O Sporting de Braga arrancou a época futebolística com um empate 0-0 em casa dos búlgaros do Levski Sófia, em encontro da primeira mão da segunda pré-eliminatória da Liga Europa.
Os bracarenses, que na época passada passaram por três rondas preliminares para se qualificarem para a fase de liga da prova, deixam assim em aberto a eliminatória para a segunda mão, agendada para o dia 31 de julho, às 20:00, no Estádio Municipal de Braga, em Braga.
Caso ultrapasse o Levski, a equipa comandada pelo espanhol Carlos Vincens jogará com os suíços do Lugano ou os romenos do Cluj na terceira pré-eliminatória de qualificação para a segunda prova mais importante da UEFA a nível de clubes, jogando a primeira mão fora de casa, em 07 de agosto, e a segunda em Braga, no dia 14.
Caso sejam eliminados na segunda pré-eliminatória, os ‘arsenalistas’ serão relegados para a Liga Conferência, em que irão enfrentar na terceira ronda os moldavos do FC Petrocub ou os azeris do Sabah, também em 07 e 14 de agosto.
Santa Clara estreia-se com derrota em Varazdin.
O Santa Clara estreou-se hoje na temporada 2025/26 com uma derrota 2-1 na visita aos croatas do Varazdin, em jogo da primeira mão da segunda pré-eliminatória da Liga Conferência de futebol.
Pela segunda vez na fase de qualificação da terceira competição da UEFA, os açorianos arrancaram com um desaire, num encontro em que ficaram em desvantagem aos 10 minutos, depois de um golo de Mamut, na conversão de uma grande penalidade, ainda conseguiram igualar através de Adriano Firmino, aos 53, mas a formação croata chegou ao triunfo aos 86, por Dabro.
O encontro da segunda mão está marcado para 31 de julho, às 18:00 locais (19:00 em Lisboa), no Estádio de São Miguel, nos Açores.
O vencedor desta ronda vai defrontar na terceira pré-eliminatória, agendada para 07 e 14 de agosto, quem sair do confronto entre Larne, da Irlanda do Norte, e Prishtina, do Kosovo.
O Presidente da República submeteu hoje ao Tribunal Constitucional o decreto do parlamento que altera o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, aprovado por PSD, Chega e CDS-PP.
Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, lê-se que Marcelo Rebelo de Sousa « submeteu hoje o decreto da Assembleia da República alterando a Lei de Estrangeiros a fiscalização preventiva de constitucionalidade urgente pelo Tribunal Constitucional ».
O chefe de Estado pediu a fiscalização preventiva da constitucionalidade das normas sobre direito ao reagrupamento familiar e condições para o seu exercício, sobre o prazo para apreciação de pedidos pela Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) e o direito de recurso.
O novo regime, que limita os vistos para procura de trabalho ao « trabalho qualificado », restringe o reagrupamento familiar de imigrantes e altera as condições para concessão de autorização de residência a cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), foi aprovado na quarta-feira da semana passada em plenário.
Segundo o portal da Assembleia da República, seguiu para o Palácio de Belém na quinta-feira.
PS, Livre, PCP, BE, PAN e JPP votaram contra, enquanto a IL se absteve na votação final global do texto de substituição, elaborado a partir de uma proposta do Governo PSD/CDS-PP e de um projeto de lei do Chega.
As alterações incluem a limitação dos vistos para procura de trabalho ao « trabalho qualificado » – para pessoas com « competências técnicas especializadas », a definir posteriormente por portaria – e a restrição do reagrupamento familiar de imigrantes, com mais direitos nesta matéria para quem tenha certos tipos de autorização de residência, como os chamados « vistos gold ».
Quanto à concessão de autorizações de residência a cidadãos provenientes da CPLP, e abrangidos pelo respetivo acordo de mobilidade, o novo regime impõe como condição a posse prévia de um visto de residência – quando atualmente basta um visto de curta duração ou uma entrada legal em território nacional.
Marcelo Rebelo de Sousa, professor catedrático de direito, entretanto jubilado, que assumiu a chefia do Estado em março de 2016, submeteu, anteriormente, outros oito pedidos de fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional, dos quais cinco resultaram em vetos por inconstitucionalidades. Nos restantes três casos, o tribunal decidiu no sentido da não inconstitucionalidade das normas em causa.
O economista Álvaro Santos Pereira foi hoje escolhido para governador do Banco de Portugal (BdP), sucedendo no cargo a Mário Centeno, anunciou o Governo.
A indicação foi tomada na reunião de hoje do Conselho de Ministros e anunciada no final, em conferência de imprensa, pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, António Leitão Amaro, que justificou a mudança por ser uma “melhor escolha” do que a recondução do ex-ministro das Finanças.
Álvaro Santos Pereira foi ministro da Economia e do Emprego de 2011 a 2013, no governo de Pedro Passos Coelho (PSD/CDS-PP), e é atualmente o economista-chefe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
“Por decisão do Conselho de Ministros, por proposta do ministro das Finanças, [o novo governador] será o professor doutor Álvaro Santos Pereira”, anunciou Leitão Amaro, justificando a escolha com o currículo “altamente reconhecido” do economista.
Governo nomeia juiz Mouraz Lopes presidente do Mecanismo Nacional Anticorrupção
O Governo nomeou o juiz José Mouraz Lopes presidente do Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC), anunciou hoje o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que salientou que a nomeação vai dar uma nova força ao organismo.
“Este Conselho de Administração [do MENAC] (…) terá como presidente o conhecido juiz Mouraz Lopes, como vogais Ana Paula Lourenço, até recentemente vogal da Comissão Nacional de Proteção de Dados, e António Delicado, vice-presidente do GRECO », Grupo de Estados contra a Corrupção, e que também faz parte da Direção-Geral de Política de Justiça, disse Leitão Amaro.
O governante fez o anúncio na conferência de imprensa após reunião do Conselho de Ministros.
De acordo com Leitão Amaro, a aprovação da composição do Conselho de Administração do MENAC resulta de uma “proposta conjunta” da presidente do Tribunal de Contas (TdC), Filipa Urbano Calvão, e do Procurador-Geral da República (PGR), Amadeu Guerra.
“Esta é uma nomeação definitiva para cargos que se iniciam. Muito importante este novo Conselho de Administração, que permite uma nova força ao Mecanismo Nacional de Combate à Corrupção”, sublinhou.
O Conselho de Administração do MENAC, que terá um mandato de quatro anos renovável, passou a ser competência do Governo através de resolução do Conselho de Ministros, deixando de competir ao presidente da TdC e ao PGR apresentar uma proposta conjunta de nomeação.
Em 16 de abril, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou o decreto-lei que altera a orgânica do MENAC, apesar de ter considerado que suscitava dúvidas.
A decisão do chefe de Estado deveu-se também à preocupação “de não adiar um sinal, mesmo insuficiente, no domínio do combate à corrupção”.
Governo escolhe Gabriel Bernardino para liderar supervisor dos seguros e fundos de pensões
O Governo escolheu Gabriel Bernardino, ex-presidente da CMVM, para novo presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), sucedendo a Margarida Corrêa de Aguiar, foi hoje anunciado pelo executivo.
Gabriel Bernardino é matemático e entre 2011 e 2021 foi presidente da Autoridade Europeia de Supervisão dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA).
Em outubro de 2021, foi designado pelo Governo de António Costa como presidente do Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), mas no final de março de 2022 demitiu-se invocando “razões de saúde”.
Antes, enquanto liderou a EIOPA, foi presidente rotativo do comité conjunto das três Autoridades Europeias de Supervisão financeira (EBA, EIOPA e ESMA), e foi vice-presidente do Conselho Europeu de Risco Sistémico e membro do Comité Executivo da Associação Internacional de Supervisores de Seguros.
Margarida Corrêa de Aguiar está à frente da ASF desde junho de 2019, tendo terminado o mandato em junho.
Desde 1 de abril de 2024, o certificado verde e o selo do seguro deixaram de ser necessários para circular em território francês. Que mudanças isto implica para os condutores? Que prova apresentar em caso de controlo? Descubra como o fim do certificado verde simplifica a vida dos proprietários de veículos com matrícula francesa.
O que significa concretamente o fim do certificado verde? Desde 1 de abril de 2024, o certificado verde deixou de existir para todos os veículos com matrícula. Para os condutores, isto significa que já não é necessário:
afixar o certificado de seguro (também chamado de selo ou « borboleta verde ») no para-brisas do carro ou na frente de um veículo motorizado de duas rodas;
substituir esse selo todos os anos;
apresentar o atestado de seguro em caso de controlo por parte das autoridades.
Com esta medida, os condutores deixam de ser multados por se esquecerem do selo verde ou por não apresentarem o atestado de seguro. No entanto, continua a ser obrigatória a contratação de um seguro automóvel com cobertura de responsabilidade civil (“seguro contra terceiros”) para todos os proprietários de veículos matriculados em França.
Como provar que o veículo está segurado em caso de controlo?
Em caso de controlo, as autoridades podem verificar a existência de seguro obrigatório através da matrícula do veículo, consultando o Ficheiro de Veículos Seguros (FVA). Este ficheiro seguro, atualizado em tempo real, lista todos os veículos cobertos por um seguro de responsabilidade civil automóvel.
Como obter as informações do meu contrato de seguro?
No momento da contratação do seguro, cada segurado recebe da sua seguradora um documento único chamado « Mémo Véhicule Assuré » (Memorando do Veículo Segurado).
Disponível em formato papel ou digital (dependendo da seguradora), este documento contém as informações principais do contrato, úteis em caso de empréstimo do veículo, preenchimento de uma declaração amigável de acidente ou participação de sinistro. Inclui, nomeadamente:
o nome e a morada da seguradora;
o número da apólice de seguro;
o nome, apelido(s) e morada do tomador do seguro;
a matrícula do veículo, a marca e o modelo;
a data de início da cobertura e a data de emissão do documento.
Recomenda-se que este documento seja guardado no veículo para acesso fácil às informações a qualquer momento.
Como o fim do certificado verde combate a falta de seguro?
A eliminação do certificado verde contribui para combater a fraude e a ausência de seguro, um verdadeiro flagelo social, sobretudo para as vítimas de acidentes rodoviários.
Até agora, o atestado e o certificado eram enviados ao proprietário aquando da contratação e em cada renovação anual. Contudo, o contrato podia ser cancelado durante o ano, o que fazia com que o certificado já não refletisse a realidade. Além disso, era relativamente fácil falsificar os documentos.
A ausência de seguro pode sair muito cara. Em caso de acidente, se o condutor responsável não estiver segurado, terá de reembolsar o total dos danos causados, com um acréscimo de 10 % a favor do Fundo de Garantia, que adianta os custos. No caso de danos corporais, esses montantes podem arruinar o condutor, que terá de devolver à vítima todas as quantias pagas, por vezes ao longo de toda a vida.
Em 2022, 8 443 feridos e os familiares de 157 pessoas falecidas foram indemnizados pelo Fundo de Garantia das Vítimas devido à ausência de seguro por parte do condutor responsável.
E para o ambiente, o que muda?
O fim do certificado verde também faz parte de uma abordagem mais ampla de redução da pegada de carbono por parte das seguradoras: 50 milhões de documentos deixarão de ser impressos todos os anos.
Que documento é necessário para circular no estrangeiro?
Na maioria dos países da União Europeia, a matrícula francesa é considerada uma presunção de seguro válido. No entanto, é necessário ter uma Carta Internacional de Seguro Automóvel (IMIC), em formato papel, caso circule com o veículo em países como: Albânia, Azerbaijão, Marrocos, Moldávia, Macedónia do Norte, Tunísia, Turquia, Ucrânia. Se viajar para um destes países, contacte a sua seguradora.
O cantor Nuno Guerreiro vai ser homenageado na próxima quarta-feira em Loulé, a cidade onde nasceu, num concerto único de entrada livre que reunirá mais de 30 artistas, informou hoje o município.
O espetáculo, marcado para as 21:00 no Monumento ao Engenheiro Duarte Pacheco, vai reunir, entre outros, os músicos Manuel Paulo e João Gil (Ala dos Namorados), Dino D’Santiago, Hélder Moutinho, Luanda Cozetti, Nancy Vieira, Olavo Bilac (Santos & Pecadores), Os Mau Feitio, Rita Red Shoes, Shout e Viviane (Entre Aspas).
“Será uma celebração emotiva e inesquecível, à altura do homem e do artista que tanto deu à música portuguesa. Nesta noite única de tributo a Nuno Guerreiro, estarão em palco trinta e cinco artistas para um momento verdadeiramente memorável”, refere a autarquia do distrito de Faro em comunicado.
O vocalista da Ala dos Namorados, que colaborava com o Cineteatro Louletano na área de produção, morreu em 17 de abril, aos 52 anos, num hospital em Lisboa.
Nascido em Loulé, em 1972, cidade onde vivia antes de morrer, Nuno Guerreiro popularizou-se na década de 1990 enquanto vocalista daquele grupo, responsável por temas como “Solta-se o beijo”, “Fim do mundo” e “Loucos de Lisboa”.
Em palco estarão também os músicos Dani Silva, Miguel Moura e Tozé Santos (Perfume), para além de Mário Delgado (guitarra), António Viegas (guitarra), Zé Nabo (baixo), Alexandre Frazão (bateria), Rúben da Luz (trombone), Manuel Paulo (piano), Ricardo Parreira (guitarra portuguesa), João Filipe (viola de fado) e Ciro Bertini (baixo).
0 ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, defendeu hoje que o estudo de viabilidade da linha de alta velocidade de Trás-os-Montes « é uma prioridade para o Governo » para os próximos anos, sendo considerado um passo importante para este território.
“Não são associações que estão a fazer este estudo. Agora é o Governo que está a proceder aos estudos através das Infraestruturas de Portugal (IP). Sinalizamos de uma forma clara que assumimos isto como uma prioridade e, em conjunto com Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, vamos assumir todos os estudos necessários para avaliar aquilo que será a melhor solução para um distrito que há 33 anos não tem acesso a ferrovia”, disse Miguel Pinto Luz esta manhã, em Bragança.
Segundo o governante, esta é “primeira vez que o Estado está a desenvolver de forma concreta estes estudos, e não há outros estudos”.
Em causa estão estudos de viabilidade para a eventual construção de uma ligação ferroviária de alta velocidade entre o Porto, Vila Real, Bragança e a fronteira com Espanha, com possibilidade de ligação a Sanábria/Zamora.
“A diferença é que o Estado português, para além da ligação Lisboa-Vigo e Lisboa-Madrid, colocou como prioridades Porto-Bragança-Zamora, Aveiro-Salamanca e Huelva-Sevilha. Se não fizermos os estudos e os projetos não teremos obra. De promessas já estamos todos fartos”, vincou Miguel Pinto Luz.
O ministro das Infraestruturas e Habitação falava à margem da cerimónia de assinatura do acordo para estudos de viabilidade da linha de alta velocidade de Trás-os-Montes, que decorreu na sala de atos do Teatro Municipal de Bragança.
O acordo de colaboração hoje celebrado entre a IP, a CCDR-N e a Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, que visa desenvolver os estudos de viabilidade para a eventual construção daquela ligação ferroviária, concretiza, segundo o Ministério das Infraestruturas e Habitação, “uma das prioridades estabelecidas para o investimento ferroviário” do anterior governo, enquadrado no Plano Ferroviário Nacional (PFN), aprovado em abril.
O PFN define orientações de longo prazo para o investimento numa rede ferroviária moderna, sustentável e interligada, com capacidade para suportar novos serviços de mobilidade e transporte de mercadorias, assegurando a integração plena nas redes transeuropeias de transporte.
Segundo o acordo, a CCDR-N assume atividades de planeamento do investimento público e a elaboração de estudos de diagnóstico, com caráter regional, que permitam assegurar o desenvolvimento de infraestruturas e redes de serviços coletivos de forma territorialmente coerente e à escala regional, identificando sistematicamente oportunidades e fatores críticos de desenvolvimento.
Já a CIM-TTM fica comprometida com o desenvolvimento regional, promovendo a coesão entre os seus municípios e a valorização do território, incluindo a defesa de melhores ligações de transporte, nomeadamente ferroviárias, como fator essencial de conectividade e competitividade.
Por seu lado, a IP tem por objeto a conceção, projeto, construção, financiamento, conservação, exploração, requalificação, alargamento e modernização das redes rodoviária e ferroviária nacionais.
O presidente da CIM-TTM, Pedro Lima, disse que o acordo celebrado pode demonstrar “um Portugal por inteiro e deixar de haver interiores ou litorais, e Trás–os-Montes está no centro de uma enorme região peninsular e tudo isto é uma questão de justiça”.
No final da cimeira luso-espanhola, que decorreu em outubro, em Faro, Luís Montenegro informou que a ligação ferroviária Porto-Zamora se encontra em estudo “para ser aprofundada nos próximos anos”, entrando assim na lista de investimentos a coordenar com Espanha.
O ‘Super Goleador’ Viktor Gyokeres vai reforçar o Arsenal. Após várias semanas de negociações com o Sporting, as duas partes terão chegado a um acordo, diz Fabrízio Romano especialista em transferências.
Os moldes do acordo estão estabelecidos com o Arsenal a pagar aos leões €63,5M mais €10M em variáveis. Esta última questão dos bónus foi a que esteve em cima da mesa nos últimos dias e aquela que foi discutida nas últimas horas. Porém, as partes chegaram agora um entendimento numa porta que foi aberta, recorde-se, depois do agente do jogador ter abdicado dos 10% de comissão a que teria direito nesta operação.
Aproximam-se, assim, horas decisivas para um fecho de um acordo entre leões e gunners. De resto, entre o avançado e o clube londrino, está tudo acertado para um vínculo de cinco temporadas.
O apagão teve como causa mais provável um aumento de tensão em cascata, um fenómeno técnico inédito na Europa, que levou os peritos a admitir a necessidade de análise aprofundada e medidas para reforçar a defesa do sistema elétrico europeu.
A conclusão consta do balanço da reunião de 15 de julho do grupo de peritos da Rede Europeia de Operadores de Transporte de Eletricidade (ENTSO-E), que investiga o colapso da rede ocorrido em 28 de abril em Portugal e Espanha, informação divulgada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que integra o painel, juntamente com operadores e reguladores de vários países europeus.
Segundo a ENTSO-E, os aumentos de tensão em cascata — observados no sul de Espanha na fase final do incidente — foram seguidos de desligamentos súbitos de produção, sobretudo em instalações renováveis, e conduziram à separação elétrica da Península Ibérica em relação ao sistema continental, com perda de sincronismo e colapso da frequência e tensão.
Este tipo de perturbação nunca tinha sido identificado como causa de apagão em nenhum ponto da rede europeia. A confirmar-se esta conclusão, será necessária « uma análise e investigação aprofundadas por parte de todos os especialistas em sistemas elétricos da ENTSO-E », bem como a adoção de novas medidas para reforçar a resiliência, segundo o relatório.
Entre as medidas a implementar, os peritos destacam a necessidade de “melhorar os procedimentos e capacidades de gestão do controlo da tensão de todos os intervenientes ativos do sistema elétrico” de modo a evitar incidentes graves relacionados com a tensão no futuro.
A outra linha de atuação consiste em avaliar se os planos de defesa em vigor são capazes de proteger o sistema elétrico europeu contra “este novo tipo de fenómeno”.
Durante o incidente, os planos automáticos de resposta foram ativados em Portugal e Espanha, como previsto nos regulamentos europeus, mas não conseguiram evitar o colapso da rede.
O relatório destaca, ainda assim, a rapidez e eficácia do restabelecimento, com a REN a concluir a recuperação do sistema às 00:22 de 29 de abril e a Red Eléctrica por volta das 04:00.
Embora o prazo legal para produzir o relatório factual sobre o incidente seja 28 de outubro de 2025, seis meses após o incidente, o painel de peritos pretende entregá-lo antes.
Este será seguido de um relatório final, com recomendações à Comissão Europeia e aos Estados-membros, que deverá ser entregue dois a três meses depois.
O Benfica vai defrontar os franceses do Nice na terceira pré-eliminatória de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões de futebol, ditou o sorteio hoje realizado em Nyon, na Suíça.
Os ‘encarnados’, segundos classificados da I Liga portuguesa na época passada, vão visitar a Riviera Francesa na primeira mão, em 05 ou 06 de agosto, e recebem a equipa gaulesa na segunda mão, em 12 de agosto, no Estádio da Luz.
O vencedor desta eliminatória apura-se para os play-offs, a derradeira ronda preliminar de acesso à fase de liga da ‘Champions’, em que já está o Sporting.
As ‘águias’ procuram a quinta presença consecutiva na fase principal da prova ‘milionária’, sendo que na época passada atingiram os oitavos de final, em que foram eliminadas pelo FC Barcelona, na primeira edição com novo formato da competição.
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O Sporting de Braga jogará com os suíços do Lugano ou os romenos do Cluj na terceira pré-eliminatória de qualificação para a Liga Europa de futebol, caso ultrapasse a segunda ronda, ditou o sorteio hoje realizado.
Caso eliminem os búlgaros do Levski Sófia na segunda pré-eliminatória, cujos jogos se realizam na quinta-feira e em 31 de julho, os bracarenses terão pela frente o vencedor da eliminatória entre helvéticos e romenos, jogando a primeira mão fora de casa, em 07 de agosto, e a segunda em Braga, no dia 14.
Se ultrapassar a segunda e terceira pré-eliminatórias, o Sporting de Braga jogará ainda os play-offs, a derradeira ronda de acesso à fase de liga da Liga Europa.
Na época passada, os minhotos passaram por três rondas preliminares para se qualificarem para a fase de liga da prova, da qual não passaram, terminando na 25.ª posição.
Caso sejam eliminados pelo Levski Sófia na segunda pré-eliminatória da Liga Europa, os ‘arsenalistas’ serão relegados à Liga Conferência, em que irão enfrentar na terceira ronda os moldavos do FC Petrocub ou os azeris do Sabah, também em 07 e 14 de agosto.
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O Santa Clara jogará com os norte-irlandeses do Larne ou com os kosovares do Prshtina na terceira pré-eliminatória de qualificação para a Liga Conferência de futebol, caso ultrapasse a segunda ronda, ditou o sorteio hoje realizado.
Caso eliminem os croatas do Varazdin na segunda pré-eliminatória, cujos jogos se realizam na quinta-feira e em 31 de julho, os açorianos terão pela frente o vencedor da eliminatória entre norte-irlandeses e kosovares, jogando a primeira mão fora de casa, em 07 de agosto, e a segunda nos Açores, no dia 14.
Se ultrapassar a segunda e terceira pré-eliminatórias, o Santa Clara terá ainda de disputar os play-offs, derradeira ronda preliminar de acesso à fase de liga.
Esta é a terceira participação do Santa Clara nas competições europeias, depois de ter caído na segunda ronda da Taça Intertoto de 2002/03 e de ter falhado a qualificação para a fase de grupos da Liga Conferência em 2021/22, quando passou a segunda e terceira pré-eliminatórias, mas foi eliminado no play-off com o Partizan.
Neste sorteio ficaram também definidos os possíveis adversários do Sporting de Braga, caso os minhotos sejam eliminados da segunda ronda preliminar da Liga Europa e, por isso, relegados para a Liga Conferência. Num cenário de eliminação perante os búlgaros do Levski Sófia, os ‘arsenalistas’ terão pela frente na terceira ronda da Liga Conferência os moldavos do FC Petrocub ou os azeris do Sabah, também em 07 e 14 de agosto.
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego recuou 3,8% em junho, em termos homólogos, e 2,5% face a maio, para 293.488, o valor mais baixo desde julho de 2023,segundo dados do IEFP.
Segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de junho « estavam registados, nos serviços de emprego do Continente e Regiões Autónomas, 293.488 indivíduos desempregados, número que representa 66,1% de um total de 443.860 pedidos de emprego ».
São menos 11.458 pessoas inscritas nos centros de emprego, face a junho de 2024. Trata-se do valor mais baixo desde julho de 2023, isto é, em quase dois anos, quando estavam registadas 284.330 pessoas nos centros de emprego, segundo a análise dos dados disponíveis.
Para este recuo contribuíram « os inscritos há menos de 12 meses (-11.812), os que procuram um novo emprego (-9.916) e os maiores de 25 anos (-8.345) », revela o IEFP.
Já na comparação em cadeia, isto é, face a maio, trata-se de menos 7.417 pessoas inscritas nos centros de emprego. É o quinto mês consecutivo a recuar, isto é, desde fevereiro.
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