O presidente francês, Emmanuel Macron, proclamou esta terça-feira, num discurso perante as duas câmaras do Parlamento britânico, que «os europeus nunca abandonarão a Ucrânia, jamais».
« O Reino Unido e a França devem demonstrar mais uma vez que a nossa aliança pode fazer a diferença. Temos de trabalhar para defender e proteger a ordem internacional », afirmou Macron, perante a ovação dos deputados e lordes reunidos na Galeria Real do Palácio de Westminster para o ouvir.
Para o presidente francês, « a ordem mundial está diariamente sob ataque », assim como as democracias liberais, devido ao ressurgimento de « impulsos imperialistas », pelo que apelou a Londres para que lute com Paris na defesa do multilateralismo.
Numa alusão aos apelos à ordem característicos do presidente da Câmara dos Comuns, Macron afirmou que hoje a França quer juntar-se aos britânicos « para pedir ‘ordem’ no mundo ».
O presidente elogiou o Reino Unido pelo seu apoio precoce à Ucrânia e por ter sido um dos seus aliados mais firmes, algo que se manterá no futuro, pois « os europeus nunca abandonarão a Ucrânia, jamais ».
Depois de brincar, dizendo que os franceses adoram monarquias, « especialmente quando não são na nossa casa », Macron destacou que os laços estreitos entre os dois países se forjaram « na irmandade das armas », como durante a Segunda Guerra Mundial.
Sobre o Médio Oriente, Macron pediu um cessar-fogo incondicional em Gaza, que será uma forma de « dizer ao resto do mundo que para os europeus não existem dois pesos e duas medidas ».
Por isso, apelou ao governo britânico para que trabalhe em conjunto com a França no reconhecimento do Estado da Palestina, como « único caminho para a paz ».
« Não deixemos que o canal (da Mancha) se torne mais largo », exortou Macron aos legisladores britânicos, antes de terminar o seu discurso anunciando que a histórica tapeçaria de Bayeux será emprestada ao Reino Unido para exibição pela primeira vez em nove séculos.
« Vim aqui para renovar a mensagem do povo francês de amizade e fraternidade. Estamos unidos pela nossa geografia e pelo nosso futuro — mas também pelo nosso destino comum », concluiu.
Os resultados iniciais da investigação ao acidente de viação que vitimou o futebolista português Diogo Jota e o seu irmão André Silva apontam para “excesso de velocidade”, informou hoje a Guardia Civil espanhola.
O relatório das perícias ainda está “em curso” e incide sobre as “marcas deixadas” por um dos pneus do Lamborghini que se despistou na madrugada de quinta-feira em Espanha, mas “tudo aponta para um excesso de velocidade significativo”.
Segundo a agência France Press (AFP), a mesma fonte refere que “Diogo Jota conduzia, provavelmente, o carro, no momento do acidente”.
Diogo Jota, de 28 anos, jogador do Liverpool, e o irmão André Silva, de 25, futebolista do Penafiel, morreram na quinta-feira de madrugada, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.
O avançado internacional português Diogo Jota jogava nos ‘reds’ há cinco épocas, tendo conquistado uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra e duas Taças da Liga, sagrando-se ainda campeão do Championship, o segundo escalão inglês, com o Wolverhampton.
Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, o avançado representou por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido pelos espanhóis ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas.
Na seleção portuguesa, Diogo Jota somou 49 internacionalizações e 14 golos, tendo conquistado duas edições da Liga das Nações, a mais recente no mês passado, em Munique.
Um programa de Manuel Alexandre com Armindo Faria, Marco Martins e Eric Mendes. Atualidade Desportiva, Entrevistas, Comentários, Crónicas e Reportagens.
Tribuna Desportiva é um programa desportivo da Rádio Alfa às Segundas-feiras, entre as 21h e as 23h. Redifusão às zero horas, na noite de quarta para quinta-feira (seguinte).
Primeira hora:
Segunda hora:
Tribuna Desportiva, Emissão de 07 de Julho de 2025 – em Estúdio esteve o Treinador/Comentador Pedro Peixoto.
Um golo de Diana Gomes, em cima do final do jogo, permitiu hoje à seleção portuguesa feminina de futebol empatar 1-1 diante da Itália, na segunda jornada do Grupo B do Campeonato da Europa.
Depois da goleada sofrida na estreia, com Espanha (5-0), Portugal somou o primeiro ponto e o primeiro golo na competição, com a defesa a garantir a igualdade, aos 89 minutos, após Cristiana Girelli ter adiantado as italianas, aos 70.
A equipa das ‘quinas’, que terminou reduzida a 10 jogadoras, por expulsão de Ana Borges, aos 90+6 minutos, está na terceira posição, com um ponto, num grupo liderado pela Espanha, com seis e já apurada para os quartos de final, enquanto a Itália é segunda, com quatro. A Bélgica, derradeira adversária das lusas, que hoje perdeu por 6-2 com as espanholas, é última, sem qualquer ponto.
O novo treinador do FC Porto, Francesco Farioli, assumiu hoje a prioridade de devolver à equipa, da I Liga de futebol, “mentalidade ganhadora e espírito competitivo”, reconhecendo a exigência do projeto e a responsabilidade de liderar os ‘dragões’.
Na apresentação oficial, o técnico italiano, de 36 anos, que na época passada orientou os neerlandeses do Ajax, lembrou uma visita ao Estádio do Dragão há três anos, para observar um jogo frente ao Inter de Milão, na qual ficou rendido ao ambiente.
“Lembro-me dos últimos 10 ou 15 minutos desse jogo em que o FC Porto encostou o Inter às cordas. Acertaram nos postes três ou quatro vezes e parecia que tinham o adversário pelo pescoço. É esse espírito competitivo o que queremos trazer de volta ao clube”, afirmou.
Sem uma carreira profissional como jogador, Farioli disse identificar-se com os valores de superação e intensidade do FC Porto, destacando o seu próprio estilo de liderança.
“Sou um treinador apaixonado na linha lateral, gosto de ser ativo. Quero uma equipa que represente essa energia. Vamos trabalhar com uma mentalidade forte e ganhadora, muita intensidade e padrões muito claros e elevados”, garantiu.
Questionado sobre os objetivos para a nova temporada, o técnico optou por uma abordagem faseada, destacando a importância de começar com solidez.
“O nosso objetivo imediato é estabelecer padrões. Todos queremos ganhar, mas para isso precisamos de consistência desde o primeiro dia. Se olharmos demasiado para longe, podemos tropeçar no presente”, analisou.
Sobre a adaptação ao clube, Farioli destacou a sintonia com a nova direção desde o início das conversas e reconheceu a exigência do desafio, depois de uma época atribulada dos portistas.
“O presidente foi muito direto e honesto sobre a época passada. Conectámos rapidamente nas áreas que precisavam de intervenção. Há muito a fazer, desde aspetos estruturais até aos pequenos detalhes do dia a dia”, afirmou.
O técnico revelou ainda alterações nos espaços de treino para aproximar o plantel e o staff técnico, num esforço para criar uma nova cultura de trabalho.
“Queremos um ambiente onde os jogadores se sintam confortáveis e motivados. É essencial estarmos todos próximos para construir uma verdadeira identidade coletiva”, garantiu.
Quanto à construção do plantel, Farioli disse ter ideias claras, mas admitiu espaço para surpresas no rendimento individual.
“Por vezes partimos com a ideia de que um jogador não consegue render a um certo nível e ele acaba por ser o melhor da equipa no final da época. E há outros jogadores com quem, pelos vídeos e pela informação recolhida, estávamos encantados, mas que demoraram mais tempo a atingir o nível pretendido.. Temos de estar abertos e atentos ao que cada jogador pode dar », explicou.
O novo treinador portista mostrou-se confortável com a pressão associada a treinador um clube com a dimensão do FC Porto e frisou que “a exigência é enfrentada com trabalho”.
“Para mim, a única forma de estar confortável neste nível é trabalhar muito. O clube mostrou total abertura e apoio ao novo processo, e todos estamos empenhados no sucesso do FC Porto”, desabafou.
Farioli recusou fazer comparações com a época anterior, preferindo focar-se nas ideias que pretende implementar na nova temporada.
“Cada treinador tem a sua forma de pensar. O que queremos é uma equipa com mentalidade clara, que queira ter a bola e controlar o jogo. Isso define o nosso estilo”, afirmou
O técnico sublinhou ainda a importância de fazer os jogadores acreditarem nas ideias, mais do que impô-las, destacando também a necessidade de flexibilidade.
“É importante termos uma ideia forte, mas também espaço para adaptar. Os campeonatos, os jogadores e os contextos variam, e temos de saber ajustar-nos”, concluiu
Francesco Farioli assinou contrato por duas temporadas e sucede a Martín Anselmi no comando técnico do FC Porto, que na época passada terminou o campeonato o terceiro lugar.
André Villas-Boas promete ambicioso mercado de transferências para o FC Porto:
President of FC Porto Andre Villas Boas (L) presents Francesco Farioli as the new FC Porto main coach during a press conference at the club´s stadium in Porto, Portugal, 07 July 2025. ESTELA SILVA/LUSA
O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, afirmou hoje que o clube, da I Liga portuguesa de futebol, poderá realizar “o maior mercado de transferências da sua história”, assegurando o meios necessários para o novo treinador atingir o sucesso.
O dirigente abordou o tema na apresentação do técnico Franceso Farioli, e assumiu que os próximos reforços vão marcar uma nova abordagem do clube ao mercado, com maior capacidade para investir e com uma estratégia definida.
“Temos a facilidade agora de poder operar no mercado, porque podemos amortizar todos os investimentos num longo prazo. Isso vai permitir outro nível de investimento que nunca tivemos anteriormente. Poderemos estar perante talvez o maior mercado de sempre da história do FC Porto”, afirmou Villas-Boas.
Sobre os motivos que levaram à contratação de Francesco Farioli, André Villas-Boas partilhou a dimensão técnica, profissional e humana do novo técnico: “Não é só o carisma, mas o entusiasmo, a visão e a determinação de um treinador jovem, mas altamente ambicioso. Discutimos o estilo de jogo e mudanças de infraestrutura, e chegámos a um corpo comum de ideias”.
O presidente do FC Porto elogiou a exigência demonstrada por Farioli nas conversas iniciais, sublinhando que o compromisso com a vitória demonstrado
“No FC Porto temos um compromisso com a vitória que não se pode adiar mais. Somos um clube vencedor, queremos vencer, temos sede de vencer. E é este compromisso que o Francesco assume, sem medo, com vontade de o agarrar rapidamente”, disse.
Reconhecendo que os resultados ditam muitas vezes mudanças de projeto, o presidente admitiu que os dois técnicos anteriores, Vítor Bruno e Martín Anselmi, não conseguiram garantir os objetivos propostos.
“Máximo de respeito pelos dois e por aquilo que se dedicaram de corpo e alma. Infelizmente os resultados não foram os desejados. Agora, é tempo de mudança, e isso implica reforçar a equipa com os meios necessários”, considerou.
O líder dos ‘dragões’ recordou ainda que o mercado de janeiro da época passada foi condicionado pela necessidade de garantir a viabilidade financeira do clube, o que acabou por limitar o compromisso desportivo.
“Perdemos parte do compromisso desportivo por conta da sustentabilidade financeira do FC Porto e da sua sobrevivência enquanto clube. Mas agora temos uma nova realidade e acreditamos muito no trabalho que estamos a fazer a nível organizativo”, reconheceu.
Quanto aos desafios que Farioli tem pela frente, o líder dos ‘dragões’ garantiu confiança no projeto técnico e reiterou que o perfil do treinador está alinhado com os valores do clube.
“Os treinadores estão sempre vinculados aos resultados, mas quando se define uma visão e um caminho, é preciso dar tempo e confiança. As vitórias também se sustentam no método”, disse.
Questionado sobre a possibilidade de incluir um rosto familiar no balneário, Villas-Boas confirmou negociações com o antigo capitão Lucho González, para integrar a equipa técnica.
“Não lhe posso negar que falámos com o Lucho González no sentido do seu regresso. Não posso garantir que o processo esteja concluído, mas esse é um objetivo. Trazer tudo o que é cultura e mística FC Porto para dentro do balneário”, admitiu.
Na apresentação de Franscso Farioli, além da presença dos elementos da direção do clubes, também esteve o diretor Jorge Costa e vários membros da nova equipa técnica de Farioli, como Davi Evola, Lino Godinho, Osman Kul e Callum Waltz. Já António Zubizarreta, apontado à saída da estrutura, esteve ausente da cerimónia.
Portugal continental registou 284 óbitos por excesso durante o período de alerta de tempo quente, iniciado a 28 de junho, maioritariamente entre pessoas com 85 ou mais anos, revelou hoje à Lusa a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com dados preliminares da DGS, os 284 óbitos em excesso verificaram-se entre 28 de junho e os primeiros dias de julho e mais de 70% do excesso de mortalidade ocorreu no grupo etário com 85 ou mais anos.
A DGS indica também que não se verificou excesso de mortalidade abaixo dos 70 anos.
Na atualização de hoje, o índice Ícaro (que estima o impacto das temperaturas do ar na mortalidade) indica que não se “prevê um impacto significativo da temperatura na mortalidade” para os próximos três dias, “com exceção da região do Alentejo, sendo por isso possível que ocorra uma ligeira revisão em alta dos valores de excesso de mortalidade”.
A DGS, no entanto, referiu que o impacto deste episódio de tempo quente na mortalidade em excesso foi semelhante ao observado nos últimos dois anos.
Em 2024, entre 22 de julho e 04 de agosto, foram registadas 715 mortes em excesso, correspondendo a um excesso relativo de mais 19% face ao esperado.
No ano anterior, de 21 a 27 de agosto de 2023, contabilizaram-se 384 óbitos em excesso, um excesso relativo de mais 20% face ao esperado.
Antevendo a onda de calor que viria a registar-se, a Direção-Geral de Saúde, de acordo com as informações mais atualizadas do IPMA e dos restantes parceiros, emitiu a 25 de junho de 2025, nas suas diferentes plataformas, várias recomendações à população de proteção contra o calor.
A DGS refere que irá manter uma monitorização regular da situação, atualizando a informação sempre que necessário.
Cerca de um terço das 90 estações meteorológicas de Portugal continental ultrapassaram ou igualaram, no último fim de semana de junho, os seus anteriores máximos históricos de temperatura máxima para o mês, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A partir do dia 27 de junho verificou-se uma onda de calor que se prolongou até aos primeiros dias de julho. Na quarta-feira, cerca de 59% das estavam em onda de calor.
Em junho, Portugal continental registou duas ondas de calor, tendo a primeira sido assinalada, entre 15 e 20 de junho, em 12 estações.
O dia 29 foi o mais quente do mês com um valor médio de temperatura máxima de 38,5°C (desvio em relação à média mensal de +11,8°C) e um valor médio de temperatura mínima de 28,7°C (desvio em relação à média mensal de +8,4°C).
Cap Magellan lançou a 23.ª edição da campanha “Sécur’Été 2025: Verão em Portugal”
A Cap Magellan, principal associação de jovens lusodescendentes em França, deu início à 23.ª edição da sua campanha de segurança rodoviária, intitulada “Sécur’Été 2025: Verão em Portugal”, uma iniciativa já tradicional que acompanha os milhares de portugueses e lusodescendentes que todos os verões viajam de carro para Portugal.
O lançamento oficial decorreu no sábado, 5 de julho, na Rádio Alfa, durante o programa Tempestade 2.1, onde foram reveladas as novidades da campanha e apresentado o Guia de Verão 2025 (descarregue aqui), o principal suporte desta edição. Este guia reúne informações turísticas para melhor aproveitar o verão em Portugal, mas também conteúdos de prevenção e segurança, com destaque para a segurança rodoviária, riscos de incêndio, saúde e segurança nas praias.
Foco na juventude e na condução responsável
Um dos principais focos desta edição volta a ser a sensibilização dos jovens condutores, sobretudo em contextos festivos. A campanha inclui ações noturnas em discotecas e festivais, alertando para os perigos da condução sob o efeito do álcool ou de substâncias ilícitas.
A primeira ação noturna teve lugar na discoteca Lua Vista Club, em La Queue-en-Brie, marcando o início da vertente festiva da campanha.
Ações em França e Portugal
12 de julho Área de serviço de Bourbonnais (RCEA/A79, departamento de Allier) Em colaboração com o Centro Franco-Português de Bourges, a MACIF e a APRR eixo com elevado número de acidentes, muito utilizado por emigrantes da Alemanha e da Suíça.
19 de julho Área de serviço de Bordeaux-Cestas Em colaboração com a MACIF e a ALIAE principal ponto de passagem no sul de França.
Final de julho Equipas da Cap Magellan percorrem o trajeto França-Portugal, realizando ações móveis de sensibilização.
Em Portugal: ações nas fronteiras e locais turísticos
26 de julho e 2 de agosto Fronteira de Vilar Formoso e área de serviço BP (A25)
2 de agosto Fronteiras de Valença e Chaves
1.ª quinzena de agosto Ações em praias, locais turísticos, discotecas e festivais de música Destaque para o Festival Mais Solidário em Castelo Branco (1 a 3 de agosto) Participação no programa especial “Emigrantes” da TVI (2 de agosto)
Discotecas com ações previstas (datas a definir):
Triunfo (Chaves)
Mamma Mia (Fafe)
Azenha (Arcos de Valdevez)
Lagars (Amares)
Palace Kiay (Meirinhas – Pombal)
Império Romano (Marinha Grande)
Kiss Disco Club (Albufeira)
Presença na televisão portuguesa
RTP – Praça da Alegria (final de julho): apresentação das ações nas fronteiras TVI – Especial Emigrantes (2 de agosto): presença no Festival Mais Solidário RTP – A Nossa Tarde (meados de agosto): balanço final da campanha, com a presença de José Carlos Malato, padrinho da iniciativa
Com mais de duas décadas de experiência, a Cap Magellan volta a reforçar o seu compromisso com a segurança dos portugueses que viajam no verão, aliando informação, prevenção e proximidade numa campanha que já se tornou referência entre a diáspora lusa.
Nous utilisons des cookies pour vous garantir la meilleure expérience sur notre site web. Si vous continuez à utiliser ce site, nous supposerons que vous en êtes satisfait.OkNonPolitique de confidentialité