejosa de cuidar com determinação dos problemas das pessoas e das grandes angústias que dilaceram o mundo contemporâneo, uma Igreja capaz de se inclinar sobre cada homem, independentemente da sua fé ou condição, curando as suas feridas”, afirmou o presidente da missa do funeral do Papa Francisco.

 

Milhares em Roma participam na missa exequial de Francisco.

Milhares de fiéis anónimos e mais de uma centena meia de delegações oficiais estrangeiras assistem, na Praça de São Pedro, no Vaticano, às exéquias do Papa Francisco, presididas pelo decano do colégio cardinalício, Giovanni Batistta Re.

As cerimónias iniciaram-se com o rito de entrada, com a deposição do caixão com o corpo do pontífice argentino frente ao altar do recinto, quanto era entoada em latim a antífona “Concedei-lhe, Senhor, o descanso eterno e fazei brilhar sobre ele uma luz perpétua”.

A missa exequial conta com cerca de 980 concelebrantes – cardeais, bispos e sacerdotes.

Durante a cerimónia litúrgica, a Oração dos Fiéis terá uma das preces em língua portuguesa, segundo o guião disponibilizado pelo Vaticano.

“Pelos povos de todas as nações: que, praticando incansavelmente a justiça possam estar sempre unidos no amor fraterno e busquem incessantemente o caminho da paz”, é a oração proferida em português.

O Papa Francisco morreu na segunda-feira, aos 88 anos, depois de 12 de pontificado.

 

Ação em favor dos migrantes e em prol da paz lembrados na missa exequial.

A ação do Papa Francisco em favor do migrantes e refugiados, bem como os seus esforços em prol da paz, foram hoje destacados na homilia da missa do seu funeral, na Praça de São Pedro, no Vaticano.

“São inúmeros os seus gestos e exortações a favor dos refugiados e deslocados. Constante foi também a sua insistência em agir a favor dos pobres”, disse o cardeal Giovanni Battista Re na leitura da homilia.

Segundo o cardeal italiano, “é significativo que a primeira viagem do Papa Francisco tenha sido a Lampedusa, ilha símbolo do drama da imigração, com milhares de pessoas afogadas no mar”.

“Na mesma linha se inscreve a viagem a Lesbos, com o Patriarca Ecuménico e o Arcebispo de Atenas, e a celebração de uma missa junto da fronteira mexicana com os Estados Unidos, por ocasião da sua viagem ao México”, disse o cardeal decano do colégio cardinalício perante uma assembleia onde pontificava o Presidente norte-americano Donald Trump,

O cardeal Re fez ainda questão de evocar as “47 cansativas” viagens apostólicas do Papa Francisco, dando relevo à que “fez ao Iraque em 2021, desafiando todos os riscos”.

“Essa difícil Visita Apostólica foi um bálsamo para as feridas do povo iraquiano, que tanto tinha sofrido com a ação desumana do Estado Islâmico. Foi uma viagem importante também para o diálogo inter-religioso, outra dimensão relevante do seu trabalho pastoral”, afirmou.

Também as visitas a quatro nações da Ásia-Oceania, em 2024, a levarem o Papa “à periferia mais periférica do mundo”, mereceram referência na homilia, onde foi sublinhada sua luta contra a “cultura do descarte”.

As suas encíclicas, como a Fratelli Tutti, com a qual “pretendeu reanimar a aspiração mundial à fraternidade”, ou a Laudato SI, chamando a atenção “para os deveres e a corresponsabilidade em relação à ‘casa comum’”, ou a sua defesa de que “ninguém se salva sozinho”, foram também referidas na homilia do cardeal italiano.

Giovanni Battista Re não deixaria, também, de sublinhar o papel do Papa nos apelos à paz.

“Perante o eclodir de tantas guerras nos últimos anos, com horrores desumanos e inúmeras mortes e destruições, o Papa Francisco levantou incessantemente a sua voz implorando a paz e convidando à sensatez, a uma negociação honesta para encontrar soluções possíveis, porque a guerra – dizia ele – é apenas morte de pessoas e destruição de casas, hospitais e escolas”, disse o presidente da cerimónia.

A finalizar a homilia, Re lembrou que “construir pontes e não muros” foi uma expressão muito repetida por Francisco.

Logo após a missa exequial que está a decorrer na Praça de São Pedro, no Vaticano, o corpo de Francisco será transportado para a Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, onde ficará sepultado.

 

Com Agência Lusa.

Passagem de Nível – Domingo 27 de abril de 2025. Os destaques

« Passagem de Nível » na Rádio Alfa, Domingo 27 de abril de 2025, Entre as 12h00 e as 14h00 com Artur Silva.

.

Principal destaque:

-Ínicio na Radio Alfa, da campanha eleitoral para as Legislativas antecipadas em Portugal marcadas para o dia 18 de maio 2025.
Convidados:
Emilia Ribeiro, cabeça de lista do Partido Socialista (PS) pelo Círculo da Europa.
.
Emilia Ribeiro, cabeça de lista do Partido Socialista (PS) pelo Círculo da Europa.
.
Teresa Duarte Soares, cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) pelo Círculo da Europa.
.
Teresa Duarte Soares, cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) pelo Círculo da Europa.
.
José Manuel Fernandes, cabeça de lista da Coligação AD (PSD / CDS) pelo Círculo da Europa.
.
José Manuel Fernandes, cabeça de lista da Coligação AD (PSD / CDS) pelo Círculo da Europa.

OUTRAS CANDIDATURAS JÁ TÊM ENTREVISTAS AGENDADAS PARA OS DOMINGOS 4 de MAIO (CDU e CHEGA) e 11 de MAIO (PAN e LIVRE) NO PROGRAMA “PASSAGEM DE NÍVEL »

.

Outros Destaques:
-Cesária Évora em Paris: uma rua, uma escola e desta feita uma exposição que vai estar patente ao público entre 28 de abril e 2 de junho – Les Berges de la Seine, rampe Châtelet no 4ème arrondissement.
Convidado: Hermano Sanches Ruivo, Conseiller municipal de Paris.
.
Cesária Évora – uma exposição que vai estar patente ao público entre 28 de abril e 2 de junho.
.
.
-”La Fleur au Fusil”, a peça de teatro alusiva ao 25 de abril 1974, de Lionel Cecilio, vai , ser representada no Théâtre des Gémeaux Parisiens – 15 rue du Retrait, Paris 20 Métro Gambetta – nos dias 3, 10, 17 e 23 de maio.
O texto integral da peça foi publicado por Thebookeditions.com.
.
”La Fleur au Fusil”, a peça de teatro alusiva ao 25 de abril 1974, de Lionel Cecilio.
”La Fleur au Fusil”, a peça de teatro alusiva ao 25 de abril 1974, de Lionel Cecilio.

.

Passagem de nível » na Radio Alfa 
Apresentação e Coordenação: Artur Silva
.
Jornalista Artur Silva
Nota:
-Emissão com redifusão na noite de terça para quarta-feira, entre as 0h00 e as 2h00 e no podcast www.radioalfa.net
Difusão da Rádio Alfa
FM (98.6): Paris et région parisienne
Dab+ : Paris, Lille, Lyon, Strasbourg, Monaco et Côte d’Azur

Entrevista exclusiva. Badoxa na Rádio Alfa

Edgar Silva Correia, de nome artístico Badoxa, nasceu em Portimão, em 1992. Filho de Pai Cabo Verdiano e Mãe Angolana. Desde criança que demonstrou muita facilidade em aprender música e a cantar. Badoxa em entrevista à Rádio Alfa.

 

Tudo começou aos seus 8 anos de idade na capoeira, onde aprendeu a tocar vários instrumentos, tais como : Berimbau, Atabaque, Pandeiro, tendo depois começado a cantar nas rodas de capoeira, tendo ganho inclusive um campeonato de canto (Capoeira) em 2003 no Algarve.

Em 2004 viu pela primeira vez uma banda a tocar ao vivo e ficou encantado!
Não resistiu e pediu para tocar um pouco de percussão, foi então que descobriu a sua paixão pela música ao vivo, pouco tempo depois começou por tocar percussão numa banda chamada « Kalulu », onde foi crescendo e evoluindo como músico. Em 2006 recebe um convite do músico e cantor « Xico Barata », tendo acompanhado esse grande músico e animador Angolano por Portugal inteiro. Em 2007 foi-lhe oferecida uma viola acústica, começando desde logo a aprender a tocar viola e piano com grandes músicos, tais como : Xico Barata, Joaquim Brandão, Zé Manel Martins, Tuka Moura, Tuniko Goulard, Leo, Marquinho, Nuno Miguel, Marcelão, Beto Kalulu, Carlos Morais, Sebastião, Tony Mickael, entre outros. Em 2009 começa a produzir e compor as suas próprias músicas. Em 2010 teve o privilégio de começar a acompanhar na guitarra e a cantar com uma das maiores referências da música africana “Micas Cabral” vocalista e guitarrista da banda “Tabanka Djazz” , acompanhando o mesmo durante 2 anos, começa a percorrer o pais de Norte a Sul tendo também actuado algumas vezes no estrangeiro. Nunca deixando de acompanhar o “Xico Barata”. No decorrer de 2010 começa a trabalhar com G-Amado que é hoje em dia uma das referências da música africana. Em 2011 trabalhando em parceria com a Yellow Squad e sempre acompanhado de G-Amado começa a colocar guitarra em várias musicas e a produzir para vários artistas : Hugo Pina , Ravidson , 2Much, G-Amado, Paulo Tavares, Celma Ribas, Xico Barata, William Araújo, Dj Barata, Dj Pausas entre outros.
Ainda em 2011 lança a música “Sabor a Maracujá” tornando-se uma referência nas pistas de dança e lançando a sua carreira como cantor. Em 2012 continua a actuar de Norte a Sul do pais e começa a fazer os seus primeiros shows a solo como cantor , lança também no decorrer deste ano as músicas “Tás Maluca” e “Amor” músicas essas que lhe abrem portas em diversas casas nacionais e internacionais. Em Janeiro de 2013 decide seguir as pisadas do seu grande amigo G-Amado e começa a trabalhar com a produtora É-Karga Eventz que decide apostar no seu talento e produzir o seu album , lança o seu 1º single do álbum em Maio desse ano intitulado “Eu Faço a Mboa Vibrar” música essa que conta com a participação de “Os Originais” intérpretes do famoso tema “Lhe Dá”.

25 Abril: Associação lamenta que luto nacional abranja dia que se comemora a Revolução dos Cravos

A Associação 25 de Abril lamentou hoje que luto nacional pela morte do Papa Francisco abranja o dia em que se assinala os 51 anos da Revolução dos Cravos e apelou à participação no desfile na sexta-feira em Lisboa.

Em comunicado, a associação presidida por Vasco Lourenço alegou que, se o Papa Francisco fosse um militar português em 1974, “decerto seria um Capitão de Abril”, tendo em conta que “toda a sua vida e todo o seu percurso apostólico se fundamentaram na defesa da liberdade, paz, democracia, igualdade e justiça social”.

Adiantou que, embora não aceite que um Estado laico tome esta decisão devido à morte de um chefe religioso, no caso da Igreja Católica, “não questiona a declaração de luto nacional, por três dias, pela morte de um chefe de um Estado amigo”.

A associação lamentou o período decretado pelo Governo para o luto nacional – hoje, sexta-feira e sábado -, alegando que é “muito divergente ao procedimento que o próprio Estado do Vaticano pratica”.

O luto no Vaticano dedicado a Francisco, o tradicional período conhecido como « novendiales » após a morte de um Papa, começa no sábado e termina em 04 de maio, antecedendo o conclave do Colégio Cardinalício.

“Essa decisão do Governo de gestão português fez com que o período de luto atinja o dia 25 de Abril, dia em que Portugal festeja o acontecimento que lhe abriu as portas à liberdade”, adiantou ainda o comunicado.

Depois de salientar a “enorme surpresa” pelas datas escolhidas, a Associação 25 de Abril questionou ainda quais os atos em que o Governo deixará de participar durante o período de luto nacional.

“O facto é que desconhecemos que, para além da sessão solene na Assembleia da República, onde o Governo se limitará a fazer o papel de corpo presente, existam quaisquer outros atos comemorativos oficiais, com uma prevista participação do Governo”, referiu a associação.

“Estamos certos de que o Governo terá a sua devida resposta da parte dos portugueses que, respeitando a memória de Francisco, festejarão mais um aniversário do dia que lhes garantiu e garante a liberdade, a paz e a democracia”, considerou a associação, que apelou para que “todos, todos, todos” participem no desfile popular a realizar na avenida da Liberdade, em Lisboa, na tarde do 25 de Abril.

O Governo esclareceu hoje que o decreto que instituiu o luto nacional pela morte do Papa Francisco não impõe quaisquer restrições à celebração do 25 de Abril por entidades públicas ou privadas, limitando-se a definir a conduta dos membros do executivo.

O decreto « não impõe ou fixa, ele próprio, quaisquer medidas ou restrições específicas às atividades de entidades e pessoas públicas ou privadas », apenas se « limita a determinar o luto e fixar as respetivas datas », lê-se numa nota oficial da Presidência do Conselho de Ministros destinada a esclarecer « dúvidas suscitadas » quanto ao impacto do diploma.

« As opções de conduta definidas pelo Governo aplicam-se aos seus membros, e em nenhum momento foram dadas instruções relativamente a atividades de outras entidades (incluindo municípios e associações) ou das populações », lê-se no comunicado.

O programa de eventos de natureza festiva que estavam previstos para a residência oficial do primeiro-ministro « foram adiados para o dia 01 de maio seguinte, mas não foram cancelados », esclarece ainda o comunicado.

 

Com Agência Lusa.

Esfaqueamento num liceu de Nantes faz um morto e três feridos – Polícia

Um aluno esfaqueou quatro ‘colegas’, antes de ser ‘controlado’ pelo pessoal docente e detido, de acordo com a polícia.

Um estudante do liceu foi morto e três outros foram esfaqueados perto do meio-dia de quinta-feira no liceu privado Notre-Dame de Toutes-Aides, em Nantes, por um estudante que foi detido pouco depois do incidente, soube a AFP junto de uma fonte próxima do caso.

O incidente ocorreu por volta das 12h30. Um aluno armado com uma faca atacou quatro colegas, antes de ser controlado pelo pessoal docente e detido, de acordo com os elementos da investigação.

No local, a rua que dá acesso à escola foi isolada por um perímetro de segurança guardado por um grande número de polícias e soldados da Vigipirate, constatou a AFP no local.

Na rede social X, a Ministra da Educação, Elisabeth Borne, e o Ministro do Interior, Bruno Retailleau, anunciaram que se deslocariam ao local do drama nas próximas horas.

“Um esfaqueamento aconteceu nesta hora de almoço numa escola privada de Nantes. Vou ao local com Bruno Retailleau para exprimir a minha solidariedade para com as vítimas e o meu apoio à comunidade educativa”, escreveu Borne.

 

Com Imprensa. AFP, EuroNews e contacto.lu

Benfica confirma apuramento e encontra Sporting na final da Taça de Portugal

O Benfica voltou hoje a vencer o Tirsense, desta feita por 4-0, em jogo da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal em futebol, pelo que vai defrontar o Sporting na final da prova.

Depois da goleada por 5-0 em Barcelos, casa emprestada à equipa do quarto escalão nacional, o técnico Bruno Laje deu descanso a muitos dos titulares, tendo o triunfo de hoje sido construído por António Silva, aos 45+3, pelo albanês Bajrami, aos 74, pelo italiano Belotti, aos 78, e por Leandro Barreiro, aos 90+1.

Na final, os ‘encarnados’ vão defrontar o rival citadino Sporting, que, na terça-feira, cumpriu também com o favoritismo, ao vencer em Paços de Ferreira, recinto emprestado ao Rio Ave, por 2-1, confirmando o trunfo de 2-0 trazido da primeira mão.

A final está agendada para o próximo dia 25 de maio, no Estádio Nacional.

 

Resultados da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal de futebol:

MEIAS-FINAIS

Segunda mão:

– Terça-feira, 22 abr:

Rio Ave (I) – (+) Sporting (I), 1-2

– Quarta-feira, 23 abr:

(+) Benfica (I) – Tirsense (CP), 4-0

(+): Apurado para a final.

Primeira mão:

– Quinta-feira, 03 abr:

Sporting (I) – Rio Ave (I), 2-0

– Quarta-feira, 09 abr:

Tirsense (CP) – Benfica (I), 0-5

FINAL

– Domingo, 25 mai:

Benfica (I) – Sporting (I)

Notas:

I: I Liga.

CP: Campeonato de Portugal.

Com Agência Lusa.

« Portugueses tinham um lugar especial no coração do Papa », diz cardeal Américo Aguiar

O cardeal, Américo Aguiar, um dos que vai estar no conclave da sucessão de Francisco, assegura que os portugueses tinham um « lugar especial no coração do Papa », que escolheu quatro cardeais portugueses para ajudar a dar continuidade ao seu legado.

 

Américo Aguiar, entrevistado por Fátima Campos Ferreira no Vaticano, diz mesmo que a nomeação de quatro cardeais portugueses seria « impensável há uns anos e incompreensível para muitos países do mundo », mas mostram a ligação de Francisco a Portugal.

O cardeal destaca o legado de fraternidade dos 12 anos de Pontificado de Francisco e a mudança que incutiu na « máquina » da Igreja Católica, colocando a Cúria Romana a funcionar ao contrário, virada para o mundo e deixando de estar no centro, algo que trouxe « muita dor, sofrimento e incompreensão », mas que é « um caminho que não pode parar ».

E nesse caminho moderno, das redes sociais, está também a obrigação de a Igreja e dos seus representantes de orientarem e ajudarem as pessoas a entenderem a mensagem que pretendem transmitir.

 

Corpo do Papa Francisco foi esta quarta-feira trasladado para a Basílica de São Pedro.

.

Lembramos que milhares de pessoas lotaram a Basílica de São Pedro, em Roma, esta quarta-feira para prestar as últimas homenagens ao papa Francisco, cujo corpo permanecerá em câmara ardente até ao funeral, marcado para sábado.

 

Com RTP.

Filmes “O riso e a faca” de Pedro Pinho e “Magalhães” de Lav Diaz escolhidos para Cannes

Os filmes “O riso e a faca”, do realizador português Pedro Pinho, e “Magalhães”, do filipino Lav Diaz, farão estreia mundial no Festival de Cinema de Cannes, em maio em França, revelou hoje a organização.

Em comunicado, o festival explica que com o anúncio de hoje fica completa a seleção oficial de filmes para a 78ª edição, prevista de 13 a 24 de maio.

Na secção « Un Certain Regard » figura “O riso e a faca”, segunda longa-metragem de ficção de Pedro Pinho, oito anos depois de “A fábrica de nada” (2017) que, em Cannes, recebeu um prémio da crítica na Quinzena de Cineastas.

“O riso e a faca” segue a história de Sérgio, “um engenheiro ambiental que viaja para uma metrópole da África Ocidental”, a fim de trabalhar “numa organização não-governamental na construção de uma estrada entre o deserto e a selva”, lê-se na sinopse divulgada pela produtora Uma Pedra no Sapato, que coproduziu juntamente com a Terratreme Filmes.

Na narrativa, Sérgio “envolve-se numa relação íntima, mas desequilibrada com dois habitantes da cidade, Diara e Gui. À medida que se adentra nas dinâmicas neocoloniais da comunidade de expatriados, esse laço frágil torna-se o seu único refúgio perante a solidão ou a barbárie”, refere a sinopse.

O filme conta com as interpretações de Sérgio Coragem, Cleo Diára e Jonathan Guilherme nos principais papéis.

Pedro Pinho, que cofundou o coletivo de produção Terratreme, é autor de, entre outros, “Bab Sebta”, documentário coassinado com Frederico Lobo, a média-metragem “Um fim do mundo”, e o documentário “As cidades e as trocas”, correalizado com Luísa Homem.

No programa “Cannes Première” estará o filme “Magalhães”, do realizador filipino Lav Diaz, coproduzido pela Rosa Filmes, que teve filmagens em Portugal e em Espanha.

“Magalhães” é protagonizado pelo ator mexicano Gael García Bernal no papel do navegador português Fernão de Magalhães (1480-1521), que encetou a viagem de circum-navegação e morreu nas Filipinas.

No início de abril – dias antes do anúncio da programação de Cannes -, Lav Diaz afirmou às publicações Deadline e Screen Daily que “Magalhães” é um projeto no qual está a trabalhar há vários anos e que terá cerca de nove horas de duração, mas no festival deverá ser mostrada uma versão mais curta.

Inicialmente o filme tinha como título “Beatriz – A Mulher”, numa referência à mulher de Fernão de Magalhães – Beatriz Barbosa de Magalhães -, mas o realizador mudou o foco da narrativa para a perspetiva dos filipinos.

“Não se trata mais de uma perspetiva dos europeus. É mais sob o ponto de vista do sudeste asiático. Sempre que fazemos coisas históricas relacionadas com a Europa ou com a América, a questão é sempre do lado do homem branco e eu quero equilibrar isso”, disse o realizador à Screen Daily.

Segundo esta publicação, o filme é uma coprodução entre as Filipinas (Epicmedia Productions), Espanha (Andergraun Films) e Portugal, através da Rosa Filmes, com a qual Lav Diaz já trabalhou. O filme conta com apoio do Instituto do Cinema e do Audiovisual.

Da programação já anunciada pelo festival de Cannes faz parte o filme “Era uma vez em Gaza”, dos irmãos palestinianos Arab e Tarzan Nasser, com coprodução portuguesa pela Ukbar Filmes, também na secção “Un Certain Regard”.

A longa-metragem “Entroncamento”, do realizador português Pedro Cabeleira, foi selecionada para o programa ACID Cannes, paralelo ao festival.

No mercado do filme, uma área de negócio e apresentação de projetos, será mostrado o projeto de longa-metragem de animação « Ana, en passant”, de Fernanda Salgado, que resultará de uma coprodução da portuguesa Sardinha em Lata com a brasileira Apiário.

 

Com Agência Lusa.

Judo/Europeus: Catarina Costa sagra-se vice-campeã europeia em -48 kg

A judoca Catarina Costa conquistou hoje a medalha de prata nos Europeus de Podgorica, onde a portuguesa perdeu com a francesa Shirine Boukli no prolongamento da final em -48 kg.

Catarina Costa foi pela terceira vez vice-campeã europeia, depois de também ter estado em duas finais com Boukli, em 2022 e 2023, além de ainda ter um bronze na competição continental, alcançado em Zagreb, em 2024.

No combate com Boukli, Catarina Costa chegou ao ‘golden score’, fase do combate após empate nos quatro minutos regulamentares, e perdeu ao sofrer um terceiro castigo (shido), ditando a sua desclassificação (hansoku make).

 

Com Agência Lusa.

Flash Info

Flash INFO

0:00
0:00
Advertising will end in 

Journal Desporto

0:00
0:00
Advertising will end in 

x