Portuguesas conquistam ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude

A seleção portuguesa de futsal feminino conquistou hoje a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, que decorrem em Buenos Aires, ao bater na final o Japão por 4-1.

Uma entrada de rompante – Fifó, a melhor marcadora lusa com 21 golos, inaugurou o marcador logo aos oito segundos -, permitiu à equipa portuguesa serenar e a mesma Fifó, aos 10 e 15 minutos, ampliou a contagem para os 3-0, resultado com que se atingiu o intervalo.

A atleta do Benfica, no segundo minuto da segunda parte, anotou o seu quarto tento e da seleção portuguesa, num lance em que uma jogadora japonesa tocou ainda na bola, tendo as nipónicas respondido no mesmo minuto e reduzido para 4-1, resultado final da partida.

A equipa portuguesa terminou o torneio invicta, somando vitórias nos cinco encontros disputados. Na fase preliminar, derrotou o Chile (15-2), a República Dominicana (14-0), os Camarões (6-0) e o Japão (2-0), para, já nas meias-finais, bater a Bolívia por 16-2.

Alfa/Lusa

Thierry Henry não esqueceu Leonardo Jardim e elogiou o trabalho do treinador português

Na apresentação oficial como novo treinador do Mónaco, Thierry Henry, não esqueceu Leonardo Jardim e elogiou o trabalho que o treinador português desenvolveu no comando da equipa.

«Ficará para sempre na história do Mónaco. Desejo-lhe tudo de bom a ele», afirmou Henry.

O técnico depois clarificou a razão de ter escolhido o Mónaco.

«Quando surgiu o convite achei que era lógico. Foi uma escolha com o coração. Vocês sabem da minha ligação a Londres (Arsenal), mas foi aqui que comecei.»

https://twitter.com/AS_Monaco/status/1052551804750389248

França vira resultado e está perto da ‘final-four’

A França recebeu e venceu a Alemanha, por 2-1, e ficou muito perto de garantir a presença na ‘final-four’ da Liga das Nações.

Tony Kroos, de penálti, colocou os germânicos na frente do marcador, vantagem que durou até ao minuto 62, quando Antoine Griezmann restabeleceu o empate.

O avançado do Atlético Madrid bisou aos 80, transformando o castigo máximo que confirmou a vitória gaulesa.

Com este resultado, a França mantêm o primeiro lugar do Grupo A1 com 7 pontos e um jogo por realizar.

A Holanda está no segundo lugar com 3 pontos e dois jogos por disputar, a Alemanha tem apenas um ponto e uma partida por realizar.

Sub-21 lusos disputam acesso ao Europeu de sub-21 com Grécia, Polónia ou Áustria

A seleção portuguesa de futebol de sub-21 vai defrontar Grécia, Polónia ou Áustria nos ‘play-offs’ de acesso à fase final do Europeu da categoria de 2019, que se realiza na Itália e São Marino.

Portugal acabou hoje como o quarto melhor segundo colocado dos nove grupos de qualificação, o último que tinha acesso aos ‘play-offs’, ao bater em casa a Bósnia-Herzegovina por 4-2, com tentos de André Horta, João Félix, Diogo Gonçalves e Heriberto, quatro jogadores formados no Benfica.

Nas contas para os melhores segundos, que não contabilizavam os resultados com os sextos colocados, o conjunto comandado por Rui Jorge – que foi segundo do grupo 8, com 22 pontos, contra 24 da Roménia – totalizou 16 pontos.

Portugal fez pior do que Polónia (20 pontos), Grécia (19) e Áustria (16) – fechou com 17-7 em golos, contra 17-11 de Portugal -, mas melhor do que Irlanda do Norte e Suécia (ambas com 14), Holanda e Eslovénia (as duas com 12) e Noruega (11).

O sorteio dos ‘play-offs’, que se realizam a duas mãos, entre 12 e 20 de novembro, está agendado para sexta-feira.

Para a fase final, que se realiza de 16 a 30 de junho de 2019, em Itália e São Marino, qualificaram-se hoje Dinamarca, Bélgica e Roménia, que se juntaram a Itália (coanfitriã), Croácia, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Sérvia e França.

Seleções já qualificadas para a fase final:

Itália (coanfitriã).

Croácia (Grupo 1)

Espanha (Grupo 2)

Dinamarca (Grupo 3)

Inglaterra (Grupo 4)

Alemanha (Grupo 5)

Bélgica (Grupo 6)

Sérvia (Grupo 7)

Roménia (Grupo 8)

França (Grupo 9)

Seleções apuradas para o ‘play-off’ (x):

Gr. 1: Grécia (19 pontos).

Gr. 3: Polónia (20).

Gr. 7: Áustria (16).

Gr. 8: Portugal (16).

Segundos classificados que falharam o ‘play-off’ (x):

Gr. 2: Irlanda do Norte (14).

Gr. 4: Holanda (12).

Gr. 5: Noruega (11).

Gr. 6: Suécia (14).

Gr. 9: Eslovénia (12).

(x) – Pontuação com que acabaram o grupo, retirando os resultados com o sexto classificado.

Nota: Qualificaram-se diretamente para a fase final os vencedores dos nove grupos de qualificação, juntando-se à Itália. Os quatro melhores segundos disputam os ‘play-offs’, para apurar as duas últimas seleções.

Alfa/Lusa.

Porto e Guimarães acolhem fase final da Liga das Nações se Portugal vencer grupo

Porto e Guimarães vão acolher a fase final da Liga das Nações, em junho de 2019, caso a seleção portuguesa vença o grupo 3 da Liga A, disse hoje fonte oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Conforme divulgou a UEFA em 09 de março, Portugal candidatou-se a organizar a ‘final four’, juntamente com Polónia e Itália, as outras seleções do agrupamento, que a seleção das ‘quinas’ lidera, com seis pontos, contra quatro dos transalpinos e um dos polacos, já relegados à Liga B.

Em caso de triunfo luso no grupo, que poderá ser assegurado em 17 de novembro, com um empate em Itália, ou três dias depois, com um triunfo na receção aos polacos, o Estádio do Dragão, no Porto, e o Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, vão acolher as meias-finais, em 05 e 06 de junho de 2019, e a final e o jogo de atribuição do terceiro lugar, no dia 09.

A candidatura à fase final, a disputar pelos vencedores dos quatro grupos da Liga A, liderados presentemente por França, Bélgica, Portugal e Espanha, exigia a apresentação de dois estádios com uma lotação mínima para 30 mil espetadores e separados por um máximo de 150 quilómetros.

Caso os campeões europeus em título se qualifiquem, esta será o quarto ano consecutivo a disputar uma grande competição, depois do Europeu de 2016, em França, e da Taça das Confederações de 2017 e do Mundial de 2018, na Rússia.

O triunfo no grupo 3 da Liga A da Liga das Nações dará também acesso aos ‘play-offs’ de apuramento para a fase final do campeonato da Europa de 2020, que Portugal só precisará de disputar se não conseguir um dos dois primeiros lugares no seu grupo de qualificação, em que será cabeça de série.

O sorteio dos 10 grupos de qualificação para o Euro2020 está marcado para Dublin, em 02 de dezembro, mês em que o Comité Executivo da UEFA indicará oficialmente o anfitrião da fase final da primeira edição da Liga das Nações.

Alfa/Lusa.

Mundial2018 injetou 12,5 mil milhões de euros na economia da Rússia

O Mundial2018 de futebol injetou 12,5 mil milhões de euros na economia russa, mais de 1% do seu Produto Interno Bruto (PIB), anunciou hoje o comité organizador da prova, ganha pela França na final disputada com a Croácia (4-2).

O chefe do comité organizador do Mundial2018, Alexei Sorokin, apresentou durante uma visita ao Qatar, que irá receber o Mundial2022, um relatório sobre os benefícios económicos, sociais e ecológicos da prova, que os russos receberam de 14 de junho a 15 de julho.

Segundo este relatório, o Mundial2018 gerou cerca de 12,5 mil milhões de euros para a economia russa entre 2013 e 2018, correspondendo a 1,1 % do seu PIB.

“Os números deste relatório são surpreendentes”, disse Alexei Sorokin, que falava durante uma conferência sobre a próxima edição do campeonato do mundo, a organizar pelo Qatar, em 2022.

O relatório, elaborado pelo comité russo, refere ainda que entre 2013 e 2018 foram criados 315.000 novos empregos a cada ano e que os efeitos positivos do Mundial2018 na economia continuarão por mais cinco anos.

Não foi indicado se este relatório foi supervisionado por um organismo internacional, como a FIFA.

O Mundial2018 levantou muitos receios, especialmente em termos de possíveis atos de violência por parte dos ‘hooligans’, mas decorreu sem qualquer incidente significativo e terminou com a vitória da França na final disputada contra a Croácia (4-2).

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, considerou, na altura, o Mundial2018 como “o melhor de todos os tempos”.

Alfa/Lusa.

Portugal com taxa de risco de pobreza de 23,3%, abaixo da média da UE

Portugal apresentava em 2017 uma taxa de 23,3% de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, acima da média da União Europeia (UE 22,5%) mas 2,7 pontos abaixo da de 2008, divulgou hoje o Eurostat.

Analisando os componentes do indicador, no ano passado estavam 18,3% de pessoas em risco de pobreza monetária (após as transferências sociais) em Portugal, acima da média europeia (16,9%).

No que respeita a situação de privação material severa, Portugal estava, em 2017, em linha com a UE nos 6,9% e abaixo da média (8% face aos 9,3% da UE) na componente referente a pessoas até aos 59 anos que vivem em domicílios com baixa intensidade laboral.

Face a 2008, a taxa de risco de pobreza ou exclusão social aumentou em dez Estados-membros entre 2008 e 2017, com a principal subida na Grécia (6,7 pontos percentuais, para os 34,8%), em Itália (3,4 pontos, para os 28,9%), Espanha (2,8 pontos, para os 26,6%) e Holanda (2,1 pontos, para os 17,0%).

Os recuos mais significativos no mesmo período foram registados na Polónia (-11 pontos, para os 19,5%) Roménia (-8,5 pontos, para os 35,7%), Letónia (-6,0 pontos, para os 28,2%) e Bulgária (-5,9 pontos, para os 38,9%).

Na UE, a taxa de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social recuou dos 23,7% em 2008 para os 22,5% em 2017.

Alfa/Lusa.

Lusodescendente vai lançar “1ª rede social mesmo social”

O lusodescendente Stéphane de Freitas criou “a 1.ª rede social mesmo social”, cujo objetivo é substituir o dinheiro pela entreajuda e que vai ser lançada oficialmente em novembro em França e em janeiro em Portugal.

Segundo Batizada Indigo, a rede substitui o dinheiro pela entreajuda e vai chegar ao público depois de uma fase de testes de dois anos e meio, com 24.000 pessoas, tendo sido, em 2015, “o projeto com mais ‘crowdfunding’ em França” e tendo tido o apoio da Microsoft.

Após o lançamento em França e em Portugal, será também lançada na Grécia e na Costa do Marfim.

“Tive o privilégio de ser convidado, no início deste ano, para o salão VivaTech (Paris) e pude falar no palco logo após o Mark Zuckerberg. Anunciei que a Indigo podia ser a primeira rede social mesmo social. Hoje, as redes sociais só fazem ‘business’, mas há 600 milhões de pessoas que, no dia-a-dia, nem sequer podem ter acesso a comida ou roupa ou coisas elementares para a vida delas”, explicou à Lusa Stéphane de Freitas.

A rede Indigo baseia-se na solidariedade: um membro pode oferecer um bem ou um serviço a alguém que necessite, aumentando, em troca, o seu coeficiente ‘GoodVibes’ que lhe vai permitir aceder a outros bens e serviços que ele próprio precise.

“Cada vez que uma pessoa pede um serviço ou um objeto e você lho der, o seu coeficiente ‘GoodVibes’ aumenta e você também pode ter contrapartidas. Quanto mais você ajudar associações, mais o seu coeficiente aumenta. E quanto mais esse coeficiente aumentar, mais o preço das coisas diminui”, acrescentou o lusodescendente.

A ideia nasceu na sequência da criação, em 2012, da associação La Coopérative Indigo, cujo objetivo era facilitar os laços sociais. Face à constatação que “as 571 pessoas mais ricas do mundo tinham tanta riqueza quanto meio mundo”, Stéphane de Freitas tentou imaginar “o sistema económico mais justo que pudesse existir”.

“Fui ver economistas, alguns conhecidos, e eles disseram-me que este sistema se um dia existisse, seria uma revolução e realmente um meio para mudar o mundo, mas que era uma utopia, um sonho”, contou.

O jovem de 32 anos pensou então que a sua geração é capaz de mudar “uma sociedade em pirâmide para algo muito mais colaborativo” já que é capaz de “descarregar a aplicação ‘Pokémon Go’ 60 milhões de vezes em três semanas” ou transformar um vídeo “em algo viral com milhões de visualizações”.

Além de França, o país onde nasceu e onde tem feito outros projetos de índole social, Stéphane de Freitas quer lançar oficialmente a aplicação em Portugal e na Grécia devido às crises financeiras por que passaram e ao espírito de solidariedade que demonstraram, um valor que também vê como basilar em África.

O lusodescendente é também realizador do documentário “À voix haute : La Force de la parole”, que foi nomeado para os prémios do cinema francês Césars 2018 na categoria de “Melhor Filme Documentário” e que deixou um alerta sobre a importância de “saber falar”.

O filme retrata o concurso de eloquência que ele criou, num distrito dos subúrbios de Paris, para ajudar jovens dos bairros socialmente desfavorecidos a falar em público, ganhar confiança e encorajar o dialogo entre pessoas de meios diferentes.

A pedagogia “Porter sa voix” que o lusodescendente criou e que é retratada no filme foi, entretanto, adotada por 60 escolas em França e 100 novas escolas devem adotar o programa em breve, tendo o conceito sido exportado para outros países.

No final de setembro, Stéphane de Freitas lançou, ainda, o livro “Porter sa voix”, em França, no qual fala dos problemas que teve na adolescência por ser português e oriundo de um bairro social dos subúrbios de Paris e no qual defende o domínio da oralidade para contrariar a violência social.

Stéphane de Freitas está, também, a preparar um novo documentário «Solidarité» que vai sair em setembro de 2019 em França e que conta com o apoio da Netflix.

O documentário segue cinco militantes associativos no Brasil, Nova Iorque e em França, “heróis anónimos que querem mudar o mundo e que foram vítimas de violência”, e conta com a participação dos músicos Seu Jorge, Mathieu Chedid, Nekfeu, Youssou N’Dour, entre outros.

Alfa/Lusa.

Alimentação dos pais influencia hábitos alimentares dos filhos

A alimentação e educação dos pais influência a aquisição de hábitos alimentares na infância, refere um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) a propósito do Dia Mundial da Alimentação, que hoje se assinala.

Em declarações à Lusa, Sofia Vilela, autora do estudo e investigadora da Unidade de Investigação em Epidemiologia do ISPUP, explicou que o estudo, desenvolvido desde 2014, evidenciou “o papel fundamental” dos pais como “atores principais” na educação alimentar e criação de hábitos nas crianças.

“Os pais são os atores principais nesta questão e nem sempre percecionam que os laços que estabelecem e o que cedo ensinam a estas crianças se vai manter ao longo da vida. É importante que os pais entendam que o desenvolvimento da criança está relacionado com uma maior e melhor nutrição ao longo do dia”, afirmou Sofia Vilela.

O estudo, desenvolvido no âmbito do Programa Doutoral em Saúde Pública da Universidade do Porto (UP) e intitulado “Tracking the acquisition of eating habits in children and its effects on behaviours related to appetite and on adiposity”, focou-se na evolução dos hábitos alimentares de cerca de cinco mil crianças, com quatro e sete anos, da cidade do Porto.

Com o objetivo de perceber “se os hábitos se mantinham ou alteravam ao longo da infância”, a investigadora analisou questões como a qualidade alimentar, o consumo de alimentos energéticos, o número de refeições, a variedade alimentar e ainda os fatores que influenciam a aquisição de hábitos alimentares.

Segundo Sofia Vilela, o estudo revelou existir “uma estabilidade nos comportamentos alimentares das crianças”, algo que acredita estar relacionado com “uma maior variedade alimentar”.

“Concluímos que as crianças que são expostas a uma maior variedade de alimentos, como diferentes tipos de fruta, vegetais, carnes e peixes, têm uma melhor relação com a comida, visto que têm maior prazer e se tornam menos seletivas”, salientou.

O estudo, que incluiu também a participação de cerca de 500 crianças num inquérito alimentar nacional e de atividade física (IAN-AF), revelou que as crianças que praticam “menos de seis refeições por dia (entre refeições principais e lanches) apresentam um maior risco de vir a ter excesso de peso e obesidade”, questão que a investigadora acredita merecer “uma maior atenção por parte pais”.

“Muitas das vezes os pais não percecionam que a criança tem excesso de peso e isso resulta na conservação dos mesmos hábitos alimentares. Esta é uma questão que merece a atenção dos pais, porque tem impacto quer na alimentação das crianças, quer no risco de poderem vir a ter excesso de peso”, acrescentou.

Alfa/Lusa

Portugal/Orçamento: treze medidas que mexem diretamente no seu bolso

Aumentos nas pensões e para os Funcionários Públicos, livros escolares gratuitos, propinas mais baratas… e também sacos de plásticos e bebidas com açúcar mais caros. 13 mudanças que o Orçamento vai trazer à vida dos portugueses.

© Rafael Marchante/ REUTERS

1. Pensionistas vão ser aumentados

Todas as pensões vão ser aumentadas, mas, tal como aconteceu em 2017 e 2018, as pensões de valor mais baixo (até 1,5 Indexantes de Apoios Sociais) vão ter um aumento extra que, somado ao que resultar da atualização que decorre da lei, irá totalizar 6 ou 10 euros. O aumento extraordinário chega já em janeiro. Como este aumento é atribuído por pensionista e não por pensão, prevê-se que chegue a 1,6 milhões de pessoas. Para quem tem pensões mais baixas o aumento ficará livre de impostos, e mesmo quem recebe valores mais elevados e paga IRS também contará com mais euros no final do mês.
Estará também em cima da mesa o fim das penalizações para as carreiras contributivas de mais de 40 anos.

2. Funcionários públicos vão progredir na carreira e ter aumento médio de 3%

A partir de janeiro os funcionários públicos que tenham direito a progredir na carreira começam a receber 50% do acréscimo nos salários. Este valor mantém-se até ao final de abril. A partir de maio esse aumento passa para 75%. A restante fatia de 25% chegará em dezembro. São permitidas progressões e mudanças de nível ou escalão. Mário Centeno continua, no entanto, a estabelecer os 50 milhões como limite do valor das subidas nos cofres do Estado.

3. Passes vão ser mais baratos

A medida prevê uma fatura de 83 milhões de euros para o Estado para a comparticipação nos passes. Ainda não se sabe que valor terão – porque as autoridades locais e as empresas de transportes terão que o fixar. A partir de 1 de abril de 2019 estará disponível o « passe intermodal na área metropolitana de Lisboa », podendo introduzir « alterações no sistema de tarifário e no modelo de financiamento ». Em Lisboa prepara-se um valor de 30 euros por mês na cidade de Lisboa e 40 euros por mês nos 18 municípios da área metropolitana.

4. Fatura da energia baixa mais de 10%

Apesar do IVA total não baixar, prevê-se um abaixamento fruto de mudanças no défice tarifário e da baixa do IVa da potência contratada.

5. Propinas vão ser mais baratas

As propinas máximas vão ser fixadas em « duas vezes o valor do indexante de apoios sociais ». Isto, no ano que vem poderá ser de 856 euros, menos 212 euros do que o valor aplicado atualmente – segundo o BE.

6. Os manuais escolares vão ser gratuitos até ao 12º ano

Esta medida só abrange o ensino público e gratuito. Serão também oferecidas licenças digitais a todos os alunos do ensino público. Para que os manuais sejam gratuitos têm de ser devolvidos à escola – com exceção das disciplinas com provas finais do 9.º ano.

7. Carros elétricos continuam a ter ajuda

Em 2018, este apoio foi de 2250 euros por automóvel . Houve 1400 candidaturas recebidas e 83 excluídas, enquanto nos pedidos para motociclos e ciclomotores foram registadas 28 candidaturas e a exclusão de três.

8. Sacos de plástico vão ficar mais caros

Esta espécie de imposto passa de 8 cêntimos para 12.

9. Bebidas com açúcar vão ser mais caras

Atualmente, segundo o código dos Impostos Especiais sobre o Consumo (IEC), as bebidas cujo teor de açúcar seja inferior a 80 gramas por litro ficam sujeitas a um imposto de 8,22 euros por cada 100 litros. Já aquelas em que o teor de açúcar ultrapassa os 80 gramas por litro são tributadas em 16,69 euros por cada 100 litros. A proposta de Orçamento para o próximo ano prevê a introdução de dois novos escalões de tributação. No primeiro, para as bebidas cujo teor de açúcar é inferior a 25 gramas por litro, o imposto a pagar será de um euro por cada 100 litros; o segundo escalão prevê que as bebidas com açúcar entre 25 e 50 gramas por litro fiquem sujeitas a um imposto de seis euros por cada 100 litros; o terceiro, onde se enquadram as bebidas cujo teor de açúcar varia entre os 50 e os 80 gramas por litro, o imposto a pagar deverá ser de oito euros por cada cem litros; e o último, para as bebidas com mais de 80 gramas de açúcar por litros, o imposto a pagar será de 20 euros por cada cem litros.

10. Primeira prestação do IMI baixa

O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) vai continuar a ser pago em três prestações, mas o valor da primeira prestação baixa para 100 euros. O imposto deve ser pago « em uma prestação, no mês de maio, quando o seu montante seja igual ou inferior a 100 euros ».

11. Acaba o Pagamento Especial por Conta

As empresas e empresários em nome individual podem pedir a dispensa do PEC, devendo fazê-lo até ao final do terceiro mês do respetivo período de tributação, desde que as obrigações declarativas relativas aos dois períodos de tributação anteriores tenham sido cumpridas. Esta dispensa é atribuída « por três períodos de tributação ».

12. IRS será entregue até mais tarde

A entrega do IRS será até 30 de junho

13. Tabelas do IRS não serão alteradas

Isto implica alguma perda de poder de compra devido à falta de ajuste da inflação prevista de 1,4%.

 

Alfa/DN/ Dinheiro Vivo/ Lusa

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