Papa sofre dois episódios de insuficiência respiratória aguda

O Papa Francisco sofreu hoje dois episódios de insuficiência respiratória aguda, no seu 18º dia de internamento, no Hospital Gemelli de Roma, mas permaneceu sempre lúcido, informou o Vaticano.

« Hoje, o Santo Padre apresentou dois episódios de insuficiência respiratória aguda causados por uma importante acumulação de secreção mucosa endobrônquica », segundo o comunicado diário sobre o estado de saúde do líder da igreja católica.

Segundo a nota, estes episódios causaram uma nova crise de « broncoespasmo ».

O Sumo Pontífice mantém-se apesar de tudo “orientado e cooperante”. Ainda assim, o prognóstico permanece reservado.

 

Com Agência Lusa.

Cristiano Ronaldo falha jogo no Irão para evitar… ser chicoteado

Se Cristiano Ronaldo pisar solo iraniano, corre o risco de ser punido com dezenas de chicotadas, tudo devido a um gesto de afeto. O Al Nassr tentou transferir o local do jogo, mas sem sucesso, o que significa que o jogador não estará em campo nesta segunda-feira para disputar a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões da Ásia, já que a partida se realiza no Irão.

Neste país, Ronaldo enfrenta a possibilidade de ser sentenciado a quase 100 chicotadas devido a um episódio ocorrido há dois anos.

Em setembro de 2023, Cristiano Ronaldo esteve em Teerão, a capital iraniana, para defrontar o Persepolis na mesma competição.

No entanto, o centro da polémica não está no campo, mas sim num episódio extra-futebol ocorrido durante essa época.

A presença de CR7 em Teerão despertou a curiosidade de milhares de fãs, que se deslocaram ao hotel onde a equipa do Al Nassr estava hospedada.

Entre os admiradores, estava Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana com deficiência. Ronaldo foi filmado a abraçar e a beijar a testa da jovem, um gesto que, segundo a Lei iraniana, é considerado adultério, visto que o beijo não foi dado ao cônjuge. Na legislação do Irão, tal atitude pode ser punida com até 99 chicotadas.

O jornal Marca avança que o Al Nassr tentou, sem sucesso, que o jogo fosse realizado em terreno neutro, mas a equipa iraniana recusou a proposta dos sauditas. Por conseguinte, o treinador Stefano Pioli decidiu deixar Ronaldo de fora da convocatória para a partida em Teerão.

A Fundação Calouste Gulbenkian celebra 60 anos em Paris com uma programação cultural inovadora

Desde a sua criação em 1965, a Delegação em Paris da Fundação Calouste Gulbenkian tem sido uma ponte essencial entre Portugal e França, apoiando iniciativas artísticas, debates de ideias e projetos educativos. Com uma missão clara de tornar a cultura acessível, a fundação tem também como objetivo valorizar as expressões artísticas portuguesas, aproximando ainda mais os dois países.

Para assinalar este marco importante, a Delegação da Fundação Calouste Gulbenkian em França preparou uma programação ambiciosa que reflete a diversidade e vitalidade das culturas lusófonas. O ponto de partida desta comemoração era para ser um grande evento inaugural na Gaîté Lyrique, um dos locais mais emblemáticos da cena cultural parisiense, em março. Mas afinal, terá lugar em novembro. Este evento promete uma imersão nas culturas musicais da diáspora portuguesa.

As celebrações do aniversário irão estender-se ao longo do ano com uma série de projetos únicos. Em junho, o festival « Les Jardins de l’Avenir » ocupará a cidade de Deauville, abordando a relação entre arte e ecologia num ambiente idílico. A Fundação também se associará a importantes parceiros, como o Festival d’Avignon e o Festival d’Automne, para criar experiências artísticas inovadoras.

Um dos projetos mais aguardados será um filme da cineasta Claire Denis, inspirado na obra do poeta Fernando Pessoa, Ode Maritime, que promete enriquecer ainda mais este ano de comemorações.

Esta programação diversificada reflete o compromisso contínuo da Fundação Calouste Gulbenkian em promover a cultura portuguesa e lusófona no coração da Europa, celebrando o que de melhor as nossas culturas têm a oferecer.

Rádio Alfa

Portugal foi o sexto pior da União Europeia em mortos na estrada em 2023

Portugal foi, em 2023, o sexto pior país entre os 27 da União Europeia (UE) no número de mortos na estrada por milhão de habitantes, tendo sido ultrapassado apenas por Grécia, Croácia, Letónia, Roménia e Bulgária.

Segundo o Relatório Anual de 2023 da Sinistralidade a 30 dias, só hoje divulgado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), o número de vítimas mortais por milhão de habitantes em Portugal foi então de 60,8, acima da média de 45,6 da UE, numa tabela liderada pela Suécia (21,8).

Em 2013, a taxa nacional tinha sido de 63,8, o que se traduz numa diminuição de 4,8% numa década no número de mortos por milhão de habitantes em Portugal.

Na Europa, a média de redução foi 17,2%, posicionando-se Portugal « em 23.º lugar entre os Estados-Membros com as diminuições mais significativas ».

Em sentido inverso, o número de acidentes com vítimas por milhão de habitantes em território nacional aumentou de 2.888 para 3.480 entre 2013 e 2023 (+20,5%).

A média europeia foi de menos 28,6%, com 2.076 em 2013 e 1.483 em 2023.

De acordo com o Relatório, há dois anos morreram nas estradas portuguesas 642 pessoas, 163 das quais nos 30 dias seguintes ao acidente, admitindo a ANSR que a sinistralidade no continente está a regressar aos níveis pré-covid-19.

Em 2023, registaram-se 36.595 acidentes, dos quais resultaram ainda 2.500 feridos graves e 42.873 ligeiros.

A UE tem como meta reduzir em 50% as mortes na estrada até 2030.

 

Com Agência Lusa.

« Ainda Estou Aqui », de Walter Salles, conquistou o Óscar de Melhor Filme Internacional

O filme « Anora », de Sean Baker, foi o vencedor da 97.ª edição dos Óscares, conquistando cinco das seis categorias para as quais estava nomeado, seguido de « O Brutalista », com três prémios, enquanto « Emilia Pérez » se limitou a dois.

« Ainda Estou Aqui », de Walter Salles, levou a língua portuguesa aos distinguidos, ao conquistar o Óscar de Melhor Filme Internacional, superando « A Rapariga da Agulha”, de Magnus von Horn (Dinamarca), « A Semente do Figo Sagrado », do iraniano Mohammad Rasoulof (Alemanha), « Flow – À Deriva », de Gints Zilbalodis (Letónia), que ganhou o prémio de Melhor Longa-metragem de Animação, e o próprio “Emilia Pérez”, do francês Jacques Audiard.

O filme de Walter Salles, que também estava nomeado para Melhor Filme e Melhor Atriz Principal, pela interpretação de Fernanda Torres, já premiada nos Globos de Ouro, remete para o período da ditadura militar do Brasil (1964-1985), recuperando a história do político Rubens Paiva, que foi preso, torturado e morto, e da mulher, a resistente Eunice Paiva.

« Anora » venceu os Óscares de Melhor Filme, Melhor Atriz (Mikey Madison), Melhor Realizador, Melhor Argumento Original e Melhor Montagem, reunindo quatro dos principais prémios, aproximando-se do pleno de clássicos como « Uma Noite Aconteceu », de Frank Capra, « Voando sobre Um Ninho de Cucos », de Milos Forman, e « O Silêncio dos Inocentes », de Jonathan Demme (que também conquistaram o Óscar de Melhor Ator). « Anora » cedeu apenas a nomeação de Yura Borisov para Melhor Ator Secundário a Kieran Culkin, distinguido por « A Verdadeira Dor ».

O filme de Sean Baker conta a história de uma ‘stripper’ norte-americana que se casa com o filho de um oligarca russo. A base do enredo permitiu ao apresentador desta edição dos Óscares, o comediante Connan O’Brien, fazer a única piada obviamente política da noite: « Acho que os americanos estão entusiasmados por ver alguém finalmente enfrentar um russo poderoso ».

Mikey Madison, que conquistou o seu primeiro Óscar, defendeu, durante a aceitação do prémio, a comunidade de trabalhadoras do sexo, e reforçou os apelos de Sean Baker em defesa do cinema independente. Madison superou Demi Moore (« A Substância »), que a crítica e as casas de apostas davam como favorita, Fernanda Torres, que já vencera o Globo de Ouro pelo desempenho de « Ainda Estou Aqui », Cynthia Erivo (« Wicked ») e Karla Sofía Gascón (« Emilia Pérez »), que ditou a sorte final do mais nomeado dos filmes desta edição, com a revelação de antigos ‘tweets’ seus de caráter racista e xenófobo.

O musical “Emilia Pérez”, que somava 13 nomeações – um recorde para um filme em língua não inglesa -, premiado no Festival de Cannes, viu desta vez a popularidade cair sobretudo por causa das mensagens da atriz, depois de ter sido criticado pela forma como representou a comunidade trans, ao contar a história de um chefe de um cartel mexicano de droga que fez uma transição de género.

“Emilia Pérez” estava indicado, entre outros, para Melhor Filme, Melhor Filme Internacional, Melhor Realização, Melhor Fotografia, Melhor Atriz Principal e limitou-se a dois prémios: Melhor Canção (« El Mal »), num segmento apresentado por Mick Jagger, dos Rolling Stones, e Melhor Atriz Secundária, Zoe Saldaña.

« O Brutalista », drama do pós-guerra de Brady Corbet, ficou em segundo lugar, com três Óscares, incluindo o segundo de Melhor Ator para Adrien Brody – 22 anos depois de ter sido distinguido por « O Pianista » -, além dos prémios de Melhor Fotografia e Melhor Banda Sonora.

O Óscar de Melhor Documentário foi para o filme israelo-palestiniano « No Other Land », que, quase sem orçamento e sem apoio de um distribuidor nos Estados Unidos, vingou na votação da Academia.

Dirigido por dois realizadores israelitas e dois palestinianos, « No Other Land » expõe a destruição de casas de cidadãos palestinianos pelo exército israelita, na Cisjordânia.

« Nós fizemos este filme, palestinianos e israelitas, porque as nossas vozes juntas são mais fortes », disse o realizador israelita Yuval Abraham, na aceitação do Óscar.

Abraham apelou ao fim da « destruição atroz de Gaza e do seu povo », e à libertação dos reféns israelitas, « brutalmente capturados no crime de 07 de outubro [de 2023] », pelo Hamas.

Na sua intervenção, Abraham apelou ainda a « um caminho diferente, uma solução política, sem supremacia étnica, com direitos nacionais para ambos os povos ».

O realizador israelita deixou ainda uma crítica à administração norte-americana: « Devo dizer que, enquanto aqui estou, a política externa deste país está a ajudar a bloquear esse caminho ».

O realizador palestiniano Basel Adra, por seu lado, considerou « uma grande honra » a atribuição do Óscar. « ‘No Other Land’ reflete a dura realidade que enfrentamos há décadas e a que resistimos, ao mesmo tempo que apelamos ao mundo para que tome medidas sérias para pôr fim à injustiça e à limpeza étnica do povo palestiniano », concluiu Adra, habitante da Cisjordânia.

“Flow – À Deriva”, de Gints Zilbalodis, venceu o Óscar de Melhor Longa-metragem de Animação, o primeiro conquistado por um filme letão, deixando para trás produções como “Divertida Mente 2”, « Robot Selvagem » e “Wallace & Gromit: A Vingança das Aves”.

« Wicked », com dez nomeações, ficou com dois Óscares: Melhor Design de Produção e Melhor Guarda-Roupa, distinguindo Paul Tazewell, o primeiro homem negro a conquistar um Óscar nesta categoria.

« Duna: Parte Dois », com Melhor Som e Melhores Efeitos Especiais, somou igualmente dois Óscares, enquanto « A Substância » apenas conseguiu ganhar o de Melhor Caracterização.

“Conclave”, que somava oito nomeações, incluindo Melhor Filme, obteve um Óscar para Peter Straughan, pelo Melhor Argumento Adaptado.

« A Complete Unknown », que faz uma leitura dos anos iniciais de Bob Dylan, teve oito nomeações, incluindo Melhor Filme, e nenhum Óscar.

A gala abriu com Ariana Grande a cantar « Somewhere over the Rainbow », do clássico « O Feiticeiro de Oz », de Victor Fleming, e homenageou os bombeiros de Los Angeles, chamando a palco representantes de diferentes corporações, por causa dos incêndios de janeiro.

A homenagem aos profissionais do cinema que morreram no último ano decorreu ao som da « Lacrimosa », do Requiem de Mozart, e trouxe de novo ao ecrã rostos como os das atrizes Gena Rowlands e Teri Garr, do realizador e produtor Roger Corman, do músico e ator Kris Kristofferson. « Esta semana, a nossa comunidade perdeu um gigante, e eu perdi um querido amigo, Gene Hackman », disse o ator Morgan Freeman, na apresentação deste segmento.

A 97ª edição dos Prémios da Academia realizou-se esta noite no Dolby Theatre, em Hollywood, com 52 filmes nomeados em 23 categorias.

 

Walter Salles triunfa nos Óscares e diz que « é a cultura do Brasil que está a ser reconhecida”.

 

Walter Salles considera o primeiro Óscar de sempre do Brasil com o filme “Ainda Estou Aqui”, o reconhecimento para a cultura e o cinema brasileiros.

O realizador brasileiro Walter Salles, que venceu esta noite o primeiro Óscar de sempre do Brasil com o filme “Ainda Estou Aqui”, considerou que este reconhecimento é para a cultura e o cinema brasileiros, que hoje ecoa pelo mundo.

“Não é um filme que é reconhecido, é a cultura que está a ser reconhecida, é a forma como fazemos cinema no Brasil, é a literatura brasileira com o livro de Marcelo Paiva, é a música brasileira”, afirmou o cineasta, nos bastidores dos Óscares da Academia.

“Toda esta jornada foi sobre refazer a memória de uma família ao mesmo tempo que refazíamos a memória de um país durante 21 anos de ditadura militar”, considerou Salles, que dedicou a estatueta dourada a “três mulheres extraordinárias”: Eunice Paiva, a protagonista da história, e as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.

Walter Salles lembrou que o filme foi visto nos cinemas por cinco milhões de brasileiros e conseguiu ultrapassar a barreira do sistema político binário do país.

Segundo o realizador, a ressonância que está a ter nos mercados internacionais, incluindo Portugal e Estados Unidos, pode ser entendida pela fragilidade cada vez maior da democracia um pouco por todo o lado.

“Nunca pensei que seria tão frágil, até mesmo neste país, e por isso o que aconteceu no Brasil no passado parece muito próximo do que está a acontecer agora”, salientou Walter Salles.

“O filme é principalmente sobre perda e como reagimos a ela, como a superamos e como lutamos contra a injustiça”, considerou.

“Esta mulher teve a possibilidade de quebrar ou de abraçar a vida e ela abraçou a vida”, afirmou, referindo-se à forma de resistência de Eunice Paiva, baseada no afeto.

Salles também salientou a importância do jornalismo, da literatura, do cinema e das canções como forma de preservar a memória.

“A memória esteve no centro deste projeto. Vivemos num momento em que a memória está a ser apagada como um projeto de poder”, afirmou. “O que fazemos pode lutar contra a possibilidade do esquecimento e isso é muito importante”.

Para evocar a autenticidade do momento retratado, a equipa usou 35mm e Super 8 como forma de mergulhar o público no passado sem interferências artificiais. “Tentei trabalhar de uma forma em que pudéssemos recriar a memória de um período específico no Brasil, os anos setenta, e uma forma de fazer foi isso foi escapar do digital”.

Com este Óscar de Melhor Filme Internacional, Salles tem ainda esperança de dar um incentivo aos filmes independentes no Brasil.

A sua vitória foi muito celebrada na sala de entrevistas, onde a agência Lusa e vários meios brasileiros de comunicação social puderam fazer entrevistas ao cineasta e congratulá-lo em português, uma enorme raridade nos bastidores dos Óscares.

 

*** Ana Rita Guerra, da agência Lusa, em Los Angeles ***

 

Com Agência Lusa

Cantor Herbert Leonard morre vítima de cancro do pulmão aos 80 anos

O cantor francês Herbert Léonard morreu este domingo, vítima de cancro do pulmão no hospital Fontainebleau, anunciou a sua mulher à AFP. Tinha 80 anos.

Nascido em Estrasburgo a 25 de Fevereiro de 1945, Herbert Léonard, nome verdadeiro Hubert Lœnhard, alcançou o sucesso relativamente tarde, em 1981, com ‘Pour le plaisir’, o seu grande sucesso, composto por um jovem compositor chamado… Julien Lepers.

A música do antigo apresentador do ‘Questions pour un champion’ vendeu mais de 2,5 milhões de cópias e acabaria por relançar a carreira de Herbert Léonard, que começou na década de 1960.

PASSAGE À NIVEAU – 02 Março 2025

Passagem de Nível, magazine de informação da Rádio Alfa com coordenação e apresentação de Artur Silva, aos domingos entre as 12h-14h.

Redifusão na noite de terça para quarta-feira (seguinte) às 00h.

Ou aqui:

 

Passagem de Nível – domingo 02/03/25. Os destaques

PM britânico quer manter apoio militar enquanto trabalha num plano de paz

O primeiro-ministro britânico defendeu hoje que os aliados devem continuar o apoio militar à Ucrânia e manter as sanções contra a Rússia enquanto trabalham numa « coligação » de países dispostos a integrar uma força de manutenção de paz.

Numa conferência de imprensa no final de uma cimeira que decorreu hoje em Londres, Keir Starmer afirmou que a comunidade internacional encontra-se « numa encruzilhada da história ».

« Este não é um momento para mais conversa. É tempo de agir, de assumir a liderança e de nos unirmos em torno de um novo plano para uma paz justa e duradoura », vincou.

Starmer confirmou que o Reino Unido, França, Ucrânia, juntamente com outros países que não especificou, estão a desenvolver um plano para um cessar-fogo que depois será apresentado aos Estados Unidos.

« O objetivo da reunião de hoje era unir os nossos parceiros em torno deste esforço para fortalecer a Ucrânia e apoiar uma paz justa e duradoura para o bem de todos nós. O nosso ponto de partida deve ser colocar a Ucrânia na posição mais forte possível, para que possa negociar a partir de uma posição de força, e estamos a reforçar o nosso apoio », salientou.

Starmer enumerou quatro conclusões, nomeadamente a manutenção do fluxo de ajuda militar e o aumento da pressão económica sobre a Rússia, além da posição de que a Ucrânia deve estar envolvida em quaisquer negociações para a paz.

« Em terceiro lugar, na eventualidade de um acordo de paz, continuaremos a reforçar as capacidades defensivas da própria Ucrânia para dissuadir qualquer invasão futura », continuou.

Por fim, adiantou que vão continuar as discussões para desenvolver uma « coligação de [países] voluntários » [coalition of the willing] para defender um acordo de paz na Ucrânia.

« Nem todas as nações se sentirão capazes de contribuir, mas isso não pode significar que fiquemos de braços cruzados. Os que estiverem dispostos a contribuir intensificarão o planeamento agora, e o Reino Unido está preparado para apoiar esta iniciativa com botas no terreno (soldados) e aviões no ar », enfatizou.

Starmer recusou-se a revelar quais são os outros países que vão fazer parte desta « coligação », mas adiantou que « vários indicaram que querem fazer parte ».

« A Europa deve fazer o trabalho pesado, mas, para apoiar a paz no nosso continente e para ser bem-sucedido, este esforço deve ter um forte apoio dos EUA. Estamos a trabalhar com os EUA neste ponto », disse.

Organizada pelo Reino Unido, a cimeira sobre a segurança europeia reuniu líderes da Ucrânia, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Noruega, Canadá, Finlândia, Suécia, Dinamarca, República Checa, Polónia, Roménia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, também participou, bem como o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

 

Costa diz que UE vai trabalhar com outros parceiros e aliados em plano de paz.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou a cimeira internacional de Londres sobre a defesa europeia « útil e importante » e afirmou que a União Europeia (UE) quer continuar a trabalhar com outros parceiros e aliados.

« Esta consulta foi muito útil e importante », disse aos jornalistas à saída do evento, agradecendo ao primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, pela organização.

Costa disse que vai agora trabalhar com todos os líderes dos Estados-Membros da UE para preparar o Conselho Europeu especial na próxima quinta-feira em Bruxelas.

« A União Europeia está pronta para trabalhar com todos os nossos parceiros europeus e outros aliados no plano de paz para a Ucrânia que garanta uma paz justa e duradoura para o povo ucraniano », vincou.

No entanto, Costa também alertou que é necessário « aprender com o passado » e evitar « repetir a experiência de Minsk », uma referência aos acordos de paz fracassados de 2014 e 2015 sobre os territórios ucranianos, e também a retirada dos países ocidentais do Afeganistão, deixando os Talibã assumirem o poder.

« Para isso, necessitamos de fortes garantias de segurança. A paz é um processo que anda de mãos dadas com a manutenção da paz », salientou.

Organizada pelo Reino Unido, a cimeira sobre a segurança europeia reuniu líderes da Ucrânia, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Noruega, Canadá, Finlândia, Suécia, Dinamarca, República Checa, Polónia, Roménia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, também participou, bem como o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

 

Com Agência Lusa.

Montenegro admite moção de confiança se oposição não clarificar condições do Governo

O primeiro-ministro admitiu hoje avançar com uma moção de confiança ao Governo se os partidos da oposição não esclarecerem se consideram que o executivo “dispõe de condições para continuar a executar » seu o programa.

“Em termos políticos e governativos, insto daqui os partidos políticos, representados na Assembleia da República, a declarar sem tibiezas se consideram, depois de tudo o que já foi dito e conhecido, que o Governo dispõe de condições para continuar a executar o programa do Governo, como resultou há uma semana da votação da moção de censura”, declarou Luís Montenegro, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.

O primeiro-ministro afirmou que, “sem essa resposta, a clarificação política exigirá a confirmação dessas condições no parlamento, o que, por iniciativa do Governo, só pode acontecer com a apresentação de uma moção de confiança”.

O primeiro-ministro anunciou hoje que a empresa familiar Spinumviva passará a ser “totalmente detida e gerida pelos filhos”, deixando a mulher de ser sócia gerente, e irá mudar de sede.

O anúncio de Luís Montenegro foi feito numa comunicação ao país, após uma reunião do Conselho de Ministros Extraordinário, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento (Lisboa).

 

Com Agência Lusa.

FC Porto vence em Arouca e coloca-se à condição a três pontos dos líderes

O FC Porto colocou-se hoje provisoriamente a três pontos dos líderes Sporting e Benfica, ao vencer por 0-2 no reduto do Arouca, que ainda não tinha perdido em 2025, na 24ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

O espanhol Samu, aos 13 minutos, de grande penalidade, e Fábio Vieira, aos 77, marcaram os tentos dos ‘dragões’, que somaram apenas o segundo triunfo nos últimos oito jogos na prova.

A formação de Martín Anselmi passou a somar 50 pontos, contra 53 de Sporting e Benfica, que ainda não aturaram na ronda, enquanto o Arouca falhou o nono jogo consecutivo a pontuar e manteve-se com 25, caindo para o 13º posto.

 

Resultados da 24ª jornada da I Liga portuguesa de futebol:

– Sábado, 01 mar:

Nacional – Famalicão, 2-1 (1-0)

Arouca – FC Porto, 0-2 (0-1)

Vitória de Guimarães – Casa Pia, 1-0 (0-0)

 

– Domingo, 02 mar:

Moreirense – Estrela da Amadora, 1-1 (0-0)

Boavista – Santa Clara, 1-0 (0-0)

Farense – AVS, 0-1 (0-0)

Rio Ave – Sporting de Braga, 2-1 (1-1)

 

– Segunda-feira, 03 mar:

Sporting – Estoril Praia, 21:15

 

– Sexta-feira, 28 mar:

Gil Vicente – Benfica, 21:15

 

Com Agência Lusa.

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