Judo/Europeus: Catarina Costa sagra-se vice-campeã europeia em -48 kg

A judoca Catarina Costa conquistou hoje a medalha de prata nos Europeus de Podgorica, onde a portuguesa perdeu com a francesa Shirine Boukli no prolongamento da final em -48 kg.

Catarina Costa foi pela terceira vez vice-campeã europeia, depois de também ter estado em duas finais com Boukli, em 2022 e 2023, além de ainda ter um bronze na competição continental, alcançado em Zagreb, em 2024.

No combate com Boukli, Catarina Costa chegou ao ‘golden score’, fase do combate após empate nos quatro minutos regulamentares, e perdeu ao sofrer um terceiro castigo (shido), ditando a sua desclassificação (hansoku make).

 

Com Agência Lusa.

Sporting volta a bater Rio Ave e garante final da Taça de Portugal

O Sporting voltou a vencer hoje o Rio Ave, agora por 1-2, em Paços de Ferreira, e apurou-se para a final da Taça de Portugal em futebol, com um agregado de 4-1.

Depois do triunfo por 2-0 na primeira mão, em Alvalade, a equipa ‘leonina’ cedo acabou com as dúvidas, quando Gonçalo Inácio, aos 12 minutos, anotou o primeiro golo, tendo o avançado sueco Viktor Gyökeres mantido a veia goleadora e ampliado, aos 50. André Luiz, aos 67, anotou o tento de honra vila-condense.

Na final, marcada para 25 de aio, no Estádio Nacional, o Sporting vai medir forças com o vencedor da eliminatíria entre Benfica e Tirsense, conjunto do quarto escalão, que se defrontam na quarta-feira, na Luz, numa segunda mão em que os ‘encarnados’ deverão cumprir calendário, depois do claro triunfo na primeira partida, disputada em Barcelos, casa emprestada à equipa de Santo Tirso, por 0-5.

 

Com Agência Lusa.

Cardeal António Marto diz que não há lugar para retrocesso na Igreja e que futuro Papa deve ter “mente jovem”

O cardeal António Marto, que vai integrar o conclave para eleger o sucessor do Papa Francisco, afirmou hoje que não há lugar para retrocesso na Igreja Católica e que o seu futuro líder deve ter uma “mente jovem”.

“Uma mente jovem, por aí, e com energia jovem também”, disse aos jornalistas António Marto, no Santuário de Fátima, garantindo ter já feito a sua escolha, que não revelou.

Questionado sobre qual deve ser o perfil do futuro Papa, depois de salientar que Francisco, que morreu na segunda-feira, “rasgou novos caminhos para a Igreja e para a humanidade”, o cardeal, bispo emérito da Diocese de Leiria-Fátima, defendeu ser necessário continuidade.

“Há coisas que já não se pode voltar atrás, não podemos fazer retrocesso”, defendeu, notando que se vive num tempo com “novas condições, novos desafios, que exigem novas respostas, novos caminhos, novos métodos, novas linguagens”.

Para o cardeal, “o Papa iniciou processos que agora precisam de ser continuados”.

“Eu penso que a maior parte dos cardeais estará convencida de que terá de ser um candidato que dê seguimento a estes processos iniciados pelo Papa Francisco”, sustentou.

Admitindo que “em todos os pontificados há sempre um grupo com nostalgia do passado (…), mas não vale a pena estar a derramar lágrimas sobre um passado que não volta mais”, António Marto destacou que “ninguém escolhe o tempo, nem o mundo em que quer viver”.

“É este e é deste mundo, então, que a Igreja tem de exercer a sua missão para a qual o Papa Francisco abriu novos caminhos”, insistiu, acreditando que este perfil será o “mais consensual” entre os cardeais eleitores.

Reafirmando que “a Europa deixou de ser o centro do mundo e o centro também da Igreja”, António Marto notou que a Igreja Católica está “florescente na África, na Ásia e na América Latina”, para assinalar que há bons candidatos nestas geografias.

“A universalidade da Igreja na sua diversidade tem uma maior expressão hoje no Colégio Cardinalício”, assinalou.

Sobre o conclave, antecipou que “não será muito demorado”, notando que nos dois anteriores também tal não sucedeu.

“O Papa Bento XVI [1927-2022] foi eleito à quinta votação, mas depois exigiu uma sexta para confirmar, para se sentir bem confirmado. Este Papa Francisco foi eleito à quinta votação”, acrescentou, reconhecendo ainda que a escolha do sucessor de Francisco pode ocorrer “em cima” da peregrinação de 12 e 13 de maio ao Santuário de Fátima, onde são esperados milhares de fiéis.

Esta peregrinação vai ser presidida pelo cardeal brasileiro Jaime Spengler, arcebispo metropolita de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano.

Jaime Spengler, de 60 anos, criado cardeal pelo Papa Francisco em dezembro de 2024, vai estar também no conclave.

“Pode acontecer [Jaime Spengler] dizer assim ‘eu não posso ir’ [à peregrinação]”, disse o cardeal português.

António Marto é um dos quatro cardeais eleitores portugueses no conclave que vai escolher o sucessor de Francisco, juntamente com Américo Aguiar, Manuel Clemente e Tolentino de Mendonça.

O Papa Francisco morreu na segunda-feira aos 88 anos, de AVC, após 12 anos de pontificado.

Nascido em Buenos Aires (Argentina), em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e primeiro latino-americano a chegar à liderança da Igreja Católica.

A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.

O Papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março.

Portugal decretou três dias de luto nacional.

 

Com Agência Lusa.

Cerimónias fúnebres do Papa Francisco marcadas para sábado

As cerimónias fúnebres do Papa Francisco vão realizar-se no sábado de manhã às 10:00 na Praça de São Pedro, anunciou hoje o Vaticano.

O féretro será depois transferido para a Basílica de Santa Maria Maggiore, no centro de Roma, onde o Papa vai ser sepultado, refere o comunicado.

O Papa Francisco morreu na segunda-feira aos 88 anos.

 

Óbito/Papa: Três mais altas figuras do Estado português no funeral – Marcelo.

O Presidente da República anunciou hoje que vai ao funeral do Papa Francisco, no sábado, e que estão também previstas as presenças do presidente da Assembleia da República e do primeiro-ministro – as três mais altas figuras do Estado português.

Além de Marcelo Rebelo de Sousa, José Pedro Aguiar-Branco e Luís Montenegro, a delegação portuguesa incluirá ainda o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

O chefe de Estado, que falava aos jornalistas à porta da Nunciatura Apostólica da Santa Sé em Lisboa, onde assinou livro de condolências pela morte do Papa Francisco, afirmou que irá partir de Lisboa na tarde de 25 de Abril, depois da sessão solene na Assembleia da República.

« Partirei logo a seguir, ao começo da tarde. Em princípio, se tudo correr como previsto, irá o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e o ministro dos Negócios Estrangeiros », acrescentou.

 

Com Agência Lusa.

 

O papa Francisco morreu

O papa Francisco morreu hoje, anunciou hoje o Vaticano, através do cardeal Kevin Ferrell.

« Às 07:35 desta manhã, o bispo de Roma, Francisco, regressou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da sua Igreja″, disse Farrell no anúncio.

A notícia da sua morte surge depois de o sumo pontífice ter surgido, este domingo, na janela do basílica de São Pedro para a bênção Urbi et Orbi, apesar de ainda estar a recuperar da sua infeção respiratória.

Francisco tornou-se Papa em 2013, depois da renúncia dos eu antecessor, Bento XVI. Os últimos meses do seu pontificado ficaram marcados pela batalha contra uma pneumonia.

O Papa Francisco tinha 88 anos e esteve internado recentemente devido a uma pneumonia bilateral.

Francisco, nascido em Buenos Aires, na Argentina, foi o primeiro papa natural da América Latina, tendo assumido o cargo durante 12 anos.

O corpo de Francisco repousará na Basílica de São Pedro durante um período de luto oficial, e depois – ao contrário da maioria dos seus antecessores – será sepultado na basílica de Santa Maria Maggiore, no bairro Esquilino de Roma.

Com Agência Lusa.

 

Papa denuncia“desprezível situação humanitária » em Gaza e apela a cessar-fogo

O Papa Francisco denunciou hoje a “dramática e desprezível situação humanitária” em Gaza, e apelou ao cessar-fogo e à libertação dos reféns, nas celebrações do domingo de Páscoa.

Na sua mensagem, lida por um assessor após o Papa aparecer na varanda da Basílica de São Pedro, em Roma, Francisco alertou também para “o clima de crescente antissemitismo que se está a espalhar pelo mundo”.

“Apelo aos beligerantes para que cessem o fogo, libertem os reféns e prestem uma ajuda preciosa às pessoas famintas que anseiam por um futuro de paz”, afirmou Francisco na mensagem.

Antes do início da leitura da sua mensagem pascal, o Papa, ainda a recuperar de uma grave pneumonia, apareceu na varanda da Basílica de São Pedro para abençoar os milhares de fiéis ali reunidos, que o saudaram com vivas e aplausos.

“Irmãos e irmãs, Feliz Páscoa!”, afirmou Francisco, 88 anos, que apareceu numa cadeira de rodas, sem cânulas nasais de oxigénio, para dar a sua tradicional bênção “Urbi et Orbi” (à cidade e ao mundo).

Os milhares de pessoas que se encontravam na Praça de São Pedro começaram a aplaudir quando uma banda militar começou a tocar o hino da Santa Sé e o hino italiano.

O Papa argentino permaneceu sentado na cadeira de rodas e pediu a D. Diego Ravelli, mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, para ler a mensagem às 35.000 pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a Missa do Domingo de Páscoa, que foi presidida pelo Cardeal Angelo Comastri.

Após a mensagem, o Papa ainda apareceu no seu ‘papamóvel’ no meio da multidão de fiéis reunidos na Praça de São Pedro para celebrar a Páscoa e durante cerca de 15 minutos percorreu os corredores da praça e abençoou bebés, rodeado por guarda-costas.

Francisco tinha feito outra aparição surpresa no sábado, quando foi rezar na Basílica de São Pedro antes da celebração da Vigília de Sábado Santo e parou para saudar alguns grupos de peregrinos americanos que se encontravam na igreja.

O Papa tem estado ausente de todos os ritos da Semana Santa no Vaticano e apenas se deslocou na tarde de Quinta-feira Santa à prisão romana de Regina Coeli, perto do Vaticano, para cumprimentar os reclusos, como tem feito desde o início do seu pontificado.

“Vivo-a o melhor que posso”, respondeu o pontífice, com um sussurro, da janela do carro ao sair da prisão, quando questionado pelos meios de comunicação sobre como está a viver a Semana Santa neste momento delicado para a sua saúde.

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Trégua na Ucrânia e Papa em São Pedro são sinais de esperança para o mundo – patriarca.

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O Patriarca de Lisboa, Rui Valério, preside às celebrações do Tríduo Pascal na Sé de Lisboa, 20 de abril de 2025. TIAGO PETINGA/LUSA

O patriarca de Lisboa considerou hoje a trégua russa na Ucrânia “um sinal de esperança” para o futuro, tal como a aparição do Papa Francisco na Basílica de São Pedro, figura “decisiva para o mundo”.

À margem da missa de celebração da Páscoa a que presidiu esta manhã na Sé de Lisboa, o patriarca, Rui Valério, declarou-se “bastante otimista e sensível a esses pequenos sinais” que, no caso da trégua na Ucrânia, decretada pela Rússia para o período da Páscoa, espera poderem representar “umas horas de trégua, de silêncio, de serenidade” e um sinal para o futuro.

“Portanto, eu estou tentado a oferecer uma avaliação positiva que, para mim, é um sinal de esperança. Oxalá que esta trégua destas horas venha a ser a marca daqui para o futuro”, disse.

Sobre a aparição esta manhã no Basílica de São Pedro do Papa Francisco, ainda a recuperar de um pneumonia bilateral que o obrigou a um internamento hospitalar de semanas, Rui Valério viu também aqui “um sinal de esperança”.

“Sinal de esperança porque o Papa Francisco tornou-se decisivo, não é incontornável, é decisivo, não apenas para a Igreja da atualidade, mas para o próprio mundo. A sua presença vale tanto quanto a sua palavra. Vale mais do que a sua palavra. A sua presença é, ela própria, um sacramento da presença do próprio ressuscitado no mundo. Exatamente porque ele traz em si, não apenas um manancial de valores e de referências éticas, mas ele traz em si um ideal de humanidade que é permeável e é dirigido a todos os homens e mulheres de boa vontade”, disse o patriarca.

Mesmo durante a sua hospitalização de mais de um mês, entre fevereiro e março, num hospital em Roma, “a sua presença nunca foi questão” e “nunca esteve em dúvida”, defendeu Rui Valério, que considera que a projeção que o líder da igreja católica tem no mundo é “muito importante”, até para orientação do “caminho do mundo”.

“Seja com a sua personalidade, mas também pela autoridade moral e humanista que o caracteriza, o seu simples estar, o seu simples olhar, o seu simples dizer, é suficiente para fazer compreender aos governantes das nações qual é o sentido correto, o sentido humano, o sentido de proximidade, o sentido da paz que é necessário trilhar. Eu valorizo muito essa presença”, disse Rui Valério.

A trégua na Ucrânia, a aparição do Papa Francisco nas celebrações da Páscoa e a coincidência de cristãos católicos e ortodoxos celebrarem este ano a Páscoa na mesma data devem ser valorizados como sinais, apontou o patriarca.

“O que significa que é mais um sinal de esperança para esta união e reconciliação entre Ocidente e Oriente”, disse.

 

Com Agência Lusa.

PASSAGE À NIVEAU – 20 Abril de 2025

Passagem de Nível, magazine de informação na Rádio Alfa com coordenação e apresentação de Artur Silva, aos domingos entre as 12h-14h.

Redifusão na noite de terça para quarta-feira (seguinte) às 00h.

Ou aqui:

 

 

 

Passagem de Nível – Domingo 20 de abril de 2025. Os destaques

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