Óbito/Diogo Jota: Liverpool retira camisola ’20’ em todas as equipas do clube

O Liverpool vai retirar a camisola ’20’ em todas as suas equipas para homenagear o ex-internacional português Diogo Jota, que morreu em 03 de julho, num acidente de viação, aos 28 anos, anunciou o campeão inglês de futebol.

“Foi o número que usou com orgulho e distinção, levando-nos a inúmeras vitórias. Diogo Jota será para sempre o número 20 do Liverpool. Depois de uma consulta com a esposa e a família, o clube pode anunciar que o número será retirado em homenagem e memória de Diogo Jota em todos os escalões, incluindo as equipas feminina e de formação”, pode ler-se numa nota publicada no sítio oficial dos ‘reds’ na Internet.

O Liverpool pretende reconhecer a contribuição dada em campo pelo ex-avançado nas últimas cinco temporadas, bem como o impacto e a conexão construída com os seus companheiros de equipa, a estrutura e os adeptos do clube.

“Como clube, estávamos bem cientes do sentimento dos nossos adeptos – e nós sentimos exatamente o mesmo. Era de importância vital para nós envolver a mulher do Diogo, Rute, e a sua família na decisão e garantir que eles fossem os primeiros a saber da nossa intenção. Acredito que esta seja a primeira vez na história do Liverpool que tal honra é concedida a um indivíduo. Por isso, podemos dizer que é uma homenagem única a uma pessoa excecionalmente maravilhosa”, expressou o diretor executivo dos ‘reds’, Michael Edwards.

No domingo, Diogo Jota e o irmão André Silva, que representava o Penafiel, da II Liga portuguesa, e faleceu no mesmo acidente de viação, vão ser evocados pelo Liverpool num encontro particular no terreno do Preston North End, do escalão secundário inglês.

“Ao retirarmos este número, estamos a torná-lo eterno e, por isso, nunca será esquecido. O Diogo juntou-se a nós em 2020, ganhou o 20.º título [de campeão da história do clube] e usou com honra, distinção e carinho esse número. No que diz respeito ao Liverpool, ele será para sempre o nosso número 20”, notou Michael Edwards.

As homenagens a Diogo Jota continuam a multiplicar-se e na quinta-feira, dia em que o clube publicou um vídeo com momentos do jogador, o ex-médio e capitão Steven Gerrard fez-se acompanhar de jovens jogadores da sua academia para homenagear os dois futebolistas portugueses com uma coroa de flores em Anfield, onde têm sido depositadas inúmeras lembranças.

“O que Diogo Jota significou e continua a significar ficou evidente nas homenagens que se seguiram desde que ele e o seu irmão faleceram. Ele não era apenas um jogador de futebol excecional, também era um ser humano excecional”, concluiu Michael Edwards.

Diogo Jota, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 25, morreram na madrugada de 03 de julho, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, em Espanha.

O internacional português jogava há cinco épocas no Liverpool, pelo qual conquistou uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra e duas Taças da Liga, sagrando-se ainda campeão do segundo escalão inglês com o Wolverhampton, numa carreira pontuada também pela conquista da Liga das Nações ao serviço da seleção das ‘quinas’ em 2019 e 2025.

Com Agência Lusa.

 

Portugal perde com Bélgica e confirma eliminação do Europeu feminino

A seleção portuguesa feminina de futebol viu hoje confirmado o afastamento do Campeonato da Europa, ao perder por 2-1 com a Bélgica, em jogo da terceira e derradeira jornada do Grupo B, em que ficou na última posição.

Em Sion, na Suíça, Tessa Wullaert adiantou a Bélgica (três minutos), mas Telma Encarnação empatou (87), antes de Janice Cayman (90+6) decidir o encontro a favor das belgas, que, apesar de também eliminadas, ficaram no terceiro lugar, com três pontos, à frente de Portugal, que somou um, resultante do empate com a Itália na ronda anterior, depois de já ter perdido na estreia, com a Espanha.

Tal como nas duas edições anteriores em que participou, em 2017 e 2022, a equipa das ‘quinas’ falha a passagem à próxima fase do Europeu, para a qual seguem espanholas, com nove pontos, e italianas, com quatro, na primeira e segunda posições, respetivamente, após o triunfo da ‘roja’ sobre as transalpinas, por 3-1.

 

Com Agência Lusa.

Aliados anunciam quartel-general para força de manutenção de paz em Paris

A coligação formada por países dispostos a destacar tropas ou meios militares para manter um eventual acordo de paz na Ucrânia vai ter um quartel-general permanente em Paris, anunciou hoje o Governo britânico.

A decisão foi tomada durante uma reunião virtual de líderes de países-membros do grupo de aliados da Ucrânia copresidida pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, a partir de Londres.

Outros líderes internacionais, como a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, encontravam-se reunidos em Roma para a Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia.

A secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos, representa Portugal na conferência em Roma.

O quartel-general em Paris será liderado pelo Reino Unido e por França para supervisionar todas as disposições táticas e operacionais, mudando-se para Londres no próximo ano, de acordo com um comunicado do Governo de Starmer.

No futuro será criada uma célula de coordenação em Kiev, « à medida que forem sendo finalizadas as estruturas de comando da futura força de estabilização », acrescentou na mesma nota.

Durante a reunião, chefes militares fizeram um ponto da situação sobre progressos realizados, incluindo visitas de reconhecimento à Ucrânia, e foi decidido que o planeamento deve prosseguir numa base duradoura e normal, « a fim de garantir que uma força possa ser destacada nos dias que se seguem à cessação das hostilidades ».

Pela primeira vez, representantes dos Estados Unidos participaram no encontro, incluindo o enviado especial do Presidente norte-americano, general Keith Kellogg, e os senadores Lindsey Graham e Richard Blumenthal.

Os líderes presentes « condenaram os ataques brutais do Presidente [russo, Vladimir] Putin às cidades ucranianas e o desrespeito pelas conversações de paz e reafirmaram a determinação em continuar a exercer pressão sobre Putin para que ponha termo aos ataques ilegais e se empenhe de forma significativa nas negociações ».

Portugal reitera “grande apoio” a Kiev na Conferência sobre Recuperação:

Portugal reiterou hoje na Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia, em Roma, o “grande apoio” às aspirações de Kiev, garantindo que fará “tudo ao seu alcance” para ajudar nos processos de paz, reconstrução e adesão à UE.

“A mensagem que Portugal traz é muito simples – é uma mensagem de grande apoio. De apoio às pretensões da Ucrânia de aderir à União Europeia [UE], de apoio à paz, de apoio à reconstrução. E Portugal fará tudo o que está ao seu alcance para ajudar a atingir estes objetivos”, declarou à Lusa, em Roma, a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos, que representa Portugal na conferência.

Começando por “destacar a importância desta conferência, porque é um sinal forte do empenho de vários países” no apoio à Ucrânia, Inês Domingos sublinhou que não está em causa apenas a futura reconstrução do país, devastado por uma agressão russa que decorre há já quase três anos e meio, mas também os esforços com vista à “paz e a prosperidade na Ucrânia” enquanto “um elemento de segurança para toda a região”, bem como o processo de adesão à UE.

Relativamente a Portugal, a governante afirmou que o país tem “dado um contributo relevante”, lembrando o acordo de cooperação firmado entre o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por ocasião da visita deste a Portugal no ano passado, bem como a participação “nas iniciativas a nível da UE que são feitas em termos de apoio financeiro, militar e humanitário”.

“Também referi aqui nesta conferência as questões relacionadas com a educação, a infância e a juventude”, disse.

“Portugal tem naturalmente uma grande preocupação com a situação humanitária em geral”, mas muito em particular “com a situação das crianças que vivem neste cenário de guerra tão difícil”, comentou.

“Referi a participação e o empenho de Portugal com a Fundação Olena Zelenska, em particular no que diz respeito às ‘Superhero Schools’, em que Portugal comprometeu-se a apoiar a criação de dois centros educativos em hospitais, mas também na forma como Portugal acolhe cidadãos ucranianos e, em particular, como as crianças também estão integradas nas escolas em Portugal”, prosseguiu.

Entre exemplos do empenho de Portugal em iniciativas de apoio à Ucrânia, lembrou a participação nacional em várias coligações internacionais para apoiar a Ucrânia, no esforço para facilitar o regresso das crianças que foram raptadas, o envio de ajuda através do mecanismo de proteção civil também envia apoio à Ucrânia, assim como a participação no esforço em curso para a criação de um tribunal especial para julgar o crime da agressão russa à Ucrânia.

Depois de o presidente do Conselho Europeu, António Costa, ter defendido hoje na conferência de Roma que “a Rússia deve ser responsabilizada pela devastação que causou” e “assumir a responsabilidade de reconstruir o que procurou destruir”, Inês Domingos asseverou que Portugal tem apoiado e vai continuar a apoiar todos os esforços nesse sentido.

“As iniciativas que nós conhecemos e que existem no sentido de que fazer com que a Rússia seja responsabilizada pelo que está a fazer, Portugal tem sido sempre um membro ativo e participativo dessas iniciativas”, disse.

Roma acolhe entre hoje e sexta-feira a quarta edição da Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia, copresidida pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e que conta com mais de 3.500 participantes, entre os quais vários chefes de Estado e de Governo, dezenas de delegações nacionais e centenas de representantes de instituições financeiras, empresas, autoridades regionais, municipais, sociedade civil e diáspora ucraniana.

Na intervenção de abertura, Zelensky defendeu que a “escalada de terror por parte da Rússia” demonstra que o Presidente russo, Vladimir Putin, não quer a paz. Por isso, pediu “uma aceleração” da ajuda dos aliados de Kiev e a aplicação de sanções a Moscovo.

Por seu lado, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a criação de um fundo europeu que utilizará dinheiros públicos para atrair investimentos privados para a reconstrução da Ucrânia, esperando mobilizar 500 milhões de euros até 2026.

Na abertura dos trabalhos, a primeira-ministra italiana anunciou que as promessas de ajuda para a reconstrução da Ucrânia deverão atingir 10 mil milhões de euros, referindo-se aos compromissos a assumir nesta IV Conferência sobre a Recuperação do país, depois das celebradas em Lugano (Suíça), meses após o início da agressão, em Londres (2023) e em Berlim (2024).

 

Com Agência Lusa.

Portugal no ‘top’ da igualdade de género na União Europeia – relatório

Portugal é um dos três Estados-Membros da União Europeia (UE) com “melhor desempenho na promoção da igualdade entre mulheres e homens”, indicou hoje o organismo nacional responsável pela defesa deste direito consagrado na Constituição.

Em comunicado, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) cita o relatório do Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE), intitulado “Mecanismos institucionais para a igualdade de género na UE – realidades atuais, prioridades futuras”.

O estudo, que avalia os mecanismos institucionais de igualdade de género nos 27 países do bloco, “coloca Portugal no top 3 europeu, com 75% da pontuação máxima nos quatro indicadores analisados (…) apenas superado por Suécia e Espanha”.

“Este reconhecimento internacional é um sinal claro de que o investimento político e técnico na área da igualdade de género tem resultados concretos”, assinala a presidente da CIG, Sandra Ribeiro, citada no comunicado.

Os indicadores avaliados são: compromisso político, recursos humanos, integração da perspetiva de género nas políticas públicas e produção de estatísticas desagregadas por sexo, baseando-se o relatório em dados de 2024.

Destacadas pelo EIGE são a Estratégia Nacional para a Igualdade e Não Discriminação (2018–2030), a “liderança técnica e política” da CIG, que coordena a interação entre os ministérios das políticas de igualdade, e a “implementação de instrumentos concretos de ‘mainstreaming’, como as avaliações de impacto de género e a orçamentação sensível ao género, reconhecida como boa prática europeia”.

“Face à avaliação anterior (2021), Portugal registou progressos em todos os indicadores, reforçando a sua posição como país de referência na União Europeia no que respeita a mecanismos institucionais de promoção da igualdade de género”, segundo a CIG.

Espanha é o país da UE com melhor pontuação (86%), obtida a partir da “média das pontuações de cada um dos quatro indicadores de monitorização, expressa em percentagem do máximo possível”, seguida da Suécia (78%) e de Portugal, os únicos Estados-membros com uma pontuação superior a 70%.

Mais de metade dos países do bloco (14) tem uma classificação abaixo dos 50%, enquanto a Bulgária, a Eslovénia, a Letónia, a Estónia e o Chipre têm uma pontuação inferior a 40% e a Polónia 17%, sendo “o único país com uma pontuação global inferior a 30%”.

O relatório recomenda que as instituições e organismos da UE definam a igualdade de género como um objetivo do orçamento de longo prazo do bloco, com metas orçamentais para as intervenções e atividades de igualdade de género e integração da perspetiva de género.

“Promover uma formação do Conselho da União Europeia dedicada à igualdade de género”, que reúna regularmente os ministros da UE responsáveis pela aplicação deste direito, é outra das recomendações.

 

Com Agência Lusa.

Carlos Oliveira vai ser o novo presidente do Conselho de Administração

O Governo nomeou Carlos Oliveira, antigo secretário de Estado com a pasta de Empreendedorismo e Inovação, para presidente do Conselho de Administração da TAP.

A nomeação do antigo presidente da InvestBraga acontece no seguimento da decisão de separar as funções do presidente da Comissão Executiva (CEO) e do presidente do Conselho de Administração, ambas desempenhadas desde 14 de abril de 2023 por Luís Rodrigues.

O atual CEO, Luís Rodrigues, bem como os restantes membros do Conselho de Admnistração mantêm-se em funções.

Carlos Oliveira, licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho, foi secretário de Estado no XIX Governo, de Pedro Passos Coelho, com a pasta do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação. Foi também presidente da InvestBraga, Agência de Dinamização Económica do Município de Braga e também responsável pela Startup Braga.

Questionado sobre os motivos desta separação de funções, o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, explicou que segue as “melhores práticas de ‘governance’ praticadas não só cá, como a nível europeu”.

Num encontro com jornalistas, o governante esclareceu ainda que as alterações entram em vigor em breve, no máximo até à próxima semana.

Até à entrada de Luís Rodrigues na TAP, os cargos não eram acumulados. Christine Ourmières-Widener ocupava a função de CEO e Manuel Beja de presidente do Conselho de Administração. Recorde-se que ambos foram demitidos por justa causa pelo Governo de António Costa no seguimento da polémica indemnização a Alexandra Reis, antiga administradora da companhia aérea e secretária de Estado.

Integram ainda o Conselho de Administração da companhia aérea Gonçalo Pires, Mário Cruz, Sofia Lufinha, Mário Chaves, Maria João Cardoso, Ana Lehman, João Duarte e Patrício Ramos.

Hoje o Governo aprovou o decreto-lei que permite dar o primeiro passo para arrancar com a venda da TAP, que vai voltar a ter acionistas privados depois de em 2020 o Governo ter avançado para a nacionalização no âmbito do impacto da pandemia no transporte aéreo.

O decreto-lei também terá que passar pelo Presidente da República que, em outubro de 2023, vetou o documento elaborado pelo Governo de António Costa para arrancar com a privatização da TAP. Na altura, Marcelo Rebelo de Sousa decidiu devolver o diploma, aprovado em Conselho de Ministros a 28 de setembro desse ano, por considerar que “suscitava múltiplas dúvidas e reticências à luz da desejada máxima transparência do processo”.

A reprivatização da transportadora aérea tem estado em cima da mesa desde 2023, mas foi interrompida com a queda dos dois últimos governos PS e PSD.

Originalmente estatal, a TAP foi parcialmente privatizada em 2015, mas o processo foi revertido em 2016 pelo Governo de António Costa, que retomou 50% da empresa.

No ano passado, o executivo de Luís Montenegro retomou o tema e manifestou intenção de avançar com a alienação de uma participação minoritária em 2025. Desde então, têm decorrido negociações com grandes grupos europeus como a Air France-KLM, Lufthansa e IAG.

 

Governo espera ter reprivatização concluída no prazo de um ano:

O Governo espera ter as quatro etapas do processo de reprivatização da TAP concluídas no prazo de um ano, embora o calendário esteja dependente de aprovações regulatórias.

Depois de hoje o executivo ter dado o pontapé de saída para a venda da companhia aérea com a aprovação do decreto-lei, que ainda terá de ser promulgado pelo Presidente da República, o objetivo é levar o caderno de encargos a Conselho de Ministros dentro de 15 dias, explicou o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, num encontro com jornalistas.

De seguida à promulgação do decreto-lei por Marcelo Rebelo de Sousa, seguir-se-á a fase de pré-qualificação dos interessados durante 60 dias. Em outubro de 2023, o Presidente da República vetou o documento elaborado pelo Governo de António Costa para arrancar com a privatização da TAP.

Na altura, Marcelo Rebelo de Sousa decidiu devolver o diploma, aprovado em Conselho de Ministros a 28 de setembro desse ano, por considerar que “suscitava múltiplas dúvidas e reticências à luz da desejada máxima transparência do processo”.

Após a fase de exploração de propostas, os eventuais candidatos terão 90 dias para apresentar propostas não-vinculativas. Porém, este prazo é ainda indicativo uma vez que será alvo de análise em Conselho de Ministros. Tal como a terceira etapa que consiste na apresentação de propostas vinculativas, que também deverá ter uma duração de 90 dias.

Por fim, depois de selecionadas as propostas consideradas mais atrativas, irá decorrer a fase de negociação, caso haja mais do que uma proposta em cima da mesa para a compra de até 49,9% do capital da companhia aérea.

A operação será realizada através do modelo de venda direta, estando reservado até 5% para os trabalhadores, como prevê a lei das privatizações. O comprador terá preferência pela percentagem que não for subscrita pelos trabalhadores.

“Acreditamos que no prazo de um ano a operação esteja concluída”, disse Miguel Pinto Luz, alertando que este calendário está dependente da aprovação da operação pela Direção-geral de Concorrência da Comissão Europeia (DGComp).

A Parpública, gestora das participações sociais do Estado, será responsável pela elaboração do relatório de análise das propostas para apreciação do Conselho de Ministros. Mas também será criada uma comissão especial de acompanhamento que será presidida por Daniel Traça, antigo diretor da Nova School of Business and Economics (Nova SBE).

O objectivo desta comissão passa por apoiar o Governo na prossecução dos objetivos e dos princípios de transparência, rigor e isenção do processo de reprivatização.

Luís Cabral e Rui Albuquerque também vão integrar este grupo.

A aprovação hoje em Conselho de Ministros do decreto-lei é o primeiro passo para arrancar com a venda da TAP, que vai voltar a ter acionistas privados depois de em 2020 o Governo ter avançado para a nacionalização no âmbito do impacto da pandemia no transporte aéreo.

A reprivatização da transportadora aérea tem estado em cima da mesa desde 2023, mas foi interrompida com a queda dos dois últimos governos PS e PSD.

Originalmente estatal, a TAP foi parcialmente privatizada em 2015, mas o processo foi revertido em 2016 pelo Governo de António Costa, que retomou 50% da empresa.

No ano passado, o executivo de Luís Montenegro retomou o tema e manifestou intenção de avançar com a alienação de uma participação minoritária em 2025. Desde então, têm decorrido negociações com grandes grupos europeus como a Air France-KLM, Lufthansa e IAG.

 

Com Agência Lusa.

Portugal sobe a sexto no ranking da FIFA

Portugal, que venceu a Liga das Nações de futebol em junho, subiu ao sexto lugar no ranking da FIFA, agora divulgado e que continua a ser liderado pela campeã mundial Argentina.

O triunfo na final da Liga das Nações, diante da Espanha (2-2, 5-3 nas grandes penalidades), « ajudou » a seleção das quinas a subir uma posição e ultrapassar os Países Baixos, que caíram para sétimo.

A Argentina mantém a liderança, seguida da Espanha e da França, enquanto a Inglaterra é quarta classificada e o Brasil quinto.

Ainda no top-10, a Alemanha, derrotada por Portugal (2-1) nas « meias » da Liga das Nações subiu ao nono lugar, e a Croácia fecha o lote dos dez primeiros, também a melhorar uma posição, em contraponto com a Itália, que desceu duas (12.ª).

Seleções dos PALOP:

Entre países africanos de língua oficial portuguesa, Cabo Verde continua a ser o mais bem classificado, em 73.º lugar.

Angola subiu duas posições e é 85.ª, Moçambique (99.º) e Guiné-Bissau (99.º) desceram três posições, e São Tomé e Príncipe subiu uma (193.ª).

Na classificação, nota também para Macau, em 192.º, e Timor-Leste, na 195.ª posição.

Por último, o Azerbaijão, que não venceu qualquer um dos 10 jogos sob orientação do ex-selecionador luso Fernando Santos, é 122.º, com uma queda de três lugares.

A próxima atualização do ranking da FIFA será divulgada em 18 de setembro, já após o regresso dos jogos das seleções.

 

Com Agência Lusa.

Rui Costa anuncia recandidatura à presidência do Benfica

Rui Costa, que lidera o clube desde 2021, anunciou hoje a recandidatura à presidência do Benfica, num vídeo publicado na rede social Instagram, no qual garante que a prioridade é preparar a época desportiva.

“Porque a mística, a ambição e a vontade de vencer fazem parte do nosso ADN. Porque é preciso fazer o que ainda não foi feito. Assumo à Benfica, sou recandidato a presidente do Sport Lisboa e Benfica”, assumiu Rui Costa, prometendo apresentar a sua equipa em breve.

O antigo médio internacional português substituiu interinamente Luís Filipe Vieira em 2021, quando este se demitiu depois de ter sido detido na Operação Cartão Vermelho, e veio a ser eleito em outubro desse ano.

“Trabalha-se com visão, paixão e sentido futuro. Porque no momento mais difícil disse presente e avancei. Porque juntos ultrapassámos o cabo das tormentas e garantimos estabilidade”, observou Rui Costa, de 53 anos, lembrando a “promessa” feita aos sócios de anunciar a candidatura antes do início da época 2025/26.

Rui Costa prometeu revelar “oportunamente” o programa da candidatura, a sua equipa e o projeto para um novo mandato, uma vez que o “foco total” do atual presidente do clube lisboeta está “na preparação da próxima época desportiva”.

“Neste momento, a minha prioridade é clara: criar todas as condições para uma época vitoriosa, repleta de conquistas e títulos para a nação benfiquista em todas as modalidades e competições. (…) Ninguém mais do que eu deseja vencer, fazer crescer esta ambição e continuar a escrever a história do maior de Portugal”, assinalou.

O atual presidente é o quinto candidato assumido às eleições dos ‘encarnados’, juntando-se a João Diogo Manteigas, Cristóvão Carvalho, Martim Mayer e João Noronha Lopes.

Mauro Xavier também tem sido apontado como eventual concorrente à presidência do Benfica, embora não tenha oficializado qualquer intenção até ao momento, e alguns órgãos de comunicação social têm igualmente avançado que Luís Filipe Vieira poderá entrar na corrida ao cargo que ocupou durante 18 anos, entre 2003 e 2021.

 

Com Agência Lusa.

Vanessa Miranda no Bom dia!

Vanessa Miranda em entrevista na Rádio Alfa!
A cantora portuguesa veio aos nossos estúdios para responder às perguntas da Ester e do Vítor, no Bom Dia!

Fique a conhecer melhor a voz do tema «Obrigada» veja aqui o vídeo da conversa.

Obrigada

 

Mundial clubes: PSG goleia Real Madrid e joga a final com o Chelsea

Os franceses do Paris Saint-Germain, campeões europeus em título, qualificaram-se hoje para a final do renovado Mundial de clubes de futebol, ao golear os espanhóis do Real Madrid por 4-0, marcando encontro com Chelsea.

Na segunda meia-final, em East Rutherford, nos Estados Unidos, os parisienses venceram os madrilenos, cinco vezes campeões mundiais, com tentos do espanhol Fabián Ruiz (seis e 24 minutos), Dembélé (nove) e do português Gonçalo Ramos (88).

A final realiza-se domingo, no mesmo local, com o Paris Saint-Germain em busca do primeiro cetro mundial e o Chelsea, que na terça-feira superou os brasileiros do Fluminense (2-0), do segundo, depois da vitória de 2021.

 

Com Agência Lusa.

 

Gonçalo Ramos em homenagem ao ‘malogrado’ Diogo Jota.

Raia Cup 2025: Futebol, convívio e estrelas Internacionais no Soito

No dia 8 de agosto de 2025, a vila do Soito, no concelho do Sabugal, distrito da Guarda, volta a receber esta celebração do futebol, recheada de animação, surpresas e grandes nomes do desporto.

A terceira edição da Raia Cup já tem data marcada e promete ser um dos grandes eventos desportivos do verão.

Tal como nas edições anteriores, o evento contará com a presença especial do padrinho Valdo, ex-internacional brasileiro e figura incontornável do futebol mundial.

A ele juntam-se ex-jogadores de topo de França, Portugal e Brasil, garantindo um espetáculo de elevado nível e momentos inesquecíveis para os fãs.

Um dos pontos altos será o jogo de gala contra uma equipa local, numa oportunidade única para ver em ação antigas estrelas do futebol frente a talentos da região.

Mas a Raia Cup é mais do que um jogo: é uma verdadeira festa do futebol, onde não faltarão música, animação, convívio e muitas surpresas ao longo do dia.

Raia Cup 2025

A organização está a cargo da Associação Kaméa – Les Mains du Monde, que volta a apostar forte na promoção do desporto, da inclusão e do espírito comunitário.

A entrada é livre!

Este é mais um evento com o apoio da Rádio Alfa.

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