« Le sens de ma vie ? Me mettre au service des autres » avoue Philippe Da Costa

Philippe Da Costa est le président de la Croix-Rouge française. Il nous présente aujourd’hui Nous sommes nés pour agir, publié aux éditions Autrement. Les droits d’auteur de cet essai seront entièrement reversés au mouvement humanitaire dont il porte la tenue depuis quatre décennies.

Entretien avec Didier Caramalho dans l’ALFA 10/13 du 25 mars 2025 :

 

Philippe Da Costa est le président de la Croix-Rouge française depuis le 10 septembre 2021, élu lors de la 77e assemblée générale et succédant au Professeur Jean-Jacques Eledjam. Il représente la Croix-Rouge française auprès des pouvoirs publics et des instances internationales comme le CICR et la FICR.

Engagé dans l’association depuis 1979, il a occupé divers postes, de secouriste à chef d’intervention, avant de rejoindre le siège national en 2002 en tant que directeur de la vie associative. Il intègre le conseil d’administration en 2013, devient secrétaire national en 2017, puis accède à la présidence en 2021.

Philippe Da Costa | Nous sommes nés pour agir. L'appel du Président de la Croix-Rouge française. Autrement, 176 p., 17€
Philippe Da Costa | Nous sommes nés pour agir. L’appel du Président de la Croix-Rouge française. Autrement, 176 p., 17€

Titulaire d’un doctorat en sciences de l’éducation, Philippe Da Costa débute sa carrière en 1988 dans le secteur de la jeunesse et des sports. Il devient ensuite Commissaire général des Scouts de France jusqu’en 2002. Parallèlement à ses responsabilités à la Croix-Rouge, il occupe plusieurs mandats associatifs et intègre le secteur mutualiste, d’abord au sein de la Macif en 2011, puis d’AG2R LA MONDIALE, où il est membre du comité exécutif depuis 2019. Philippe Da Costa est également actif au sein du Conseil Economique, Social et Environnemental (CESE) et préside le Conseil scientifique de l’Injep.

Didier Caramalho

Morte do pequeno Émile. Avós e tios detidos por suspeitas de homicídio

Os avós maternos e os tios de Émile, o menino de dois anos que desapareceu nos Alpes franceses em julho de 2023, foram detidos por homicídio voluntário e ocultação de cadáver.

 

De acordo com o Ministério Público, citado pela agência France-Presse, estas detenções « fazem parte de uma fase de verificação e comparação dos elementos e informações recolhidos durante as investigações realizadas nos últimos meses ».

« Os investigadores estão também a realizar operações forenses em vários locais do país », acrescentou o procurador Jean-Luc Blanchon.

Os avós maternos de Émile, Philippe Vedovini e Isabelle Colombani, foram esta manhã detidos na sua casa, em La Bouilladisse, onde estavam a decorrer buscas. Um veículo foi apreendido.

A televisão BFMTV diz que o caso sofreu uma reviravolta este mês após as buscas da polícia francesa em Haut-Vernet, onde o menino de 2 anos desapareceu a 8 de julho de 2023, no primeiro dia de férias de verão com os avós maternos.

Os restos mortais da criança foram encontrados quase nove meses depois e as primeiras detenções aconteceram agora, quase dois anos após o desaparecimento.

 

O desaparecimento de Émile

Durante nove meses, as autoridades não conseguiram encontrar nenhuma pista sobre o desaparecimento de Émile. Tudo mudou em março de 2024, quando uma mulher descobriu o crânio e os dentes da criança a cerca de 1,7 quilómetros da aldeia de Haut-Vernet, uma caminhada de 25 minutos para um adulto.

Várias equipas da polícia, incluindo especialistas em engenharia, antropólogos e cães, foram chamados ao local para procurar os restos mortais de Émile. Na altura, conseguiram encontrar as roupas da criança na mesma zona.

A 13 de março deste ano, a presença de investigadores na aldeia de Haut-Vernet reacendeu as especulações.

Segundo vários meios de comunicação social, a polícia aprendeu um grande vaso que estava situado à entrada de uma capela da aldeia. O Ministério Público recusou-se a confirmar este facto.

 

Avós emitiram comunicado na altura do funeral de Émile

Dezanove meses após a morte de Émile, realizou-se um funeral público, a 8 de fevereiro, na basílica de Saint-Maximin-la-Sainte-Baume, não muito longe de Marselha, com a presença de toda a sua família. Centenas de pessoas assistiram à cerimónia.

Poucas horas depois da cerimónia, os avós de Émile emitiram um comunicado, citado pela AFP, no qual afirmaram que « com o tempo, chegar-se-ia à verdade ».

 

Com Imprensa Sic Notícias e BFMTV.

Almoçar ou jantar esta semana ? No Festival da Gastronomia da Rádio Alfa, claro !

Começou na passada sexta-feira, com pompa e circunstância, o 21º Festival da Gastronomia Portuguesa, na Sala Vasco da Gama, em Valenton, a sul de Paris. Venha fazer-nos uma visita!

Até ao próximo domingo este evento, organizado pela Rádio Alfa, oferece uma verdadeira viagem de sabores únicos, com uma enorme variedade de pratos típicos e vinhos portugueses.

Com foco na região de Leiria (centro de Portugal) os visitantes desfrutam de uma experiência culinária autêntica, concentrada na qualidade e generosidade dos produtos.

A viagem gustativa começa com uma mesa de entradas repleta de petiscos dignos de fazer crescer água na boca, segue-se o prato de maior consistência de peixe ou carne e, por fim, uma seleção de queijos e sobremesas tradicionais.

Com um ambiente acolhedor e requintado, este festival é uma excelente oportunidade para redescobrir a gastronomia portuguesa em família ou com amigos, num clima descontraído, mas também sofisticado.

Este festival é, sem dúvida, imperdível para os apreciadores de boa comida e uma verdadeira celebração dos sabores de Portugal.

21° Festival da Gastronomia Portuguesa, estas imagens vão abrir-lhe o apetite:

https://www.tiktok.com/@radio_alfa/video/7485053966867369238

Até 30 de março : Sala Vasco da Gama (Rádio Alfa) , 1 Rue Vasco da Gama, Valenton ZA

Reservas pelo n°: 01 45 10 98 66

Eleições/Madeira: Albuquerque diz que não há equívocos sobre o que os madeirenses querem

O líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou hoje que “não há qualquer equívoco » em relação àquilo que os madeirenses querem, destacando que o partido alcançou a maior votação desde 2015 nas legislativas regionais deste domingo.

“Foi a maior votação de sempre desde que assumi a liderança”, referiu, acrescentando que o PSD ficou apenas a 300 votos da maioria absoluta na Assembleia Legislativa da Madeira.

Numa declaração na sede do PSD/Madeira, no Funchal, Miguel Albuquerque disse ainda que “hoje é dia de festejar” e que não falou com mais nenhum partido esta noite.

“Quero deixar um agradecimento muito sentido quanto à confiança depositada no meu partido e na minha liderança como o nosso povo uma vez mais demonstrou, não há qualquer equívoco”, salientou o líder do PSD/Madeira e presidente do Governo Regional desde 2015, nas únicas eleições que até agora venceu com maioria absoluta.

Além disso, acrescentou, nas regionais antecipadas de hoje, as terceiras em ano e meio, o povo da Madeira manifestou “uma atitude civicamente elevada”, confirmando “mais uma vez aquilo que quer: que é estabilidade e um governo para quatro anos, não quer brincadeiras de partidos”.

Numa declaração por vezes interrompidas pelas dezenas de apoiantes que se deslocaram até à sede do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque destacou, “para quem ainda tinha dúvidas”, que os sociais-democratas venceram este domingo em 10 dos 11 concelhos e em 50 das 54 freguesias da Madeira, obtendo mais 13 mil votos que no último ato eleitoral, em maio de 2024.

Por outro lado, continuou, a votação de hoje “é também uma clara derrota da coligação de esquerda e da agenda da maledicência que imperou durante toda a campanha eleitoral”.

“Da nossa parte vamos continuar a manter uma atitude política de humildade, de contacto com as populações”, prometeu, assegurando ainda prosseguir o “diálogo franco e aberto com todos os agentes, económicos, sociais e políticos”.

Questionado mais do que uma vez se já falou com algum partido para estabelecer futuros entendimentos, na medida em que ficou a um deputado da maioria absoluta, o líder do PSD/Madeira disse que não, nem com o CDS-PP, que já foi seu parceiro de coligação no Governo Regional.

“Não falei ainda com ninguém”, respondeu, argumentando querer fazer as coisas “com calma e ponderação”.

Contudo, admitiu, todos sabem quem são os “parceiros privilegiados” do PSD.

Interrogado se colocará à disposição o cargo de presidente do Governo Regional se for acusado no processo que investiga suspeitas de corrupção na Madeira, e em que é arguido, Miguel Albuquerque não respondeu diretamente, dizendo apenas que “o estatuto de arguido é para conferir direitos a quem é investigado”.

“Essa ideia que uma pessoa em Portugal com este sistema de denuncias anónimas pode-se demitir se for constituído arguido, significa que partidos radicais utilizam denúncias anónimas como instrumento político”, acrescentou.

Depois de falar aos jornalistas, Miguel Albuquerque e algumas dezenas de militantes desceram da sede do partido a pé até à Praça do Município, para festejar brevemente a vitória desta noite, com o líder do PSD/Madeira a agradecer novamente o apoio demonstrado.

O PSD venceu hoje as eleições legislativas regionais antecipadas da Madeira, falhando por um deputado a maioria absoluta, de acordo com os dados oficiais provisórios, com todas as freguesias apuradas.

Segundo informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, os sociais-democratas obtiveram 43,43% dos votos e 23 lugares (mais quatro) na Assembleia Legislativa Regional, constituída por um total de 47 deputados.

O CDS-PP, que já governou com o PSD e que nesta legislatura tinha um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas, tem um deputado (perdeu um), com 3,00% dos votos.

A maioria absoluta requer 24 assentos. Em 2019 e 2023 os sociais-democratas precisaram fazer acordos parlamentares (primeiro com o CDS-PP e depois com o PAN) para atingir este número.

Após as eleições de 2024, também antecipadas, o PSD (19 deputados) formou um executivo minoritário, já que o acordo firmado com o CDS-PP (dois eleitos) foi insuficiente para a maioria absoluta. O PS e o JPP, que totalizaram 20 deputados, chegaram então a propor uma solução de governo.

O JPP, que passou hoje para segunda força política na Madeira, elegeu 11 deputados, mais dois, com 21,05% dos votos, enquanto o PS obteve oito deputados (menos três), com 15,64%.

O Chega, que no ano passado elegeu quatro deputados, mas viu uma eleita desvincular-se do partido, obteve três mandatos, com 5,47%.

A IL conseguiu manter um deputado, com 2,17%.

Em relação à atual composição, a assembleia passou de sete para seis forças políticas, uma vez que o PAN não conseguiu reeleger a sua deputada única, com 1,62%.

A abstenção foi este ano de 44,02%.

 

Com Agência Lusa.

Liga Nações: Portugal avança para as ‘meias’ ao eliminar Dinamarca no prolongamento

Portugal qualificou-se hoje para as meias-finais da Liga das Nações em futebol, ao vencer a Dinamarca, em Lisboa, por 5-2 no prolongamento, após 3-2 no tempo regulamentar, recuperando da desvantagem de 1-0 da primeira mão.

Os suplentes Francisco Trincão, com os seus primeiros dois golos com a camisola das ‘quinas’, aos 86 e 91, e Gonçalo Ramos, aos 115, selaram o apuramento de Portugal para a ‘final four’, fase em que vai defrontar a anfitriã Alemanha, em junho.

Joachim Andersen, na própria baliza, aos 38, e Cristiano Ronaldo, aos 72, tinham dado vantagem a Portugal, já depois de o capitão da seleção lusa ter desperdiçado uma grande penalidade, defendida por Kasper Schmeichel, aos seis, tendo a Dinamarca igualado a eliminatória duas vezes, primeiro por Rasmus Kristensen, aos 56, e, depois, por Christian Eriksen, aos 76.

Com este desfecho, Portugal vai disputar a sua nona presença na fase final de um Campeonato do Mundo, a sétima seguida, frente a Hungria, Irlanda e Arménia, no Grupo F da qualificação europeia.

 

QUARTOS DE FINAL:

Liga A:

1ª mão:

– Quinta-feira, 20 mar:

Croácia – França, 2-0

Itália – Alemanha, 1-2

Países Baixos – Espanha, 2-2

Dinamarca – Portugal, 1-0

2ª mão:

– Domingo, 23 mar:

(+) Portugal – Dinamarca, 3-2 (5-2 ap)

(+) Alemanha – Itália, 3-3

(+) França – Croácia, 2-0 (2-0 ap, 5-4 gp)

(+) Espanha – Países Baixos, 2-2 (3-3 ap, 5-4 gp)

(+) Apurado para a ‘final four’, que se disputa na Alemanha, entre quatro e oito de junho de 2025.

 

FINAL FOUR:

MEIAS-FINAIS:

– Quarta-feira, 04 jun:

Alemanha – Portugal, 20:45

– Quinta-feira, 05 jun:

França – Espanha, 20:45

FINAL:

– Domingo, 08 jun:

Alemanha/Portugal – França/Espanha, 20:45

 

 

Com Agência Lusa.

Eleições/Madeira: PSD à beira da maioria absoluta – projeção Católica

O PSD poderá eleger entre 21 e 24 deputados, alcançando o limiar para a maioria absoluta no parlamento regional da Madeira, nas eleições legislativas antecipadas de hoje, segundo uma projeção da Universidade Católica para a RTP.

De acordo com a projeção do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, divulgada pelas 20:00 (hora de Paris), o PPD/PSD poderá ter uma votação entre 41 e 46% dos votos, elegendo entre 21 a 24 deputados.

A maioria absoluta situa-se nos 24 eleitos na Assembleia Legislativa da Madeira, que tem um total de 47 assentos.

O JPP – Juntos Pelo Povo deverá ter entre 18% e 22% dos votos, obtendo de nove a 12 assentos.

Já o PS poderá eleger entre sete e 10 deputados, com uma votação entre 14% e 18%.

Segundo a projeção, o Chega poderá alcançar entre dois e quatro lugares no parlamento regional, correspondendo a uma votação de 4% a 7%.

A projeção dá entre zero e dois lugares para o CDS-PP e Iniciativa Liberal, respetivamente, atribuindo aos dois partidos uma votação entre 1% e 4%.

O PAN poderá alcançar entre zero e um mandatos, com uma votação de 1% a 3%.

CDU e Bloco de Esquerda poderão voltar ao parlamento, com a projeção a atribuir-lhes entre zero e um mandatos, respetivamente, com a coligação PCP/Verdes a ter uma votação entre 1% e 3%, ligeiramente superior que os 1% a 2% dos votos que os bloquistas deverão obter.

A abstenção nas legislativas regionais antecipadas de hoje na Madeira deverá situar-se entre 41% e 47%, de acordo com uma estimativa do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, divulgada pela RTP às 18:35.

A estimativa foi calculada com base nos resultados da participação eleitoral às 16:00 indicados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).

Mais de 255 mil eleitores foram hoje chamados a votar nas legislativas regionais antecipadas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, para escolher a nova composição do parlamento do arquipélago, com 14 candidaturas na corrida.

As secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos da Região Autónoma da Madeira funcionaram entre as 09:00 e as 20:00 (horas em Paris).

Nas últimas regionais, realizadas em 26 de maio de 2024, o PSD conseguiu eleger 19 deputados, o PS 11, o JPP nove, o Chega quatro (mas, uma deputada tornou-se, entretanto, independente) e o CDS-PP dois. PAN e IL garantiram um assento cada. A abstenção foi de 46,60%.

Às legislativas de hoje da Madeira, concorreram 14 candidaturas que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.

Encabeçam as candidaturas deste ano Edgar Silva (CDU), Miguel Albuquerque (PSD), Marta Sofia Silva (Livre), Élvio Sousa (JPP), Paulo Azevedo (Nova Direita), Mónica Freitas (PAN), Raquel Coelho (Força Madeira), Paulo Cafôfo (PS), Gonçalo Maia Camelo (IL), Paulo Brito (PPM), Roberto Almada (BE), Miguel Castro (Chega), Miguel Pita (ADN) e José Manuel Rodrigues (CDS-PP).

As eleições antecipadas ocorrem na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega – que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) – e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

 

Com Agência Lusa.

Atletismo/Mundiais: Patrícia Silva foi o destaque de um seleção de alto nível

Patrícia Silva, medalhada de bronze nos Mundiais de Nanjing, é a mais nova estrela do atletismo português, sobressaindo numa delegação lusa que conseguiu na China resultados de grande qualidade, dos melhores de sempre na pista curta.

A atleta tinha pouco mais de um ano de vida quando o pai, Rui Silva, se sagrou campeão do mundo dos 1.500 metros ‘indoor’, em Lisboa. Uma corrida que ela viu e reviu, em gravações, com o desejo crescente de emular o feito, o que acaba de fazer, com grande classe.

Treinada pela mãe, Susana Silva, antiga atleta internacional, Patrícia evoluiu imenso nas duas últimas épocas, tanto em 800 como 1.500 metros, em que já é, na pista curta, recordista nacional e segunda melhor lusa de sempre, respetivamente.

Com recordes pessoais amplamente melhorados, este inverno apostou nos 1.500 metros nos Europeus, há duas semanas em Apeldoorn, com resultados aquém do que esperava, ao ser sétima.

Em Nanjing, chegou com mínimos feitos nas duas distâncias, remetendo a escolha final para as vésperas dos Mundiais – acabou por ‘vingar’, desta vez, e muito acertadamente, a opção mais curta.

Venceu sem sobressalto nas séries, nas semifinais teve a ajuda da queda de duas adversárias e chegou à final com tudo em aberto.

Na final, o ‘sonho’ parecia perdido, distanciada que foi por uma corrida bastante rápida. No entanto, fez a última volta em crescendo e lançou-se para a frente no sprint final, chamando a si o bronze, com o recorde nacional melhorado em um segundo, para 1.59,80.

Patrícia fecha a época ‘indoor’ como nona melhor mundial, segunda europeia, reforçando um estatuto de corredora de excelência, que já a levou a ser contratada para distâncias mais longas como ‘lebre’.

Nos 1.500 metros de Nanjing, fica uma sensação ‘agridoce’ pelas classificações de Isaac Nader e Salomé Afonso, respetivamente quarto e oitava, a repetirem as classificações de Glasgow2024.

Nader pagou caro a iniciativa de tentar seguir a passada do norueguês Jakob Ingebrigtsen e Salomé Afonso, vice-campeã da Europa, não respondeu à aceleração das etíopes, na final.

Com muito mais concorrência do que nos Países Baixos, onde foram terceiro e vice-campeã, Isaac Nader e Salomé Afonso continuam na elite europeia – em classificação ‘virtual’, ele foi o terceiro europeu e ela a segunda.

Oitavo na final direta do salto em comprimento, Gerson Baldé, também o terceiro europeu, foi o único português nos saltos e não desiludiu. Com Pedro Pablo Pichardo, Patrícia Mamona, Tiago Luís Pereira e Agate Sousa ausentes, era irreal pedir mais.

Jessica Inchude foi sexta no peso, o que lhe dá o terceiro lugar em contabilidade estritamente europeia. Um pouco abaixo do seu nível habitual, desta vez, Auriol Dongmo foi oitava.

O único dos atletas portugueses que não chegou à final foi Abdel Larrinaga, nos 60 metros barreiras. Passou uma ronda e depois ficou-se pelas semifinais, sendo o 19.º, em ordenação por marcas (nono europeu).

Portugal fecha assim a sua participação nos Mundiais de Nanjing com uma medalha, sendo 27.º entre os países medalhados, mas em 16.º lugar, com 17 pontos, graças a seis finalistas, na classificação por pontos.

Os resultados estão em linha com o que aconteceu há um ano em Glasgow, então com uma medalha de bronze e cinco finalistas, e 17 pontos também.

Na Escócia, competiram 15 lusos e na China somente sete, o que dá bem indicação da excelência dos resultados deste fim de semana.

 

Com Agência Lusa.

Surfista brasileiro Yago Dora estreia-se a vencer em Peniche

O brasileiro Yago Dora bateu hoje o compatriota Ítalo Ferreira na final da etapa portuguesa do circuito principal da Liga Mundial de Surf (WSL), em Peniche, conquistando pela primeira vez a prova disputada na Praia dos Supertubos.

Na bateria decisiva, que foi bastante equilibrada entre dois dos melhores executantes de manobras aéreas do mundo, Yago Dora fez 13,37 pontos (em 20 possíveis) nas duas melhores ondas (6,70 e 6,67), enquanto o líder do ranking mundial, Ítalo Ferreira, marcou 12,43 (7,43 e 5,00).

Ao conquistar o Meo Rip Curl Pro Portugal, terceira etapa do circuito mundial, Yago Dora disparou 11 posições na classificação da temporada, ficando no quarto posto, enquanto Ítalo Ferreira, campeão mundial em 2019, e vencedor em Peniche em 2018 e 2019, mantém a ‘lycra amarela’ de líder.

Yago Dora, que impediu que Ítalo Ferreira se tornasse o primeiro tricampeão de provas em Portugal, é o sexto surfista ‘canarinho’ a levantar o troféu em Supertubos, juntando-se a Adriano de Souza (2011), Filipe Toledo (2015), Gabriel Medina (2017), Ítalo Ferreira (2018 e 2019) e João Chianca (2023).

Antes de a prova portuguesa da elite mundial ser disputada em Peniche, algo que acontece desde 2009, nenhum surfista brasileiro tinha vencido em Portugal.

 

Com Agência Lusa.

PASSAGE À NIVEAU – 23 Março 2025

Passagem de Nível, magazine de informação da Rádio Alfa com coordenação e apresentação de Artur Silva, aos domingos entre as 12h-14h.

Redifusão na noite de terça para quarta-feira (seguinte) às 00h.

Ou aqui:

 

Passagem de Nível – domingo 23/03/25. Os destaques

 

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