UEFA garante que nao haverá uma Superliga Europeia de futebol

O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, e o presidente da Associação Europeia de Clubes (ECA), Andrea Agnelli, garantiram hoje que não haverá uma Superliga Europeia de futebol, na qual estariam presentes os melhores clubes do continente.

“Não haverá Superliga Europeia, é um tipo de ficção ou um sonho”, disse Ceferin à BBC.

O presidente da ECA afirmou que “nunca tinha visto, discutido, ou estado envolvido no documento sobre a proposta da Superliga Europeia”.

Ceferin e Andrea Agneli têm vindo a discutir uma possível mudança no formato da Liga dos Campeões, com o objetivo de obter melhores contratos de transmissão televisiva, recusando a ideia de se tratar de uma Superliga Europeia.

Estas alterações têm vindo a ser discutidas numa altura em que a UEFA terá novas eleições no próximo mês de fevereiro, esperando-se que Ceferin seja reeleito sem oposição.

Alfa/Lusa.

« Extrema-direita avança com pezinhos de lã e coletes amarelos ». Opinião. Por Luísa Semedo

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CRÓNICA do DIA: Quarta-feira, 21.
Movimento contra o aumento do preço dos combustíveis. « A extrema-direita avança com pezinhos de lã e coletes amarelos », diz Luísa Semedo, presidente para a Europa do Conselho das Comunidades. Não perca.
Para ouvir, na Rádio Alfa alguns minutos antes das 7, 9, 11, 15, 17 e 19 horas.

A descolonização dos museus. Por Miguel Magalhães

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Museus e descolonização. Devem as obras dos museus, provenientes de países ocupados, ser devolvidas? A descolonização dos museus – em debate na próxima quinta-feira na Gulbenkian de Paris, com António Pinto Ribeiro.
Volte a ouvir aqui a crónica de segunda-feira de Miguel Magalhães, diretor da delegação da FCG, em Paris:

Holanda empata na Alemanha e completa ‘final four’ da Liga das Nações

A Holanda completou hoje a ‘final four’ da primeira edição da Liga das Nações, que Portugal organiza em 2019, ao empatar 2-2 na Alemanha, após estar a perder por 2-0, no fecho do Grupo 1 da Liga A.

O ‘onze’ de Ronald Koeman, que só precisava de um ponto, ganhou o agrupamento com os mesmos sete pontos da campeã mundial França – mas vantagem no confronto direto (1-2 fora e 2-0 em casa) – e dois da Alemanha, juntando-se a Portugal, Inglaterra e Suíça.

Em Gelsenkirchen, os germânicos chegaram a 2-0, com tentos de Timo Werner, aos nove minutos, e Leroy Sané, aos 19, mas, na parte final, os holandeses restabeleceram a igualdade, com golos de Quincy Promes, aos 85, e Virgil Van Dijk, aos 90+1.

A ‘final four’ realiza-se entre 05 e 09 de junho de 2019, no Porto e Guimarães, sendo que Portugal disputará a sua meia-final no primeiro dia – a segunda será no seguinte -, frente a um adversário a determinar no sorteio de 03 de dezembro, em Dublin.

A Holanda ganhou o Grupo 1, a Suíça o 2, Portugal o 3 e a Inglaterra o 4, com França, Bélgica, Itália e Espanha a serem segundas nos respetivos agrupamentos e a assegurarem a manutenção da Liga A da nova prova da UEFA.

Por seu lado, e ao serem terceiras nos seus grupos, Alemanha, Islândia, Polónia e Croácia descem à Liga B, sendo promovidas Ucrânia (primeira do Grupo 1 da Liga B), Bósnia-Herzegovina (3), Dinamarca (4) e Rússia ou Suécia (2).

Alfa/Lusa.

Ministério Público francês abre inquérito ao PSG por « discriminação »

O Ministério Público francês abriu um inquérito ao Paris Saint-Germain (PSG), por « discriminação baseada na etnia e na nacionalidade », após revelações sobre a política de contratações do clube parisiense, anunciou hoje fonte judicial.

Os jogadores eram divididos como ‘magrebinos’, ‘antilhanos’, ‘africanos’ e ‘franceses’, confirmou à agência AFP fonte próxima do clube parisiense, acrescentando que está em curso “um inquérito interno”.

Nos formulários, o clube tinha um retângulo para tipificar a origem das possíveis contratações, e que para os franceses existia ainda a possibilidade de acrescentar se se tratava de um jogador de raça branca.

De acordo com Serge Fournier, prospetor de jogadores para o clube na Normandia, este pedido prendia-se com o facto de não se saber a idade dos jogadores nascidos no continente africano.

O site Mediapart faz alusão a uma reunião de março de 2014, em que um dos responsáveis pelas contratações, Marc Westerloppe, terá dito que existia um “problema de estratégia do clube”, com falta de equilíbrio, “com muitos jogadores das Antilhas e africanos”.

Westerloppe já contestou as declarações, mas a publicação adianta que a reunião terá levado o clube parisiense a chamar o responsável para o repreender, embora este não tenha sido sancionado.

O PSG terá pedido o apoio de Malek Boutih, presidente do SOS Racismo, e o dirigente reconheceu a existência de “um problema real”, mas que existia um desconhecimento da direção em relação aos formulários.

Após o sucedido, o clube francês defendeu-se ao dizer que os seus critérios de seleção eram feitos com base « numa iniciativa pessoal do responsável da cédula de recrutamento do centro de formação dedicado aos territórios fora do país ».

De acordo com o site MediaPart, o FootbalLeaks (investigação de um grupo de órgãos de comunicação social) revelou que o clube parisiense classificou por etnias os jovens futebolistas que estavam em avaliação pelo departamento de recrutamento, entre 2013 e 2018.

Alfa/RTP/AFP.

Portugal vai encarar “a sério” duelo com a Polónia – Fernando Santos

O selecionador português de futebol, Fernando Santos, afirmou hoje que Portugal, enquanto candidato a vencer qualquer competição, vai encarar com seriedade o jogo com a Polónia, para o Grupo 3 da Liga A da Liga das Nações.

Já apurada para a fase final da primeira edição da prova, agendada para junho de 2019, em solo luso, a equipa das ‘quinas’ vai receber, na terça-feira, em Guimarães, um adversário já despromovido à Liga B, mas o treinador prometeu que, apesar de não haver qualquer objetivo em disputa, a sua equipa vai dar tudo para vencer, até para fazer jus ao estatuto de « seleção forte ».

« Alguma vez se pode pensar que os jogos da seleção não são para levar sério? Isso é impossível. Portugal tem de fazer o que sempre faz. Portugal tem uma seleção muito forte. Não é a melhor do mundo, mas pode jogar contra qualquer uma das melhores do mundo. Somos candidatos a cada jogo que disputamos », disse, na conferência de antevisão ao jogo, no Estádio D. Afonso Henriques.

O selecionador disse mesmo esperar um « grande jogo » entre uma seleção lusa que vai ter a « motivação extra » de jogar em casa e a ambição de retribuir o « apoio fantástico do povo português » com uma vitória, num recinto com lotação esgotada, e uma Polónia, que « sem o peso do resultado », vai querer provar que o rendimento no Grupo 3 – somou um ponto em três jogos – foi um « acidente de percurso ».

Na véspera do último jogo do Grupo 3, Portugal, a única equipa invicta na Liga A da Liga das Nações, já sabe que pode defrontar a Suíça e a Inglaterra, na fase final – o outro adversário será França ou Holanda. Fernando Santos assumiu que a seleção nacional é candidata a vencer a prova, tal como o fez no Europeu de 2016 e no Mundial de 2018, mas recusou qualquer favoritismo, até porque qualquer antevisão é « prematura ».

« [A fase final] vai ser em junho do próximo ano. Estarmos a antecipar o que vai acontecer em junho do próximo ano é algo quase imprevisível. Não sabemos como é que os jogadores estarão, como é que as outras seleções estarão. É muito prematuro », disse.

Questionado sobre o registo defensivo da equipa na prova – dois golos sofridos em três jogos -, Fernando Santos considerou que a equipa até « sofreu golos a mais » e realçou que, no futebol, os tentos sofridos geram, por vezes, efeitos imprevisíveis – deu o exemplo dos cinco golos sofridos pela Bélgica, depois de estar a vencer a Suíça por 2-0, para o Grupo 2 da Liga das Nações, no domingo.

Selecionador nacional desde 2014, Fernando Santos orientou a seleção que conquistou o primeiro título europeu, em 2016, e averbou somente duas derrotas em 56 jogos – Suíça, na qualificação para o Mundial de 2018, e Uruguai, na fase final da prova, na Rússia. O treinador reiterou que a atual geração da seleção « vai ficar nos livros de história », mas precisa de « continuar igual a si própria » para continuar a ganhar jogos e manter o estatuto que conquistou.

A seleção portuguesa recebe a seleção da Polónia, num jogo do Grupo 3 da Liga das Nações, marcado para as 20:45 (Paris) de terça-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.

https://twitter.com/selecaoportugal/status/1064536676796694528

Alfa/Lusa.

Mais de 10 mil camionistas portugueses afetados por protestos em França

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Mais de 10 mil camionistas portugueses estão a ser afetados pelos protestos em França contra o aumento das taxas de combustível, disse à Lusa o presidente da Associação de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias.

“Hoje de manhã cedo, a média de camionistas portugueses afetados pelo protesto era de dez mil, mas cerca das 10:30 já era muito superior a isso. Muitos camiões portugueses que saíram este fim de semana acabaram por ficar paralisados devido aos [protestos] dos ‘coletes amarelos’”, indicou Márcio Lopes.

Os « coletes amarelos » são um movimento cívico criado em França, à margem de partidos e sindicatos, criado espontaneamente nas redes sociais e que está contra o aumento dos impostos dos combustíveis e a diminuição do poder de compra.

De acordo com o presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), os camionistas estão a ser afetados sobretudo pelos bloqueios que não permitem uma circulação normal.

A forma como estão a ser prejudicados tem a ver com o bloqueio dos camionistas nas estradas e não pelo bloqueio que está a ser feito em algumas bombas de gasolina.

“Só 5% dos camionistas portugueses abastecem em França, os restantes fazem-no ou antes de entrar em França ou depois de sair”, disse.

Em Portugal, as transportadoras portuguesas estão a reivindicar o Contrato Coletivo de Trabalho, melhores condições e também o preço dos combustíveis, de acordo com o presidente da ANTRAM, que adiantou que membros da Associação Nacional de Transportadores Portugueses (ANTP) vão reunir-se hoje com o secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’Oliveira Martins para falar sobre os problemas do setor.

Várias manifestações de « coletes amarelos », que pretendem perpetuar o movimento contra o aumento das taxas de combustível, interromperam hoje o trânsito automóvel e bloquearam as bombas de combustíveis em toda a França.

Segundo relatam os jornalistas da Agência France Presse (AFP), marchas lentas e bloqueios, alguns dos quais foram mantidos durante a noite, persistiam hoje de manhã nalgumas estradas periféricas pelo terceiro dia consecutivo de mobilização, marcado pelos primeiros bloqueios de postos de postos de abastecimento de combustível.

Mais de 400 pessoas ficaram feridas nos bloqueios organizados em França desde o fim de semana pelos « coletes amarelos » contra o aumento dos impostos dos combustíveis e a diminuição do poder de compra, segundo o Ministério do Interior francês.

Alfa/Lusa.

« Coletes amarelos » continuam bloqueios em França

Várias manifestações de « coletes amarelos », que pretendem perpetuar o movimento contra o aumento das taxas de combustível, interromperam hoje o trânsito automóvel e bloquearam as bombas de combustíveis em toda a França.

Segundo relatam os jornalistas da Agência France Presse (AFP), marchas lentas e bloqueios, alguns dos quais foram mantidos durante a noite, persistiam hoje de manhã nalgumas estradas periféricas pelo terceiro dia consecutivo de mobilização, marcado pelos primeiros bloqueios de postos de postos de abastecimento de combustível.

Mais de 400 pessoas ficaram feridas nos bloqueios organizados em França desde o fim de semana pelos « coletes amarelos » contra o aumento dos impostos dos combustíveis e a diminuição do poder de compra, segundo o Ministério do Interior francês.

Os protestos dos « coletes amarelos », numa referência aos coletes amarelos que todos os automobilistas devem ter nos automóveis para se tornarem visíveis, começaram no sábado de manhã.

Hoje de manhã, dois postos de abastecimento de combustível foram bloqueados em Vern, perto de Rennes (oeste) e Fos-sur-mer (sudeste), « onde o acesso não está a ser permitido », disse o grupo Total à AFP, especificando que, por enquanto, as refinarias não foram afetadas.

O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, disse no domingo que vai manter « o rumo », apesar dos protestos dos manifestantes.

« Nós também manteremos o rumo e durará! », disse um dos manifestantes em Calais (norte).

« O movimento [hoje] não é excecional » e « obviamente não tem a mesma dimensão do de sábado », disse ao canal CNEWS o secretário de Estado do ministro do Interior, Laurent Nuñez, lembrando que as instruções para as forças da ordem eram para « intervir sempre que as vias estruturantes são bloqueadas ou há violência ».

Vários incidentes marcaram a noite de domingo. Em Calais, um motorista inglês e um motorista de camião australiano foram levados sob custódia, depois de tocarem nos manifestantes para forçar os bloqueios nas estradas.

Em Saint-Dizier (leste), o motorista de um camião foi parado pelos policias depois de ferir um « colete amarelo », que foi transportado para o hospital.

Em Auvergne-Rhône-Alpes, os “coletes amarelos” estão posicionados na A6 em Villefranche-sur-Saône, criando vários quilómetros de engarrafamentos, de acordo com a prefeitura de Rhône. O acesso à A6 também sofreu perturbações, no sul de Chalon-sur-Saone.

No Sudeste, vários pontos de bloqueio estão instalados na A7. A portagem de Nîmes-Ouest foi danificada.

No sábado, quase 290.000 pessoas protestaram em 2.034 locais. Novos comícios decorreram no domingo em cerca de 150 locais, segundo o ministro do Interior, Christophe Castaner.

Os « coletes amarelos » são um movimento cívico à margem de partidos e sindicatos criado espontaneamente nas redes sociais e alimentado pelo descontentamento da classe média-baixa.

O movimento, que alargou os protestos contra a carga fiscal em geral, é um novo obstáculo para o executivo de Emmanuel Macron, que decidiu aumentar os impostos dos combustíveis para promover a transição energética.

O Governo decretou um aumento dos impostos dos combustíveis de 7,6 cêntimos por litro para o ‘diesel’ e de 3,9 cêntimos para a gasolina e, a partir de janeiro, serão aplicadas taxas adicionais a estes produtos de 6 e de 3 cêntimos, respetivamente.

Os « coletes amarelos » têm o apoio de 74% da população francesa, segundo uma sondagem publicada na passada sexta-feira.

Alfa/Lusa

Miguel Oliveira despede-se da Moto2 com vitória em Valência e título de equipas

 O português Miguel Oliveira despediu-se hoje da Moto2 com uma vitória no Grande Prémio de Valência, a terceira da temporada, que valeu o título mundial de equipas à Red Bull KTM Ajo.

O piloto da KTM, que partiu da décima posição da grelha, terminou as 25 voltas ao traçado Ricardo Tormo com o tempo de 45.07,679 minutos, deixando atrás de si os espanhóis Iker Lecuona (Swiss Ivestors KTM), a 13,201 segundos, e Alex Márquez (Marc VDS Kalex) a 22,175 segundos.

Com este resultado, e devido à queda do italiano Luca Marini (Sky VR46) e ao 14.º lugar do também transalpino Francesco Bagnaia, a equipa do português assegurou o título, com 498 pontos contra os 453 da Sky.

No campeonato de pilotos, Miguel Oliveira terminou no segundo lugar, nove pontos atrás de Bagnaia, antes de subir às MotoGP no próximo ano.

Alfa/Lusa.

Coletes amarelos. Novo balanço: um morto, 409 feridos, 14 graves, no sábado

“Coletes amarelos” continuavam a protestar no início da manhã deste domingo em algumas dezenas de bloqueios contra o aumento dos preços dos combustíveis. O último balanço oficial sobre os incidentes de sábado é pesado e aponta para um morto, 409 pessoas feridas, 14 em estado grave.

Alfa/Expresso

O último balanço oficial, divulgado nesta manhã de domingo pelas autoridades sobre as manifestações de sábado em toda a França, é muito pesado: um morto, 409 pessoas feridas, 14 em estado grave e mais de 280 manifestantes detidos. Entre os feridos há alguns polícias, um deles com ferimentos graves.

O movimento prosseguiu durante a noite passada em certos pontos do país e, hoje, vive um movimento crucial porque alguns “coletes amarelos” pretendem endurecer a luta e prolongá-la no tempo.

O protesto “cidadão”, nascido na internet e que escapa a qualquer controlo político ou sindical, continuava no início da manhã deste domingo em algumas dezenas de locais, sobretudo junto a autoestradas, mas em muito menor número do que ontem, à mesma hora.

O novo balanço sobre o dia de ontem, divulgado pelo ministro do Interior, Christophe Castaner, realça a violência dos incidentes que se verificaram um pouco por toda a França, onde foram registados mais de dois mil pontos de bloqueio.

Segundo os últimos números oficiais, participaram no movimento mais de 187 mil pessoas. Uma manifestante de 63 anos foi atropelada mortalmente no sábado num dos mais de dois mil pontos de bloqueio registados.

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