Jogo de ‘loucos’ em Old Trafford, Manchester United vence Lyon por 5-4 após prolongamento

O Manchester United, de Ruben Amorim, apurou-se hoje para as meias-finais da Liga Europa de futebol, ao vencer por 5-4 o Lyon, de Paulo Fonseca, num encontro ‘frenético’ da segunda mão dos quartos de final.

Uma semana depois do empate 2-2 em França, os ‘red devils’ estiveram em vantagem por 2-0, mas os franceses chegaram à igualdade no tempo regulamentar e até alcançaram a reviravolta, para 4-2, no prolongamento, antes de os ingleses encetarem a recuperação nos instantes finais, com o golo decisivo a surgir aos 120+1 minutos, por Maguire.

O United, vencedor da Liga Europa em 2016/17, com José Mourinho, vai defrontar nas meias-finais o Athletic Bilbau, que bateu em casa os escoceses do Rangers, por 2-0, após o empate 0-0 na semana passada, e que volta a esta fase da competição 13 anos depois, mantendo a esperança de poder disputar a final no seu estádio, San Mamés.

O Bodo/Glimt continua a fazer história e qualificou-se pela primeira vez para as meias-finais de uma competição europeia. Após ter vencido na Noruega (2-0), perdeu a segunda mão em Roma, por 3-1, mas no desempate por grandes penalidade impôs-se aos romanos, por 3-2.

A formação nórdica vai ter pela frente o Tottenham, que foi a Frankfurt eliminar o Eintracht com um triunfo por 1-0, depois da igualdade 1-1 registada no primeiro jogo, e volta às meias-finais da segunda prova continental de clubes 40 anos depois. Na altura, em 1983/84, os londrinos conquistaram a Taça UEFA.

As partidas das meias-finais jogam-se a duas mãos, em 01 e 08 de maio, sendo que a final da prova está agendada para 21 de maio, no Estádio San Mamés, em Bilbau.

 

As meias-finais estão decididas:

Tottenham-Bodo/Glimt

Manchester United-Athletic Bilbao.

Liga Conferência – meias-finais:
Betis – Fiorentina
Chelsea – Djurgarden

 

Com Agência Lusa.

Morreu Nuno Guerreiro, vocalista da Ala dos Namorados

Morreu o cantor Nuno Guerreiro, vocalista da banda Ala dos Namorados.

 

O cantor Nuno Guerreiro, vocalista da Ala dos Namorados, morreu hoje aos 52 anos, em Lisboa, disse à Lusa fonte oficial da Câmara Municipal de Loulé.

Nuno Guerreiro, que colaborava com o Cineteatro Louletano na área de produção, morreu num hospital em Lisboa, onde tinha dado entrada na quarta-feira, segundo a mesma fonte.

Nascido em Loulé, em 1972, cidade onde atualmente vivia, Nuno Guerreiro popularizou-se na década de 1990 enquanto vocalista da Ala dos Namorados, grupo responsável por temas como “Solta-se o beijo”, “Fim do mundo” ou “Loucos de Lisboa”.

De acordo com informação disponível no site da HM Música, agência que o representava, Nuno Guerreiro mudou-se para Lisboa na adolescência, para estudar dança no Conservatório.

Participou em espetáculos dos Diva e de Carlos Paredes e colaborou no primeiro álbum de Rodrigo Leão, “Ave Mundi Luminar”.

Em 1992 juntou-se à Ala dos Namorados, banda criada por João Gil e Manuel Paulo, e da qual fez também parte José Moz Carrapa.

Ao longo dos 30 anos de carreira, a banda editou oito álbuns de estúdio, dois álbuns ao vivo e uma compilação “de grandes êxitos”.

Em 1994, a banda editou o álbum de estreia, homónimo. José Moz Carrapa deixou a Ala dos Namorados após a edição do terceiro álbum, “Alma” (1996), e João Gil acabou por a abandonar em 2006, para formar projetos como a Filarmónica do Gil e O Baile.

A Ala dos Namorados continuou, tendo editado outros álbuns entretanto.

Em 2023 a banda regressou aos palcos com o músico João Gil e o cantor Nuno Guerreiro “ao leme” do projeto, tendo sido na mesma ocasião anunciado um regresso aos discos.

Com os músicos Olavo Bilac e Tozé Santos criou o projeto “Zeca Sempre”, do qual foi editado um álbum, “O que faz falta – Zeca Afonso”, que tem como subtítulo: “As mensagens intemporais de José Afonso, numa nova sonoridade”, editado em 2011.

“Vira de Coimbra”, “No Lado do Breu”, « Redondo Vocábulo », “Menino do Bairro Negro” e “Saudades de Coimbra” são alguns dos temas que integram o álbum.

A solo editou quatro álbuns: “Carta de amor”, em 1999, “Tento saber”, em 2002, “Gangster mascarado”, em 2011, e “Na hora certa”, em 2022.

Depois de ter vivido em Lisboa e em Setúbal, o músico regressou a Loulé, onde atualmente trabalhava em direção de cena e produção no Cine-Teatro Louletano.

O projeto mais recente onde estava envolvido intitulava-se Nuno Guerreiro & Mau Feitio, composto por músicos do Algarve, tendo já somado alguns concertos, nomeadamente no festival Caixa Alfama, em Lisboa, em setembro de 2024.

“Percebi que havia um talento incrível no Algarve, mas que nem sempre têm a visibilidade que merecem. Então, comecei a investigar, a conhecer músicos, a perceber o que estava a acontecer na cena musical da região. E descobri artistas absolutamente incríveis”, afirmou Nuno Guerreiro em março passado, em entrevista a A Voz do Algarve.

Um dos últimos concertos do músico aconteceu em março com Mau Feitio e a Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa Artistas de Minerva, precisamente no cineteatro de Loulé e que, segundo a sala de espetáculos, foram filmados para a posterior edição em DVD.

Na mesma entrevista à publicação A Voz do Algarve, Nuno Guerreiro revelava que ira lançar uma versão da música “Os Verdes Anos”, em homenagem ao guitarrista Carlos Paredes.

“Este é um tema que tem um significado muito especial para mim. Em 1992, fui convidado para cantar nos concertos do Carlos Paredes no Teatro São Luiz. Foi um dos momentos mais marcantes da minha carreira. Sem querer, foi também o que me levou à Ala dos Namorados, porque o Manuel Paulo estava lá e ouviu-me cantar”, recordou.

 

Com Agência Lusa.

 

 

 

 

 

 

 

Vai ligar Paris a Arcos de Valdevez a pé! Entrevista aqui

José Maria Canossa tem 40 anos, vive em Viry-Châtillon, e, daqui a um mês, vai dar início à maior aventura da sua vida!
Ligar Paris a Arcos de Valdevez a pé e sem assistência!
Uma caminhada de fé que prevê paragens nos Santuários de Lourdes e Fátima.

A Ester e o Vítor estiveram à conversa com ele no « Bom Dia! » sobre este projeto incrível.

« Direito a saber » (n°18) – Reforma – ALFA 10/13

« Direito a saber » é uma rubrica do ALFA 10/13. Todos os meses, Didier Caramalho recebe Paula Manuel para abordar um tema relativo ao direito e às leis. Este mês, a jurista e professora de direito veio falar das questões relacionadas com a reforma.

 

Entrevista conduzida por Didier Caramalho no ALFA 10/13 do dia 16 de abril de 2025.

Morreu antigo ministro socialista João Cravinho, aos 88 anos

O antigo ministro socialista João Cravinho morreu hoje, aos 88 anos, disse à agência Lusa fonte do PS.

João Cravinho foi ministro ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território no XIII Governo Constitucional, chefiado por António Guterres, e ministro da Indústria e Tecnologia no IV Governo Provisório, liderado por Vasco Gonçalves.

O seu filho, João Gomes Cravinho, foi ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros em executivos liderados por António Costa.

Fonte da família adiantou à Antena 1 que João Cravinho, que nasceu em Angola, morreu hoje “tranquilamente em casa ».

Em 2006, enquanto deputado socialista, João Cravinho apresentou um ‘pacote anti-corrupção’, que incluía a polémica proposta de criminalização do enriquecimento ilícito, e que foi rejeitado pela sua própria bancada parlamentar, numa altura em que o líder do PS era o primeiro-ministro, José Sócrates.

Outra proposta de João Cravinho previa colocar sob suspeita uma pessoa cujas declarações de rendimentos não correspondessem ao seu real património.

Esta ideia foi também rejeitada pelos socialistas, que argumentaram que se estaria a inverter o ónus da prova.

 

Com Agência Lusa.

« Aucun doute possible sur les intentions de Xi Jinping concernant Taïwan » selon Claude Meyer

Dans son nouveau livre, La Chine de Xi Jinping, menace pour la paix et l’ordre mondial (éditions de l’Aube), Claude Meyer alerte sur les ambitions dévorantes de Pékin et les risques qu’elles font peser sur l’actuel ordre mondial.

Entretien avec Didier Caramalho dans l’ALFA 10/13 du 15 avril 2025 :

 

Ancien conseiller au Centre Asie de l’IFRI, Claude Meyer est reconnu pour ses analyses des dynamiques géopolitiques en Asie. Dans cet ouvrage, il revient sur la montée fulgurante (et inquiétante) de la Chine, aussi bien sur le plan économique que militaire. Pour les pays occidentaux, l’objectif affiché de Xi Jinping de contester la suprématie américaine représente un défi sans précédent, d’autant plus redouté avec le retour de Donald Trump à la Maison Blanche.

Claude Meyer | La Chine de Xi Jinping. Menace pour la paix et l'ordre mondial. L'Aube, 320 p., 23€
Claude Meyer | La Chine de Xi Jinping. Menace pour la paix et l’ordre mondial. L’Aube, 320 p., 23€

Renverser la suprématie américaine pour redonner à la Chine la place centrale qu’elle occupait jadis : tel est le cœur du « rêve chinois » porté par Xi Jinping. Mais ce projet de renaissance nationale pourrait bien tourner au cauchemar pour les pays occidentaux. L’émergence de la Chine comme puissance dominante mondiale soulève une série de défis sans précédent — culturels, idéologiques, géopolitiques, économiques et militaires. Des enjeux qui se sont intensifiés au fil du second mandat de Xi, au point de faire de son rêve une véritable menace pour l’ordre international.

Didier Caramalho

PM francês alerta para situação económica e anuncia plano de choque

O primeiro-ministro francês, François Bayrou, alertou hoje para a situação da economia sobre-endividada do país, sem produção suficiente e com um nível de emprego inferior ao dos seus concorrentes, e anunciou um plano de choque imediato.

“Há datas cruciais na agenda política do governo, há horas decisivas, e esta é uma delas”, afirmou François Bayrou numa conferência de imprensa para assinalar o lançamento do Comité de Alerta para o Orçamento de 2026, em que referiu que quer “falar a linguagem da verdade” para os franceses.

Numa conferência com os membros do seu Governo, Bayrou apontou que a situação do país é agravada pelas crises internacionais, que obrigam a um aumento do esforço de Defesa, e pela guerra comercial lançada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Perante a guerra na Ucrânia e a reviravolta estratégica dos Estados Unidos, “a União Europeia tem o dever imperativo de construir uma defesa autónoma”, graças a “um imenso esforço partilhado, necessário por parte dos outros países europeus”, no qual “o esforço francês” será reforçado, declarou o chefe do governo.

Por essa razão, o chefe de Governo francês estimou que “será sem dúvida necessário um esforço de cerca de três mil milhões de euros suplementares” no orçamento da Defesa de 2026 para garantir a “independência em termos de segurança e defesa” da França e da União Europeia.

Numa altura em que pretende economizar 40 mil milhões de euros até 2026, entre aumento de receitas e redução de despesas, para reduzir o défice público de 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) para 4,6%, o objetivo do chefe de Governo francês é ainda produzir mais para financiar os serviços públicos franceses.

“Se a nossa produção ‘per capita’ estivesse ao nível dos nossos vizinhos europeus, não teríamos um défice orçamental e os nossos concidadãos que ganham cerca de 2.000 euros por mês aproximar-se-iam dos 2.500 euros”, afirmou Bayrou, defendendo que a França é “o país do mundo que gasta mais dinheiro público”.

Apesar disso, o país “está longe de estar no topo da classificação da OCDE em termos de nível de vida, de taxa de desemprego ou de desigualdade”, acrescentou o primeiro-ministro, considerando que “é possível um reequilíbrio das finanças públicas”.

“A inevitabilidade de uma dívida excessiva é inaceitável porque não seremos capazes de suportar sustentavelmente o fardo”, que poderá “atingir 100 mil milhões de euros em 2029”, contra 67 mil milhões em 2025, segundo Bayrou, que insiste que a espiral da dívida é “um círculo vicioso, uma armadilha perigosa, potencialmente irreversível”.

François Bayrou, que considera que “aumentar os impostos” para reequilibrar as finanças públicas é “insustentável”, convocou ainda uma reunião para 14 de julho para propor “grandes orientações” e as “grandes escolhas” decorrentes do diagnóstico.

“O nosso objetivo é propô-las até 14 de julho, para que possamos ter uma visão mais clara das possibilidades e oportunidades que temos pela frente”, afirmou.

Com as sondagens e acusações de inação após quatro meses de mandato, o centrista François Bayrou pretende agora iniciar um método de “corresponsabilidade” com os franceses.

O esforço monetário de 40 milhões de euros suplementares para o Orçamento de 2026 corre o risco de uma moção de censura por parte dos partidos de extrema-direita União Nacional (RN) e da esquerda radical França Insubmissa (LFI).

“Se o plano é pedir aos franceses que apertem o cinto sem que o Estado faça economias em termos de imigração, de custo de vida do Estado e das coletividades locais, faremos tudo para o censurar”, afirmou antes da conferência o vice-presidente do RN, Sébastien Chenu.

Por outro lado, a esquerda está preocupada com o “impacto recessivo” das novas economias sobre um crescimento já enfraquecido pelas incertezas ligadas à política protecionista dos Estados Unidos.

 

Com Agência Lusa.

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