Espaço : China quer revelar o lado oculto da Lua

« O lançamento é um passo chave para que a China atinja o seu objetivo, de ser o primeiro país a enviar uma sonda para aterrar no lado mais longínquo da Lua », afirmou o responsável pelo lançamento.

A China lançou esta segunda-feira um satélite de retransmissão para assegurar a comunicação com a sonda lunar Chang’e-4, que será lançada em breve, para explorar o lado oculto da Lua.

O satélite Queqiao foi transportado por um foguetão Longa Marcha-4C, a partir do centro de lançamento de satélites Xichang, no sudoeste da China, informou a agência noticiosa oficial Xinhua, que cita a Administração Nacional Espacial da China.

Vinte e cinco minutos após o lançamento, o satélite separou-se do foguetão e entrou em órbita.

Cientistas e engenheiros chineses esperam que o Queqiao sirva para os controladores comunicarem com o Chang’e-4, a sonda que no final do ano deve aterrar no lado da Lua não visível da Terra.

A sonda irá aterrar na bacia do polo Sul lunar Aitken.

Está previsto que o satélite, que pesa uns 400 quilos, opere durante os próximos três anos.

Em 2013, a China conseguiu aterrar uma sonda espacial na Lua, pela primeira vez, numa proeza só realizada até então pela Rússia e pelos Estados Unidos. Até agora, realizou cinco missões tripuladas, a primeira em 2003 e a mais recente em 2013, enviando para o espaço dez astronautas (oito homens e duas mulheres).

O país prevê iniciar, em 2019, a construção de uma estação espacial, que deverá estar concluída em 2022, e terá presença permanente de tripulantes.

Alfa/DN/Lusa

 

Aves bate Sporting, conquista Taça de Portugal pela primeira vez e agrava crise em Alvalade

O Desportivo das Aves tornou-se hoje o 13º clube a conquistar a Taça de Portugal em futebol, ao vencer o Sporting por 2-1, na final da 78ª edição da prova, disputada no Estádio do Jamor, em Oeiras.

O avançado Alexandre Guedes, de 24 anos, foi o ‘herói’ dos comandados de José Mota, ao ‘bisar’, aos 16 e 72 minutos, enquanto o suplente colombiano Montero marcou o golo do conjunto de Jorge Jesus, aos 85.

O Desportivo das Aves, que nunca tinha vencido o Sporting, sucede no palmarés da prova ao Benfica, enquanto os ‘leões’ somaram o 12º desaire, em 28 finais, numa semana em que só treinaram uma vez, após as agressões a jogadores, em Alcochete. Alfa/Lusa.

– ‘Ranking’:

1. Benfica – 26 títulos

2. FC Porto – 16

. Sporting – 16

4. Boavista – 5

5. Belenenses – 3

. Vitória de Setúbal – 3

7. Académica – 2

. Sporting de Braga – 2

9. Leixões – 1

. Estrela da Amadora – 1

. Beira-Mar –               1

. Vitória de Guimarães – 1

. Desportivo das Aves – 1

Thierry Neuville (Hyundai i20) segurou hoje a liderança da 52.ª edição do Rali de Portugal para se tornar no primeiro belga a vencer a prova e chegar à liderança do Mundial, ultrapassando o francês Sébastien Ogier (Ford Fiesta).

Thierry Neuville (Hyundai i20) segurou hoje a liderança da 52.ª edição do Rali de Portugal para se tornar no primeiro belga a vencer a prova e chegar à liderança do Mundial, ultrapassando o francês Sébastien Ogier (Ford Fiesta).

Neuville, que tinha vencido na Suécia em fevereiro, segurou a vantagem para conquistar o seu oitavo triunfo no Mundial nos primeiros quatro troços do dia e acelerou no último, na segunda passagem por Fafe, onde conseguiu o segundo melhor tempo, atrás do finlandês Esapekka Lappi (Toyota Yaris), e juntou quatro pontos da ‘power stage’ ao triunfo final.

Após as seis primeiras provas do Mundial, o vice-campeão do mundo 2013, 2016 e 2017 soma 119 pontos, mais 19 do que Ogier, pentacampeão mundial e da prova portuguesa, cujo abandono na sexta-feira o afastou da corrida pela sexta vitória no rali.

“Foi fantástico, o carro esteve perfeito e senti sempre o apoio da equipa durante o fim de semana. Eles fizeram um trabalho incrível, bravo para eles. Eu sabia que podíamos conquistar mais pontos na ‘power stage’, mas os pneus não estavam no melhor. Mesmo assim tentei e consegui quatro, enquanto o Sébastien [Ogier] não conseguiu nenhum. Foi uma boa manobra no campeonato. A festa vai ser rija”, afirmou Neuville, durante os festejos.

Com o primeiro lugar praticamente entregue, a luta pelos restantes lugares do pódio animou o quarto e último dia da prova, com o britânico Elfyn Evans (Ford Fiesta) a manter o segundo lugar, a 40 segundos de Neuville.

“Este foi um grande resultado para nós, e já vem tarde. Espero que seja um sinal de que mais coisas positivas vão acontecer na segunda parte da temporada”, celebrou Evans, após segurar os ímpetos do finlandês Teemu Suninen (Ford Fiesta), que arrebatou o seu primeiro pódio da carreira, com o terceiro posto, a 47,3

“A sensação é tão fantástica, demorei quase um ano para lá chegar, mas estou muito feliz por, finalmente, ter conseguido”, frisou o Suninen, que se destacou de Lappi, igualmente satisfeito pelo desempenho: “Foram dois bons dias, nunca tive de forçar e foi bom acabar no quarto lugar [a 54,7], sem erros da nossa parte”.

Suninen e Lappi, que ‘salvou’ a Toyota, acabaram por beneficiar da penalização de 10 segundos imposta a Dani Sordo (Hyundai i20), devido a uma infração cometida na sexta-feira, que atirou o espanhol para o quinto lugar, a 1.00,9 minutos do vencedor.

Os finlandeses foram dois dos grandes protagonistas no encerramento do Rali de Portugal, com o vencedor da ‘power stage’ a vencer ao início da jornada em Montim, Jari-Mati Latvala em Luílhas e Suninen na segunda passagem por Montim.

Ogier ainda ensaiou para a bonificação, o seu único objetivo após a desistência, ao ser o mais rápido a percorrer a primeira passagem o emblemático troço da Lameirinha, com o seu tradicional salto da pedra sentada, mas não foi além do oitavo na derradeira especial.

O Mads Ostberg acabou por ser o melhor Citroën C3, com o sexto lugar final, à frente do irlandês e seu companheiro de equipa Craig Breen, numa prova marcada pelos abandonos, sobretudo os de Ogier e do estónio Ott Tänak (Toyota Yaris), que tinha vencido na Argentina, mas também de Latvala, do britânico Kris Meeke (Citroën C3), do neozelandês Hayden Paddon (Hyundai i20) e do norueguês Andreas Mikkelsen (Hyundai i20).

Armindo Araújo (Hyundai i20 R5), com o 14.º lugar, a 22.35,3 minutos, assegurou o estatuto de melhor português, um dia depois de ter vencido a parte integrante do Nacional, enquanto o dinamarquês Pontus Tidemand (Skoda Fabia R5), campeão do mundo de WRC2, voltou a vencer nesta categoria, com o oitavo lugar na geral.

Alfa/Lusa.

Príncipe Harry e Meghan Markle casaram-se no castelo de Windsor

O príncipe Harry, sexto na linha de sucessão ao trono britânico, e a norte-americana Meghan Markle casaram-se hoje na capela de Saint-George, no castelo de Windsor, a oeste de Londres.

« Declaro-vos marido e mulher », declarou o arcebispo de Cantuária.

A cerimónia religiosa começou às 12:06 locais (mesma hora em Lisboa) e foi conduzida pelo deão de Windsor, o reverendo David Conner, sendo o arcebispo de Cantuária, Justin Welby, a oficializar a união entre Harry, de 33 anos, e Meghan Markle, de 36 anos.

O vestido da noiva foi criado pela estilista britânica Clare Waight Keller, diretora artística da casa de alta-costura francesa Givenchy.

Meghan usou também uma tiara de diamantes, emprestada pela rainha Isabel II.

O casal em seguida deixou a capela numa carruagem e integrou um cortejo que percorreu algumas ruas de Windsor.

Alfa/Lusa.

SOM/CRÓNICA. A ESPANTOSA CRISE DO SPORTING. Por Ricardo Figueira.

Volte a ouvir aqui a última crónica de Ricardo Figueira.

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Crise no Sporting, um clube dominado por acéfalos. O futebol português caiu na lama e as televisões deven ser responsabilizadas por isso. Pelo sportinguista Ricardo Figueira, jornalista da Euronews. 

Tribunal valida acordo e suspende processo de plágio de Tony Carreira

O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa validou o acordo aceite pelo Ministério Público e por Tony Carreira e suspendeu o processo em que o cantor é acusado de plágio, pelo que o músico não vai a julgamento.

 

O despacho da juíza de instrução criminal Maria Antónia Andrade, com data de 11 de maio, e a que a agência Lusa teve hoje acesso, confirma a suspensão provisória do processo nos termos do acordo assumido em novembro de 2017, a qual só foi possível porque nem a Companhia Nacional de Música nem o Ministério Público recorreram da perda da qualidade de assistente da editora.

Em 27 de novembro do ano passado, todas as partes alcançaram um princípio de acordo, proposto pela juíza, que prevê a suspensão provisória do processo durante quatro meses, na condição de, no prazo de 60 dias, Tony Carreira entregar 10.000 euros à Câmara da Pampilhosa da Serra, para apoio aos danos causados pelos incêndios, e mais 10.000 euros à Associação de Apoio às Vítimas de Pedrógão Grande, presidida por Nádia Piazza.

O compositor Ricardo Landum, também arguido no processo, terá de pagar, nos 60 dias, 2.000 euros a uma instituição particular de solidariedade social à sua escolha.

Contudo, na resposta por escrito enviada posteriormente ao tribunal, o proprietário da Companhia Nacional de Música (CNM), Nuno Rodrigues, acabou por voltar atrás e rejeitar o acordo, que só seria válido se todas as partes o aceitassem, incluindo a editora, que, à data, ainda era assistente no processo, qualidade em que foi admitida ainda na fase de inquérito.

Mas, em março deste ano, a juíza de instrução criminal afastou a CNM do processo, justificando que a editora discográfica deixou de ter legitimidade para se manter como assistente nos autos. A decisão surgiu após um requerimento apresentado pela defesa do cantor a pedir ao TIC de Lisboa que declarasse a perda pela CNM da qualidade de assistente e determinasse, consequentemente, a suspensão provisória do processo, ficando válido o acordo assumido em novembro do ano passado.

A decisão era passível de recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, mas nem a CNM nem o Ministério Público recorreram, permitindo a decisão agora tomada pelo TIC de Lisboa de suspender provisoriamente o processo e manter o acordo de novembro.

“No caso dos presentes autos mostram-se reunidos os elementos objetivos da aplicação da suspensão provisória do processo, ou seja: os crimes de que os arguidos estão acusados são punidos com pena de prisão não superior a cinco anos; os arguidos não têm antecedentes criminais pela prática de crime da mesma natureza; nem consta dos autos que tenham alguma vez beneficiado de suspensão provisória do processo; não há lugar a medida de segurança de internamento; e a culpa assume caráter diminuto”, explica a juíza de instrução criminal.

O despacho da juíza Maria Antónia Andrade acrescenta que “é ainda de prever, face ao que dos autos resulta, que o cumprimento da injunção proposta aos arguidos [entregas de dinheiro], e pelos mesmos aceite, responda suficientemente às exigências de prevenção, que no caso se fazem sentir”.

Tony Carreira e o compositor Ricardo Landum têm agora dois meses para entregar os valores definidos às respetivas entidades e depois o processo será arquivado.

Na segunda-feira, à margem da apresentação da sua autobiografia, “O Homem que Sou”, quando celebra 30 anos de carreira, o cantor afirmou, em Lisboa, que aborda a questão de plágio num dos capítulos da obra, dizendo que foi ilibado da acusação.

Segundo o despacho de acusação do Ministério Público, que a Lusa divulgou em setembro do ano passado, Tony Carreira e Ricardo Landum “arrogaram-se autores de obras alheias”, após modificarem os temas originais.

Tony Carreira está acusado de 11 crimes de usurpação e de outros tantos de contrafação, enquanto Ricardo Landum, autor de alguns dos maiores êxitos da música ligeira portuguesa, responde por nove crimes de usurpação e por nove crimes de contrafação.

“Depois de ti mais nada”, “Sonhos de menino”, “Se acordo e tu não estás eu morro”, “Adeus até um dia”, “Esta falta de ti”, “Já que te vais”, “Leva-me ao céu”, « Nas horas da dor”, “O anjo que era eu”, “Por ti” e “Porque é que vens” são as 11 canções alegadamente plagiadas, de acordo com a acusação.

 

Alfa/Lusa

Vhils mostra em Paris fragmentos de reflexão sobre condição humana na cidade

O artista português Alexandre Farto, conhecido como Vhils, vai inaugurar, este sábado, duas exposições em Paris que apresentam “fragmentos” de uma reflexão sobre a “condição humana na cidade”.

 

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Instalações monumentais e imersivas, com vídeo, portas de madeira, esferovite, objetos de sucata e cartazes, vão estar expostas no centro cultural Centquatre-Paris, sob o título “Fragments Urbains” (“Fragmentos Urbanos”), até 29 de julho, enquanto a galeria Danysz, vai complementar a exposição com a mostra “Décombres” (“Escombros”), até 16 de junho.

“São, se calhar, estes retalhos de memórias ou de fragmentos que me fizeram refletir ou criar este corpo de trabalho que todos juntos fazem uma reflexão ainda maior. Ou seja, é o juntar destes fragmentos todos que me permite fazer a reflexão sobre a condição humana na cidade”, disse à Lusa o artista, a propósito do título “Fragmentos Urbanos”.

As duas exposições são a continuação do trabalho de Vhils sobre as influências recíprocas entre as cidades e os homens, numa altura em que “mais de 50% da população mundial vive em espaço urbano”, e sobre o impacto da globalização que “traz muita coisa mas, ao mesmo tempo, também tira muito daquilo que tornava muito especiais” indivíduos em diferentes partes do mundo.

“O que eu tento fazer não é uma crítica, mas uma reflexão sobre aquilo que abandonámos em nome do nosso conforto, da nossa ‘ostentabilidade’, em detrimento da sustentabilidade do planeta em si. E nós enquanto cidade também”, explicou.

Desta vez, a reflexão para “expor o que está por trás da superfície” é feita num “contexto muito mais contemplativo”, um espaço museológico em que as cidades entram no Centquatre, são desconstruídas e reconstruídas com retratos humanos e múltiplas perspetivas.

No átrio, Vhils ocupou o espaço com uma mega-instalação com automóveis, eletrodomésticos e vários objetos abandonados, todos pintados de branco, por onde o visitante pode passear e ver-se dentro da própria obra ao ser filmado e refletido em vários ecrãs.

“Há esta reutilização de uma série de elementos que fomos recolhendo de coisas que a cidade ia expelindo, os quais uniformizei com uma cor e tentei construir com eles algo em que as pessoas consigam ter diferentes leituras: primeiro a vista de uma obra de arte, depois algo que relativizas e vês como lixo e, depois, ao mesmo tempo, fazes uma outra leitura em que te vês tu próprio dentro de uma obra”, descreveu.

Em torno do átrio, seis salas acolhem várias obras, incluindo aquela que Vhils considera como a “peça inicial”: um filme composto por vídeos recolhidos em sete cidades, nomeadamente Paris, que é projetado em câmara lenta num ecrã panorâmico, numa tentativa de “fazer quase o inverso do que o que a cidade faz”.

“Aquele é o processo conceptual que faço para tentar desacelerar o ritmo todo da cidade e tentar olhar para os detalhes que perdemos no dia-a-dia mundano da nossa vida, que muitas vezes perdemos pelo ritmo da cidade”, acrescentou.

Imagens desaceleradas são também as que são exibidas na sala dos “Detritos”, em que são projetados os vídeos das suas “explosões” em paredes de todo o mundo, feitas ao longo dos anos, para esculpir retratos em baixo-relevo.

Noutra galeria, Vhils apresenta uma escultura monumental inédita, “Babel”, construída em pirâmide e na qual há portas recolhidas em várias cidades que apresentam sobreposições de rostos e padrões geométricos esculpidos.

Há, também, uma escultura monumental em esferovite a figurar uma cidade de grandes dimensões, cujo reflexo num espelho de grande escala revela dois rostos a emergir dos prédios e, noutra sala escura, os cortes e buracos numa parede branca, em pladur, desenham um rosto de onde sai uma luz intermitente.

Mais rostos se desvendam na sala das “Camadas”, na qual pilhas verticais de centenas de cartazes servem de suporte a retratos esculpidos, que foram colocados em frente a um quadro feito de “camadas” de cartazes, de onde sobressaem uma paisagem urbana e várias silhuetas.

No fundo, “cada uma das obras é mais um eternizar dessas reflexões” em que o artista quer que as pessoas “entrem” na peça e reflitam tanto sobre os elementos urbanos que as estão a envolver, quanto sobre a própria condição humana e a relação dos homens com as cidades.

Em Paris, Vhils já tinha apresentado as exposições individuais “Vestiges” e “Entropie”, na galeria Magda Danysz, em 2012 e em 2014, e esteve em várias mostras coletivas, como “Choices”, no Palais de Tokyo, em 2016, “#Street Art – L’innovation au coeur d’un mouvement”, no Espace Fondation EDF, em 2014, e “Ex Situ”, no Centro Pompidou, em 2013, entre outras.

O artista é um dos criadores inseridos no percurso de arte urbana do 13.º bairro de Paris, onde há mais de 50 murais monumentais, e fez parte do projeto “Tour Paris 13”, em que um prédio de nove andares, destinado a demolição, foi transformado num « museu de arte efémera » por cerca de 80 nomes internacionais de Arte Urbana.

Alfa/Lusa

Olhão firma acordo para atrair investimento francês

A Câmara de Olhão assinou hoje, em Paris, um acordo com a Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP) para promover a internacionalização das empresas do concelho e atrair investimento francês, disse à Lusa o presidente da autarquia.

« Trata-se de um acordo de cooperação entre duas instituições para apoiar o processo de internacionalização das empresas sediadas em Olhão junto do mercado francês, assim como prestar apoio às empresas francesas que queiram instalar-se no nosso concelho », disse à Lusa António Miguel Pina.

Segundo o autarca, a comunidade francesa continua a ser a mais representativa em termos de número de residentes no concelho de Olhão (distrito de Faro), que tem vindo a aumentar muito nos últimos anos, embora mais recentemente também se tenha verificado um aumento de residentes de nacionalidade italiana.

O acordo hoje assinado visa também prestar apoio às empresas de Olhão que queiram divulgar os seus serviços ou produtos junto do mercado francês.

« Um dos objetivos deste protocolo de cooperação é divulgar os produtos típicos do concelho com capacidade exportadora, nomeadamente as nossas conservas, o azeite ou os licores », exemplificou António Miguel Pina.

O acordo entre o presidente da autarquia algarvia e o presidente da CCIFP, Carlos Vinhas Pereira, foi hoje assinado no primeiro dia do Salão do Imobiliário e do Turismo Português de Paris, que decorre até domingo na capital francesa.

No ano passado, a Câmara de Olhão marcou pela primeira vez presença no Salão e este ano consolidou a sua presença, levando consigo seis agentes imobiliários e uma mostra de serviços e produtos locais.

Em 2017, estiveram presentes no evento – que vai agora na sua sétima edição – mais de 200 empresas portuguesas, que receberam mais de 16.000 visitantes, 80% dos quais franceses.

Com este acordo, a Câmara de Olhão visa reforçar a aposta no empreendedorismo, mas também consolidar a relação com a diáspora portuguesa, particularmente com os empresários portugueses em França naturais do município.

Assim, ambas as entidades se comprometem a prestar aconselhamento e acompanhamento, por um lado, às empresas sediadas em Olhão e, por outro, aos associados da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa, nas deslocações comerciais efetuadas a França ou à cidade algarvia.

O protocolo prevê também a divulgação de eventos culturais, da gastronomia regional e dos recursos naturais, paisagísticos, patrimoniais e arquitetónicos do concelho de Olhão em França.

Os franceses já são os estrangeiros que mais casas compram em Portugal, beneficiando das vantagens fiscais decorrentes do Estatuto de Residente Não Habitual.

Alfa/Lusa

João Couto em entrevista na Rádio Alfa !

“Quero fazer música que seja a banda sonora da vida das pessoas ”

 

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Foi o vencedor do programa de caça talentos Ídolos (da Sic) em 2015, três anos depois, lançou o seu disco de estreia.

« Carta Aberta » o primeiro álbum de originais do músico João Couto, foi editado em março de 2018 e vai estar em destaque este sábado (19) no programa Back Stage da Rádio Alfa.

Música e entrevista entre as 15H e as 16H com Ester de Sousa.

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