Portugal continua em terceiro lugar no ‘ranking’ da FIFA

A seleção portuguesa manteve o terceiro lugar – a melhor classificação de sempre – no ‘ranking’ da FIFA, que foi hoje divulgado pelo organismo regulador de futebol e continua a ser liderado pela campeã mundial Alemanha.

Apesar de ter reduzido de 10 para apenas um ponto a distância para Portugal, a Argentina, vice-campeã do mundo em título, mantém-se na quarta posição da tabela, ambos relativamente longe do Brasil, segundo classificado, e da líder Alemanha.

A única alteração entre os 10 primeiros posicionados passou pela subida da Polónia do sétimo para o sexto lugar, em igualdade pontual com a Espanha, ambos atrás da Bélgica, que ocupa o quinto posto.

A seleção portuguesa ocupa o terceiro lugar da hierarquia da FIFA desde 14 de setembro de 2017, a melhor classificação de sempre, que já tinha atingido em 2010, 2012 e 2014.

O Irão, treinado pelo português Carlos Queiroz, manteve-se em 33º, enquanto o Burkina Faso, cujo selecionador é o português Paulo Duarte, subiu um lugar, para 56º, continuando Cabo Verde a assumir-se como o melhor dos países de expressão portuguesa em África, em 61º.

Alfa/Lusa.

– ‘Ranking’ FIFA de 15 de março:

1. (1) Alemanha, 1.609 pontos.

2. (2) Brasil, 1.489.

3. (3) Portugal, 1.360.

4. (4) Argentina, 1.359.

5. (5) Bélgica, 1.337.

6. (7) Polónia, 1.228.

6. (6) Espanha, 1.228.

8. (8) Suíça, 1.197.

9. (9) França, 1.185.

10. (10) Chile, 1.161.

(…)

61. (62) Cabo Verde, 539.

96. (94) Guiné-Bissau, 368.

105. (107) Moçambique, 317.

141. (141) Angola, 210.

179. (179) São Tomé e Príncipe, 94.

186. (186) Macau, 65.

190. (191) Timor-Leste, 44.

Os nórdicos são os mais felizes do mundo

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Países nórdicos ocupam os primeiros quatro lugares da tabela. Top 6 é inteiramente europeu. Portugal é 77°, depois de uma subida de 12 posições. A França está no 23° lugar.

A Finlândia é o país mais feliz do mundo, ultrapassando a Noruega no relatório da Felicidade Mundial, das Nações Unidas. Portugal sobre 12 lugares e está agora em 77 entre os 156 territórios.

Até ao sexto lugar só aparecem países europeus e do norte: Finlândia, Noruega, Dinamarca, Islândia, Suíça e Holanda. O Canadá é o primeiro não europeu a aparecer na lista das Nações Unidas. O país mais infeliz do mundo é o Burundi, a braços com uma guerra civil, limpezas étnicas e golpes de estado. Juntamente com o Ruanda, Iémen, Tanzânia, Sudão do Sul e a República Centro Africana completam o grupo de nações mais infelizes do que a Síria, onde a guerra, que dura há sete anos, já matou mais de 511 mil pessoas.

A Finlândia chega ao primeiro lugar depois de conquistado a nomeação para melhor governo, país mais estável e mais seguro. Pela primeira vez, as Nações Unidas avaliaram o nível de felicidade dos imigrantes. Também aqui, os finlandeses pontuaram mais alto.

Portugal subiu doze posições e passou do 89º lugar para 77º. O fim da crise e do programa de assistência são um dos motivos para essa subida, aponta o relatório.

A França subiu 8 lugares e encontra-se agora na 23ª posição.

O sucesso dos países nórdicos neste índice tem a ver com os rendimentos da população, esperança de vida saudável, apoio social, liberdade, confiança e generosidade.

Os EUA foram este ano, mais uma vez, alvo de um capítulo especial. Este ano, reflete sobre a crise na saúde e o paradoxo de Easterlin (fatores-chave para a felicidade, enunciados por Richard Easterlin, em 1974). No relatório, fica visível a queda dos EUA no ranking: de 14º lugar, em 2017, para 18.º, em 2018.

 

Alfa/DN

Portugal/Incêndios: Abertura de mais 3.600 kms de faixas cobre quase metade da rede total

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O secretário de Estado das Florestas revelou que a abertura de mais 3.600 quilómetros de faixas anti-fogo vai elevar para 40% a cobertura da rede nacional de « estradões » prevista pelo Governo, para executar nos próximos três anos.

« Nós tínhamos aberto, dos 11.000 quilómetros que estão planeados, apenas 1.000, passamos agora para mais 3.600 quilómetros o que significa que vamos passar de 10% para cerca de 40% do total planeado », disse Miguel Freitas aos jornalistas, à margem da conferência « Inova Algarve », que arrancou esta quinta-feira em Loulé.

O objetivo, acrescentou o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, é nos próximos três anos « continuar a trabalhar » para que toda aquela rede « esteja infraestruturada », prevendo-se que, até 31 de maio, esteja concluída a faixa de 3.600 quilómetros, 2.400 dos quais atravessam áreas privadas.

Segundo o governante, o objetivo, este ano, « é infraestruturar tudo aquilo que são as zonas prioritárias, isto é, aquelas zonas que não arderam e que este ano estão em maior risco », frisando que este trabalho não se esgota a 31 de maio e que continuará a ser feito até ao final do ano.

Miguel Freitas mostrou-se confiante nas negociações com as autarquias e as sete organizações de produtores florestais existentes no país para abrir « estradões » de defesa da floresta contra o fogo nos terrenos privados, lembrando que está a decorrer uma campanha de sensibilização para explicar os objetivos do plano.

« Os municípios vão lançar editais que vão estipular em que zonas estas faixas vão ser percorridas, vai haver uma negociação com os proprietários e, em conjunto com o Governo, encontraremos todas as soluções para que estas faixas sejam feitas », declarou.

O governante observou que estas faixas são « essenciais » não só por travarem o fogo, mas também por permitirem que haja mais acesso para os bombeiros aos pontos « mais difíceis » da floresta.

« É muito importante, depois da tragédia de 2017, que isso não se repita e que todos façam esse esforço », concluiu.

O primeiro-ministro anunciou hoje o lançamento de um concurso para a construção de “grandes estradões”, que consistem na construção de faixas de gestão de combustível contra os incêndios florestais, plano também revelado na edição de hoje do jornal « Público ».

António Costa também anunciou esta manhã que o Governo vai aprovar hoje um decreto-lei para que não sejam aplicadas coimas relativas à limpeza das matas se estas estiverem concluídas até junho.

Perante o incumprimento dos proprietários do prazo de 15 de março, as Câmaras Municipais têm de garantir, até 31 de maio, a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível.

De forma a assegurarem o pagamento das despesas dos trabalhos de limpeza de terrenos, os municípios podem aceder, até 30 de setembro, a uma linha de crédito de 50 milhões de euros.

Alfa/LUSA

PSD. Novo líder Rui Rio vira a página Passos Coelho

PSD. Novo líder Rui Rio vira a página Passos Coelho

37º Congresso do PSD vira a página Pedro Passos Coelho. Novo líder, Rui Rio disponível para « entendimentos » sobre matérias estruturais. Novo líder social-democrata lança « desafio » ao Governo e partidos para a reforma da Segurança Social e dá prioridade, no discurso de encerramento do congresso, à demografia, saúde e educação. Rio voltou a afirmar a abertura para acordos estruturais, destacando a necessidade de reforma do Estado. Um discurso em que o PSD deixou de falar do passado.
Alfa/Expresso, por Filipe Santos Costa

Prioridade ao social:

As questões sociais que afligem a classe média foram a grande prioridade de Rui Rio no discurso com que encerrou este domingo o congresso da sua consagração.

O novo líder do PSD colocou o enfoque nas questões demográficas e na desertificação do Interior, e deu grande atenção aos problemas que atingem o Serviço Nacional de Saúde e aos maus resultados das reversões da atual maioria na área da Educação. E deixou um « desafio » ao governo e aos restantes partidos para a reforma da Segurança Social.

« Os objetivos de natureza social são a meta que nos tem de orientar », começou por dizer Rio, com a promessa de « governar para as pessoas ». « A par de uma luta estruturado contra a pobreza, um partido social-democrata tem na classe média o principal foco da sua ação », insistiu o novo líder social-democrata.

Fazendo eco do que disse no primeiro discurso do congresso que o entronizou como presidente do PSD, Rio voltou ainda a afirmar a disponibilidade para procurar acordos de regime. O primeiro que citou foi a Segurança Social, mas acrescentou outros, a começar pela reforma do Estado, com descentralização e desconcentração da máquina do Estado (mas sem nunca falar de regionalização). E ainda citou a Justiça, a Defesa e a Segurança como áreas de soberania em que o país « tem vindo a acumular deficiências.

PRIORIDADE AO SOCIAL, COM AVISOS
O enfoque do discurso de Rui Rio nas questões sociais incluiu uma espécie de mea culpa em relação à governação de Passos Coelho. « O programa de ajustamento que Portugal foi obrigado a cumprir afetou particularmente a classe média, tendo colocado na sua franja inferior muitos portugueses que se viram a braços com dificuldade que nunca antes tinham conhecido ». Foi a partir deste pressuposto que Rio prometeu « reforçar a qualidade e o nível de vida desses portugueses », com ambição na criação de riqueza, mas também « a grandeza de só distribuir o que sabemos que é verdadeiramente sustentável ».

Sempre que prometeu, Rio também avisou. Como nesta passagem: « Governar para as pessoas não é apenas distribuir simpatias e conceder-lhes cada vez mais direitos. Quantas vezes governar para as pessoas não passa por definir primeiro as obrigações que permitem a constituição dos direitos que pretendemos conquistar? »

A prioridade às questões sociais levou Rio a colocar no topo da sua agenda duas questões ligavas à evolução demográfica do país: a fraca natalidade e o apoio à terceira idade. Falou na necessidade de « medidas urgentes e eficazes », depois de « identificar e sistematizar » as razões da atual situação.

SEGURANÇA SOCIAL, SAÚDE E EDUCAÇÃO
A primeira prioridade traçada por Rui Rio para reformas estruturais foi a Segurança Social. Assumiu a palavra: « desafio » ao governo, partidos e parceiros sociais. « É imprescindível pensar globalmente o sistema, as suas prioridades e os efeitos que se pretendem sobre a economia », e « atuar enquanto é tempo », avisou o líder laranja. « Impõe-se, por isso, uma reforma que confira justiça, racionalidade económica e sustentabilidade à nossa Segurança Social ».

Por outro lado, a área da saúde foi apontada como exemplo claro daquilo em que « a atual solução governativa não tem tido capacidade para dar uma resposta capaz aos anseios das populações ».

E a Educação foi a outra área de políticas sociais em que Rio apontou o falhanço da maioria de esquerda. E fez, neste caso, um raro elogio às políticas do governo de coligação PSD-CDS. « O que na prática se tem andado a fazer é verter alguns avanços significativos que o país já tinha conseguido », frisou Rio, elogiando o « progresso evidente » dos anos anteriores à entrada em cena da « geringonça ». « Reverte-se, subverte-se é lança-se a instabilidade nas escolas, só porque se teima que tudo tem de mudar », acusou o presidente social-democrata.

E SE O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL FOSSE EM COIMBRA?
A referência de Rio à herança deixada pelo PSD na educação foi caso único num discurso em que o passado deixou de existir. Se Passos vivia agarrado ao que fez, ao que conseguiu e ao que conseguiria se…, Rio recentrou o PSD no futuro.

Aliás, esse foi o mote para a crítica à política económica do Executivo de António Costa, « um governo incapaz de conseguir governar tendo o futuro como prioridade nacional » e sem condições de « levar a cabo políticas públicas capazes de induzir o crescimento económico ».

Por falar em futuro, Rio teve uma espécie de visão, quando falava da necessidade de repensar o território, descentralizando e desconcentrando organismos públicos. « Será que o Tribunal Constitucional ou a Provedoria de Justiça não poderiam estar localizamos, por exemplo, em Coimbra? », questionou. E foi um dos momentos em que ouviu aplausos.

O ESTRANGULAMENTO DA JUSTIÇA… SEM MAIS COMENTÁRIOS
O discurso de 18 páginas (exatamente o mesmo número de paginas do discurso inicial…) ainda passou pela Justiça, Defesa Nacional e Segurança Interna, « claramente áreas em que Portugal tem vindo a acumular deficiências », mas sem ir a detalhes.

Apesar de ter como vice-presidente a ex-bastonária da Ordem dos Advogados Elina Fraga, com todo o seu repertório de pensamento sobre o estado da Justiça, Rio não se expandiu neste ponto. Mas identificou-o como um dos « estrangulamentos » a que o país precisa de responder.

E retomou, por isso, a disponibilidade para reformas estruturais, como havia feito no discurso de sexta-feira à noite, para responder à estrangulamentos que « não são passíveis de serem resolvidos sem a colaboração de todos ».

O CUMPRIMENTO A ASSUNÇÃO, A EX-MINISTRA
Sendo um discurso mais programático do que o de abertura do congresso, só no final Rio reiterou o desejo de « ganhar as próximas eleições e liderar um governo capaz de substituir uma solução governativa ancorada em contradições estruturalmente insuperáveis ». Falou em « trabalhar numa alternativa social-democrata », mas nada disse sobre incluir, nessa alternativa, o CDS, parceiro habitual de governo.

Assunção Cristas ouvia-o na primeira fila, à direita, do ponto de vista Rui Rio. Não teve direito a mais do que um rápido « cumprimento especial », no início da intervenção. « Dirijo um cumprimento especial à Dra. Assunção Cristas, presidente do CDS-PP, que muito nos honra com a sua presença neste congresso, e com quem tive a honra de trabalhar enquanto presidente da Câmara Municipal do Porto. » Assunção era, nessa altura, ministra do Governo de Passos. Mas há coisas de que é melhor nem falar…

Franceses são os estrangeiros que mais casas compram em Portugal

Brasileiros compram cada vez mais casas em Portugal, mas franceses lideram e preferem o Algarve: 
Alfa/Expresso, por Vítor Andrade

Os cidadãos de origem francesa continuam no topo da lista dos estrangeiros que mais investem no imobiliário em Portugal (representam 29% do total). No entanto, o investimento brasileiro ganha cada vez mais expressão no mercado nacional, representando já cerca de 19% da compra de casas por estrangeiros em Portugal. Seguem-se os ingleses (11%), os chineses (9%) e os angolanos (7,5%).

Os dados, hoje divulgados pela APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, revelam ainda que em 2017, o investimento estrangeiro para compra de habitação em Portugal teve uma representatividade na ordem dos 20%.

Segundo aquela associação, em Lisboa e no Porto, são já os brasileiros que dominam a compra de casas por estrangeiros (com uma representatividade de 24% e 27%, respetivamente). No Algarve, porém, são os franceses que ocupam os lugares cimeiros.

Quanto ao tipo de apartamentos, a APEMIP garante que os T2 e os T3 são as tipologias mais compradas por estrangeiros e que Lisboa, Porto e Algarve continuam a ser as regiões mais procuradas pelos investidores internacionais que apostam na compra de habitação em Portugal.

TRUMP TAMBÉM ESTÁ A EMPURRAR BRASILEIROS PARA PORTUGAL
Luís Lima, presidente da APEMIP, sublinha que a instabilidade política, social e económica que o Brasil atravessa está na origem de muitas das decisões de compra de casa em Portugal pelos naturais daquele país. Mas há mais. Segundo Luís Lima, a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos da América, também está a fazer com que muitos brasileiros que haviam investido no Estado da Florida, como é tradicional, procurassem alternativas seguras, como o imobiliário português.

O responsável da APEMIP nota ainda que, apesar de os chineses já representam 9% do total das vendas de imobiliário a estrangeiros, « não podemos deixar de realçar a quebra deste investimento no panorama nacional. É necessário que os procedimentos do programa de Autorização de Investimento para Atividades de Investimento sejam rapidamente normalizados, para evitar eventuais impactos negativos e desconfianças que os atrasos (na emissão e renovação de vistos) que hoje se verificam possam ter junto destes cidadãos ».

Por outro lado, Luís Lima garante que há cada vez mais investidores estrangeiros interessados em apostar na compra de casa em locais fora das rotas habituais. « Muitos, porque têm laços familiares que os unem a determinadas regiões do país, outros porque procuram alternativas de investimento através da aposta no Turismo Rural, por exemplo ». E conclui referindo que as perspetivas são boas, e trarão também àquelas regiões novas dinâmicas económicas que promoverão o seu desenvolvimento ».

Frederico Morais avança para a terceira ronda na Gold Coast

O português Frederico Morais qualificou-se hoje para a terceira ronda do Quiksilver Pro Gold Coast, ao vencer o havaiano Ezekiel Lau na repescagem da primeira etapa do circuito mundial de surf.

 

No sétimo ‘heat’ da segunda eliminatória, Frederico Morais, 14.º do mundo em 2017, somou 12,16 pontos (5,83 e 6,33), contra os 9,9 (4,23 e 5,67) de Lau.

Na terceira ronda, ‘Kikas’ vai defrontar na oitava bateria Kanoa Igarashi, que cumpre a primeira prova como japonês, depois de ter iniciado a carreira sob a bandeira dos Estados Unidos.

O bicampeão do mundo John John Florence ‘caiu’ na repescagem da prova australiana, frente ao jovem anfitrião de 21 anos Mikey Wright. O irmão mais novo de Owen Wright e Tyler Wright, campeã mundial em 2016 e 2017, vai agora defrontar o brasileiro Gabriel Medina, vencedor do circuito em 2015.

Além da derrota do havaiano, destaque ainda para a eliminação do australiano Matt Wilkinson, quinto em 2017, frente ao sul-africano Michael February, que substituiu o norte-americano e 11 vezes campeão do mundo Kelly Slater, devido a lesão. Alfa/Lusa.

Sporting afasta Plzen no prolongamento e atinge quartos

Sporting afasta Plzen no prolongamento e atinge quartos

Um golo de Rodrigo Battaglia, aos 105+2, permitiu ao Sporting apurar-se para os quartos de final da Liga Europa de futebol, depois de ter chegado aos 90 a perder por 2-0 frente aos checos do Viktoria Plzen.

Os ‘leões’, que se deslocaram à República Checa com uma vantagem de 2-0, viram cedo a mesma reduzida para um, depois de Bakos, aos seis minutos, inaugurar o marcador, tendo o mesmo jogador, aos 65, empatado a eliminatória.

A equipa ‘leonina’, que conhece na sexta-feira o seu adversário nos quartos de final, durante o sorteio que decorrerá em Nyon, na Suíça, arrumou com a eliminatória no segundo minuto de descontos da primeira parte do prolongamento, com um golo do argentino Battaglia, na sequência de um canto apontado por Bruno Fernandes. Alfa/Lusa.

Apurados para os quartos-de-final da Liga Europa:

SPORTING (eliminou Viktoria Plzen)

Atlético de Madrid (eliminou Lokomotiv Moscovo)

Lázio (eliminou Dínamo Kiev)

RB Leipzig (eliminou Zenit)

Marselha (eliminou At. Bilbao)

Arsenal (eliminou Milan)

Salzburgo (eliminou Borussia Dortmund)

CSKA Moscovo (eliminou Lyon).

DECO revela os supermercados com melhores preços

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O Jumbo é a cadeia de supermercados com os preços mais baixos entre as grandes superfícies comerciais em Portugal continental para uma família que gasta 150 euros por mês, revela o estudo da DECO.

A cadeia de supermercados Jumbo voltou a ser a mais barata, à semelhança do que aconteceu em junho passado, sendo que a poupança anual ao nível dos supermercados poderá chegar aos 250 euros, lê-se no estudo.

Este é o resultado da última atualização do estudo da DECO PROTESTE, que se baseia nos preços recolhidos entre setembro e novembro de 2017, sendo que o Continente e o Continente Modelo, anteriores líderes, seguem logo atrás, com uma média de preços 2% mais cara do que no Jumbo, para o mesmo cabaz de produtos.

Já o Pingo Doce subiu um lugar na tabela e aproxima-se das cadeias dos grupos Auchan e Sonae. « Em outubro de 2017, o custo médio do cabaz no Pingo Doce era 10% mais caro do que no líder e, agora, a diferença é de 7% », refere o estudo.

Para uma família comprar o mesmo cabaz de produtos nas lojas de desconto Lidl e Minipreço, de acordo com o trabalho da DECO PROTESTE, gasta mais 14% do que no Jumbo.

O estudo explica que as atualizações efetuadas aos supermercados foram feitas com base num cabaz de produtos das marcas mais vendidas no país, entre frescos, congelados, mercearia e produtos e higiene pessoal e do lar.

Mais de um terço do cabaz (38%) é composto por produtos das marcas próprias de gama média de cada uma das lojas e os restantes 62% são preenchidos com marcas de fabricante, refere-se no estudo, que recolheu no total 110.290 preços para um cabaz selecionado de 141 produtos, em 70 concelhos do país.

Por distritos, o estudo revela que Lisboa, Porto e Setúbal são aqueles onde é possível conseguir poupanças mais significativas, escolhendo o supermercado certo.

Já no caso dos Açores e da Madeira, onde a concorrência é mais apertada, o Pingo Doce, do grupo Jerónimo Martins, lidera atualmente o ranking das cadeias de supermercados mais baratos no Funchal, na ilha da Madeira, enquanto nos Açores, o Continente Modelo mantém o primeiro lugar do ‘ranking’ em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo.

O estudo refere ainda que se o Jumbo lidera os preços baixos nas lojas físicas e é também o mais barato na Internet. O Jumbo Online lidera o ranking das cadeias de supermercados mais baratas na Internet desde 2016, e o Continente ocupa agora a segunda posição, com a sua plataforma Continente Online a praticar preços 2% mais caros do que o Jumbo, para o mesmo cabaz de produtos selecionados.

Segundo o estudo da DECO PROTESTE, o terceiro lugar é ocupado pelo site do Intermarché, que nunca tinha estado tão próximo do líder da tabela. Para a totalidade do cabaz considerado, os preços praticados pelo Intermarché são, em média, 4% mais caros do que os do Jumbo.

Já o El Corte Inglés caiu, nesta edição do estudo, para a quarta posição, enquanto o Froiz manteve-se no último lugar da tabela, embora tenha melhorado o seu índice.

 

Alfa/TSF/Lusa

Brinquedos lideram sistema de alerta da UE para produtos perigosos

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Em Portugal, houve no ano passado 40 notificações, a maioria das quais respeitantes a veículos motorizados (70%), seguindo-se os brinquedos (15%) e os cosméticos (10%).

 

Os brinquedos foram os produtos com o maior número de notificações (29%) no sistema de alerta rápido para os produtos perigosos, em 2017, segundo um relatório hoje divulgado pela Comissão Europeia. Em segundo lugar aparecem os veículos a motor (20%) e o vestuário, têxteis e artigos de moda (12%).

No que respeita aos tipos de riscos, em 2017, o risco de lesões foi o mais frequentemente notificado (28%), seguido do risco químico (22%).

Em 2017, as autoridades nacionais fizeram circular mais de dois mil alertas sobre produtos perigosos, por intermédio do sistema.

Os brinquedos, por exemplo vários modelos do popular ‘fidget spinner’ (na foto), os veículos automóveis e os motociclos, figuram no topo da lista dos produtos perigosos detetados e retirados do mercado.

A Alemanha foi o país que mais notificou produtos não alimentares perigosos (354 ou 16% do total), seguindo-se a Espanha (222 ou 10%) e França (191 alertas ou 9% do total).

Em Portugal, houve no ano passado 40 notificações, a maioria das quais respeitantes a veículos motorizados (70%), seguindo-se os brinquedos (15%) e os cosméticos (10%).

No que respeita aos riscos, o risco de lesões foi o mais notificado pelas autoridades portuguesas (60%), seguindo-se o químico (23%) e o de sufocamento (5%).

Participam atualmente neste sistema 31 países (a UE, a Islândia, o Listenstaine e a Noruega).

O sistema de alerta rápido funciona graças a uma cooperação estreita, diária e constante entre os Estados-membros.

 

Alfa/DN/Lusa

Português ajuda familiares a recuperar restos mortais de antigos militares deixados em Angola

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O português Carlos Rosa chegou a Angola em 2009, para trabalhar numa construtora, mas os últimos seis anos foram também passados a seguir o rasto de ex-militares cujos restos mortais nunca chegaram a ser recuperados pelas famílias, em Portugal.

O primeiro caso que, a partir de Luanda, ajudou a resolver, foi concluído em dezembro último, com a chegada a Portugal dos restos mortais de um soldado paraquedista, e o segundo deverá avançar nas próximas semanas.

« Também fui militar, não lutei, mas cumpri o meu dever. E estes senhores todos que estão aqui é que são os heróis. E os heróis devem ser honrados », desabafa à agência Lusa, durante a visita a um antigo cemitério do Sassa, no Caxito, na província do Bengo, a mais de 60 quilómetros de Luanda.

Por ali, entre o som dos pássaros e da floresta, os muros do cemitério já foram tomados pelo mato, o portão não funciona e no interior é possível encontrar pratos de comida e restos de animais em decomposição.

Entre o capim, com mais de um metro de altura, as cruzes brancas que assinalam as campas dos ex-militares portugueses, totalmente ao abandono e vandalizadas, são as primeiras a ser avistadas, ao longe.

Mais de perto, as sepulturas, todas alinhadas – pelo menos as que são possíveis de identificar entre o capim – variam nos nomes, datas e companhias em que os militares prestaram serviço, mas todas terminam, em letras em bronze que ainda se conservam, com a frase: « Por Angola ».

« É triste. É triste porque foi alguém que lutou por uma causa, bem ou mal, e que ficou para trás e ficou abandonado », confessa.
Desde 2012 que Carlos Rosa, hoje com 49 anos, percorre cemitérios angolanos, recebendo informações de familiares de antigos militares através das redes sociais. No terreno, trata de confirmar a localização das campas, antes de avançar com o pedido de documentação nas autoridades angolanas e os contactos com as funerárias locais, para assegurar o difícil processo de trasladação.
Além das dificuldades, por falta de documentação ou autorizações, a trasladação dos restos mortais de cada militar pode chegar aos 8.000 euros, custos que têm sido as próprias famílias e grupos de ex-militares a suportar.

« Faço isto como uma parte humana, no sentido de ajudar essas pessoas, sem lucro nenhum, sem qualquer intenção de mais nada e como português. Acho que é uma vergonha para o Estado português e para os portugueses ter esta situação, visto que noutros países, como na Guiné ou em Moçambique, se conseguiu fazer todas as trasladações », conta, inconformado.

Só neste pequeno cemitério no Caxito é possível identificar duas dezenas de sepulturas, ao abandono, com lápides partidas, de antigos militares, todos dos anos 1960, do início da guerra colonial em Angola.

A 60 quilómetros de distância, já no centro de Luanda, no sobrelotado cemitério de Santa Ana, um talhão militar guarda as sepulturas abandonadas de outras dezenas de militares portugueses.

Incluem-se comandos e paraquedistas, algumas também vandalizadas ou abertas, como a Lusa constatou.
Ainda assim, Carlos Rosa rejeita responsabilizar Angola por este cenário: « Não censuro Angola, a culpa é portuguesa. Portugal devia ter feito mais, como português acho que isto não foi correto. Ninguém deixa ninguém para trás ».

Foi de resto neste cemitério, próximo do centro de Luanda, que este expatriado português confirmou a presença da sepultura de António da Conceição Lopes da Silva, um soldado paraquedista morto em combate em Angola em 1963.

A pedido da filha do antigo militar, o processo de trasladação, recordou, levou praticamente cinco anos a concluir, até à chegada dos restos mortais ao concelho de Tondela (distrito de Viseu), em dezembro último.

Sem adiantar mais pormenores sobre o segundo processo de trasladação que está a concluir, este antigo militar, da Marinha portuguesa, confessou que se sentiu honrado por ter ajudado até agora, mas também admite, revoltado, que o Estado português « é que se devia preocupar » com a situação destas sepulturas ao abandono.
« Mas o que vemos é o desinteresse de Portugal », atira.

Enquanto está em Angola, a « tarefa » a que Carlos Rosa deu corpo é fazer a ponte com as famílias dos antigos militares, em Portugal. Uma espécie de « elo de ligação », que também descreve como uma « missão patriótica e pessoal ». »O que me levou a abraçar esta causa, ao fim e ao cabo, é ser português, ver quem lutou por um país e que ficou para trás e dos quais o Estado português nunca mais se lembrou. E os familiares, todos eles perderam os seus entes queridos, filhos, irmãos. E se fosse comigo também gostaria que alguém me ajudasse », conclui.

 

Alfa/LUSA

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