As vendas do disco póstumo de Johnny Hallyday, « Mon pays c’est l’amour », começaram à meia-noite em muitas lojas de França, sendo que numa delas, em Paris, uma centena de jovens fizeram fila para comprar o álbum.
O 51.º álbum do antigo « ídolo dos jovens », que morreu em 05 de dezembro de 2017, aos 74 anos, na sequência de um cancro, foi colocado no mercado pela Warner Music France com 800.000 exemplares.
Na Fnac dos Champs Elysées, em Paris, segundo a agência de notícias France-Presse, os admiradores do cantor começaram a chegar às 21:30 de quinta-feira e ficaram – atrás de barreiras de segurança – à espera da abertura das portas para adquirir a obra, disponível em três edições: CD simples, CD de colecionador com tiragem limitada, e vinil.
Passado um minuto da meia-noite (23:01 em Lisboa), o serviço da Fnac deixou entrar os primeiros 20 clientes na loja, dando passagem gradual aos fãs.
Ao mesmo tempo, Laeticia Hallyday, viúva do cantor, colocou mensagens nas contas pessoais das redes sociais Instagram e Twitter para marcar o acontecimento: « A ti/Aos nossos amores/Aos teus amores/À tua fúria de viver/À liberdade de pensamento/ À tua música/Amo-te para sempre ».
Para disponibilizar este tão aguardado disco por parte dos fãs, várias lojas abriram as suas portas na madrugada de quinta-feira para sexta-feira noutros locais de França.
O Benfica apurou-se hoje para a quarta eliminatória da Taça de Portugal em futebol, ao vencer, em Coimbra, o Sertanense, do Campeonato de Portugal, por 3-0, no jogo de abertura da terceira eliminatória.
Frente a uma equipa de escalão inferior, os ‘encarnados’ venceram sem dificuldade, tendo Rafa, aos 35 minutos, inaugurado o marcador, resultado com que se atingiu o intervalo.
Gedson Fernandes, com um remate potente de fora da área, aos 53 minutos, e Jonas, que voltou aos golos depois de ter estado afastado devido a lesão, aos 68, anotaram os restantes tentos da equipa lisboeta.
A terceira ronda da Taça prossegue na sexta-feira, com o FC Porto a jogar em casa do Vila Real, dos distritais, e encerra no fim de semana com os restantes jogos, com destaque para a receção do Loures, do Campeonato de Portugal, ao Sporting.
A partir de outubro de 2019 a reforma antecipada fica acessível apenas a quem tiver 40 anos de desconto quando fizer 60 anos de idade. E os anos a mais de desconto vão dar bónus.
O governo vai alterar as regras de acesso à reforma antecipada. Os novos critérios, que serão mais restritivos do que os atuais, chegam em outubro de 2019 e, dessa data em diante, é necessário que o trabalhador aos 60 anos de idade tenha pelo menos 40 de descontos para poder reformar-se antecipadamente.
Por exemplo, um trabalhador que aos 61 anos de idade, com 40 anos de descontos, queira reformar-se antecipadamente não poderá fazê-lo, uma vez que aos 60 anos de idade só tinha 39 anos de carreira contributiva. A mudança elimina o corte das pensões pelo fator de sustentabilidade.
Estas novas regras na reforma antecipada por flexibilização da idade da reforma decorrem da concretização do novo modelo de saídas antecipadas para a reforma para quem tem carreiras contributivas longas que o governo pretende concluir em 2019, em dois momentos distintos: janeiro e outubro.
Atualmente está em vigor um regime transitório que permite que uma pessoa com pelo menos 60 anos de idade e 40 de descontos possa reformar-se antecipadamente, mas sofrendo uma dupla penalização: o fator de sustentabilidade (que retira 14,5% à pensão) e a penalização de 0,5% por cada mês de antecipação face à idade legal da reforma (que neste ano é de 66 anos em quatro meses, e que em 2019 avançará mais um mês).
A proposta do Orçamento do Estado para 2019 prevê que em janeiro (até lá o governo irá aprovar o necessário decreto-lei) as pessoas que aos 63 anos tenham 43 de descontos passam a poder reformar-se antecipadamente sem que a sua pensão tenha a penalização do fator de sustentabilidade. Alguns meses depois, em outubro, este regime alarga-se aos que cheguem aos 60 anos de idade com 40 de descontos, que também ficam a salvo do corte daquele fator.
um trabalhador que aos 61 anos de idade, com 40 anos de descontos, queira reformar-se antecipadamente não poderá fazê-lo, uma vez que aos 60 anos de idade só tinha 39 anos de carreira contributiva
Vieira da Silva, ministro da Segurança Social, explicou ontem, durante a conferência de imprensa de apresentação do orçamento das áreas tuteladas pelo seu ministério, que esta exigência do novo regime de reformas antecipadas por flexibilização da idade da reforma « só se aplica no exato momento » em que as novas regras entrarem em vigor.
Dito de outra forma: de outubro de 2019 em diante o acesso à reforma antecipada fica limitado a quem começou a trabalhar e a descontar no mínimo aos 20 anos de idade.
O governo espera que ao longo do próximo ano acedam à reforma antecipada sem o corte pelo fator de sustentabilidade cerca de dez mil pessoas – ainda que o universo potencial ronde as 40 mil. O impacto na despesa das reformas de carreiras longas está estimado em 44 milhões de euros, a que se somam mais 22 milhões de euros por via do regime que começou a vigorar em outubro de 2017 e que foi reforçado neste mês (reformas sem qualquer corte aos 48 anos de descontos ou a quem começou a trabalhar antes dos 15 anos).
O ministro revelou ainda que no âmbito da convergência dos regimes que tem vindo a ser feita nos últimos anos é expectável que as novas regras de acesos à reforma antecipada – que para já estão apenas a ser desenhadas para a Segurança Social – sejam vertidas no regime da Caixa Geral de Aposentações.
Todo este novo modelo irá ainda ser levado à Concertação Social, mas Vieira da Silva afirma que a calendarização prevista será observada. As regras que entram em vigor em janeiro acabam com o fator de sustentabilidade, mantendo-se contudo a penalização mensal. Mas também aqui haverá novidades, já que os anos de desconto além dos 40 vão ter uma majoração que permite fazer recuar a idade legal da reforma e, com isso, o impacto desta penalização mensal. Avança assim a ideia de que as pessoas passam a ter uma idade própria para o acesso à reforma em função dos seus anos de descontos. Ou seja, exemplificou Vieira da Silva, « uma pessoa com 60 anos de idade e 40 de carreira contributiva terá uma penalização diferente de uma pessoa com 60 anos de idade e 43 de carreira ».
Impacto do aumento das pensões
A despesa com a atualização das pensões que decorre da lei, o aumento extra de seis e dez euros das pensões até 1,5 IAS, das reformas antecipadas e do complemento extra para pensões mais baixas ascenderá a 422,8 milhões de euros em 2019.
Abono de família
Em 2019, conclui-se o aumento gradual do abono das crianças entre os 12 e os 36 meses, é reforçado o abono das que têm entre 4 e 6 anos e é majorado o abono para os segundos ou mais filhos.
Receita extra
O adicional ao IMI vai fazer reverter para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social 50 milhões de euros. Já a consignação do IRC ascenderá a 198,8 milhões de euros.
Prestação-ponte
O governo conta gastar 5,1 milhões de euros com o novo apoio dirigido aos desempregados de longa duração que ficaram sem trabalho depois dos 52 anos, mas que esgotam o subsídio de desemprego antes de poderem aceder à reforma antecipada (57 anos).
A seleção portuguesa de futsal feminino conquistou hoje a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, que decorrem em Buenos Aires, ao bater na final o Japão por 4-1.
Uma entrada de rompante – Fifó, a melhor marcadora lusa com 21 golos, inaugurou o marcador logo aos oito segundos -, permitiu à equipa portuguesa serenar e a mesma Fifó, aos 10 e 15 minutos, ampliou a contagem para os 3-0, resultado com que se atingiu o intervalo.
A atleta do Benfica, no segundo minuto da segunda parte, anotou o seu quarto tento e da seleção portuguesa, num lance em que uma jogadora japonesa tocou ainda na bola, tendo as nipónicas respondido no mesmo minuto e reduzido para 4-1, resultado final da partida.
A equipa portuguesa terminou o torneio invicta, somando vitórias nos cinco encontros disputados. Na fase preliminar, derrotou o Chile (15-2), a República Dominicana (14-0), os Camarões (6-0) e o Japão (2-0), para, já nas meias-finais, bater a Bolívia por 16-2.
Na apresentação oficial como novo treinador do Mónaco, Thierry Henry, não esqueceu Leonardo Jardim e elogiou o trabalho que o treinador português desenvolveu no comando da equipa.
«Ficará para sempre na história do Mónaco. Desejo-lhe tudo de bom a ele», afirmou Henry.
O técnico depois clarificou a razão de ter escolhido o Mónaco.
«Quando surgiu o convite achei que era lógico. Foi uma escolha com o coração. Vocês sabem da minha ligação a Londres (Arsenal), mas foi aqui que comecei.»
A França recebeu e venceu a Alemanha, por 2-1, e ficou muito perto de garantir a presença na ‘final-four’ da Liga das Nações.
Tony Kroos, de penálti, colocou os germânicos na frente do marcador, vantagem que durou até ao minuto 62, quando Antoine Griezmann restabeleceu o empate.
O avançado do Atlético Madrid bisou aos 80, transformando o castigo máximo que confirmou a vitória gaulesa.
Com este resultado, a França mantêm o primeiro lugar do Grupo A1 com 7 pontos e um jogo por realizar.
A Holanda está no segundo lugar com 3 pontos e dois jogos por disputar, a Alemanha tem apenas um ponto e uma partida por realizar.
A seleção portuguesa de futebol de sub-21 vai defrontar Grécia, Polónia ou Áustria nos ‘play-offs’ de acesso à fase final do Europeu da categoria de 2019, que se realiza na Itália e São Marino.
Portugal acabou hoje como o quarto melhor segundo colocado dos nove grupos de qualificação, o último que tinha acesso aos ‘play-offs’, ao bater em casa a Bósnia-Herzegovina por 4-2, com tentos de André Horta, João Félix, Diogo Gonçalves e Heriberto, quatro jogadores formados no Benfica.
Nas contas para os melhores segundos, que não contabilizavam os resultados com os sextos colocados, o conjunto comandado por Rui Jorge – que foi segundo do grupo 8, com 22 pontos, contra 24 da Roménia – totalizou 16 pontos.
Portugal fez pior do que Polónia (20 pontos), Grécia (19) e Áustria (16) – fechou com 17-7 em golos, contra 17-11 de Portugal -, mas melhor do que Irlanda do Norte e Suécia (ambas com 14), Holanda e Eslovénia (as duas com 12) e Noruega (11).
O sorteio dos ‘play-offs’, que se realizam a duas mãos, entre 12 e 20 de novembro, está agendado para sexta-feira.
Para a fase final, que se realiza de 16 a 30 de junho de 2019, em Itália e São Marino, qualificaram-se hoje Dinamarca, Bélgica e Roménia, que se juntaram a Itália (coanfitriã), Croácia, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Sérvia e França.
Seleções já qualificadas para a fase final:
Itália (coanfitriã).
Croácia (Grupo 1)
Espanha (Grupo 2)
Dinamarca (Grupo 3)
Inglaterra (Grupo 4)
Alemanha (Grupo 5)
Bélgica (Grupo 6)
Sérvia (Grupo 7)
Roménia (Grupo 8)
França (Grupo 9)
Seleções apuradas para o ‘play-off’ (x):
Gr. 1: Grécia (19 pontos).
Gr. 3: Polónia (20).
Gr. 7: Áustria (16).
Gr. 8: Portugal (16).
Segundos classificados que falharam o ‘play-off’ (x):
Gr. 2: Irlanda do Norte (14).
Gr. 4: Holanda (12).
Gr. 5: Noruega (11).
Gr. 6: Suécia (14).
Gr. 9: Eslovénia (12).
(x) – Pontuação com que acabaram o grupo, retirando os resultados com o sexto classificado.
Nota: Qualificaram-se diretamente para a fase final os vencedores dos nove grupos de qualificação, juntando-se à Itália. Os quatro melhores segundos disputam os ‘play-offs’, para apurar as duas últimas seleções.
Porto e Guimarães vão acolher a fase final da Liga das Nações, em junho de 2019, caso a seleção portuguesa vença o grupo 3 da Liga A, disse hoje fonte oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Conforme divulgou a UEFA em 09 de março, Portugal candidatou-se a organizar a ‘final four’, juntamente com Polónia e Itália, as outras seleções do agrupamento, que a seleção das ‘quinas’ lidera, com seis pontos, contra quatro dos transalpinos e um dos polacos, já relegados à Liga B.
Em caso de triunfo luso no grupo, que poderá ser assegurado em 17 de novembro, com um empate em Itália, ou três dias depois, com um triunfo na receção aos polacos, o Estádio do Dragão, no Porto, e o Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, vão acolher as meias-finais, em 05 e 06 de junho de 2019, e a final e o jogo de atribuição do terceiro lugar, no dia 09.
A candidatura à fase final, a disputar pelos vencedores dos quatro grupos da Liga A, liderados presentemente por França, Bélgica, Portugal e Espanha, exigia a apresentação de dois estádios com uma lotação mínima para 30 mil espetadores e separados por um máximo de 150 quilómetros.
Caso os campeões europeus em título se qualifiquem, esta será o quarto ano consecutivo a disputar uma grande competição, depois do Europeu de 2016, em França, e da Taça das Confederações de 2017 e do Mundial de 2018, na Rússia.
O triunfo no grupo 3 da Liga A da Liga das Nações dará também acesso aos ‘play-offs’ de apuramento para a fase final do campeonato da Europa de 2020, que Portugal só precisará de disputar se não conseguir um dos dois primeiros lugares no seu grupo de qualificação, em que será cabeça de série.
O sorteio dos 10 grupos de qualificação para o Euro2020 está marcado para Dublin, em 02 de dezembro, mês em que o Comité Executivo da UEFA indicará oficialmente o anfitrião da fase final da primeira edição da Liga das Nações.
O Mundial2018 de futebol injetou 12,5 mil milhões de euros na economia russa, mais de 1% do seu Produto Interno Bruto (PIB), anunciou hoje o comité organizador da prova, ganha pela França na final disputada com a Croácia (4-2).
O chefe do comité organizador do Mundial2018, Alexei Sorokin, apresentou durante uma visita ao Qatar, que irá receber o Mundial2022, um relatório sobre os benefícios económicos, sociais e ecológicos da prova, que os russos receberam de 14 de junho a 15 de julho.
Segundo este relatório, o Mundial2018 gerou cerca de 12,5 mil milhões de euros para a economia russa entre 2013 e 2018, correspondendo a 1,1 % do seu PIB.
“Os números deste relatório são surpreendentes”, disse Alexei Sorokin, que falava durante uma conferência sobre a próxima edição do campeonato do mundo, a organizar pelo Qatar, em 2022.
O relatório, elaborado pelo comité russo, refere ainda que entre 2013 e 2018 foram criados 315.000 novos empregos a cada ano e que os efeitos positivos do Mundial2018 na economia continuarão por mais cinco anos.
Não foi indicado se este relatório foi supervisionado por um organismo internacional, como a FIFA.
O Mundial2018 levantou muitos receios, especialmente em termos de possíveis atos de violência por parte dos ‘hooligans’, mas decorreu sem qualquer incidente significativo e terminou com a vitória da França na final disputada contra a Croácia (4-2).
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, considerou, na altura, o Mundial2018 como “o melhor de todos os tempos”.
Portugal apresentava em 2017 uma taxa de 23,3% de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, acima da média da União Europeia (UE 22,5%) mas 2,7 pontos abaixo da de 2008, divulgou hoje o Eurostat.
Analisando os componentes do indicador, no ano passado estavam 18,3% de pessoas em risco de pobreza monetária (após as transferências sociais) em Portugal, acima da média europeia (16,9%).
No que respeita a situação de privação material severa, Portugal estava, em 2017, em linha com a UE nos 6,9% e abaixo da média (8% face aos 9,3% da UE) na componente referente a pessoas até aos 59 anos que vivem em domicílios com baixa intensidade laboral.
Face a 2008, a taxa de risco de pobreza ou exclusão social aumentou em dez Estados-membros entre 2008 e 2017, com a principal subida na Grécia (6,7 pontos percentuais, para os 34,8%), em Itália (3,4 pontos, para os 28,9%), Espanha (2,8 pontos, para os 26,6%) e Holanda (2,1 pontos, para os 17,0%).
Os recuos mais significativos no mesmo período foram registados na Polónia (-11 pontos, para os 19,5%) Roménia (-8,5 pontos, para os 35,7%), Letónia (-6,0 pontos, para os 28,2%) e Bulgária (-5,9 pontos, para os 38,9%).
Na UE, a taxa de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social recuou dos 23,7% em 2008 para os 22,5% em 2017.
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